DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO 25 NOVOS SETORES SÃO INCLUÍDOS NA MEDIDA

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Transcrição:

CIRCULAR Nº 33/2012 São Paulo, 14 de Setembro de 2012. DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO 25 NOVOS SETORES SÃO INCLUÍDOS NA MEDIDA Prezado Cliente, Ontem, dia 13/09/2012, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, a Presidente Dilma Roussef anunciou o mais novo pacote de incentivos à indústria nacional, em continuidade ao Plano Brasil Maior. As medidas visam estimular a competitividade nacional e tem impactos em diversas áreas da economia, como: Carga Tributária, Consumo interno, Câmbio, Comércio Exterior, Crédito e Compras Públicas. PAGAMENTO. Como medida relevante, o governo incluiu mais 11 setores na DESONERAÇÃO DA FOLHA DE NOVO CÁLCULO DO INSS (CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL) A empresa deixa de recolher a Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) de 20% sobre a folha de salários e passa a recolher 1% a 2% do faturamento, excluídas as exportações. Exemplo: Uma indústria de autopeças que fature no total R$ 500.000,00 e exporte R$ 50.000,00, com folha de pagamento de R$ 100.000,00, sem a medida teria a seguinte CPP a recolher: R$ 100.000,00 x 20% = R$ 20.000,00 a recolher Com a medida, ela passará a pagar o equivalente a R$ 4.500,00. (1% do faturamento no mercado interno: R$ 500.000,00 menos R$ 50.000,00 = R$ 450.000,00).

SETORES QUE TERÃO A FOLHA DE PAGAMENTO DESONERADA Governo inclui outros 25 setores em lista de desoneração da folha MARIANA SCHREIBER DE BRASÍLIA PUBLICIDADE Atualizado às 21h46. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira a desoneração da folha de pagamento de mais 25 setores em 2013. Essas indústrias deixarão de pagar 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento e passarão a recolher entre 1% e 2% sobre o faturamento. O governo condicionou a medida à manutenção dos empregos. Mantega disse ainda que os empresários dos setores beneficiados se comprometeram a repassar a redução dos custos para o preço final. Governo continuará a fazer desonerações, diz Mantega Trata-se de mais um medida para tentar alavancar o crescimento do país, que neste ano deve ser de apenas 2%, segundo nova projeção divulgada hoje por Mantega. A projeção anterior era de expansão de 3% do PIB neste ano. Para o ano que vem, o governo trabalha com crescimento de mais de 4%. As novas desonerações, somadas aos 15 outros setores já beneficiados neste ano, vão representar uma perda de arrecadação de R$ 12,83 bilhões em 2013. Essa perda de receita é resultado da diferença entre os R$ 21,57 bilhões que deixarão de ser arrecadados com a contribuição previdenciária e os R$ 8,74 bilhões que serão recolhidos com a cobrança sobre o faturamento. Os 40 setores desonerados até agora representam 13% do emprego formal do país, 16% da massa salarial do setor formal e 59% das exportações de manufaturados. Segundo Mantega, as medidas são definitivas e vão resultar numa desoneração de R$ 60 bilhões em quatro anos. Ele disse que o novo imposto sobre faturamento não vai incidir sobre a receita com exportações. Entre os novos setores beneficiados estão transportes coletivos (aéreo, marítimo, fluvial e rodoviário), indústrias de alimentos (aves, suínos, pescado, pães e massas), indústria farmacêutica, serviço de suporte técnico de informática, indústria de linha branca (fogões, refrigeradores e lavadoras). Parte da desoneração desses 25 setores está prevista na medida provisória 563. Outra medida provisória será editada para incluir os demais. Já existem 15 setores beneficiados pela desoneração. Com isso, o total de setores beneficiados chega a 40. COMPETITIVIDADE De acordo com o ministro, a desoneração da folha de pagamento vai reduzir os custos das empresas, aumentando a competitividade do produto nacional. Mantega prevê que a medida vai ter efeito positivo sobre a inflação, já que a concorrência com os importados deve levar os empresários a repassarem a redução de custos para os preços finais.

Além disso, o ministro disse que as medidas terão impacto positivo no emprego."a tendência é o aumento da contratação e da formalização", afirmou. Veja, abaixo, as condições impostas pelo governo para desonerar a folha de pagamento: CONDICIONANTES Não demissão de trabalhadores Aumento da formalização do trabalho Aumento dos investimentos Aumento da produção e da produtividade Aumento das exportações * NOVOS BENEFICIADOS Confira os 25 novos setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos Setor Segmento Alíquota fixada (em %) Indústria Aves, suínos e derivados 1 Indústria Pescado 1 Indústria Pães e massas (FESTPAN, MILHO DE OURO) 1 Indústria Fármacos e medicamentos 1 Indústria Equipamentos médicos e odontológicos* (SUPRIMED, EXPANSÃO/EXEMPLO) 1 Indústria Bicicletas 1 Indústria Pneus e câmaras de ar 1 Indústria Papel e celulose 1 Indústria Vidros 1 Indústria Fogões, refrigeradores e lavadoras 1 Indústria Cerâmicas 1 Indústria Pedras e rochas ornamentais (OSJAN) 1 Indústria Tintas e vernizes (POLISIL) 1 Indústria Construção metálica (IGE) 1 Indústria Equipamento ferroviário 1 Indústria Fabricação de ferramentas 1

Indústria Fabricação de forjados de aço 1 Indústria Parafusos, porcas e trefilados 1 Indústria Brinquedos 1 Indústria Instrumentos óticos 1 Serviços Suporte técnico informática (HAL, PROSOMA, COGRA, CONSERV) 2 Serviços Manutenção e reparação de aviões 1 Transporte Transporte aéreo 1 Transporte Transporte marítimo, fluvial e naveg apoio 1 Transporte Transporte rodoviário coletivo 2 * SETORES JÁ DESONERADOS Confira os setores que já substituíram a contribuição previdenciária Setor Segmento Alíquota fixada (em %) Indústria BK mecânico 1 Indústria Material elétrico 1 Indústria Couro e calçados 1 Indústria Auto-peças 1 Indústria Confecções 1 Indústria Têxtil 1 Indústria Plásticos 1

Indústria Móveis 1 Indústria Fabricação de aviões 1 Indústria Fabricação de navios 1 Indústria Fabricação de ônibus 1 Serviços Call Center 2 Serviços Design Houses 2 Serviços Hotéis 2 Serviços TI & TIC 2 Para definir se a empresa será desonerada, deve-se aguardar a publicação da lei que regulamenta a medida, onde constará as NCMs (classificação fiscal) dos produtos alcançados. Estamos acompanhando a regulamentação da norma e faremos contato caso sua empresa venha ser afetada pela medida. DOCCIN Consultoria Integral de Negócios