Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado Informação - Prova de Equivalência à Frequência Formação: Específica GEOLOGIA 12º Ano Código 320 2016 1 - Introdução: O presente documento visa divulgar as características da prova de equivalência à frequência do ensino secundário da disciplina de Geologia, 12º ano, a realizar em 2016 pelos alunos que se encontram abrangidos pelos planos de estudo instituídos pelo Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho. Deve ainda ser tida em consideração a Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto. As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação referida e do Programa da disciplina. O presente documento dá a conhecer os seguintes aspetos relativos à prova: Objeto de avaliação; Características e estrutura; Critérios de classificação; Material; Duração. Importa referir que, nas provas desta disciplina, o grau de exigência decorrente do enunciado dos itens e o grau de aprofundamento evidenciado nos critérios de classificação estão balizados pelo Programa, em adequação ao nível de ensino a que o exame diz respeito. 2 Objeto de Avaliação: A prova de equivalência à frequência tem por referência o programa de Geologia de 12º ano e a conceção de Educação em Ciência que o sustenta. A prova permite avaliar um conjunto de competências, que decorrem dos conteúdos enunciados no programa, passíveis de avaliação em prova com componente escrita e prática de duração limitada, a saber: A) Competências As competências a avaliar decorrem da operacionalização dos conteúdos conceptuais e procedimentais enunciados nos diferentes Temas/Unidades do Programa e desenvolvidas nos domínios do «saber» e do «saber fazer». Assim, a prova permite avaliar as seguintes competências: Domínio conceptual 1. Conhecimento e compreensão de dados, conceitos, técnicas, modelos e teorias; 2. Interpretação de dados fornecidos em diversos suportes; 3. Mobilização e utilização de dados, conceitos, modelos e teorias; 4. Explicação de contextos em análise, com base em critérios fornecidos;
5. Estabelecimento de relações entre conceitos. Domínio procedimental 1. Reconhecimento da função da observação na investigação científica; 2. Identificação/formulação de problemas/hipóteses explicativas de processos naturais; 3. Identificação de argumentos a favor ou contra determinadas hipóteses/conclusões; 4. Interpretação/realização/alteração de procedimentos experimentais fornecidos; 5. Interpretação dos resultados de uma investigação científica; 6. Previsão de resultados/estabelecimento de conclusões. B) Conteúdos TEMA I - DA TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES À TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS. A DINÂMICA DA LITOSFERA. 1. Génese e evolução histórica da Teoria da Deriva dos Continentes. A Teoria da Tectónica de Placas. 1.1. A dinâmica terrestre explicada por contracionistas e imobilistas (período préwegeneriano). 1.2. A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener. Argumentos geofísicos, geológicos, paleontológicos, paleoclimáticos e geodésicos. Críticas à Teoria da Deriva dos Continentes. 1.3. Os primeiros passos de uma nova teoria. A Teoria da Tectónica de Placas. 2. Dinâmica da litosfera e grandes estruturas geológicas. 2.1. A convecção no manto terrestre e o movimento das placas litosféricas. 2.2. Movimentos verticais da litosfera. Equilíbrio isostático. 2.3. Movimentos horizontais da litosfera. Formação de riftes e de cadeias montanhosas. TEMA II - A HISTÓRIA DA TERRA E DA VIDA 1. A medida do tempo e a história da Terra. Exemplos de métodos de datação. 1.1. Relógios sedimentológicos. Litostratigrafia. Ciclos de gelo-degelo. 1.2. Relógios paleontológicos. Biostratigrafia. Dendrocronologia. 1.3. Métodos físicos e geofísicos. Datações radiométricas. Magnetostratigrafia. 2. Tabela cronostratigráfica. Equivalência entre unidades cronostratigráficas e geocronológicas. 3. Geohistória. A vida no Pré-câmbrico, no Paleozóico, no Mesozóico e no Cenozóico. Evolução paleogeográfica. 4. A história geológica de uma região. 4.1. Cartografia geológica. 4.2. Interpretação a partir de uma carta dos principais aspectos geológicos da região onde a escola se insere. TEMA III - A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ 1. A Terra antes do aparecimento do Homem. Paleoclimas e dinâmica litosférica. 2. Mudanças ambientais na história da Terra e evolução da espécie humana. 3. O Homem como agente de mudanças ambientais. 3.1. Aquecimento global. 3.2. Exploração de minerais e de materiais de construção e ornamentais. Contaminação do ambiente. 3.3. Exploração e modificação dos solos. 3.4. Exploração e contaminação das águas. 4. Que cenários para o século XXI? Mudanças ambientais regionais e globais. Informação-Prova 320/2
3 Caracterização da Prova: A prova tem duas componentes: uma escrita e outra prática. As cotações das provas estão apresentadas numa escala de 0 a 200 pontos, sendo a classificação final expressa na escala de 0 a 20 valores. A componente escrita terá uma cotação de 200 pontos e a componente prática terá também uma cotação de 200 pontos. Uma vez que a disciplina pretende uma visão integrada dos diferentes conteúdos programáticos, não haverá separação dos Temas/Unidades em grupos estanques. A prova inclui conjuntos de itens/grupos de questões que têm como suporte informações que podem ser fornecidas sob a forma de textos, tabelas, figuras, gráficos, etc.; assim cada conjunto apresenta itens que podem ser de diferentes tipos, em número variável, ou ainda ser relativo a mais do que uma das unidades programáticas. A estrutura da prova de equivalência à frequência sintetiza-se no quadro que se segue: PROVA Tipologia de itens Número de itens Cotação por item (em pontos) TEÓRICA ITENS DE SELEÇÃO ITENS DE CONSTRUÇÃO Escolha múltipla 14-16 6-8 Associação/Correspondência Ordenação 5-7 5-10 Resposta curta 0-3 3-6 Resposta restrita 3-4 10-15 TOTAL 26-28 200 Número de tópicos Cotação por item (em pontos) PRÁTICA Execução de um perfil topográfico/geológico ------- 120 Interpretação da carta/perfil geológico 4 20 TOTAL 4 200 4 Critérios de Classificação: A classificação a atribuir a cada resposta resulta da aplicação dos critérios gerais e dos critérios específicos de classificação apresentados para cada item e é expressa por um número inteiro. As respostas ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos. Itens de seleção ESCOLHA MÚLTIPLA A cotação total do item é atribuída às respostas que apresentem de forma inequívoca a única opção correta. São classificadas com zero pontos as respostas em que seja assinalada: uma opção incorreta; mais do que uma opção. Não há lugar a classificações intermédias. Informação-Prova 320/3
ASSOCIAÇÃO / CORRESPONDÊNCIA A classificação é atribuída de acordo com o nível de desempenho. Considera-se incorreta qualquer associação / correspondência que relacione um elemento de um dado conjunto com mais do que um elemento do outro conjunto. É classificada com zero pontos qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho. ORDENAÇÃO A cotação total do item só é atribuída às respostas em que a sequência esteja integralmente correta e completa. São classificadas com zero pontos as respostas em que: seja apresentada uma sequência incorreta; seja omitido, pelo menos, um dos elementos da sequência solicitada. Não há lugar a classificações intermédias. Itens de construção RESPOSTA CURTA A classificação é atribuída de acordo com os elementos de resposta solicitados e apresentados. RESPOSTA RESTRITA Os critérios de classificação das respostas aos itens de resposta restrita apresentam-se organizados por níveis de desempenho. A cada nível de desempenho corresponde uma dada pontuação. É classificada com zero pontos qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho no domínio específico da disciplina. A classificação das respostas centra-se nos tópicos de referência, tendo em conta o rigor científico dos conteúdos e a organização lógico-temática das ideias expressas no texto elaborado. Neste tipo de itens, a classificação a atribuir traduz a avaliação simultânea das competências específicas da disciplina e das competências de comunicação escrita em língua portuguesa. A avaliação das competências de comunicação escrita em língua portuguesa contribui para valorizar a classificação atribuída ao desempenho no domínio das competências específicas da disciplina. Esta valorização corresponde a cerca de 10% da cotação do item e faz-se de acordo com os níveis de desempenho a seguir descritos. Níveis 3 2 1 Descritores Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, ou com erros esporádicos, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido. Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, cuja gravidade não implique perda de inteligibilidade e/ou de sentido. Composição sem estruturação aparente, com erros graves de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, cuja gravidade implique perda frequente de inteligibilidade e/ou de sentido. 5 Material: O aluno apenas pode usar na prova, como material de escrita, caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta. Deve, ainda, ser portador de régua, esquadro e transferidor (ou aristo). Não e permitido o uso de lápis, de esferográfica-lápis, de corretor e de máquina de calcular. As respostas são registadas em folha própria, fornecida pelo estabelecimento de ensino (modelo oficial). Não é permitido o uso de corretor. Informação-Prova 320/4
COMPONENTE PRÁTICA O aluno apenas pode usar na prova, como material de escrita, caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta. No entanto, poderá utilizar lápis e, se necessário, borracha na realização de perfis topográficos e/ou geológicos. Deve, ainda, ser portador de régua, esquadro, transferidor (ou aristo), lápis de cor e papel milimétrico (duas folhas). Não e permitido o uso de corretor e de máquina de calcular. 6 Duração: Cada uma das provas tem a duração de 90 minutos, a que acresce a tolerância de 30 minutos na Prova Prática. Informação-Prova 320/5