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Transcrição:

JAN/2016 Sumário Executivo No mês de janeiro de 2016, a indústria catarinense acumulou crescimento da produção de 3,7%, com relação a dezembro de 2015, ante um aumento da indústria nacional de 0,4%. Em janeiro de 2016, sobre o mesmo período do ano anterior, a indústria catarinense acumulou retração da produção de 11,2%, ante uma queda da indústria nacional de 13,8%. Entre as 12 atividades industriais catarinenses pesquisadas, apenas uma expandiu a produção em janeiro de 2016 em comparação com janeiro de 2015: Principais pressões indústria SC Janeiro 2016 / Janeiro 2015 Positiva Vestuário 9,2% Negativa Produtos de metal -31,7% Negativa Metalurgia -31,1% Produção da indústria da Região Sul e Brasil: Estados da Região Sul Janeiro 2016 / Janeiro 2015 Paraná -13,6% Santa Catarina -11,2% Rio Grande do Sul -5,7% Brasil -13,8% Produção Industrial Brasil Resultados Regionais A expansão de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de dezembro de 2015 para janeiro de 2016, série com ajuste sazonal, foi de 0,4%, acompanhada por oito dos quatorze locais pesquisados. O avanço mais intenso foi registrado por Santa Catarina (3,7%). Logo, o incremento de atividade de janeiro não chegou a compensar o recuo do mês anterior. Pará (3,3%), Bahia (2,6%), Rio Grande do Sul (2,5%), Ceará (2,4%), Paraná (2,2%) e São Paulo (1,1%) também apontaram avanços mais elevados do que a média nacional. Amazonas, Pernambuco e Espírito Santo, todos com recuo de 2,1%, mostraram as reduções mais intensas nesse mês.

Gráfico 1 Produção Física Indústria Geral Resultados Regionais (JAN/DEZ) Índice Mês / Mês Série com Ajuste Sazonal Janeiro/2016 (Base: mês imediatamente anterior) 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 0,4 1,1 2,2 2,4 2,5 2,6 3,3 3,7-1,0-2,0-3,0-2,1-2,1-2,1-1,5-1,0-1,0 Em janeiro de 2016, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial brasileiro mostrou redução de 13,8% na média brasileira, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando todas as categorias econômicas e 77,9% dos 805 produtos pesquisados. A maior retração foi na produção de bens de capital (-35,9%), expressão do recuo dos investimentos no Brasil, dada a baixa confiança empresarial. É o 23 o mês de retração, sendo que a taxa mais intensa foi registrada em dezembro/2015, o que demonstra que o cenário permanece pessimista em relação a possível retomada de atividade. A dinâmica industrial contraída afetou a produção de bens intermediários que retraiu 11,9%. A queda na produção de bens de consumo durável foi de 28,2%, fruto do recuo da renda real, diminuição do crédito e aumento do desemprego. Esses fatores também contribuíram para a menor produção de bens de consumo semi e não-duráveis ( -7,2%). Em termos de atividades industriais, a maior contribuição para os resultados negativos continua sendo da produção de veículos automotores (-31,3%), devido a menor produção de caminhões, carrocerias para ônibus, autopeças; mas também da indústria extrativa (-16,8%), que teve queda na produção de minério de ferro e óleo bruto.

Ainda permanecem intensos os recuos na produção de máquinas e equipamentos (-25,5%), equipamentos de informática e eletrônicos (-38,8%), metalurgia (-15,3%), alimentos (-5,8%), máquinas e equipamentos elétricos (-23%), minerais não-metálicos (-14,9%), borracha e plásticos (-14,4%), produtos de metal (-16,1%), bebidas (-11,2%), outros equipamentos de transporte (-25,3%), outros produtos químicos (-6,4%), impressão e reprodução de gravações (--29,4%) e produtos têxteis (-20,2%). Em termos de locais pesquisados pelo IBGE, doze dos quinze locais tiveram resultados negativos. Os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-30,9%), Pernambuco (-29,4%) e Espírito Santo (-26,3%). O menor dinamismo nesses locais foi influenciado pelas seguintes atividades industriais: Amazonas: produtos eletrônicos e ópticos, como televisores, computadores e celulares; insumos para fabricação de bebidas; equipamentos de transporte como motos e suas peças e máquinas e equipamentos, sobretudo aparelhos de ar-condicionado. Pernambuco: produtos alimentícios, principalmente açúcar. Espírito Santo: produtos da indústria extrativa como minério de ferro pelotizado. A expressivas retrações industriais de Minas Gerais (-18,3%), São Paulo (-16,1%) e Rio de Janeiro (-14,1%), importantes centros produtores da indústria de transformação brasileira, revelam a continuidade do processo de ajuste da atividade face à instabilidade política. Destaca-se que a indústria extrativa mineira foi prejudicada pelo rompimento da barragem na região de Mariana, que afeta a produção do Estado há três meses consecutivos. Gráfico 2 Produção Física Indústria Geral Resultados Regionais. Índice acumulado no ano Janeiro/2016 / Janeiro/2015 (Base: igual período do ano anterior) 15 10 5 0-5 -10-15 -20-25 -30-35 -30,9-29,4-26,3-18,3-16,1-14,1-13,8-13,6-13,4-11,2-9,7-5,7 9,3 10,3 10,5

Pará (10,5%), Bahia (10,3%) e Mato Grosso (9,3%) assinalaram os avanços devido ao maior dinamismo das seguintes atividades: Pará: indústria extrativa, sobretudo minério de ferro bruto. Bahia: coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, como óleo diesel. Parte do crescimento da produção bahiana decorreu da baixa base de comparação, dado que em janeiro de 2015 houve greve de trabalhadores em uma refinaria local. Mato Grosso: produtos alimentícios, principalmente carnes de bovinos. Produção Industrial de Santa Catarina O setor industrial catarinense mostrou retração de 11,2% em janeiro de 2016 sobre o mesmo mês do ano anterior, sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, e intensificou o ritmo de queda frente ao observado no último trimestre de 2015 (-9,6%), também em relação ao mesmo período do ano anterior. Onze das doze atividades investigadas tiveram queda na produção, na comparação com igual mês do ano anterior. O perfil disseminado de queda das atividades industriais são reflexo na conjuntura macroeconômica brasileira marcada pelo aprofundamento da recessão no último trimestre de 2015. No último trimestre do ano passado, a retração do PIB foi de 1,4% ante o terceiro trimestre, após ajuste sazonal, com queda disseminada na demanda doméstica. Gráfico 3 Produção Física Santa Catarina. Índice acumulado no ano Janeiro/2016 / Janeiro/2015 (Base: igual período do ano anterior) 15 10 9,2-10 -505-15 -20-25 -30-35 -31,7-31,1-19,4-16,3-14,1-13,6-13,4-12,8-8,8-5,8-2,8

As principais influências no desempenho industrial catarinense foram: Desempenhos negativos Var (%) Janeiro 2016 / janeiro 2015 Metalurgia -31,1% Produtos de metal -31,7% Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -14,1% Produtos têxteis -19,4% Máquinas e equipamentos -16,3% Produtos alimentícios -5,8% Produtos de borracha e de material plástico -12,8% Principais influências Produção de artefatos e peças diversas de ferro fundido e tubos, canos e perfis ocos de aço com costura Esquadrias de alumínio, aparelhos de barbear e parafusos, ganchos, pinos, porcas e outros artefatos roscados de ferro e aço Refrigeradores ou congeladores (e suas partes e peças) e motores elétricos de corrente alternada ou contínua Roupas de banho de tecidos de algodão, tecidos de malha de fibras sintéticas ou artificiais, tecidos de malha de algodão (exceto atoalhados), fitas de tecidos, roupas de cama de tecidos de algodão (integrados ou não à tecelagem), almofadas, pufes, travesseiros e semelhantes e algodão cardado ou penteado Reboques e semirreboques autocarregáveis para uso agrícola, compressores usados em aparelhos de refrigeração, válvulas, torneiras e registros (e suas partes e peças), betoneiras e máquinas para amassar cimento, cortadores de grama e máquinas para limpeza e seleção de grãos Carnes e miudezas de aves congeladas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos e de aves ou de pequenos animais Conexões, juntas e cotovelos de plástico para tubos, tubos ou canos de plástico para construção civil, artigos descartáveis de plástico, artigos de plástico para uso doméstico e monofilamentos, varas, bastões e perfis de matérias plásticas Por sua vez, a única contribuição positiva foi da indústria de vestuário. Desempenhos positivos Confecção de artigos do vestuário e acessórios Var (%) Janeiro 2016 / janeiro 2015 9,2% Principais influências Fabricação de conjuntos de malha femininos e masculinos, camisas, blusas e semelhantes (de malha) de uso feminino, vestuário e seus acessórios de malha para bebês, conjuntos (exceto de malha) de uso masculino, e bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes masculinos (exceto de malha) O ano de 2016 iniciou a partir de um cenário de expressiva contração do nível de atividade no último trimestre de 2015. O quarto trimestre de 2015 registrou a maior queda da série histórica iniciada em 1996 (em relação ao mesmo trimestre do ano anterior). Quando comparado com o terceiro trimestre do mesmo ano, observou-se que as dificuldades se aprofundaram, sobretudo pela retração da indústria e dos serviços, com ênfase na menor dinâmica do comércio e transportes. A demanda doméstica retraiu-se impulsionada pelo recuo da formação bruta de capital fixo (sétimo trimestre consecutivo de queda), quanto pelo consumo das famílias (quarto trimestre consecutivo de queda) e as despesas do governo.

Com isto, a confiança está em um mínimo histórico, o que não contribui para a retomada do crescimento em 2016. Indicadores industriais setoriais apontam que o primeiro trimestre de 2016 será de continuidade do processo de contração. A produção de veículos mantêm-se em retração. Dados da Anfavea indicam que no acumulado do primeiro bimestre de 2016, foram fabricadas 281,4 mil veículos, o que representa decréscimo de 31,6% sobre o primeiro bimestre de 2015. O setor trabalha com capacidade ociosa de 52%. Com capacidade de produção de 5,05 milhões de unidades, prevê uma produção de 2,44 milhões para 2016. A instituição ressalta que o comparativo com o início do ano passado ainda é influenciado pelo IPI, mas que a crise política segue como a principal influência. A expedição de papel ondulado registrou recuo de 3,5% nos últimos 12 meses e, em fevereiro, a contração foi de 5% sobre janeiro e de 3,9% sobre o mesmo mês do ano anterior. A fabricação de insumos para a construção civil também sofre retração. Em janeiro, último dado disponível, o recuo na produção foi de 19% sobre o mesmo mês de 2015. A produção de aço, também influenciada pela conjuntura internacional, registrou diminuição de 4% nos últimos 12 meses (encerrados em janeiro de 2016) e o recuo de janeiro foi de 18% sobre o mesmo mês do ano anterior. Ao mesmo tempo, as consultas do SPC e Use cheque continuam a mostrar que as vendas ao consumidor final estão em queda. Em fevereiro, a retração foi de, aproximadamente 6% sobre janeiro e 9% sobre fevereiro de 2015. É imprescindível que sejam antecipadas medidas que indiquem cenário de ajustes e reformas. A redução da incerteza e uma política monetária mais expansionista resultantes das reformas estruturais ocasionariam uma recuperação mais rápida da economia.