LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL Encerramento Compulsório das Atividades Clique para editar o nome do autor Diretoria de Normas e Habilitação Clique para das editar Operadoras o cargo do - DIOPE autor Gerência-Geral de Regimes Especiais GGRE Clique para 9 editar de junho local de e 2016 data
- Artigo 24 da Lei nº 9.656/1998: Base Legal Sempre que detectadas nas operadoras a insuficiência das garantias do equilíbrio financeiro, anormalidades econômico-financeiras ou administrativas graves que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde, a ANS poderá determinar a alienação da carteira, o regime de direção fiscal ou técnica, por prazo não superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ou a liquidação extrajudicial, conforme a gravidade do caso. - Lei nº 6.024, de 1974. - Decreto-Lei nº 41, de 1966. - Lei nº 11.101, de 2005. - Resolução Normativa nº 316, de 2012. 2
Natureza - Similar à falência ou insolvência civil, mas processada administrativamente. Exemplo: Extinção da atividade empresarial; Rescisão dos contratos com empregados, rede assistencial e beneficiários; Fixação do termo legal, e etc. - Natureza saneadora do mercado de saúde suplementar não possui caráter sancionatório. 3
Objetivo - ENCERRAR a atividade empresarial e APURAR o ativo e o passivo da massa em liquidação. - Se possível, REALIZAR o ativo, PAGAR o passivo respeitando o concurso universal de credores, e PARTILHAR o acervo remanescente entre os sócios. 4
Causas para a Decretação - Indícios de DISSOLUÇÃO IRREGULAR; - NÃO alcance dos objetivos de SANEAMENTO das anormalidades econômicofinanceiras ou administrativas graves; - AUSÊNCIA DE SUBSTITUIÇÃO de administradores inabilitados ou afastados por determinação da ANS, sempre que o abandono ou a omissão continuada dos órgãos de deliberação importar em risco para a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde dos beneficiários; ou - Aplicação de SANÇÃO administrativa de CANCELAMENTO de sua autorização de funcionamento ou do registro provisório (art. 25, VI, da Lei nº 9.656, de 1998) 5
Consequências para os Ex-Administradores e Ex-Membros do Conselho Fiscal? - PERDA dos PODERES de todos os órgãos de administração. - INDISPONIBILIDADE DE BENS que perdurará até a apuração final da responsabilidade pelos prejuízos causados aos credores. - INSTAURAÇÃO DA COMISSÃO DE INQUÉRITO que analisará a gestão dos 5 (cinco) anos anteriores à decretação da liquidação. 6
Consequências para os Ex-Administradores e Ex-Membros do Conselho Fiscal? Os administradores das operadoras de planos privados de assistência à saúde RESPONDEM SOLIDARIAMENTE PELAS OBRIGAÇÕES POR ELES ASSUMIDAS durante sua gestão até o montante dos prejuízos causados, INDEPENDENTEMENTE DO NEXO DE CAUSALIDADE. Os administradores e membros administrativos, deliberativos, consultivos, fiscais e assemelhados das operadoras de que trata a Lei RESPONDEM SOLIDARIAMENTE PELOS PREJUÍZOS CAUSADOS A TERCEIROS, inclusive aos acionistas, cotistas, cooperados e consumidores de planos privados de assistência à saúde, conforme o caso, em consequência do descumprimento de leis, normas e instruções referentes às operações previstas na legislação e, em especial, pela falta de constituição e cobertura das garantias obrigatórias. 7
Caminhos Possíveis - PROSSEGUIMENTO da Liquidação Extrajudicial. - REQUERIMENTO da falência ou insolvência civil previamente autorizada pela ANS. 8
Então em que hipóteses a ANS autoriza os pedidos judiciais? I o ativo da liquidanda não for suficiente para o pagamento dos créditos extraconcursais, dos créditos preferenciais e de pelo menos a metade dos créditos quirografários, ou II o ativo realizável da liquidanda não for suficiente, sequer, para o pagamento das despesas administrativas e operacionais inerentes ao regular processamento da liquidação extrajudicial. III fundados indícios de condutas tipificadas nos arts. 168, 171, 172, 173, 175 e 178 da Lei nº 11.101, de 2005, exceto se a liquidanda possuir ativos suficientes para o pagamento dos credores. 9
Existe alguma medida alternativa? Cancelamento Compulsório da Autorização de Funcionamento ou Registro Provisório. I o total de OBRIGAÇÕES LÍQUIDAS líquidas da operadora com prestadores de serviços da REDE ASSISTENCIAL não for superior ao equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos; II os CUSTOS DO PROCESSAMENTO da liquidação extrajudicial possam FRUSTRAR a expectativa dos CREDORES de receberem o que lhes é devido; III houver exercício de OUTRAS ATIVIDADES, além da operação de planos de saúde que o INTERESSE PÚBLICO recomende sejam preservadas, ou IV as CARACTERISTICAS ESPECÍFICAS, especialmente no que concerne à natureza jurídica dos atos constitutivos da operadora, não recomendem a liquidação extrajudicial da pessoa jurídica. 10
Obrigada! www.ans.gov.br Disque ANS: 0800 701 9656 ans.reguladora @ANS_reguladora ansreguladora oficial ans_reguladora 11