O Caos no Recurso Hídrico: medidas utilizadas e penalidades aplicadas 1

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Transcrição:

O Caos no Recurso Hídrico: medidas utilizadas e penalidades aplicadas 1 Introdução A presente pesquisa tem como escopo apresentar como um dos recursos mais preciosos do planeta tem se tornado cada vez mais escasso apesar de se apresentar de maneira abundante. Mencionando, também, que essa abundancia ou disponibilidade é relativa, isto é, apesar da maior parte do planeta ser coberta por água, apenas 3% pode ser utilizada para consumo. Destaca-se o efeito estufa, desperdício e o mau uso dos sistemas públicos como ponto máximo para o aumento do desequilíbrio hídrico. Com isso, o poder público nacional e internacional acordaram e começaram a se preocupar com situação criando,assim, legislações específicas acerca do tema em questão. O caos no recurso hídrico Quem um dia imaginou que sofreríamos com a falta de água? Quem diria que um planeta onde sua maior parte é de água iria sofrer tanto com a falta dela? Esquecemos que os recursos naturais, por mais que sejam abundantes, podem sofrer com a ação desenfreada do homem ocasionando perdas significativas para as novas e futuras gerações. Conforme determina a lei Nº 9.433/97 que institui a Política dos Recursos Hídricos, criada em 1997, esse recurso hídrico é de natureza limitada e a humanidade ainda não está preparada para o uso da palavra preservação, pois ainda não se tem consciência da dimensão e de quão grave está o problema ambiental. Preservar o que ainda resta, deveria ser a frase de ordem, pois a cada segundo que passa o planeta sofre, da pior maneira possível, com o uso sem consciência dos recursos que possuímos. que: Em consonância com o que regulamenta a lei acima citada, o artigo 2º prevê Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos: I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável; III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. 1 Por: Valdecir Conceição Oliveira Júnior. Acadêmico do bloco IX do curso de Direito da Faculdade Mauricio de Nassau campus Parnaíba-PI

Um dos maiores problemas que assolam o planeta é o consumo em excesso e sem consciência de um dos mais importantes recursos que possuímos, a água. Para que possamos entender a dimensão do problema deve-se levar em consideração um dos assuntos mais comentados, o efeito estufa. A pergunta é: como o efeito estufa pode levar a escassez de água? Cabe frisar aqui que a água em questão é especificamente a água doce, representada por 3% do que pode ser consumida, sendo a principal fonte que usamos para nosso cotidiano. Em relação ao efeito estufa, com o agravamento do buraco na camada de ozônio e o super aquecimento do planeta está ocorrendo o derretimento das calotas polares e em decorrência disso as nascentes dos rios que ficam próximas dessas calotas estão ameaçadas. Uma dessas nascentes que se encontra sob ameaça é de um dos maiores rios que cortam o país, mais precisamente na região norte, o rio amazonas. Considerado um dos 10 maiores rios de água doce do mundo, o rio amazonas encontra-se em risco se medidas ambientais não forem tomada a tempo. A água não é recurso infinito, como tudo que nos cerca, um dia pode acabar. Outro problema que deve ser levado em consideração e tem por obrigação de ser visto como um dos mais graves, talvez sendo pior do que a ameaça nas nascentes, é o desperdício. Essa palavra tem assombrado o cotidiano de todos. O uso descontrolado e sem limites de água tem preocupado nosso país e em consonância com isso existem, também, os problemas com as tubulações e sistemas públicos. Fontes recentes de pesquisas mostram que cerca de 41% da água tratada no país e desperdiçada chegando a uma bagatela de R$ 4 bilhões de prejuízo. Trazendo o problema para o sudeste a coisa piora um pouco mais, segundo a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado (ARSESP), 32% da água distribuída e desperdiçada perfazendo um total de quase 990 bilhões de litros perdidos. Um dos campos no qual ocorre um grande desperdício de água é na agricultura, pois em alguns casos o sistema de irrigação apresenta falha ocasionando a perda de boa parte da água que deveria ser aproveitada. O Desperdício de água é equivalente a seis sistemas Cantareiras por ano. Cerca de 37% da água produzida é desperdiçada no Brasil. Das infrações e medidas aplicadas Em decorrência do aumento significativo da porcentagem sobre o desperdício de água, a legislação brasileira dispõe de medidas que, de certa forma, tentam inibir o consumo equivocado do recurso de maior potencial sustentável do

planeta. Em consonância com a Lei Nº 9.433/97 que institui sobre a Política Nacional os Recursos Hídricos insere-se que: Art. 49. Constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos: I - derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer finalidade, sem a respectiva outorga de direito de uso; II - iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou a utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que implique alterações no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes; III - (VETADO) IV - utilizar-se dos recursos hídricos ou executar obras ou serviços relacionados com os mesmos em desacordo com as condições estabelecidas na outorga; V - perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização; VI - fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores diferentes dos medidos; VII - infringir normas estabelecidas no regulamento desta Lei e nos regulamentos administrativos, compreendendo instruções e procedimentos fixados pelos órgãos ou entidades competentes; VIII - obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades competentes no exercício de suas funções. Como não poderia deixar de mencionar, o consumo exagerado ocasionando desperdício gera conseqüências para o meio em que vivemos e para as futuras gerações. Acerca disso a Constituição Federal em seu artigo 225 determina que todos têm direito ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado cabendo ao poder público e à coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Com isso, o artigo 50 da Lei nº 9.433/97 impõe que: Art. 50. Por infração de qualquer disposição legal ou regulamentar referentes à execução de obras e serviços hidráulicos, derivação ou utilização de recursos hídricos de domínio ou administração da União, ou pelo não atendimento das solicitações feitas, o infrator, a critério da autoridade competente, ficará sujeito às seguintes penalidades, independentemente de sua ordem de enumeração: I - advertência por escrito, na qual serão estabelecidos prazos para correção das irregularidades; II - multa, simples ou diária, proporcional à gravidade da infração, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais); III - embargo provisório, por prazo determinado, para execução de serviços e obras necessárias ao efetivo cumprimento das condições de outorga ou para o cumprimento de normas referentes ao uso, controle, conservação e proteção dos recursos hídricos; IV - embargo definitivo, com revogação da outorga, se for o caso, para repor incontinenti, no seu antigo estado, os recursos hídricos,

leitos e margens, nos termos dos arts. 58 e 59 do Código de Águas ou tamponar os poços de extração de água subterrânea. Conclusão Diante do que foi visto, um dos maiores recursos sustentáveis que possuímos está chegando a um nível alarmante de preocupação, uma vez que usa-se o mesmo sem consciência e sem pensar nas gerações futuras. Cabe frisar que, se medidas mais fortes não forem tomadas a tempo, a água, como qualquer outro recurso natural, pode acabar deixando o ambiente ecológico em um caos ainda maior. Ressalta-se, também, a porcentagem mínima de água doce que pode ser utilizada para consumo e que haja incentivos ao consumo equilibrado e consciente do mesmo, uma vez que assim poderemos evitar um mal maior. Leis estão sendo criadas, conferencias e acordos nacionais e internacionais estão surgindo com o intuito de criar medidas para que possamos preservar o que ainda nos resta. A Constituição Federal e o Direito Ambiental em parceria com os legisladores e à coletividade podem proteger o meio ecológico em que estamos, assegurando aos presentes, melhor qualidade de vida e a próxima geração, sua própria existência.

REFERENCIAS: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. BRASIL. LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997. Estabelece a Política dos Recursos Hídricos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF BRASIL PERDE R$ 8 BILHÕES POR ANO COM DESPERDÍCIO DE ÁGUA. Disponível em: <http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/03/brasil-perde-r-8- bilhoes-por-ano-com-desperdicio-de-agua.html> acesso em: 20.Set.2015 DESPERDÍCIO DE ÁGUA. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/desperdicio-agua.htm> acesso em: 20.Set.2015 POLUIÇÃO E DESPERDÍCIO REDUZEM A ÁGUA DISPONÍVEL NO BRASIL. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_345578.shtml> acesso em: 21.Set.2015