Francisco José d Almeida Diogo

Documentos relacionados
Radiação visível - iluminação

TE243 Eletricidade Aplicada li. Capítulo 3 Luminotécnica

Sérgio Ferreira de Paula Silva

Projeto de Iluminação de Interiores. Sidney Vieira Camargo

Out/2014 UOP RG. Avaliação de Iluminância

Projeto de Iluminação

MANUAL DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DAS CONDIÇÕES LUMINOTÉCNICAS

NAVEGAÇÃO ALIANÇA LTDA. Levantamento Técnico de Iluminamento

Eletrotécnica. Introdução a luminotécnica

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS (IEI)

Introdução. A iluminação é responsável por: 23% do consumo de energia elétrica no setor residencial. 44% no setor comercial. 1% no setor industrial

Capítulo III. Métodos de cálculo luminotécnico. Sistemas de iluminação. Método dos lúmens

MTE rnebatho e Emptogo

Conceitos Básicos. Introdução:

GRANDEZAS E UNIDADES FOTOMÉTRICAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS (IEI)

Faculdade de Engenharia. Luminotécnica. Departamento de Engenharia Elétrica. Prof. Luiz Sebastião Costa

AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DOS VÁRIOS AMBIENTES DO CAMPUS DA UNUCET - ANÁPOLIS

GRANDEZAS FOTOMÉTRICAS E MÉTODO DE LUMÉNS AULA 20

Aula: Projeto Luminotécnico

GUIA NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 9:

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Luminotécnia. Definição. Modulo IX. Grandezas e Fundamentos da Luminotécnica. c f

ILUMINÂNCIA E CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

Sensibilidade Visual. Temperatura de Cor

A. INTRODUÇÃO B. RADIAÇÃO VISÍVEL C. LUZ NATURAL E VISÃO D. DISPONIBILIDADE DA LUZ NATURAL E. DEFINIÇÕES E UNIDADES A LUZ NATURAL

Visão. Iluminação. Fernando Gonçalves Amaral. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFRGS

Projeto de Iluminação


PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais. Prof. Marco Saidel Arq. Juliana Iwashita.

Luminárias para Interiores

MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO

NR10 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE: é nesta norma que estão contidos itens voltados para iluminação.

Trabalho da Disciplina de Expressão Gráfica e Projetos Elétricos

Capítulo II. Curvas fotométricas. Sistemas de iluminação

ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA 17

ET-SE -030 TRAVESSIAS COM LUMINÁRIAS À LED

Norma Regulamentadora nº 17 - A famosa NR 17

NORMA REGULAMENTADORA 17

ILUMINAÇÃO NATURAL INTERIORES - NORMAS

Resposta fisiológica do usuário Um determinado ambiente provido de luz natural e/ou artificial, produz estímulos ambientais, ou seja, um certo resulta

GRANDEZAS USADAS EM LUMINOTECNIA Introdução

ILUMINAÇÃO CONCEITOS EQUIPAMENTOS COMPONENTES ESTUDO DE CASO. Prof. Eng. Antonio Gebara José. Ir p/ primeira página

equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho Para avaliar a adaptação das condições de

Capítulo 02 - Cálculo luminotécnico apresentação das grandezas luminotécnicas, fórmulas e levantamentos de dados:

2001 2xT26 32W / Folha de dados de luminária

Óptica Visual Séries de Exercícios 2018/2019

PEA - ELETROTÉCNICA GERAL LUMINOTÉCNICA E FONTES LUMINOSAS (LUMLAM) Grupo:... Professor:...Data:... Objetivo:... Parte I Lâmpadas

Aspectos Qualitativos do Ambiente Luminoso

Introdução à luminotécnica. Introdução à luminotécnica. Introdução à luminotécnica. Introdução à luminotécnica

Segundo Mamede Filho (2002), existe três métodos para se determinar o número de luminárias

Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO HÍBRIDA. LUMINÁRIAS PROJETO LUMINOTÉCNICO bases

Iluminação em ambientes de trabalho

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

Este anexo estabelece os requisitos mínimos para as lanternas de estacionamento As definições dadas no Anexo 1 devem aplicar-se a este Anexo.

ILUMINAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO NBR /2013

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos

PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS DA ILUMINAÇÃO. Apostila 08

AULA 06: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Iluminação Esportiva. A torcida agradece. Da Redação. Pré-avaliação A CADA ANO EM QUE ASSISTIMOS AOS JOGOS

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO HÍBRIDA REVISÃO DE CONCEITOS LÂMPADAS

Iluminação artificial

Ambiente: RETAGUARDA - 1P Dimensões: Comprimento: 3,90 m Largura: 7,70 m Pé direito: 2,60 m Plano de trabalho: 0,75 m Altura de suspensão: 0,00 m Core

ANEXO 13 LANTERNA DE POSIÇÃO LATERAL

Ambiente: CAIXAS - TÉRREO Dimensões: Comprimento: 7,70 m Largura: 3,70 m Pé direito: 2,20 m Plano de trabalho: 0,75 m Altura de suspensão: 0,00 m Core

ERGONOMIA. Introdução

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

PEA Usos Finais - Iluminação. Prof. Marco Antonio Saidel Prof. André Gimenes Arq. Juliana Iwashita

II fórum pró-sustentabilidade

Exercício cálculo de irradiância

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

ANEXO a inclusão de componentes capazes de alterar os efeitos ópticos por reflexão, refração ou absorção; e

APRESENTAÇÃO. Linha de produtos Portal Lux 2017

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

A R Q U I T E T U R A

Jorge Gustavo Bandeira dos Santos. Unidade: 3 de março de 2013

ANEXO OBJETIVO: Este Anexo aplica-se a faróis cuja intenção é melhorar a visibilidade do veículo durante a luz diurna.

REFORMA SALA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA ANEXO 01

Manual de Instruções CR-8. Luxímetro digital

Forma de energia radiante capaz de sensibilizar nossos órgãos visuais. Compreende a região do espectro eletromagnético do vermelho até o violeta.

ANEXO 6 LANTERNAS DE POSIÇÃO DIANTEIRA E TRASEIRA (LATERAL), LANTERNAS DE FREIO E LANTERNAS DELIMITADORAS

Fichas de Trabalho 2013/2014

O G U I A P R Á T I C O D E C O M O U S A R A PLANILHA LUMINOTÉCNICA ENG. CIVIL ARTUR PARANHOS

Visão Humana. Vapores metálicos x Vapor de sódio

A Iluminação Natural e Artificial em Edifícios Desportivos

Diogo Ehlke Schueda GRR

Projetos e Soluções. Iluminação Pública Novembro 2015

Apresentação e Aplicações de Óptica Geométrica (ENEM/UERJ)

Iluminação. !Natureza da Luz

A marca ideal para todos os projetos de iluminação. Para mais informações acesse.

ESTUDO DE PROJETO LUMINOTÉCNICO DE UMA PROPOSTA DE RETROFIT EM ESPAÇO PÚBLICO

1.1 Título do Projeto Compatibilização da Carga Eletrica. 1.2 Acadêmica Luciana Crespim. 1.3 Proponente José Marcio

Parte 6 Cálculo Luminotécnico

CONCEITUAÇÃO ALGUNS TIPOS PODEM TAMBÉM FILTRAR RAIOS ULTRAVIOLETAS OU MUDAR A COR DA LUZ.

ANEXO V Lanterna de posição traseira Lanterna de posição frontal Lanternas de posição frontal incorporadas ao farol 4 100

ALUNO: Dentre as alternativas acima, o somatório correto é: = 5.

Iluminação artificial: Tipos de lâmpada Sistemas de iluminação Exemplos

MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GABINETE DO MINISTRO

Transcrição:

ARQUITETURA Francisco José d Almeida Diogo Professor da Seção de Engenharia de Fortificação e Construção Instituto Militar de Engenharia IME Praça General Tibúrcio, 80 - Praia Vermelha CEP. 22290-270 Tel: 55 21 2546-7286 E-mail: cel_diogo@yahoo.com.br A maior parte desta aula é de autoria de Maria Cristina Dias dos Reis, sobre iluminação, do Curso Básico de Higiene Industrial (E&P-BC/GESEG)

ILUMINAÇÃO DE INTERIORES

APARELHO VISUAL CAUSAS EFEITOS Baixa Acuidade Visual Baixo Nível de Iluminamento FADIGA Reflexos/Ofuscamento Exposição a Raios Infravermelhos Exposição a Raios Ultravioletas CATARATA ÚLCERA DE CÓRNEA Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

ILUMINAÇÃO NATURAL X ARTIFICIAL GERAL X SUPLEMENTAR Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

NATURAL ARTIFICIAL

Fonte: http://sekaiprojetos.blogspot.com.br/

FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA Tipo de lâmpada: reprodução de cores aplicações especiais eficiência luminosa Tipo de luminária: difusão diretividade ofuscamento/reflexos Quantidade de luminárias nível de iluminamento Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA Distribuição e localização das luminárias homogeneidade contrastes sombras Manutenção reposição/limpeza Cores adequadas Contraste Idade do Trabalhador Efeito estroboscópio Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

Fonte: http://assimeugosto.com

GRANDEZAS E UNIDADES VARIÁVEL UNIDADE DEFINIÇÃO Intensidade luminosa Fluxo luminoso Iluminamento Iluminância Luminância Candela (cd) Lúmen (lm) Lux (lx) Footcandle (fc) Apostilb (asb) Candela por m 2 Luz emitida por um corpo negro na temperatura de solidificação da platina (2040ºK), à razão de 60 candelas por cm 2 de área luminosa. Quantidade de luz que flui em 1 esferorradiano a partir de uma fonte puntiforme de 1 candela. Um lúmen é equivalente a quantidade de luz incidente sobre 1m 2 (calota esférica), a partir de uma fonte de 1 candela situado a distância uniforme de 1m. É o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície. É a medida da claridade percebida pelo olho humano. Uma superfície perfeitamente branca, recebendo 1 lux, produz a luminância de 1 apostilb. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

Grandezas fotométricas

PROJETOS DE ILUMINAÇÃO REQUISITOS: Desempenho visual: Iluminância Tamanho aparente Contraste em cor e luminância Conforto visual e agradabilidade Economia Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

LUXÍMETRO CARACTERÍSTICAS: Sensibilidade da fotocélula Correção do ângulo de incidência Unidade de leitura Fotocélula separada do medidor Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

NR-17 - ERGONOMIA 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da Atividade. 17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. 17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminância estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

LEGISLAÇÃO 17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subítem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. 17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4 este será um plano horizontal a 0,75 m do piso. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

TÉCNICA DE MEDIÇÃO Equipamento calibrado Evitar temperaturas e umidades elevadas Expor fotocélula à luz de 5 a 15 min, para estabilizar. Medição deve ser feita no campo de trabalho (0,75 do solo se não definido o plano) Fotocélula deve ficar paralela à superfície de trabalho Evitar fazer sombras Não usar roupas claras Procurar realizar leituras nos piores casos Lâmpada de vapor de sódio ou mercúrio - corrigir leitura de acordo com catálogo do fabricante Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

Valores de iluminância de acordo com a classe visual de trabalho e o tipo de atividade executado. NBR 5413 Tabela 01 Iluminância (lux)

Tabela de pesos para se determinar a iluminância de acordo com características da tarefa e do observador. NBR 5413 Tabela 02 Fatores determinantes da iluminação adequada Características da tarefa e do observador

NBR 5413 Seleção do valor iluminância por classe de tarefa visual - Tabela 1 e 2 Analisar cada característica para determinar o seu peso (-1, 0 ou +1); Somar os três valores encontrados algebricamente, considerando o sinal; Usar a iluminância inferior do grupo, quando o valor total for igual a -2 ou -3; a iluminância superior quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média nos demais casos. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

A NBR 5413 oferece tabelas para iluminância bastando analisar os pesos das características. Exemplo na tabela 03 Tabela 03 Em geral considera-se o valor médio e em casos especiais considerar as regras adiante.

Seleção do Valor Recomendado - Ítem 5.3 Considerar o valor do meio na maioria dos casos. Usar o valor mais alto quando: a) a tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes bastante baixos; b) erros são de difícil correção; c) o trabalho visual é crítico; NBR 5413 d) alta produtividade ou precisão são de grande importância; e) a capacidade visual do observador está abaixo da médica. Usar o valor mais baixo quando: a) refletâncias ou contrastes são relativamente altos; b) a velocidade e/ou precisão não são importantes; c) a tarefa é executada ocasionalmente. Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

Os valores da NBR 5413 são utilizados para calcular a quantidade de lâmpadas a utilizar em cada ambiente, garantindo conforto e segurança aos usuários, em ambiente doméstico, lazer ou de trabalho.

EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS Exemplo de cálculo: Quantas luminárias são necessárias e qual a disposição delas para que um local de bombas de transferência de óleo se tenha um iluminamento adequado? Local: Área de Bombas 10 m de largura X 20 m de comprimento Altura das lâmpadas em relação ao plano do eixo das bombas: 3,5 m Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 1. Escolha do nível de iluminamento (E) em "lux 2. Escolha do tipo de luminária, lâmpada e iluminação 3. Cálculo da Proporção e Índice do local 4. Cálculo do Fator de Manutenção 5. Determinação das refletâncias 6. Determinação do fator de utilização 7. Escolha da lâmpada e determinação de seu fluxo luminoso 8. Cálculo do número de lâmpadas 9. Cálculo do número de luminárias Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 1. Escolha do nível de iluminamento (E) em "lux - Segundo N-2429: E = 100 lux 2. Escolha do tipo de luminária, lâmpadas e sistema de iluminação: a) Luminária Tipo W-50 equipada com b) 2 lâmpadas fluorescentes de 40 Watts a) Sistema de iluminação (item 2.2 - N-537a): direto, semi-direto, direto-indireto (difuso), semi-indireto, indireto. Para o exemplo: semi-direto Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 3. Cálculo da Proporção e Índice do local Segundo N-537a: L x C a) Proporção do local = ----------- = 1,9 H 1 (L+C) b) Índice do local (item 2.3 da N-537a) = E 4. Cálculo do Fator de Manutenção (relação entre o fluxo luminoso produzido por uma luminária no fim do período de manutenção (tempo decorrido entre duas limpezas consecutivas de uma luminária) e o fluxo emitido pela mesma luminária no início de seu funcionamento. Segundo Tabela IV do Anexo II da N-537a, 3a. Luminária Fator de manutenção = 0,65 Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 5. Determinação das refletâncias Segundo N-537a: Teto = 50% Parede = 30% 6. Determinação do fator de utilização É a relação do fluxo luminoso que atinge o plano de trabalho, e o fluxo luminoso total produzido pelas lâmpadas. Leva em consideração a eficiência e a curva fotométrica da luminária, sua altura de montagem, as dimensões do local bem como as refletâncias das paredes, teto e piso. Segundo N-537a: Tabela IV do Anexo II, pag. VII, 3a. Luminária Fator de utilização = 0,52 Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 7. Escolha da lâmpada e determinação de seu fluxo luminoso Lâmpadas de 40 W - TLRS-40/54 Fluxo Luminoso = 2550 lumens 8. Cálculo do número de lâmpadas Nº lâmpadas = Fluxo luminoso necessário/fluxo luminoso por lâmpada E x S N = -------------- = 23,2 ~ 24 0 x Fu x Fm 9. Cálculo do número de luminárias Número de luminárias = 24/2 = 12 Autora: Maria Cristina Dias dos Reis

Reflexão da luz Pintura, tapeçarias e papéis ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Reflexão ( % ) Absorção ( % ) Branco de estuque 86 14 Branco de óleo 76 24 Amarelo claro 55 45 Amarelo escuro 44 56 Vermelho cinábrio 13 87 Vermelho carmim 10 90 Verde de zinco 10 90 Azul ultramarino 6,5 93,5 Preto 4 96

CAPACIDADE DE REFLEXÃO DAS SUPERFÍCIES (%) Papel branco 84 Castanho claro 25 Azul turquesa 15 Lageado branco 50 Branco de cal 80 Bege 25 Verde médio 20 Pedra de tonalidade média 35 Amarelo limão 70 Castanho médio 15 Verde amarelo 50 Asfalto seco 20 Marfim 70 Salmão 40 Prateado 35 Asfalto molhado 5 Creme 70 Escarlate 16 Cinzento de rebôco de cal 42 Carvalho escuro 18 Amarelo de ouro, puro 60 Vermelhão,cinábrio 20 Cinzento de betão seco 32 Carvalho claro 33 Amarelo palha 60 Carmim 10 Contraplacado madeira 38 Nogueira 18 Ocre claro 60 Roxô 5 Tijolo amarelo 32 Pinho claro 50 Amarelo de crômio, puro 50 Azul claro 40-50 Tijolo vermelho 18 Chapa de alumínio 83 Laranja puro 25-30 Azul celeste 30 Tijolo escuro 10 Chapa galvanizada 16

Cristal de cinábrio Fonte: www.cprm.gov.br

Jogo claro-escuro

Fonte: webcasas.com.br

Cômodos grandes Iluminação por setores (para não acender todas as luzes e economizar energia). Dimmers Dispositivos para controlar a intensidade das lâmpadas incandescentes (o consumo varia proporcionalmente)

Salas e quartos Neste caso a iluminação busca tornar o ambiente confortável em busca do bem estar. Pode ser usada a iluminação pontual como a no interior de um guarda-roupa, dirigida a uma pintura, etc. A iluminação pontual é muito apreciada por decoradores para modelar volumes e criar sombras.

As lâmpadas coloridas podem quebrar a monotonia e criar climas alegres, que dá um clima todo especial para receber amigos numa festa ou então, destacar um ponto específico da casa. Mas, no dia a dia, o uso de lâmpadas brancas é a melhor opção para não cansar os olhos.

INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA Praça General Tibúrcio, 80 - Praia Vermelha. CEP: 22.290-270 Rio de Janeiro RJ. Telefone: (21) 3820-4199. www.ime.eb.br