FRBR Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos

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Transcrição:

FRBR Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos Mesa Redonda Organização da Informação Jurídica Digital Fernanda Moreno Brasília, DF 14/02/2007

AGENDA Preâmbulo: Breve histórico O modelo FRBR Tarefas do usuário Entidades Atributos Relacionamentos FRBR: estudo de caso FRBR e MARC FRBR e Extensão às Normas Jurídicas

1839 Panizzi redigiu 91 regras 1876 Charles A. Cutter publicou o código que influenciou a estrutura do Código da ALA (American Library Association) 1920 Código da Vaticana é elaborado por bibliotecários americanos 1952 Charles C. Jewett publicou um código baseado em Panizzi 1961 Princípios de Paris

1968 AACR Código de Catalogação Anglo Americano 1969 RIEC Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação, Copenhague 1971 ISBD Descrições Bibliográficas Internacionais Normalizadas 1978 AACR, segunda edição, incorpora ISBD 1990 Seminário de Estocolmo 1998 Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos 4

Na década de 1980, as discussões giram sobre hardwares e softwares, distanciando se da teoria. Reconheceu se que a viabilidade de programas de catalogação cooperativa requer uma norma acordada sobre um nível de registro básico ou mínimo. Questões levantadas no Seminário de Estocolmo dão origem ao estudo que se tornará o Relatório Final: FRBR

FRBR Relatório final aprovado na 63a. Conferência Geral da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias IFLA, 1997. CAPÍTULOS Introdução Objetivos, escopo e metodologia Entidades Atributos Relacionamentos Tarefas do usuário (mapeamento) Nível básico de funcionalidade

O que são os FRBR? Os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos são um modelo conceitual que reestrutura os registros bibliográficos, reorganizando os elementos através da análise de entidades, atributos e relacionamentos. 7

E o que não são os FRBR? Modelo de descrição Acima de regras como AACR, códigos, normas e padrões Padrão de metadados Não se parece com Dublin Core Modelo de dados Porém baseado em um: Modelos de dados são são um conjunto de conceitos utilizados para descrever um banco de dados Modelo Entidade Relacionamento (E R) 8

FRBR Modelo que foge do pragmatismo e busca lançar um novo olhar sobre o objeto bibliográfico, pois tem como um dos objetivos fornecer um quadro estruturado para relacionar dados registrados em registros bibliográficos às necessidades dos usuários destes registros. 9

FRBR Procura ser abrangente em termos de variedade de: Materiais, suporte físico, formatos Modos de registro de informação (analógicos, acústicos, elétricos, digitais, óticos etc.) Usuários: Leitores, estudantes, pesquisadores, equipes de bibliotecas, editores, distribuidores, lojistas, agentes de direitos de propriedade intelectual, etc. 10

FRBR - Tarefas dos usuários ENCONTRAR materiais que correspondam aos critérios estabelecidos para a busca do usuário IDENTIFICAR uma entidade, isto é, para confirmar que a entidade descrita corresponde à entidade procurada SELECIONAR uma entidade adequada às necessidades do usuário, isto é, para escolher uma entidade que vá ao encontro das exigências do usuário OBTER acesso à entidade descrita, isto é, para adquirir uma entidade através de compra ou empréstimo, etc., ou para alcançar eletronicamente 11

Entidades 10 entidades, divididas em 3 grupos Grupo 1 entidades que são produto de trabalho intelectual ou artístico, Grupo 2 entidades que são responsáveis pelo conteúdo intelectual, guarda ou disseminação das entidades do primeiro grupo e Grupo 3 entidades que são ou podem ser assunto das entidades. 12

Entidades Grupo 1 OBRA uma criação intelectual ou artística distinta EXPRESSÃO a realização intelectual ou artística de uma OBRA. Nível Conceitual Nível MANIFESTAÇÃO a materialização de uma EXPRESSÃO de uma OBRA. Físico ITEM um único exemplar de uma MANIFESTAÇÃO. 13

Entidades e relações bibliográficas primárias OBRA É realizada através da Expressão Esta contida na Manifestação É exemplificada pelo Item 14

Exemplos de entidades Grupo 1 Obra Romance literário Expressão Texto original Tradução Edição ilustrada Manifestação Livro Impresso PAPEL Livro eletrônico PDF Item Livro autografado Adaptado de Beacom, 2003 15

Limites entre entidades Quando as alterações representam um grau significativo de esforço intelectual ou artístico são consideradas novas obras. Ex: paráfrases, reescritos, adaptações para crianças, adaptações de um meio artístico para outro. O grau em que se fazem distinções entre expressões variantes depende, em certa medida, da natureza da obra em si e das necessidades previstas dos usuários. Ex: textos variantes, traduções, transcrições e arranjos musicais, versões dubladas ou versões legendadas 16

Limites entre entidades Mudanças na forma física caracterizam uma nova manifestação, como: características de apresentação (mudança no tipo, tamanho da fonte, disposição na página etc.) e mudanças no invólucro (mudança de cassete para cartucho como invólucro para uma fita) 17

Entidades Grupos 2 e 3 As entidades do segundo grupo incluem pessoa (um indivíduo) e entidade coletiva (uma organização ou grupo de indivíduos e, ou, organizações). As entidades do terceiro grupo são um conjunto adicional de entidades que servem como assuntos de obras: Conceito: uma noção ou idéia abstrata Objeto: uma coisa material Evento: uma ação ou ocorrência Lugar: um local 18

Relações de responsabilidade Obra Expressão Manifestação Item é criada por é possuído por é produzida por é realizada por Pessoa Entidade coletiva 19

Atributos Às entidades, são associados atributos, características similares a elementos de dados. Cada entidade possui atributos próprios, pois estes servem como meio para sinalizar diferenças de conteúdo intelectual ou artístico. Em alguns casos, o atributo lógico coincide com o elemento de dado individual, porém, na maioria dos casos, o atributo lógico representa um agregado de elementos de dados individuais. (IFLA, 1998, p. 32). 20

título da manifestação indicação de responsabilidade designação de edição/impressão lugar de publicação/distribuição publicador/distribuidor data de publicação/distribuição fabricante indicação de série manifestação tipo de letra tamanho da letra notação de folhas colação velocidade de execução largura do sulco tipo de corte configuração da fita tipo de som característica especial de reprodução forma do suporte extensão do suporte meio físico modo de captura dimensões do suporte identificador da manifestação fonte para aquisição/autorização de acesso termos de disponibilidade restrições de acesso à manifestação livro impresso livro de impressão manual registro sonoro cor taxa de redução condição da publicação imagem numeração microforma recurso contínuo polaridade geração formato de apresentação microforma ou projeção visual requisitos do sistema características do arquivo forma de acesso endereço de acesso recurso eletrônico recurso eletrônico de acesso remoto 21 MORENO, 2006

Relacionamentos Servem com uma maneira de descrever ligações entre uma entidade e outra, e consequentemente, como um meio de ajuda ao usuário para navegar no universo que é representado numa bibliografia, catálogo, etc. (IFLA, 1998, p. 56) Proporcionam informação adicional que ajudam o usuário a fazer novas conexões entre a entidade encontrada e outras entidades que se relacionam com aquela entidade. (IFLA, 1998, p. 56) 22

Relacionamentos Relações bibliográficas primárias Relações de responsabilidade Relações de assunto Relações entre os diversos níveis de entidades entre obras, entre expressões, entre expressão e obra, etc. 23

Exemplos de relacionamentos entre obras TIPO DE RELAÇÕES Sucessor tem um sucessor é um sucessor para Suplemento tem um suplemento é um suplemento para OBRA REFERENCIAL Seqüência Índice Concordância Manual do professor Glosa [comentário] Suplemento Apêndice OBRA AUTÔNOMA Seqüência Continuação Suplemento Apêndice Complemento tem um complemento complementos Condensação tem uma condensação é uma condensação de Cadência Libreto Coreografia Conclusão de obra inacabada Música incidental Música para um texto Peça de acompanhamento Digesto Resumo 24

Novo olhar sobre o objeto bibliográfico...mas... Como as entidades, atributos e relacionamentos são refletidos nos registros bibliográficos que temos hoje? 25

FRBR: estudo de caso Catálogo Coletivo Rede Bibliodata, 1584 registros do autor Jorge Amado Ferramenta FRBR Display Tool, adaptada ; ) Registro MARC MARCXML Display modelado como FRBR (seleção de campos e subcampos MARC) 26

O E M 240 $a$d$k$m$n$p$ r (ou) 243 $a$d$m$n$p$r (ou) 245 $a$g$k$n$p Informações do Líder, posição 06 > Forma e campo 008/posições 35 37 (códigos de língua LC) 250 $a$b 245 $a$b$n$p 245 $c 260 $b$c$g 300 (todos os subcampos exceto $6, $8) ISBN: 020 $a$c$z ISSN: 022 $a$y$z Legenda de exibição: Obra Legenda de exibição: Forma 27

LEADER 00750nam 2200229 a 4500 001 AL000006369 005 19951214000000.0 008 910314s1978 rjba r 000 1 por d 020 \c(broch.) 040 \ablrjfgvb\bpor 080 \a 869.0(81)-31 090 \a869.0(81)-31\ba481m\c47.ed. 100 1 \a Amado, Jorge, \d 1912-2001 \amar morto :\bromance /\cjorge Amado ; capa de E. Di Cavalcanti ; ilustrações de 245 1 0 Oswaldo Goeldi ; retrato do autor por Flavio de Carvalho ; fotografia do autor por Zelia Amado. - 250 \a47. ed. - 260 \ario de Janeiro :\brecord,\c1978 300 \a223p. :\bil. 695 \Alitb 949 \a17325\bbc\ed\p2,03\y19950523 949 \a629\bbc\em\p227,35\y19901114 997 \aal 998 \aal 28

FRBR: estudo de caso Encontradas variações nas transcrições de títulos Espaçamento, subcampo > sensibilidade da ferramenta Uso de subcampos A ferramenta não explora relacionamentos. Documentos em Braille???? 29

FRBR: estudo de caso Nível de pragmatismo necessário para conversão automática de dados (em qualquer ferramenta), isto é, incapacidade de operações mecânicas obterem informações em linguagem natural Informações percebidas apenas semanticamente ou em campos não investigados faixa 500, por exemplo 30

FRBR no âmbito das bibliotecas Maneira para repensar o objeto bibliográfico: em um contexto, relacionado aos outros e focado no usuário. Diversas implementações e estudos Catalogação simplificada A obra tem que ser catalogada apenas uma vez para todas as expressões abaixo dela 31

FRBR no âmbito das bibliotecas Facilidade para encontrar a informação: com uma simples busca, recuperação de todos os materiais relacionados = navegação. Facilidade para ver todas as expressões e manifestações diferentes de uma única obra, oferecendo uma visualização global otimizada (Adaptado de Espley, 2003) 32

FRBR no âmbito das bibliotecas Deve se considerar a normalização de dados e uniformidade de campos. O MARC 21 não apresenta correspondência entre elementos de FRBR em uma parte dos casos. A grande diversidade de campos e subcampos MARC parece ser um entrave para implementação dos relacionamentos propostos dos FRBR, independente do uso normalizado ou não de seus elementos. 33

FRBR Extensão às Normas Jurídicas Lima (2006) realizou uma extensão dos FRBR às normas jurídicas Normas jurídicas formais, resultado da atividade legiferante, não incluindo a jurisprudência. A partir das definições das entidades, mapeou relacionamentos entre obras, entre expressões da mesma obra, entre expressões de diferentes obras e entre manifestações. 34

Exemplos de entidades Grupo 1 Lei nº 9.691 de 22/07/1998 Texto original Texto de Retificação Publicação Oficial no Diário Oficial da União, em 23/07/1998 Publicação no sítio do Senado Federal, em 24/07/1998 Publicação no D.O.U., em 24/07/1998 Exemplar em Papel do D.O.U. no Arquivo Nacional http://www6.senado.gov.br/legislacao/listatexto.action?id=127883 Exemplar em Papel do D.O.U. no Arquivo Nacional 35 Baseado em LIMA, 2006

FRBR e Normas Jurídicas Grupo 2 e Relações de responsabilidade 36 Baseado em LIMA, 2006

FRBR e Normas Jurídicas Organização das informações das normas jurídicas, sem alterações estruturais. Identificação dos agentes responsáveis pela criação, realização, produção e guarda da norma jurídica. Criação de relacionamentos entre os diversos níveis de abstração de uma norma jurídica, como alteração, revogação e regulamentação. 37

Bibliografia ESPLEY, J. FRBR Implementation. 2003. www.vtlseug.ch/common_files/frbr_eug04_jack.pdf DELSEY, T. Functional analysis of the MARC 21 bibliographic and holdings formats. Washington: Library of Congress, 4 jan. 2002. Disponível em: <http://www.loc.gov/marc/marc functionalanalysis/functional analysis.html> IFLA Cataloguing Section FRBR Review Group. FRBR Bibliography.Disponível em: <http://www.ifla.org/vii/s13/wgfrbr/bibliography.pdf>. [version 10.1 latest, revision, 26 oct. 2005] IFLA Cataloguing Section FRBR Review Group. Frequently Asked Questions about FRBR (2003). Disponível em: <http://www.ifla.org/vii/s13/wgfrbr/faq.htm>. Acesso em: 02 nov. 2004. IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records. Functional requirements for bibliographic records: final report. UBCIM Publications New Series, vol. 19. München: K. G. Saur, 1998. LIMA, J. A. O. Uma Extensão do Modelo FRBR (Functional Requirements for Bibliographic Records) para Normas Jurídicas. In: Simposio de Informática y Derecho, 2006, Mendoza. Anais 35 Jornadas de Informática e Investigación Operativa, 2006. (publicação em CD ROM) MORENO, Fernanda P. FRBR Requisitos funcionais para registros bibliográficos: um estudo no catálogo da Rede Bibliodata. Dissertação de Mestrado em Ciência da Informação e Documentação, Universidade de Brasília, Brasília, 2006. Disponível em: <http://eprints.rclis.org/archive/00006330/>. RIVA, Pat. Mapping MARC 21 Linking Entry Fields to FRBR and Tillett s Taxonomy of Bibliographic Relationships. Library Resources and Technical Services, v.48 n. 2 Abr. 2004. p.130 143 TILLETT, Barbara. FRBR: Functional requirements for bibliographic records. Technicalities, vol. 23, n. 5 set/out 2003, p.1, 10 13. 38

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