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Transcrição:

CIÊNCIA DO NADA Marcelo Ferrari 1 f i c i n a 1ª edição - 1 de agosto de 2015 w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r

CIÊNCIA DO NADA Tudo sobre o nada. Boa leitura! 01 CRIADOR DA REALIDADE Você entende e aceita que é criador da sua realidade até certo ponto. Quando você vai almoçar em um restaurante, por exemplo, você escolhe batata, feijão, cenoura, tomate, etc, e assim cria sua refeição. Neste caso, você entende e aceita que você é o criador da sua realidade. Extrapolando essa ideia para outras áreas, você escolhe seu namorado, esposa, emprego, casa, roupa, amigo, etc. Nesses casos, você também entende e aceita que você é o criador da sua realidade. Mas entender que você é criador da sua realidade, não se limita a entender que você lida com as pessoas, com as situações, e as coisas. Entender que você é criador da sua realidade, significa que você cria tudo, toda a realidade, 100%, sem exceção. Usando o exemplo do restaurante, entender que você é criador da sua realidade, é entender que você cria as paredes do restaurante, as mesas, as cadeiras, os talheres, o chão, a mão segurando o prato, tudo que você experimenta e chama de realidade, e não apenas um pedaço da experiência, o pedaço que você chama de refeição. 02 O QUE É MATÉRIA? Quer dizer que você cria a matéria? Sim e não. Sim, porque você cria tudo que você experimenta, e não, porque matéria não é material, coisa física. Matéria é experiência de fisicalidade. Este entendimento é a revolução que muda tudo sem mudar nada. Nada muda porque matéria sempre foi experiência de fisicalidade, nunca foi outra coisa, nunca será, você é que tem ignorado isso. Tudo muda porque uma coisa é entender que matéria é material, outra coisa é entender que matéria é experiência de fisicalidade. 03 EU SOU MATÉRIA. Ao acreditar que matéria é material, você passa a acreditar que você também é material, ou seja, corpo. Você pensa assim: Realidade é material. Eu sou material também. A realidade contém toda matéria e me contém também. Eu sou um corpo material contido na realidade e interagindo com outros corpos materiais contidos na realidade. Isso é um engano. A realidade não lhe contém, você é que contém sua realidade. Quando você entende que matéria é experiência de fisicalidade, o fluxo da criação vira do avesso. Você entende assim: Matéria é experiência de fisicalidade. Eu sou criador da minha experiência de fisicalidade. Fisicalidade é um aspecto da realidade que experimento. Eu não sou matéria, nem estou contido na realidade, é a realidade que está contida em mim. 02

04 OUTROÍSMO Quando você se entende como corpo, como matéria, é inevitável também que você entenda que o criador da sua realidade é outro. A natureza, o universo, os átomos, a vida, deus, o caos, enfim, algum outro, menos você. Isto é outroísmo. E qual é o problema do outroísmo? Se você não é o criador da sua realidade, então, sua realidade não tem relação causal com você. Se sua realidade não tem relação causal com você, como e porque estudar uma relação causal que não existe? Ou seja, se você não é o criador da sua realidade, praticar autoconhecimento é um absurdo. 05 MATÉRIA É ILUSÃO Matéria é ilusão. Mas por que matéria é ilusão? Matéria é ilusão porque é experiência. E por que experiência é ilusão? Experiência é ilusão porque é efeito. Imagine um filme em uma tela de cinema. O filme na tela é ilusão. Por que o filme é ilusão? Porque não é o filme que está criando o filme, o filme não é a fábrica do filme, o filme é efeito. A fábrica do filme é o projetor. O projetor existe sem o filme, mas o filme não existe sem o projetor. Experiência é ilusão porque ilusão = efeito. 06 REALIDADE É ILUSÃO Realidade é ilusão. Ilusão = realidade = efeito. Mas isso não significa, de modo algum, que sua realidade deva ser ignorada e desconsiderada. Pelo contrário, muito pelo contrário, muitíssimo pelo contrário. Sua realidade deve ser absolutamente considerada. Por que? Porque quando você vai estudar a relação causa e efeito, não é desconsiderando o efeito, que você estuda a relação causa e efeito. 07 TUDO E NADA Nada é nada? Sim e não. Sim, porque se nada fosse alguma coisa, não seria nada, seria alguma coisa. E não, porque nada é potencial para tudo, para todas realidades. Nada é tudo-potencial, tudo é nada-realizado. Nada é a fábrica de tudo. Você é nada e tudo, todo ser é nada e tudo, criador e criatura. Viver é brincar de se transformar em tudo. Tudo sai do nada. Tudo que você experimenta sai do seu potencial. Por exemplo, se você é músico e está criando uma música, você é nada criando um tudo. Que tudo? A música. A música é sua manifestação, é você em forma de música. Imagine a experiência humana como sendo um instrumento musical. O que é sua realidade? Realidade é a música que você está criando e por isto, ouvindo, ou seja, experimentando. 03

08 AUTOCONHECIMENTO Realidade é ilusão, mas é imprescindível para você viver bem. Por que é imprescindível? Porque ilusão é efeito, e só através do estudo do efeito você pode obter conhecimento de causa. E para que serve conhecimento de causa? Serve para você poder melhorar a qualidade do efeito, ou seja, melhorar a qualidade da sua realidade. Vamos usar uma analogia para entender melhor isso. Um sonho é uma ilusão. Por que? Porque um sonho não é fábrica de si, sonho é produto. E qual é a fábrica do sonho? A fábrica do sonho é você, o sonhador. Porém, se você não fosse o sonhador dos seus sonhos, que utilidade e sentido teria estudar a relação dos seus sonhos com você? Não teria nenhuma utilidade e sentido. Realidade é como sonho. Você é um sonhador. A realidade que você experimenta é a realidade que você cria para si. É por isto que a prática do autoconhecimento é realizada através da investigação da relação causal entre você e sua realidade. 09 FÔRMA HUMANA Tem bolo redondo e tem bolo quadrado. Por que um bolo é redondo e outro é quadrado? De onde vem a forma do bolo? A forma do bolo vem da fôrma. O bolo quadrado é quadrado porque a fôrma que o formou era quadrada. O bolo redondo é redondo porque a fôrma que o formou era redonda. O bolo tem a forma da fôrma. Só que a forma é explícita, e a fôrma é implícita. Sendo assim, observe sua realidade como sendo um bolo. Se sua realidade tem forma, então, tem fôrma. Cadê a fôrma? Você não vê a fôrma da sua realidade porque também é implícita. Para entender isso, vamos melhorar a metáfora. Pense em um imagem na tela do seu computador. A imagem na tela do computador é forma. Se é forma, tem uma fôrma. Cadê a fôrma que forma a imagem na tela do computador? A fôrma da imagem é o programa do computador. Pronto! Assim como um computador usa uma fôrma chamada programa para criar imagens na tela, você usa uma fôrma chamada humanidade para criar a realidade que você experimenta. Assim como você não vê o programa que forma a imagem na tela do computador, você também não vê sua humanidade. 10 LIMITE HUMANO Pense em um programa de edição de texto. Pense no Word, por exemplo. O Word tem uma natureza específica que o diferencia dos outros programas, uma constituição que faz com que seja o Word. Essa natureza específica determina sua serventia. O Word serve para produção e edição de textos. Se você tentar usar o Word para produzir música, por exemplo, não vai conseguir. Sendo assim, a natureza do Word limita a natureza da sua produção com ele. Só que não limita a quantidade da sua produção dentro da natureza dele. Ou seja, o Word limita sua produção a produção de textos, mas não limita a quantidade de 04

textos que você pode produzir com ele. Analogamente, para que você possa produzir realidade humana, você precisa usar um programa também. Que programa é esse? É sua humanidade. Assim como o Word, sua humanidade limita a natureza da sua produção, mas não limita a quantidade dentro dela. 11 QUATERNÁRIO HUMANO Um piano é um, e sete, ao mesmo tempo. Um piano é um, porque é um instrumento. Um piano é sete, porque tem sete notas. Então, quando usamos um piano, estamos usando sete notas para produzir música, para produzir sonoridade. Analogamente, o mesmo acontece com você na sua experiência humana. Você é nada produzindo tudo. Para produzir tudo, você está usando um instrumento chamado humanidade. Sua humanidade é um, e quatro, ao mesmo tempo. Sua Humanidade é um instrumento de quatro notas. FISICALIDADE SENSORIALIDADE AFETIVIDADE RACIONALIDADE 12 POR QUE? Vamos a pergunta que não quer calar. Aquela que fica travessada na garganta. Então, por que? Essa é a pergunta. Você pensa assim: Se sou criador da minha realidade, então, por que estou criando essa realidade que não gosto. Muitas vezes você experimenta realidades indesejáveis, desagradáveis, violentas, nojentas, injustas, hipócritas, etc, então, é inevitável você se perguntar: Por que? Se sou criador da minha realidade, então, por que estou criando esta realidade tão ruim?. Melhor do que eu lhe dar uma resposta, vamos analisar sua pergunta. O que está implícito nessa pergunta? Está implícito que você desconhece a causa. Perguntar porque, é perguntar sobre a causa. Então, o primeiro motivo de você criar uma realidade indesejada, é justamente para você se perguntar: Qual é a causa?. O segundo motivo é para você buscar a resposta, e descobrir que realidade é efeito, e que você é a causa da sua realidade. 13 QUALIDADE DA REALIDADE Realidade ruim é semelhante a uma música mal executada, onde o músico erra as notas e toca fora de harmonia. Agora, pense no seguinte, o violão tem como tocar melhor a música? Não! Pois é o músico que está tocando a música e não o violão. O violão é apenas o instrumento que o músico está usando para executar a música. O mesmo acontece com você. Sua humanidade é seu instrumento. Sua realidade é a música que você está tocando, e consequentemente, ouvindo. Assim como a causa da música ruim é a má execução do músico que está tocando o violão, a causa da sua realidade ruim é sua má execução em ser humano. A maestria ou falta de maestria do músico 05

com o violão, é tanto o problema como a solução da qualidade da música, sua maestria ou falta de maestria em ser humano, também é tanto o problema como a solução da qualidade da sua realidade. 14 MELHORANDO TUDO Nada é o potencial para tudo, é como se fosse a partitura da música. Tudo é a realidade, é como se fosse a música que sai do violão. Não tem problema na partitura, que está escrita perfeita, nem na música que sai do violão, que é apenas resultado da execução. Quando a música que você está tocando está ruim, a causa é sua má execução do instrumento, quando sua realidade está ruim, a causa é sua má execução em ser humano. Uma vez que você descobre o que você está errando na execução de uma música, você pode melhorar a execução da música, uma vez que você descobre o que você está errando na criação da sua realidade, você pode melhorar a qualidade da sua realidade. A 1ficina está a disposição para lhe ajudar nisso. Disponha. 06

O QUE É 1FICINA? 1ficina é uma prestação de serviço consciencial a disposição do ser humano. A prestação de serviço da 1ficina é diferente, autônoma, inspirada, voluntária, universalista, prática e gratuita. A função da 1ficina é ajudar cada 1 em seu processo de auto-realização. A estratégia que a 1ficina utiliza para isto é o despertar da consciência. A ferramenta que a 1ficina utiliza é a comunicação. A 1ficina é praticante da ciência do óbvio e da autociência. www.1ficina.com.br MARCELO FERRARI Sou autor e coordenador da 1ficina. Tenho 45 anos e moro em Uberlândia, MG. Sou curioso, inventivo e teimoso desde que nasci. Não tenho formação acadêmica em filosofia, nem psicologia. Minha escola para entender a experiência humana é minha própria experiência humana. Se você tem internet, estamos a um click de distância. Disponha. email: ferrari@1ficina.com.br DECLARAÇÃO DE UNIVERSALIDADE Eu honro e celebro eu. Eu honro e celebro você. Eu honro e celebro nós. Eu honro e celebro minha diferença. Eu honro e celebro sua diferença. Eu honro e celebro nossa diferença. Eu sou outro você. Você sou outro eu. Nós somos todos e cada um. Toda exclusão e desrespeito que em mim chega de mim não passa. Eu sou por minha unicidade. Eu sou por sua unicidade. Eu sou por nossa unicidade. Que meu viver confirme minhas palavras e assim seja! 07