Platelia CMV IgG AVIDITY

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Transcrição:

Platelia CMV IgG AVIDITY 48 72812 DETERMINAÇÃO DA AVIDEZ IgG ANTI-CITOMEGALOVÍRUS EM SORO HUMANO POR ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO 881171-2015/01

ÍNDICE 1. APLICAÇÃO 2. VALOR CLÍNICO 3. PRINCÍPIO 4. INFORMAÇÃO DO PRODUTO 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 6. RECOLHA DO ESPÉCIME, PREPARAÇÃO E ARMAZENAMENTO 7. PROCEDIMENTO DO ENSAIO 8. CÁLCULO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 9. DESEMPENHOS 10. LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 11. CONTROLO DE QUALIDADE DO FABRICANTE 12. REFERÊNCIAS 2 [PT]

1. APLICAÇÃO O Platelia CMV IgG AVIDITY é um ensaio imunoenzimático para determinação da avidez de anticorpos IgG anti-citomegalovírus em soro humano. O ensaio Platelia CMV IgG AVIDITY deverá ser usado em conjunto com o kit Platelia CMV IgG kit (Ref. 72810). 2. VALOR CLÍNICO O citomegalovírus (CMV) humano é um vírus que se encontra espalhado por todas as áreas geográficas do mundo e pode atingir qualquer grupo socioeconómico. O CMV pertence à família dos herpesvírus e transmite-se através dos fluidos biológicos durante contactos interpessoais muito próximos (urina, saliva, leite materno, sangue, lágrimas, esperma e secreções vaginais). Após ter ocorrido uma infecção, o CMV pode permanecer latente durante vários anos no corpo dos pacientes contaminados, podendo então reactivar-se e causar infecções recorrentes com transmissão potencial a outros indivíduos. A infecção primária é adquirida por diferentes formas de transmissão e em períodos diferentes da vida (infecções congénitas, infecções pós-natais). Após a fase de latência, a infecção secundária pode ocorrer através de uma nova infecção por um vírus exterior ou por reactivação do vírus latente. 50 a 85% da população é infectada antes de alcançar a idade adulta, mas a maioria das infecções permanece assintomática, com apenas 2% dos pacientes a apresentarem sintomas atípicos, como febre, astenia, dor muscular ou nas articulações. No entanto, a infecção provocada pelo CMV pode tornar-se grave quando afecta mulheres grávidas, recém-nascidos ou hospedeiros com problemas imunitários. Durante a gravidez, 1 a 3% das mulheres são infectadas com o CMV e a transmissão para o feto através da placenta observa-se em 40 a 50% das pacientes. 95% das infecções do feto não são sintomáticas, mas em 5% as complicações são extremamente graves: hepatosplenomegalia, microcefalia, hidrocefalia, prematuridade, retardamento psicomotor e morte do feto. Em 10% das infecções assintomáticas, os recém-nascidos apresentarão complicações retardadas como surdez ou cegueira parcial ou total. Em pacientes com problemas imunitários (com SIDA, receptores de transplantes de órgãos, com doenças linfoproliferativas ou cancro), as complicações graves relacionam-se com uma infecção disseminada e/ou visceral: esplenomegalia, coriorretinite, hepatite, pneumonia, miocardite, encefalite. Nestes pacientes, a infecção pode ser fatal. Algumas semanas após a infecção pelo CMV, a resposta imunitária conduz ao aparecimento de anticorpos IgM específicos, ao que se segue, alguns dias depois, o aparecimento de anticorpos IgG específicos. O diagnóstico serológico de infecção pelo CMV fica demonstrado através de uma seroconversão ou um aumento significativo da titulação de anticorpos IgG. No entanto, por vezes é difícil estabelecer um diagnóstico diferencial entre uma infecção recente e uma infecção passada devido à persistência de anticorpos IgM anti-cmv ou ao reaparecimento de IgM anti-cmv no caso de reinfecção, reactivação de uma infecção latente ou estimulação não específica do sistema imunitário. Nessas situações, a medição da avidez IgG através de um método imunoenzimático pode ajudar a estabelecer a diferença entre uma infecção aguda ou passada. Essa determinação baseia-se na evolução da maturidade da resposta imune, o que se traduz na síntese de anticorpos IgG de baixa avidez durante as primo-infecções e de anticorpos IgG de alta avidez durante infecções passadas. 3 [PT]

3. PRINCÍPIO Este teste é realizado utilizando o ensaio Platelia CMV IgG AVIDITY (Ref. 72812) em conjunto com o ensaio Platelia CMV IgG (Ref. 72810). O princípio deste método baseia-se na medição da avidez dos anticorpos IgG para o CMV. A utilização de um agente (como a ureia) que desassocia a ligação antigénio/anticorpo em paralelo com a técnica usual de medição de anticorpos IgG permite comparar a densidade óptica (DO) obtida após a dissociação da acção do agente e a DO obtida sem a referida dissociação. A avidez é considerada baixa quando a ligação antigénio/anticorpo for facilmente dissociada. Ao contrário, a avidez será considerada alta quando a ligação antigénio/anticorpo não for facilmente dissociada. Este teste deverá ser utilizado apenas em amostras positivas que apresentem uma concentração de IgG anti-cmv superior a 0,5 UA/ml com o ensaio Platelia CMV IgG (Ref. 72810). Etapa 1 Os controlos de avidez e os soros de pacientes com uma concentração de IgG anti- CMV entre 0,5 e 1,5 UA/ml são diluídos numa razão de 1/21. Os soros de pacientes com uma concentração de IgG anti-cmv igual ou superior a 1,5 UA/ml são diluídos numa razão de 1/101. As amostras diluídas são, depois, distribuídas duas vezes nos poços da microplaca revestidos de antigénio CMV. Durante esta incubação de uma hora a 37 C, os anticorpos IgG para a CMV presentes na amostra unem-se ao antigénio CMV revestido nos poços da microplaca. Após a incubação, os anticorpos não específicos e outras proteínas séricas não ligadas são removidos por lavagem Etapa 2 Cada controlo de avidez e cada soro de paciente são processados duas vezes: a solução de controlo é adicionada num poço e a solução de dissociação noutro poço. Durante este período de incubação de 15 minutos à temperatura ambiente (+18-30 C), a solução de dissociação tenta dissociar os complexos antigénio/anticorpo. Após a incubação, as soluções e os IgG dissociados são removidos por lavagem. Etapa 3 O conjugado (anticorpo polyclonal marcado com peroxidase específico para cadeias gama humanas) é adicionado aos poços da microplaca. Durante esta incubação de uma hora a 37 C, o anticorpo monoclonal marcado une-se ao soro IgG capturado pelo antigénio CMV. O conjugado não ligado é removido por lavagens no fim da incubação. Etapa 4 A presença de imunocomplexos (antigénio CMV, anticorpos IgG para CMV, conjugado anti-igg) é demonstrada pela adição em cada poço de uma solução de desenvolvimento enzimática. Etapa 5 Após a incubação a temperatura ambiente (entre +18 C e +30 C), a reacção enzimática é parada pela adição de uma solução 1N de ácido sulfúrico. A leitura da densidade óptica obtida com um espectrofotómetro a 450/620 nm é proporcional à quantidade de anticorpos IgG para a CMV presente na amostra. 4 [PT]

4. INFORMAÇÃO DO PRODUTO As quantidades fornecidas de reagentes foram calculadas de forma a permitir a realização de 48 testes com o kit Platelia CMV IgG (Ref. 72810). Todos os reagentes são exclusivamente para utilização em diagnóstico in vitro. R5a R5b R12 R13 Etiquetagem Natureza dos reagentes Apresentação Low Avidity Control High Avidity Control Control Solution Dissociating Solution Controlo de Baixa Avidez Soro humano reactivo para anticorpos IgG para CMV e negativo para antigénio HBs, anti-hiv1, anti- HIV2 e anti-hcv Conservante: < 1,5% ProClin 300 Controlo de Alta Avidez Soro humano reactivo para anticorpos IgG para CMV e negativo para antigénio HBs, anti-hiv1, anti- HIV2 e anti-hcv Conservante: < 1,5% ProClin 300 Solução de Controlo Tampão TRIS-NaCl (ph 7,6 ± 0,2), 0,1% Tween 20 e corante verde Conservante: < 1,5% ProClin 300 Solução de Dissociação Tampão TRIS-NaCl (ph 7,6 ± 0,2), ureia, 0,1% Tween 20 e corante amarelo Conservante: 0,001% ProClin 300 1 x 0,75 ml 1 x 0,75 ml 1 x 28 ml 1 x 13 ml Consulte as indicações da caixa para obter informações sobre as condições de armazenamento e data de validade. 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES A fiabilidade dos resultados depende da implementação correcta das boas práticas de laboratório indicadas a seguir: Não utilize reagentes cujo prazo de validade tenha expirado. Não misture nem associe dentro de uma dada ocorrência reagentes provenientes de diferentes lotes. Antes da utilização, espere 30 minutos para que os reagentes atinjam a temperatura ambiente (+18 C a +30 C). Utilize material de vidro bem lavado e enxaguado com água desionizada ou, de preferência, material descartável. Utilize uma nova ponta de pipeta para cada amostra. Verifique as pipetas e outros equipamentos para o funcionamento preciso e correcto. Siga rigorosamente o procedimento de ensaio. Consulte também o folheto do produto Platelia CMV IgG (Ref. 72810). Nota: O kit Platelia CMV IgG AVIDITY pode ser utilizado com diferentes lotes do ensaio Platelia CMV IgG (Ref. 72810). 5 [PT]

INSTRUÇÕES RELATIVAS À SAÚDE E SEGURANÇA O material de origem humana utilizado na preparação dos reagentes foi testado e considerado não reactivo para o antigénio de superfície da hepatite B (HBs Ag), anticorpos para o vírus da hepatite C (anti-hcv) e para os vírus da imunodeficiência humana (anti-hiv1 e anti-hiv2). Porque nenhum método pode garantir em absoluto a ausência de agentes infecciosos, manuseie os reagentes de origem humana e as amostras de pacientes como possíveis transmissores de doenças infecciosas: Qualquer material, incluindo soluções de lavagem, que entre em contacto directo com amostras ou reagentes contendo materiais de origem humana deve ser considerado como possível transmissor de doenças infecciosas. Utilize luvas descartáveis ao manusear as amostras e os reagentes. Não pipete com a boca. Evite derrames de amostras ou de soluções que contenham amostras. Os derrames devem ser lavados com lixívia diluída a 10%. No caso de derrame de um ácido, este deve ser primeiro neutralizado com bicarbonato de sódio e depois lavado com lixívia diluída a 10% e seco com papel absorvente. O material utilizado na limpeza deve ser eliminado num recipiente de resíduos contaminados. As amostras dos pacientes, os reagentes contendo material de origem humana, assim como os materiais e produtos contaminados devem ser eliminados após descontaminação. Os resíduos químicos e biológicos devem ser manuseados e eliminados de acordo com as boas práticas laboratoriais. Todos os reagentes são exclusivamente para utilização em diagnóstico in vitro. Consulte também o folheto do produto Platelia CMV IgG (Ref. 72810). Para obter recomendações relativas a perigos e precauções relacionadas com alguns componentes químicos neste kit de teste, consulte as ilustrações indicadas nos rótulos e as informações fornecidas no final das instruções de utilização. A Ficha de Dados de Segurança encontra-se disponível em www.bio-rad.com. 6. RECOLHA DO ESPÉCIME, PREPARAÇÃO E ARMAZENAMENTO 1. O soro é o único tipo de amostra recomendado. 2. Observe as seguintes recomendações para o manuseamento, processamento e armazenamento das amostras de sangue: Recolha todas as amostras de sangue com precaução de rotina durante a venipunctura. Permita que as amostras coagulem completamente antes da centrifugação. Mantenha sempre os tubos fechados. Após a centrifugação, separe o soro num tubo de armazenamento bem fechado. Os espécimes podem ser armazenados entre 2 C e 8 C se o teste for realizado dentro de 7 dias. Se o teste não for concluído ou enviado para transporte dentro de 7 dias, congele as amostras a pelo menos -20 C. Não utilize amostras que tenham sido descongeladas mais do que cinco vezes. Os espécimes previamente congelados devem ser eficazmente homogeneizados (vórtice) após descongelação, antes de serem testados. 3. As amostras contendo 90 g/l de albumina ou 100 mg/l de bilirrubina não conjugada, as amostras lipémicas contendo o equivalente a 36 g/l de trioleína (triglicerídeo) e as amostras hemolisadas contendo até 10 g/l de hemoglobina não afectam os resultados. 4. As amostras não devem ser aquecidas. 6 [PT]

7. PROCEDIMENTO DO ENSAIO 7.1 Materiais necessários não fornecidos Consulte o folheto do produto Platelia CMV IgG (Ref. 72810). 7.2 Reconstituição dos reagentes R5a, R5b: O Controlo de Baixa Avidez (R5a) e o Controlo de Alta Avidez (R5b) devem ser diluídos numa razão de 1/21 utilizando o Diluente R7 fornecido com o ensaio Platelia CMV IgG (Ref. 72810). R12, R13: A Solução de Controlo (R12) e a Solução de Dissociação (R13) estão prontas a ser usadas. Relativamente a outros reagentes, consulte o folheto do produto Platelia CMV IgG (Ref. 72810). 7.3 Armazenamento e validade dos reagentes abertos e/ou reconstituídos O kit deve ser armazenado a uma temperatura entre +2 C e +8 C. Quando o kit é armazenado entre +2 C e +8 C antes de ser aberto, cada componente pode ser utilizado até à data de validade indicada na etiqueta externa do kit. R5a, R5b: Uma vez abertos e sem qualquer contaminação, os reagentes armazenados a uma temperatura entre +2 C e +8 C são estáveis durante 8 semanas. R12, R13: Uma vez abertos e sem qualquer contaminação, os reagentes armazenados a uma temperatura entre +2 C e +8 C são estáveis durante 8 semanas. Consulte também o folheto do produto Platelia CMV IgG (Ref. 72810). 7.4 Procedimento Siga rigorosamente o procedimento de ensaio e as boas práticas de laboratório. Utilize os controlos de Baixa Avidez (R5a) e de Alta Avidez (R5b) em cada análise para validar os resultados do ensaio. No kit Platelia CMV IgG (Ref. 72810), encontram-se outros reagentes a utilizar (R1, R2, R6, R7, R9 e R10). Nota: antes da utilização, deixe que os reagentes atinjam a temperatura ambiente (+18-30 C), em especial os reagentes R12 e R13. 1. Estabeleça cuidadosamente o plano de distribuição e identificação para os calibradores e amostras dos pacientes. 2. Prepare a solução de lavagem diluída (R2). 3. Retire o tabuleiro de transporte e as tiras (R1) dos respectivos invólucros. 4. Em tubos identificados individualmente, dilua numa razão de 1/21 em Diluente (R7) os controlos de avidez (R5a, R5b) e as amostras de pacientes (S1, S2 ) com uma concentração IgG anti-cmv entre 0,5 e 1,5 UA/ml [25 µl de amostra e 0,5 ml de Diluente (R7)]. Os soros dos pacientes com uma concentração de IgG Anti-CMV superior a 1,5 UA/ml são diluídos numa razão de 1/101 [5 µl de amostra e 0,5 ml de Diluente (R7)]. Agite as amostras diluídas no vórtice. 5. Seguindo rigorosamente a sequência indicada abaixo, distribua 200 µl de controlos e amostras de pacientes diluídas em cada poço: 7 [PT]

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 A R5a R5a S7 S7 B R5b R5b C S1 S1 D S2 S2 E S3 S3 F S4 S4 G S5 S5 H S6 S6 6. Cubra a microplaca com um selante de placa adesivo e prima firmemente a placa para assegurar uma selagem perfeita. Incube imediatamente a microplaca num banho de água controlado por termóstato ou numa incubadora seca durante 1 hora ± 5 minutos a 37 C ± 1 C. 7. No final da primeira incubação, remova o selante de placa adesivo. Aspire o conteúdo de todos os poços para um recipiente de resíduos de risco biológico (contendo hipoclorito de sódio). 8. Distribua rapidamente 200 µl da Solução de Controlo (R12) em cada poço de tiras ímpares. Em seguida, distribua rapidamente 200 µl da Solução de Dissociação (R13) em cada poço das tiras pares. 9. Deixe incubar a microplaca durante 15 minutos ± 2 min. à temperatura ambiente (+18-30 C). 10. No fim da primeira incubação, prepare a solução de acção conjugada (R6+R7). 11. No final da incubação, remova o selante de placa adesivo. Aspire o conteúdo de todos os poços para um recipiente de resíduos de risco biológico (contendo hipoclorito de sódio). Lave a microplaca 2 vezes com 350 µl de solução de lavagem (R2). Inverta a microplaca e passe cuidadosamente o papel absorvente para remover o líquido restante. 12. Distribua imediatamente 200 µl de solução de acção conjugada (R6+R7) em todos os poços. A solução deve ser agitada suavemente antes de ser utilizada. 13. Cubra a microplaca com um selante de placa adesivo e prima firmemente a placa para assegurar uma selagem perfeita. Incube imediatamente a microplaca num banho de água controlado por termóstato ou numa incubadora seca durante 1 hora ± 5 minutes a 37 C ± 1 C. 14. No final da incubação, remova o selante de placa adesivo. Aspire o conteúdo de todos os poços para um recipiente de resíduos de risco biológico (contendo hipoclorito de sódio). Lave a microplaca 4 vezes com 350 µl de solução de lavagem (R2). Inverta a microplaca e passe cuidadosamente o papel absorvente para remover o líquido restante. 15. Num local escuro, distribua rapidamente em cada poço 200 µl de solução de cromogénio (R9). Deixe a reacção ocorrer no escuro, durante 30 minutos ± 5 minutos a uma temperatura ambiente (entre +18 C e +30 C). Não utilize selante de placa adesivo durante esta incubação. 16. Pare a reacção enzimática adicionando 100 µl de solução de paragem (R10) em cada poço. Utilize a mesma sequência e proporção de distribuição da solução de desenvolvimento. 17. Seque cuidadosamente o fundo da placa. Leia a densidade óptica a 450/620 nm, utilizando um leitor de placa, nos 30 minutos após ter parado a reacção. As tiras devem sempre ser guardadas longe da luz antes da leitura. 8 [PT]

18. Antes de relatar os resultados, verifique a consonância entre a leitura e o plano de distribuição da placa e amostras. 8. CÁLCULO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 8.1 Cálculo do Índice de Avidez (IA) O Índice de Avidez (IA) de uma amostra é o rácio de densidades ópticas (DO) medidas com a Solução de Dissociação (R13) e a Solução de Controlo (R12): IA = DO amostra R13 / DO amostra R12 O cálculo do IA de uma amostra pode ser efectuado se a DO obtida com a Solução de Controlo for superior a 0,2. Para amostras diluídas numa razão de 1/101 e para as quais a DO obtida com a Solução de Controlo é inferior a 0,2, recomenda-se um novo teste da amostra diluída numa razão de 1/21. Para amostras diluídas numa razão de 1/21 e para as quais a DO obtida com a Solução de Controlo é igual ou inferior a 0,2, a concentração de IgG anti-cmv é demasiado baixa e a avidez IgG da amostra não pode ser medida. 8.2 Controlo de qualidade Inclua todos os controlos para cada microplaca e para cada ocorrência e analise os resultados obtidos. Para a validação do ensaio, devem ser reunidos os seguintes critérios: Valores de densidade óptica com a Solução de Controlo (R12): DO R5a 0,250 DO R5b 0,750 Índices de avidez: IA R5a < 0,35 IA R5b 0,60 Se estes critérios de controlo de qualidade não forem reunidos, deve repetir-se a ocorrência de teste. 8.3 Interpretação dos resultados Índice de Avidez (IA) IA < 0,40 Interpretação Zona de baixa avidez 0,40 IA < 0,55 Zona cinzenta de avidez IA 0,55 Zona de alta avidez Os índices de avidez inferiores a 0,40 podem ser indicativos de uma primo-infecção recente num período inferior a 3 meses. No entanto, esses resultados não permitem que se confirme esse diagnóstico com absoluta certeza. Os índices de avidez superiores ou iguais a 0,55 podem ser indicativos de uma infecção passada com mais de 3 meses. No entanto, esses resultados não permitem 9 [PT]

que se exclua uma primo-infecção recente num período inferior a 3 meses com absoluta certeza. Se existirem suspeitas de uma infecção recente ou se o índice de avidez estiver na zona cinzenta, pode ser testada uma segunda amostra (Consulte a legislação em vigor relativa à monitorização de pacientes). 8.4 Guia de detecção e resolução de problemas As reacções não validadas ou impossíveis de repetir são frequentemente causadas por: Temperatura inadequada dos reagentes. Lavagens inadequadas da microplaca. Diluição incorrecta das amostras. Contaminação de amostras negativas com soro com uma grande dose de anticorpos. Contaminação da solução de desenvolvimento com agentes oxidantes químicos (lixívia, iões metálicos...). Contaminação da solução de paragem. 9. DESEMPENHOS 9.1 Estudos clínicos Os desempenhos do ensaio Platelia CMV IgG AVIDITY foram avaliados num local em França, num total de 366 amostras pertencentes, essencialmente, a mulheres grávidas. Foi realizado um estudo prospectivo em 144 amostras com resultado inicial positivo com o ensaio Platelia CMV IgG (72810). Os resultados do ensaio Platelia CMV IgG AVIDITY foram comparados com os obtidos utilizando um ensaio de avidez IgG EIA comercializado, considerado como referência. A concordância entre ambos os testes foi de 98,6% (142/144). Duas amostras apresentaram discrepâncias menores: avidez intermédia com o ensaio Platelia CMV IgG AVIDITY e avidez elevada com o teste comercializado (n=1), avidez elevada com o ensaio Platelia CMV IgG AVIDITY e avidez intermédia com o kit comercializado (n=1). Foi realizado um estudo retrospectivo num painel de 200 amostras de infecções passadas pelo CMV: 100 amostras eram positivas para IgG anti-cmv, negativas para IgM anti-cmv e com um índice alto de avidez, utilizando o teste de avidez IgG EIA comercializado. 100 amostras eram positivas para IgG anti-cmv, positivas para IgM anti-cmv e com um índice alto de avidez, utilizando o teste de avidez IgG EIA comercializado. Todas as amostras de infecção passada com resultado negativo para IgM anti-cmv (100/100) apresentavam um índice alto de avidez com o ensaio Platelia CMV IgG AVIDITY. De entre as amostras de infecção passada com resultado positivo para IgM anti- CMV, 97 apresentavam um índice alto de avidez confirmado com o ensaio de avidez IgG EIA comercializado. As outras 3 amostras possuíam uma avidez intermédia com o kit Platelia CMV IgG AVIDITY. 10 [PT]

Foram analisadas também 22 amostras de primo-infecções pelo CMV, incluindo 4 seroconversões. 21 dessas amostras apresentavam um índice baixo de avidez. Apenas uma amostra apresentava um índice intermédio de avidez (IA=0,41). Uma amostra anterior deste paciente colhida 48 dias antes apresentava um índice baixo de avidez. Foram testados também 3 painéis de seroconversão comercializados (PTC901, RP003 e RP019). As amostras colhidas durante o período de 80 dias que seguiu a última amostra negativa IgG apresentavam um baixo índice de avidez. 9.2 Precisão Foram realizados estudos de precisão em 3 amostras positivas de IgG anti CMV diluídas numa razão de 1/101 e 3 amostras positivas de IgG anti-cmv diluídas numa razão de 1/21. Precisão dentro da ocorrência (repetibilidade): De forma a avaliar a repetibilidade intra-ensaio, foram testadas as seis amostras 30 vezes durante a mesma análise. Foram determinados os índices de avidez para cada amostra. O índice de avidez médio, o desvio padrão (DP) e o coeficiente de variação (% CV) para cada amostra são apresentados no quadro seguinte: Precisão dentro da ocorrência (repetibilidade) N=30 IA baixo 1/101 IA intermédio 1/101 IA alto 1/101 IA baixo 1/21 IA intermédio 1/21 IA alto 1/21 Média 0,25 0,55 0,88 0,20 0,49 0,70 DP 0,018 0,015 0,037 0,008 0,020 0,015 %CV 7,3% 2,7% 4,3% 4,0% 4,1% 2,2% Precisão entre ocorrências (reproducibilidade): Para avaliar a reprodutibilidade entre ensaios, foram testadas as seis amostras em duplicado em duas análises por dia durante um período de 20 dias. Foram determinados os índices de avidez para cada amostra. O índice de avidez médio, o desvio padrão (DP) e o coeficiente de variação (% CV) para cada amostra são apresentados no quadro seguinte: Precisão entre ocorrências (reproducibilidade) N=80 IA baixo 1/101 IA intermédio 1/101 IA alto 1/101 IA baixo 1/21 IA intermédio 1/21 IA alto 1/21 Média 0,24 0,49 0,82 0,13 0,41 0,61 DP 0,026 0,032 0,045 0,015 0,029 0,035 %CV 10,6% 6,4% 5,5% 12,0% 6,9% 5,7% 11 [PT]

10. LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO O diagnóstico da infecção citomegalovírus só pode ser estabelecido com base numa combinação de dados clínicos e biológicos. O resultado de um único teste de titulação de anticorpos IgG anti-cmv e a medição da respectiva avidez não constitui prova suficiente para o diagnóstico de infecção recente pelo citomegalovírus. 11. CONTROLO DE QUALIDADE DO FABRICANTE Todos os reagentes fabricados são preparados de acordo com o nosso sistema de qualidade, desde a recepção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Cada lote é submetido a testes de controlo de qualidade e só é introduzido no mercado quando estiver em conformidade com os critérios de aceitação predefinidos. Os registos de produção e de controlo de cada lote são mantidos no seio da Bio-Rad. 12. REFERÊNCIAS 1. Alford C.A., Stagno S., Pass R.F., Britt W.J. 1990. Congenital and perinatal cytomegalovirus infection. Rev. Infect. Dis. 12: S745-S753. 2. Demmler G.J. 1991. Summary of a workshop on surveillance for congenital cytomegalovirus disease. Rev. Infect. Dis. 13: 315-329. 3. Fowler K.B., Stagno S., Pass R.F., Britt W.J., Boll T.J., Alford C.A. 1990. The outcome of congenital and cytomegalovirus in relation to maternal antibody status. N. Engl. J. Med. 326: 663-667. 4. Gaytant M.A., Rours I.G., Steegers E.A., Galama J.M., Semmekrot B.A. 2003. Congenital cytomegalovirus infection after recurrent infection: case reports and review of the literature. Europ. J. Pediatr. 162: 248-253. 5. Grangeot-Keros L., Mayaux M.J., Lebon P., and al. 1997. Value of cytomegalovirus (CMV) IgG avidity index for the diagnosis of primary CMV infection in pregnant women. J. Infect. Dis. 175: 944-946. 6. Lazzarotto T., Guerra B., Spezzacatena P., Varani S., Gabrielli L., Pradelli P., Rumpianesi F., Banzi C., Bovicelli L., Landini M.P. 1998. Prenatal diagnosis of congenital cytomegalovirus infection. J. Clin. Microbiol. 36: 3540-3544. 7. Macé M., Sissoef L., Rudent A., Grangeot-Keros L. 2004. A serological testing algorithm for the diagnosis of primary CMV infection in pregnant women. Prenat. Diagn. 28: 861-863. 8. Munro S.C., Hall B., Whybin L.R., Leader L., Robertson P., Maine G.T., Rawlinson W.D. 2005. Diagnosis of and screening for cytomegalovirus infection in pregnant women. J. Clin. Microbiol. 43: 4713-4718. 9. Revello M.L., Gerna G. 2002. Diagnosis and management of human cytomegalovirus infection in the mother, fetus and newborn infant. Clin. Microbiol. Rev. 15: 680-715. 10. Stagno S., Pass R.F., Dworsky M.E., and al. 1982. Congenital cytomegalovirus infection: the relative importance of primary and recurrent maternal infections. N. Engl. J. Med. 306: 945-949. 12 [PT]

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