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Transcrição:

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Furnas tem 3.500 MW eólicos inscritos para parceria em leilões Projetos foram cadastrados na chamada pública da estatal. Empresa afirma que vai participar dos certames A-3 e A-5 Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas 18/06/2012-16:05h A participação de Furnas nos leilões A-3 e A-5 com projetos eólicos é praticamente certa, de acordo com a diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e de Participações da estatal, Olga Simbalista. Segundo ela, Furnas recebeu 3.500 MW em projetos eólicos inscritos na chamada pública aberta pela companhia. Nesse processo, a empresa entra com parceiros para participar dos certames e recebe projetos das fontes eólica, hidráulica, gás natural e biomassa, nos quais Furnas entra com 49% e a empresa que propõe o projeto, com 51%. "A nossa idéia é entrar maciçamente nesse próximo leilão, uma vez que nós temos um processo de chamada pública de unidades de negócio e recebemos 3.500 MW de inscrição só para energia eólica. Foi a grande campeã, uma vez que os projetos hidráulicos estão encontrando uma resistência muito grande em função do licenciamento ambiental", declarou a diretora. Segundo ela, o potencial eólico brasileiro foi revisto no ano passado e chegou a 350 GW. "O nosso potencial eólico é gigantesco. É quase 70% maior que o hidráulico. Isso, no caso brasileiro, é uma vantagem competitiva muito grande e chegou a hora de explorar isso", comentou. Olga contou que nos leilões, a empresa vai tentar colocar todos os projetos que forem competitivos, dependendo do preço-teto. Furnas já tem 17 parques eólicos em implantação, que somam cerca de 500 MW e estão localizados basicamente nos estados do Ceará e do Rio Grande do Norte."Está acontecendo com a energia eólica uma coisa muito interessante, porque no Proinfa, as plantas tinham um preço em torno de R$ 260/MWh, que em valores atuais ficaria em mais de R$ 300/MWh. E no último leilão, nós vencemos um projeto com a Alupar por R$ 99/MWh, um preço três vezes menor", analisou a executiva. Segundo ela, esse preço tem muito a ver com a queda da demanda de aerogeradores na Europa e Estados Unidos e com a evolução tecnológica. "Hoje nós estamos comprando aerogeradores da ordem de 3 MW com torres de 140 metros de altura. Nos primeiros projetos, as torres não chegavam a 70 metros e quando a potência era muito elevada, as torres tinha 1,5 MW. Então, a gente está ganhando na escala, na evolução tecnológica e na recessão do mercado. A gente não sabe até quando a recessão vai continuar existindo, mas a competitividade da fonte passou por um processo fantástico de redução de preço", avaliou. Quanto aos fornecedores de equipamentos, Olga explicou que eles também passam por um processo de licitação antes do leilão. "É um processo de licitação rápido, ágil, mas é uma licitação e nós fazemos todos os cálculos com o valor das propostas e vence 6

efetivamente aquele que permitir que a gente tenha o melhor preço", disse. Nos dois últimos leilões, de acordo com a diretora, Furnas fez parceria com a alemã Fuhrlander, que está montando uma fábrica no Ceará, junto ao pólo de Pecém. Ela comentou que Furnas teve um problema com o parque Rei dos Ventos I, no Rio Grande do Norte. Segundo ela, o parque fica numa região marinha, próximo a praia e o licenciamento do parque - que já tinha licença de instalação - foi embargado pelo Ministério Público. "Houve um embargo em função de uma demanda de bugreiros da região e esse processo foi negociado. Nós deslocamos cerca de cinco torres e na semana passada, nós obtivemos novamente a licença", contou a diretora, que participou nesta segunda-feira, 18 de junho, do Fórum Global em Mobilidade Elétrica, evento associado a Rio+20. Biomassa e gás - Além da energia eólica, Furnas tem dois projetos de óleo de palma inscritos nos leilões, mas a sua viabilização vai depender do preço-teto a ser definido para a fonte. "Nós últimos leilões, o patamar de preços da fonte não tem sido competitivo. Nós temos esses dois projetos na região Norte, mas vai depender, evidentemente, de uma sinalização econômica", comentou. A empresa tem ainda projetos a gás, que também dependem do fornecimento do insumo pela Petrobras para serem viabilizados. 7

18/06/2012 Furnas mira Sinop no leilão A-5 De acordo com diretora da estatal, usina apresenta grande sinergia com a UHE Teles Pires, da qual a empresa tem participação Agência Canal Energia canalenergia.com.br A hidrelétrica de Sinop (MT, 400 MW) está na mira de Furnas. A usina ainda não tem licença prévia, mas é um dos empreendimentos cogitados a serem licitados no próximo leilão A-5, previsto para ocorrer no dia 25 de outubro. Segundo Olga Simbalista, diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e de Participações de Furnas, esse é um projeto que agrega uma sinergia muito grande com a UHE Teles Pires, da qual Furnas participa com 24,5%. Os outros sócios são a Neoenergia (50,1%), Eletrosul (24,5%) e Odebrecht Energia (0,9%). "Não sabemos quais vão ser os aproveitamentos que serão colocados em licitação, mas provavelmente entraremos em Sinop", afirmou a diretora, que participou nesta segunda-feira, 18 de junho, do Fórum Global em Mobilidade Elétrica, evento associado à Rio+20. Além de Sinop, estão previstas para o certame a hidrelétrica de São Manoel (MT, 700 MW) - ainda sem LP - e as usinas de Cachoeira Caldeirão (AP, 219 MW) e Ribeiro Gonçalves (PI, 113 MW), que já contam com a licença prévia. 8

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Furnas pode construir parque eólico na China Autor(es): GLAUBER GONÇALVES O Estado de S. Paulo - 19/06/2012 Estatal brasileira negocia parceria com a chinesa Three Gorges para erguer parque offshore na costa asiática Furnas está negociando parceria com a chinesa Three Gorges para construir um parque eólico offshore de 200 megawatts (MW) na costa do gigante asiático. A estatal brasileira deve ter participação minoritária no empreendimento. O tamanho da fatia e o valor do investimento ainda não foram definidos, disse ontem a diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e de Participações da empresa, Olga Simbalista. A estatal espera ter uma decisão final sobre a sua entrada no projeto ainda este ano. Para bater o martelo, Furnas aguarda a definição sobre o seu aporte no empreendimento. A empresa também depende do aval da holding Eletrobrás, a qual está vinculada, e dos ministérios de Minas e Energia (MME) e das Relações Exteriores (MRE). A participação no projeto offshore na China começou a ser negociada em fevereiro, quando representantes de Furnas estiveram em Pequim e assinaram um memorando com a subsidiária de energia renovável da Three Gorges. A empresa brasileira também foi convidada para entrar em dois projetos eólicos onshore (em terra), porém preferiu se restringir ao offshore, com o objetivo de conhecer a tecnologia, inédita no Brasil. "É um projeto de valor estratégico, porque no Brasil nunca se fez nada em termos de eólicas offshore", disse Olga, após participar do Fórum Global em Mobilidade Elétrica, evento paralelo à Rio+20. Em setembro de 2011, Three Gorges e Furnas já haviam assinado um termo de cooperação para analisar a execução conjunta de empreendimentos. Pelo acordo, cada empresa será majoritária nos projetos realizados em seus respectivos países. Em outras regiões, a participação acionária será definida caso a caso. 12

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21/06/2012 Rádio Nacional Entrevista com Olga Simbalista sobre veículos elétricos Entrevista: Olga Simbalista, diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e Participação de Furnas Emissora: Nacional Programa: Revista Brasil (09h00) Em entrevista a Rádio Nacional do Distrito Federal, Olga Simbalista, diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e Participação de Furnas, fala sobre o evento paralelo à Rio+20, que é o Fórum Global em Mobilidade Elétrica. No evento, a empresa Furnas Centrais Elétricas apresentou projeto por um transporte mais sustentável e de energia limpa. A diretora de Furnas disse que a empresa está substituindo balsas a diesel por outras à pilha elétrica e vai substituir sua frota de veículos por automóveis elétricos. 22