PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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Transcrição:

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA 1

SUMÁRIO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA... 3 Da definição... 3 Da justificativa... 3 Dos objetivos... 4 Da metodologia:... 4 Dos protocolos de atendimento específicos:... 5 1. Baixa ou nenhuma acuidade visual:... 6 2. Deficiência auditiva:... 7 3. Transtornos funcionais específicos como dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade, entre outros:... 7 4. Paralisia Cerebral (PC):... 8 5. Outras necessidades físicas que dificultem a locomoção (mobilidade reduzida):... 8 6. Transtorno do Espectro Autista (TEA):... 9 7. Altas habilidades e superdotação:...10 Do acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem-avaliação...11 Das referências bibliográficas...11 ANEXO I Formulário de acompanhamento discente...13 ANEXO II Formulário para acompanhamento docente...15 2

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA Da definição O Programa de Educação Inclusiva da Faculdade Alis de Bom Despacho é constituído por um conjunto de ações e atividades voltadas para o atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais, entre os quais figuram estudantes com deficiência, visando garantir-lhes a acessibilidade aos ambientes e atividades acadêmicas, condição necessária para sua formação humana, cidadã e profissional. As ações e atividades do Programa de Educação Inclusiva serão implementadas em favor de estudantes com necessidades educacionais especiais pelo Núcleo de Educação Inclusiva NEI, vinculado ao Núcleo Pedagógico. Da justificativa A educação, como processo social que possibilita o desenvolvimento integral do ser humano, é um direito humano fundamental. Mesmo a educação de nível superior deve, segundo o entendimento hegemônico da educação como direito humano, tornar-se acessível a todos, com base na capacidade de cada um. Assim, a legislação brasileira, desde a lei nº 7853/89 de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a política nacional para integração da pessoa portadora de deficiência (Lei 7853/89), passando pelo Decreto nº3298 de 20 de dezembro de 1999, que a regulamenta, até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), define a educação especial como educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades educacionais especiais e estabelece como escolas e instituições de educação profissional oferecerão apoio especializado para atender àquelas necessidades conforme demanda discente específica. 3

Isto posto, o programa de educação inclusiva da Faculdade Alis de Bom Despacho visa assegurar às pessoas com deficiência ou com necessidade educacional especial o direito à educação, na forma estabelecida na legislação vigente. Dos objetivos O programa de Educação Inclusiva da Faculdade Alis de Bom Despacho tem como objetivos: Configurar a política institucional de inclusão social de pessoas com necessidades educacionais especiais, entre elas as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. Atender ao estabelecido pela legislação brasileira no que se refere à política de inclusão e proteção dos direitos de pessoas com necessidades educacionais especiais. Providenciar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação de estudantes com necessidades especiais na rotina da comunidade acadêmica, conforme suas demandas específicas. Complementar e/ou suplementar a formação de estudantes com necessidades educacionais especiais, com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Orientar docentes e colaboradores que, no exercício de suas funções, devem lidar diretamente no atendimento de estudantes com necessidades educacionais especiais, em consonância com o PDI. Da metodologia: O NEI providenciará o atendimento especial a candidatos (as) que, na inscrição para o vestibular, indicarem sua necessidade especial, disponibilizando sala acessível, letras ampliadas, lupas, ampliação de tempo de execução de prova, intérprete de libras, ledor e outros, conforme as demandas específicas. 4

Matriculado(a) na IES, o aluno ou aluna com necessidades especiais apresentará laudo médico requerendo o tratamento e recursos necessários ao adequado atendimento de suas necessidades educacionais especiais. O NEI acolherá o aluno ou aluna com deficiência ou necessidade educacional especial e, didaticamente, apresentar-lhe-á os ambientes, os recursos humanos e materiais que lhes são disponibilizados, visando possibilitar-lhe uma rápida familiarização na IES. O NEI acolherá o aluno ou aluna com deficiência ou necessidade educacional especial e o/a apresentará ao Coordenador ou Coordenara de seu Curso, a seus professores, a seus colegas de turma, bem como a funcionários da IES que lhe prestarão algum apoio. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, conforme as demandas específicas de alunos ou alunas com necessidades especiais. O NEI providenciará a capacitação ou treinamento de docentes ou funcionários incumbidos de prestar atendimento ao aluno ou aluna com necessidade educacional especial. O NEI preparará materiais ou recursos didático-pedagógicos especiais para possibilitar o acesso do aluno ou aluna com deficiência ou necessidade educacional especial, conforme sua demanda específica. O NEI fará o acompanhamento psicopedagógico do aluno ou aluna com necessidade educacional especial, monitorando a progressão acadêmica com encontros regulares para levantamento de demandas, estudo das situações e encaminhamento das soluções adequadas. Dos protocolos de atendimento específicos: Para se garantir a concretização da educação como direito humano, ainda que no nível superior, regido pela lógica da meritocracia, a IES se empenhará, tal como 5

estabelecido na legislação pertinente, em prover as necessidades educacionais especiais daqueles estudantes. Assim, para o atendimento do (a) aluno (a) com 1. Baixa ou nenhuma acuidade visual: A IES, conforme previsto na portaria 3284 de 07/11/2003 do MEC, disponibilizará materiais que ajudem a inclusão de alunos ou alunas com deficiência visual, assim como terá um plano de aquisição de acervo bibliográfico especial, mediante demandas que surgirem. Entre outras medidas, o NEI orientará o corpo docente e corpo técnico administrativo a Permitir gravações das aulas; Incentivar a utilização de softwares como Dosvox e JAWS; Disponibilizar materiais didático-pedagógicos com letras aumentadas; Assessorar ao aluno(a) na leitura de provas Orientar o aluno para que ele consiga acesso a livros em formato PDF gratuitamente na internet; Disponibilizar lupas ou lunetas, se solicitado; Incentivar o aluno ou aluna a utilizar o site www.fundacaodorina.org.br onde se tem acesso à vários títulos em áudio e é possível solicitar livros e periódicos em áudio gratuitos; Incentivar o aluno a utilizar formato digital gratuito que permite interatividade como marcações, comentários: http://www.daisylatino.org/agora/doc.cfm?id_doc=2061; Disponibilizar na Biblioteca acesso a programas que transformam texto em áudio, tais como: Dosvox www.intervox.nce.ufrj.br/upgrade/; NVDA, http://www.baixaki.com.br/download/nvda.htm; 6

2. Deficiência auditiva: A IES, conforme previsto na portaria 3284 de 07/11/2003, sempre que necessário e solicitado pelo (a) aluno (a) com deficiência auditiva, disponibilizará recursos humanos e materiais especializados para auxiliá-lo (a). A IES se empenhará em disponibilizar software de tradução de libras e a proporcionar aos professores (as) acesso à literatura e informações sobre a especificidade linguística do aluno com deficiência auditiva. Entre outras medidas, o NEI orientará o corpo docente e corpo técnico administrativo a Estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, a partir do vocabulário específico do curso do (a) aluno (a); Disponibilizar intérprete de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da realização de avaliações da aprendizagem, garantindo-se a expressão do real conhecimento do (a) educando (a); Reservar espaço adequado para realização de provas. Flexibilizar a correção da prova escrita, valorizando o conteúdo semântico; 3. Transtornos funcionais específicos como dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade, entre outros: Entre outras medidas, o NEI orientará o corpo docente e corpo técnico administrativo a Dar assessoria àqueles (as) alunos (as) para a leitura de provas; Reservar espaço adequado para realização de provas; Flexibilizar em relação ao volume de conteúdo, priorizando o essencial; Flexibilizar nas avaliações a exigência em relação ao tempo disponibilizado; Oferecer mais tempo para atividades de aprendizagem que envolvem leitura ou cálculos; Permitir que se realize a gravação das aulas; 7

Indicar material audiovisual sobre os conteúdos curriculares. 4. Paralisia Cerebral (PC): A paralisia cerebral é um conjunto de desordens permanentes que afetam o movimento e postura da pessoa. Os sintomas ocorrem devido a um distúrbio que acontece durante o desenvolvimento do cérebro, na maioria das vezes antes do nascimento. As alterações motoras ocasionadas pela PC são, na maioria dos casos, acompanhadas por distúrbios de sensibilidade, cognição, percepção, comunicação, comportamento e alterações musculoesqueléticas secundárias. Assim, o atendimento a aluno (a) com PC será diferenciado para cada caso, conforme demandas específicas. Contudo, de modo geral, o NEI orientará a docentes e funcionários da IES que a cada semestre estarão incumbidos de atender às necessidades especiais daqueles (as) educandos (as) no sentido de: permitir-lhes o uso do elevador; adaptar espaços físicos a suas necessidades específicas; providenciar-lhes materiais didático-pedagógicos especiais, conforme as necessidades de cada caso. 5. Outras necessidades físicas que dificultem a locomoção (mobilidade reduzida): A IES, para garantir o acesso ao direito fundamental da educação e a inclusão social daquelas pessoas com mobilidade reduzida, conforme estabelece a legislação, disponibilizará ainda Elevador; Rampas de acesso; Banheiros adaptados; Carteiras adaptadas, conforme necessidades específicas; Ensalamento orientado face às demandas existentes; 8

Observação das normas pertinentes da ABNT. 6. Transtorno do Espectro Autista (TEA): A pessoa com transtorno do espectro autista, segundo a Lei nº 12.764 de 27/12/12, é considerada pessoa com deficiência, para efeito legal. A lei estabelece que, em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, terá direito a acompanhante especializado. Para se garantir o direito à educação, o aluno ou aluna, comprovadamente portador (a) de TEA, ou seu curador, deverá escrever uma carta de consentimento para a IES solicitando uma avaliação de suas necessidades especiais. Elaborada e protocolada a carta de consentimento, a IES, através do Núcleo de Educação Inclusiva NEI, tomará as providências de: Formar equipe multidisciplinar especializada para proceder à avaliação solicitada pelo (a) aluno (a); Proceder à realização dos testes e avaliações necessários no prazo de até 45 dias após a assinatura da carta de consentimento por parte do (a) aluno (a) ou seu curador. Elaborar, a partir dos resultados dos testes e avaliações realizados, um Plano Educacional Individualizado PEI para atender ao aluno ou aluna solicitante; o O PEI deve comtemplar o desenvolvimento das seguintes habilidades Autoconhecimento: avaliação precisa de sentimentos, interesses, valores, capacidades/habilidades, com o intuito de manter um bem firmado senso de autoconfiança. Autocontrole: administrar as emoções para lidar com estresse, controlar impulsos, e perseverar na superação de obstáculos; definir metas pessoais e acadêmicas e monitorar o progresso em busca dessas metas; expressar emoções de forma construtiva. 9

Consciência Social: respeitar a perspectiva e colocar-se no lugar dos outros; reconhecer e valorizar semelhanças e diferenças entre indivíduos e grupos; identificar e seguir regras sociais de conduta; reconhecer e usar os recursos da família, escola e comunidade. Relacionamento: estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e compensadores, baseados na cooperação; resistir à pressão social inadequada; prevenir, administrar e resolver conflitos interpessoais; procurar ajuda quando necessário. Tomar Decisões com Responsabilidade: tomar decisões com base em princípios éticos, preocupações com segurança, conduta apropriada, respeito pelos outros, e nas prováveis consequências de várias ações; adotar as habilidades de tomada de decisões em situações escolares e sociais; contribuir para o bem-estar da escola e da comunidade. Enviar o PEI ao (à) solicitante, no prazo máximo de 60 dias escolares, após a assinatura da carta de consentimento; Capacitar, com o apoio da Equipe Multidisciplinar Especializada, os quadros profissionais da IES que se envolverão na execução do PEI. Devido ao frequente relato de uma adaptação complexa dos alunos com Transtorno do Espectro Autista no processo de ensino-aprendizagem, demonstrando muitas vezes comportamentos que são desafiadores em sua intensidade e frequência, que podem interferir nas atividades acadêmicas e sociais, os profissionais da IES envolvidos na execução do PEI devem considerar e discutir a necessidade de uma avaliação multidisciplinar dos comportamentos desafiadores a fim de identificar suas causas e elaborar um plano de intervenção para superação desses comportamentos, em vista do desenvolvimento do (a) educando (a). 7. Altas habilidades e superdotação: A legislação específica concebe o educando com altas habilidades/superdotação aquele que apresenta grande facilidade de aprendizagem, levando-o a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes, ou seja, apresenta notável 10

desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica, pensamento criador ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para artes e capacidade psicomotora. Neste sentido, o NEI se empenhará em oferecer capacitações para que os educadores (as) da IES desenvolvam melhor compreensão sobre superdotação e necessidades educacionais de alunos com altas habilidades, de maneira que sejam capazes de Discutir sobre os diferentes conceitos acerca da superdotação; Identificar as características do aluno com superdotação, nos diferentes aspectos que o constituem; Identificar possíveis necessidades educacionais especiais presentes em alunos com superdotação / altas habilidades; Discutir sobre estratégias pedagógicas que possam responder a necessidades individuais do aluno com superdotação. Do acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem-avaliação O NEI acompanhará com regularidade o desenvolvimento dos alunos ou alunas com deficiência ou com necessidades educacionais especiais, promovendo encontros periódicos para avaliar o seus desempenhos e ouvi-los sobre a satisfação dos mesmos com relação à atenção que lhes é dispensada pela IES. (ANEXO I) O NEI acompanhará com regularidade o educador ou educadora responsável pelo desenvolvimento de educando (a) com necessidade educacional especial, tomando ciência dos eventuais desafios enfrentados e auxiliando na busca de soluções adequadas. (ANEXO II) Das referências bibliográficas AUTISMCONSORTIUM. Informações para Disponível em : http://www.autismconsortium.org/attachments/pip_port_2013.pdf>. Acesso: 01 fev. de 2016. 11

AUTISMO E REALIDADE, Disponível em : http:// http://autismoerealidade.org/informe-se/sobre-o-utismo/diagnosticos-doautismo/ >. Acesso: 01 fevereiro de 2016. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 4.024, de 20 de dezembro de 1961. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 7.853, de 24 de outubro de 1989. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº 10.048, de 08 de novembro de 2000. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. BRASIL, Presidência da República,Casa Civil.lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. BRASIL, Ministério da Educação. Saberes e práticas da inclusão. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashabilidades.pdf>. Acesso em 10 nov. de 2015. NADAL, Paula. O que é paralisia cerebral? Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/paralisia-cerebral-deficienciaintelectual-624814.shtml >. Acesso: em 02 fev. 2016. SOUTO, Deiseane Oliveira. Inclusão social na paralisia cerebral: além dos aspectos físicos e cognitivos. Disponível em: <https://lndufmg.wordpress.com/2014/05/19/inclusao-social-na-paralisiacerebral-alem-dos-aspectos-fisicos-e-cognitivos>. Acesso: 02 fev. de 2016. Bom Despacho, 10 de fevereiro de 2016. Diogo Barros de Moura Lima Diretor Acadêmico Marcelo Vinícius Santos Chaves Diretor Geral 12

ANEXO I Formulário de acompanhamento discente ACOMPANHAMENTO DO DISCENTE COM NECESSIDADE EDUCACIONAL ESPECIAL DISCENTE: CURSO: PERÍODO TURMA COORDENADOR (A): ANO SEMESTRE DISCIPLINAS: PROFESSORES: DESEMPENHO DO ALUNO ETAPA I ETAPA II ETAPA III TOTAL SUPLEM TOTAL RECURSOS UTILIZADOS PELO DISCENTE: REGISTROS DOS ENCONTROS REALIZADOS 13

Bom Despacho de de Coordenação do Núcleo de Educação Inclusiva 14

ANEXO II Formulário para acompanhamento docente ACOMPANHAMENTO DO DOCENTE COM ALUNO (A) COM NECESSIDADE EDUCACIONAL ESPECIAL DOCENTE: DISCIPLINA: CURSO: COORDENADOR: PERÍODO/TURMA: ANO/SEMESTRE: DISCENTE: RECURSOS UTILIZADOS PELO DISCENTE: DEMADAS E ORIENTAÇÕES Bom Despacho de de Coordenação do Núcleo de Educação Inclusiva 15