INSS Economia Conceitos Básicos Fabio Lobo

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INSS Economia Conceitos Básicos Fabio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Economia Conceitos Básicos CONCEITOS BÁSICOS Etimologicamente, a palavra economia vem do grego oikos (casa) e nomos (norma, lei). No sentido original, seria a administração da casa, que pode ser generalizada como administração da coisa pública. Economia pode ser definida como a ciência social que estuda a alocação de recursos produtivos, que são escassos, na produção de bens/serviços que atendam as necessidades humana que, por sua vez são ilimitadas e insaciáveis. Divisão da Economia: Microeconomia: Parte da teoria econômica que trata principalmente da determinação dos preços relativos e da alocação dos recursos em fins concorrentes, ou seja, trata das unidades econômicas individuais (empresas e famílias), e como suas decisões e ações são inter-relacionadas. A microeconomia é também chamada de "A Teoria do Preço", porque, nas economias liberais, é o funcionamento do sistema de preços que articula e coordena as ações dos produtores e consumidores. Macroeconomia: Ramo da teoria econômica que trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados econômicos, como renda e produto nacionais, investimento, poupança e consumo agregados, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio. ELEMENTOS CHAVE DA ATIVIDADE ECONÔMICA Os desejos ou necessidades humanas As necessidades humanas constituem a própria razão de ser da atividade econômica. É a mola propulsora e quem comanda toda a economia. Elas são Prof. Fabio Lobo 2

diversificadas e ilimitadas (renováveis com relação ao agregado de bens). Por essa razão, nem todas as necessidades humanas podem ser satisfeitas. E é esse fato que explica a existência da economia, cabendo ao economista o estudo do modo de satisfazer, tanto quanto possível tais necessidades. Bens e serviços; Bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias necessidades humanas. Um bem é procurado porque é útil. Classificação dos Bens: Quanto à raridade: Bens Livres e Bens Econômicos Bens Livres: são aqueles que existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço humano. São bens que satisfazem as necessidades humanas, mas sua utilização não implica em relações de ordem econômica. A principal característica dos bens livres é que não possuem preço (preço zero). Bens Econômicos: são relativamente escassos e supõe a ocorrência de esforço humano na sua obtenção. Tais bens apresentam como característica básica o fato de terem preço (preço maior que zero).os Bens Econômicos classificam-se: Quanto à natureza: Bens Imateriais (Serviços) e Bens materiais. Serviços: são intangíveis, ou seja, não podem ser tocados. Fazem parte dessa categoria os bens que se consomem no mesmo momento da sua produção, ou seja, a prestação de serviços e sua utilização são praticamente instantâneas. Outra característica dos bens imateriais é que eles não podem ser estocados. (Ex. serviços médicos, educação, transporte). Bens materiais: são tangíveis, ou seja, podemos atribuir características como peso, altura, etc. (Ex. alimentos, roupas, livros). Os Bens Materiais classificam-se: Quanto ao destino: Bens de Capital e Bens de Consumo. Prof. Fabio Lobo 3

Bens de Capital: são aqueles que permitem produzir outros bens (ex. máquinas, equipamentos, instalações). Bens de Consumo: são aqueles diretamente utilizados para a satisfação das necessidades humanas. Podem ser de uso não-durável, ou seja, que desaparecem uma vez utilizados (ex. alimentos, gasolina), ou de uso durável, que podem ser utilizados por muito tempo (ex. móveis, eletrodomésticos). Quanto à forma: Bens finais e Bens Intermediários Bens Finais: já passaram por todos os processos de transformação possíveis; são bens acabados. Tanto os bens de consumo quanto os bens de capital são classificados como bens finais. Bens Intermediários: são aqueles que ainda precisam sofrer novas transformações para atingir sua forma final e se tornarem bens de consumo ou de capital. Eles são produtos utilizados no processo de produção de outros bens (ex. fertilizantes, ração). Quanto à posse: Bens Privados e Bens Públicos Bens Privados: são os bens produzidos e possuídos privadamente (ex. automóveis, eletrodomésticos). Bens Públicos: refere-se ao conjunto de bens gerais fornecidos pelo setor público (ex. educação, justiça, segurança, transporte). Os recursos (fatores de produção) Os recursos produtivos, também chamados de insumos ou fatores de produção, são elementos utilizados no processo de produção dos mais variados tipos de bens que satisfaçam as necessidades humanas. Classificação dos Recursos Produtivos: Os recursos produtivos podem ser classificados em três grandes grupos: Terra ou Recursos Naturais, Trabalho ou Recursos Humanos e Capital Físico. Prof. Fabio Lobo 4

Terra ou Recursos Naturais: os recursos naturais são classificados como renováveis e não-renováveis. Compreende não só o solo utilizado para fins agrícolas, mas também todos os recursos naturais existentes e disponíveis para serem utilizados na produção de bens econômicos. A utilização desses elementos irá variar em função de fatores como facilidade de extração, refino e transporte. Porém, a quantidade de recursos naturais é limitada, mesmo aqueles considerados renováveis. Trabalho ou Recursos Humanos: envolve todo esforço humano, físico e mental, empregado na produção de bens e serviços. O tamanho e a qualidade da força de trabalho são limitados. O tamanho da população estabelece um limite em termos de quantidade. Porém, a produtividade é limitada pela qualidade da mão-de-obra. Capital Físico (ou Bens de Capital): é o conjunto de bens fabricados pelo homem e são utilizados no processo de produção de outros bens. O capital inclui todos os edifícios, equipamentos e estoques de materiais que podem ser utilizados na produção de bens e serviços. Instrumentos tais como dinheiro, ações, títulos, etc., são denominados capitais financeiros e não constituem realmente riqueza, e sim direitos a ela. Não haverá aumento de riqueza na economia se esse tipo de capital aumentar sem que ocorra o aumento correspondente de capital físico. Capacidade empresarial ou técnicas de produção A capacidade empresarial ou técnicas de produção representam as funções fundamentais exercidas pelo empresário para viabilizar o processo produtivo. Cabe ao empresário organizar a produção, reunindo e combinando os demais recursos produtivos, assumindo, assim, todos os riscos e ganhos inerentes à elaboração de bens e serviços. AGENTES ECONÔMICOS Os agentes econômicos são pessoas de natureza física ou jurídica que, por meio de suas ações, contribuem para o funcionamento do sistema econômico. São eles: as famílias (unidades familiares); as firmas (unidades produtivas); e, o Governo. As Famílias (unidades familiares ou consumidores): assumem duas funções no sistema econômico: consumidores da produção e proprietários dos recursos. No papel de consumidores, adquirem os mais diversos tipos de bens e serviços, objetivando o atendimento das suas necessidades de consumo. Na qualidade de proprietários dos recursos produtivos, fornecem às firmas os diversos fatores de Prof. Fabio Lobo 5

produção. Como pagamento elas recebem salários, aluguéis, juros e lucros, e é com essa renda que compram os bens e serviços oferecidos pelas firmas. Tanto na compra desses bens quanto na venda dos serviços dos fatores de produção, as decisões das unidades econômicas familiares são guiadas pelo propósito de maximizar a satisfação das suas necessidades. As Firmas (unidades produtivas): são as unidades encarregadas de produzir e/ou comercializar bens e serviços. A produção é realizada por meio da combinação dos fatores adquiridos junto às famílias. Tanto na aquisição de recursos produtivos quanto na venda de seus produtos, as decisões das firmas são guiadas pelo objetivo de obtenção do máximo lucro. O Governo: inclui todas as organizações que, direta ou indiretamente, estão sob o controle do Governo (Federal, Estadual, Municipal). O Governo pode intervir no sistema econômico atuando como produtor contratando os serviços dos fatores e produzindo bens e serviços em suas firmas estatais ou como comprador adquirindo materiais e equipamentos para a realização de suas atividades; outras vezes, ainda, o Governo intervém no sistema econômico regulando e controlando a conduta dos demais agentes econômicos. MERCADO Entende-se por mercado um local ou contexto em que compradores (que compõe o lado da procura) e vendedores (que compõe o lado da oferta) de bens, serviços e recursos estabelecem contatos e realizam transações. É importante notar que, para fins de análise econômica, o conceito de mercado não implica, necessariamente, na existência de um lugar geográfico em que as transações se realizam. Na realidade, as mercadorias são vendidas segundo os mais diferentes dispositivos institucionais, tais como feiras, lojas, bolsas de valores, etc podendo o termo mercado aplicar-se a qualquer um deles. Basta, para isso, que compradores e vendedores de qualquer bem (ou serviço, ou recurso) interajam, resultando daí a possibilidade de comercializar esse bem. Prof. Fabio Lobo 6

Os mercados estão no centro da atividade econômica, por essa razão é muito importante entender a maneira como eles funcionam. ESTRUTURAS DE MERCADOS Os mercados de bens e serviços estão estruturados de maneira diferenciada em função de dois fatores principais: número de firmas produtoras atuando no mercado; e, homogeneidade (igualdade) ou diferenciação dos produtos de cada firma. Com base nesses aspectos podemos classificar as estruturas de mercado da seguinte forma: Concorrência Perfeita, Monopólio, Concorrência Monopolística e Oligopólio. QUESTÕES ECONÔMICAS FUNDAMENTAIS O que e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir? FLUXO CIRCULAR DA ATIVIDADE ECONÔMICA O funcionamento da atividade econômica em uma economia de mercado é mostrado, de forma simplificada, abaixo: Prof. Fabio Lobo 7

Suponha que um indivíduo esteja desempregado. No momento em que este indivíduo consegue o seu emprego ele vende sua mão de obra para a empresa em troca do recebimento de salário no final do mês. Este indivíduo passa então a ter poder de compra e consome nas mais diversas empresas. Estas empresas por sua vez, aumentam seus lucros, no intuito de aumentar ainda mais, ela precisará produzir e passa a contratar mais mão-de-obra no mercado. Este processo de ciclo na economia, de forma bem sucinta é o que podemos definir de equilíbrio da economia! Mas, como esta economia entrará em harmonia quando houver desequilíbrio? Neste caso (desequilíbrio) o governo interfere através das mais diversas políticas (Fiscal, Monetária, Cambial,...). As duas políticas dentre as que mais se destacam nesse estudo são as Políticas Fiscal e Monetária na qual iremos estudar mais adiante. Setores de Atividades: as atividades desenvolvidas em um sistema produtivo podem ser divididas em três setores de atividades: Setor Primário; Setor Secundário; e, Setor Terciário. Prof. Fabio Lobo 8

Setor Primário: engloba as atividades que se exercem próximas á base dos recursos naturais (agropastorís e extrativas). Setor Secundário: reúne as atividades industriais, mediante as quais os bens são transformados, sendo-lhes adicionadas características correspondentes a distintos graus de elaboração. Setor Terciário: inclui as atividades cujo produto não tem expressão material (serviços). (exemplos: transporte, educação, diversões, justiça, etc.). ELEMENTOS COMPONENTES DE UMA ECONOMIA DE MERCADO: Agentes: famílias, empresas e governo. Mercados: mercado de bens e serviços e mercado monetário. Prof. Fabio Lobo 9