Métodos de Aquisição de Dados para Elaboração de Cartografia Aerolevantamento
FOTOGRAMETRIA A Fotogrametria é a ciência ou tecnologia de se obter informações sobre objetos físicos e do meio ambiente, através de processos de registro, medição e interpretação das imagens fotográficas. Aplicações da Fotogrametria: Cartografia; Planejamento e Desenvolvimento Urbano; Engenharia Civil; Engenharia Florestal; Arquitetura; Medicina; Agricultura; Geologia.
Fotografia Aérea
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Classificação das Aerofotos As fotografias aéreas podem ser classificadas quanto à orientação dos seus eixos em relação ao plano do objeto, ou plano de sua representação.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Fotografias Verticais São tomadas com o eixo da câmara na vertical tolerando-se no máximo 3 de inclinação. Esta verticalidade é melhorada com os sistemas presentes na Câmara da aeronave que diminuem os erros ocorridos durante a aquisição das fotos.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Fotografias Verticais São as Fotos mais Utilizadas Para Geração de Mapeamentos
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Fotografias Inclinadas São fotos tomadas com o eixo da câmara inclinado em relação a vertical, também chamadas de fotografias oblíquas. As fotos oblíquas podem ser classificadas em Obliquas altas (aparece o Horizonte) e Baixas (sem horizonte).
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Exemplo de Fotografia Oblíqua Baixa
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Exemplo de Fotografia Oblíqua Alta
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Vôo Fotogramétrico É realizado após um completo planejamento da operação, que é resultante de um estudo detalhado com todas as especificações sobre o tipo de cobertura a ser executado. A tomada das fotografias aéreas obedece a um planejamento meticuloso e uma série de medidas são adotadas para que se possa realizar um vôo de boa qualidade.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Vôo Fotogramétrico Com os recursos disponíveis, como plantas ou mapas da região são calculados os elementos necessários para o planejamento de uma cobertura aerofotogramétrica.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Vôo Fotogramétrico Um projeto de recobrimento é um estudo detalhado que leva em consideração inúmeros fatores como: 1 Local em que será executada a cobertura fotográfica: a) Localização Geográfica; b) Relevo do Terreno; c) Região Rural; d) Região Urbana; e) Condições Atmosféricas Locais.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Vôo Fotogramétrico 2 Especificações da Cobertura a Realizar: a) Altitude de Vôo; b) Escala das Fotos, conforme a necessidade; c) Superposição longitudinal das fotos; d) Superposição lateral das faixas; e) Número de pontos de controle na região a fotografar. 3 Equipamento Disponível e Material de Consumo: a) Aeronave (verificar se a estabilidade é compatível); b) Câmara Fotogramétrica; c) Tipo de Emulsão e do respectivo suporte; d) Instrumento Restituidor a ser utilizado.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Condições Atmosféricas: Vôo Fotogramétrico A realização de vôos fotogramétricos está diretamente ligada as condições climáticas da região a ser sobrevoada. Existem critérios rígidos quanto aos horários de vôo, devido a existência de neblinas, névoas e principalmente nuvens sobre a região. As fotografias aéreas devem ser tomadas sempre com elevação do sol superior a 30, portanto, O melhor horário para execução de um levantamento aéreo é das 10:00 as 14:00 horas.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Licença para Aerolevantamento: Vôo Fotogramétrico A execução de vôos no território nacional é de competência de organizações do Governo Federal e de Empresas Privadas que estão habilitadas a executar este tipo de serviço. Esta habilitação é conferida por meio de inscrição específica no Ministério da Defesa, desde que a empresa comprove condições técnicas para execução de vôos. Cada cobertura aerofotogramétrica realizada depende de prévia concessão de licença do Ministério da Defesa, onde devem ser informados a localização e limite da área a ser levantada.
CÂMERAS AÉREAS Para obtenção das fotografias aéreas são utilizadas câmeras especiais de grande precisão. A distância focal da câmera é fator determinante para a altura de vôo e muitas vezes, o uso final das imagens. As mais usadas são as de 153 mm e 300 mm. As câmeras são equipadas com sistemas automáticos que registram todas as operações realizadas em vôo.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Vôo Apoiado O Vôo Apoiado está ligado ao uso de um Sistema de Posicionamento Global (GPS), acoplado ao avião. Este sistema permite orientar a navegação durante o vôo; É capaz de Obter uma posição exata de determinados alvos em solo; Ferramenta de auxilio para manutenção do eixo óptico da câmara aérea em 0
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Escala das Fotos As fotografias aéreas podem ser obtidas em diversas escalas. A utilização posterior da fotografia é que determina qual escala é mais apropriada Para mapeamento mais preciso, como cadastro de áreas urbanas são utilizadas grandes escalas variando de 1:500 até 1:5000 (escalas grandes). Para áreas rurais normalmente são efetuados vôos com escala de 1:15000 e 1:40000 (Pequenas Escalas).
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Plano de Vôo A cobertura fotográfica de uma região tem um custo variável com a escala desejada, com a extensão da área a fotografar e com a distância a base de perfeições, de limitações, tais como: as condições atmosféricas, altura do sol, latitude, etc. (LOCH &LAPOLLI, 1998)
PROJETO DE VÔO
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico PROBLEMAS DE VÔO O principal motivo de problemas de um vôo fotogramétrico está relacionado com as condições atmosféricas que mudam muito rapidamente. E muitas vezes ocasionam um movimento da câmara aérea no espaço. Estes movimentos podem ser lineares e angulares. E para todos estes movimentos existem medidas e instrumentos para amenizá-los. (LOCH & LAPOLLI, 1998)
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Recobrimento Aerofotogramétrico É a representação do terreno através de fotografias aéreas, as quais são expostas sucessivamente, ao longo de uma direção de vôo. Essa sucessão é feita em intervalo de tempo tal que, entre duas fotografias haja uma superposição longitudinal de cerca de 60%, formando uma faixa.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Recobrimento Aerofotogramétrico Nas faixas expostas, paralelamente, para compor a cobertura de uma área é mantida uma distância entre os eixos de vôo de forma que haja uma superposição lateral de 30% entre as faixas adjacentes. Alguns pontos do terreno, dentro da zona de recobrimento, são fotografados várias vezes em ambas as faixas.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Recobrimento Aerofotogramétrico O recobrimento de 60% tem como objetivo evitar a ocorrência de "buracos" (área sem fotografar) na cobertura. Estes podem ocorrer principalmente devido às oscilações da altura de vôo e da ação do vento. Recobrimento com a ocorrência de deriva e desvio
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Recobrimento Aerofotogramétrico Efeitos da deriva e desvio
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Planejamento e Organização Fotogramétrica É o conjunto de operações cuja finalidade é coletar, avaliar, analisar e organizar toda a documentação existente para projetos de mapeamento topográfico, a partir de insumos aerofotogramétricos. Plano de Vôo, Fotoíndice, Fotos Aéreas e Diafilmes Estas informações servem de base para o apoio de campo e reambulação
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Apoio de Campo ou Suplementar É o conjunto de pontos a ser determinado no campo, definido por suas coordenadas planimétricas e altimétricas. Estes pontos, tem a finalidade de fornecer subsídios aos trabalhos de aerotriangulação e restituição fotogramétrica.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Reambulação É o trabalho realizado em campo, com base em fotografias aéreas, destinada à identificação, localização, denominação e esclarecimentos de acidentes geográficos naturais e artificiais existentes na área da fotografia, mesmo que nela, não apareçam por qualquer motivo (nuvens, sombra, vegetação, existência mais recente, etc.)
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Aerotriangulação É o método fotogramétrico utilizado para determinação de pontos fotogramétricos, visando estabelecer controle horizontal e vertical. Utiliza-se de relações geométricas entre fotografias adjacentes a partir de uma quantidade reduzida de pontos determinados pelo apoio suplementar. Tem a finalidade de densificar o apoio necessário aos trabalhos de restituição, após ajustamento.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Aerotriangulação
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico Fotoíndice É confeccionado pela superposição das fotos aéreas de acordo com os detalhes comuns, geralmente em escala reduzida. Permite a identificação das fotografias e faixas de vôo e também do conjunto da área fotografada.
AEROFOTOGEOGRAFIA Capítulo II Levantamento Aerofotogramétrico FOTOÍNDICE
LEITURA DE FOTOS AÉREAS FAIXA DE VÔO E NÚMERO DA FOTO: EMPRESA EXECUTORA: ESCALA: DATA: MARCAS FIDUCIAIS
Câmaras Aéreas Digitais Campos de Aplicação
Imagens de diferentes sensores e resoluções espaciais para discriminar áreas urbanas. Fonte: MELO (2002)
Diferença de resolução radiométrica, em área urbana. Fonte: MELO, 2002
Pancromático- amplamente usada para mapeamento e fotointerpretação; FOTOGRAFIA AÉREA CARACTERÍSTICAS DO FILME/SENSOR Colorido- Indicado para interpretação pela capacidade de diferenciação de cores e tonalidades; Infravermelho preto e branco: devido à sensibilidade a maiores comprimentos de onda, imageia mais que a emulsão pancromática. Utilizada para casos especiais de fotointerpretação como vazamentos de óleo; Infravermelho colorido: também conhecido como falsa cor. Utilizada para fotointerpretação, particularmente na detecção de doenças em áreas de cultura e florestas, análises de solos e poluição de águas. FONTE: Esteio
Métodos de Aquisição de Dados para Elaboração de Cartografia Laser Scanner Com o LASER Aerotransportado é possível a obtenção do Modelo Digital de Elevação do local, gerando uma nuvem de pontos e atingindo precisões submétricas nos seus resultados. Esta nova técnica permite que para a geração do modelo de superfície, processos fotogramétricos e levantamento de apoio básico e suplementar, o tempo e o custo sejam minimizados, otimizando todo o processo de mapeamento.
Perfilamento a Laser A tecnologia permite gerar Modelos Digitais de Elevação (MDE) e Modelos Digitais de Terreno (MDT), com aplicações em mapeamento planialtimétrico básico; curvas de nível; áreas de enchente; declividade do terreno; drenagem do terreno; mapeamentos temáticos das áreas de desmatamento, matas nativas e reflorestamento; geração de ortoimagens de intensidade e hipsométrica; cálculos volumétricos da vegetação ou do terreno, entre outros.
Aplicações: SETO ELÉTRICO implantação e monitoramento de linhas de transmissão, gerenciamento de barragens e reservatórios, análise de potencial energético MINERAÇÃO cálculos volumétricos, definição de perfis, simulações de retirada de massa, recomposição ambiental DEFESA CIVIL modelos de inundação, detecção de áreas de risco de deslizamentos, estudos de rotas de fuga RECURSOS HÍDRICOS identificação e monitoramento de bacias hidrográficas, mapas de drenagem, estudos de potencial hidroenergético TELECOMUNICAÇÕES
AEROPORTOS modelos de simulação de vôo, mapeamento de obstruções SETOR FLORESTAL cálculo de biomassa, diâmetro de copas, altura de indivíduos e grupos, mapas de declividade, estratificação vegetal, modelos de irrigação GESTÃO URBANA modelos de urbanização, delimitação de áreas de risco, estudos de saneamento e adução por gravidade ENGENHARIA COSTEIRA monitoramento de marés, dunas, áreas de inundação, portos e ancoradouros ENGENHARIA CIVIL reconstituição de projetos de grandes obras, como ferrovias, pontes, rodovias, aeroportos MAPEAMENTO modelos digitais de terreno e elevação, curvas de nível, suporte para ortorretificação PETRÓLEO E GÁS planejamento e manutenção de faixas de dutos, estudos de travessias e interferências
Métodos de Aquisição de Dados para Elaboração de Cartografia Sensoriamento Remoto (Orbital)
O que é Sensoriamento Remoto? Sensoriamento Remoto é a tecnologia que permite obter imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre, através da captação e do registro da energia refletida ou emitida pela superfície. (Florenzano, 2002). O termo Sensoriamento refere-se à obtenção dos dados, e Remoto, que significa distante, é utilizado porque a obtenção é feita à distância, ou seja, sem o contato físico entre o sensor e a superfície terrestre. (Florenzano, 2002).
Obtenção de Imagens Por Sensoriamento Remoto
Incêndio nos Campos de Petróleo do Kwait: 1991 Os incêndios nos poços de petróleo do Kwait foram facilmente visíveis do espaço. Essas imagens do satélite LANDSAT, sensor TM, mostram a fumaça dos poços explodidos pela forças derrotadas do Iraque enquanto fugiam do Kwait. A fumaça alcançou a altura de aproximadamente 5.000 m de altitude e uma chuva negra caiu em partes do Irã e Arábia Saudita. Em novembro todos os focos de incêndio tinham sido extinguidos.
Furacão Andrew: 1992 O furacão Andrew foi o desastre natural que mais prejuízos causou na história dos Estados Unidos, varrendo a área densamente povoada do sul da Flórida com ventos de até 240 km/h. Entretanto, as perdas humanas foram baixas porque a população foi avisada a tempo, com base em imagens de satélite. Imagens de alta resolução também permitiram uma reconstrução tridimensional do furacão, o que ajudou os meteorologistas a prever os movimentos do furacão.
Cheia do Rio Mississipi: 1993 As cheias do meio-oeste de 1993 são melhor vistas e entendidas do ponto de vista de um satélite. Estas imagens de Saint Louis antes e durante a cheia ilustram como o Sensoriamento Remoto pode ser usado para avaliar mudanças e ajudar no planejamento de emergências e esforços de mitigação.
Tsunamis Lhoknga Indonésia Imagens obtidas pelo satélite Ikonos em 10 de janeiro de 2003 e após a tragédia de 25 de dezembro de 2004
A plataforma do Landsat-7 ETM+ opera a uma altitude de 705 Km, em órbita quase-polar, sol-síncrona, imageando uma faixa de 185 Km com repetição a cada 16 dias. O sensor ativo a bordo é o Enhanced Thematic Mapper (ETM+), com 6 bandas ópticas (azul, verde, vermelho, infravermelho próximo e duas no infravermelho médio; 0,45-2,35 μm), de resolução espacial de 30 metros, uma outra banda no infravermelho termal 10,4-12,5 μm, com 60 metros de resolução, e uma terceira banda pancromática (0,52-0,90 μm) com 15 metros de resolução. LANDSAT ETM+ RESOLUÇÃO NO SOLO 30 m, 60m (termal) e 15m (pan) DIMENSÃO DE UMA CENA 185 km x 185 km PROPRIEDADES ESPECTRAIS 8 canais espectrais
LandSat LANDSAT ETM+ RESOLUÇÃO NO SOLO 30 m, 60m (termal) e 15m (pan) DIMENSÃO DE UMA CENA 185 km x 185 km PROPRIEDADES ESPECTRAIS 8 canais espectrais Imagem Landsat 7 ETM+ 15 m da região de Piraí do Sul- PR
SPOT O satélite mais recente é o SPOT 4, lançado em 1998 dispõe de dois sensores ópticos, um multiespectral (3 canais) e o outro pancromático (1 canal imagem branca e preta) que levantam toda a superfície da Terra em 26 dias. Através da possibilidade de rotação dos sensores de ambos satélites, pode-se atingir uma taxa de repetição da imagem de até 3 dias. As peculiaridades do satélite francês são: RESOLUÇÃO NO SOLO - 20 m 10m DIMENSÃO DE UMA CENA - 60 Km x 60 Km 60 Km x 60 Km PROPRIEDADES ESPECTRAIS - 3 canais espectrais visíveis + Infravermelho e 1 canal pancromático
Imagem Spot Fusão Mult + PAN 10m da cidade do Rio de Janeiro, RJ. Spot
IKONOS II O satélite Ikonos II, operado pela SPACE IMAGING, foi lançado em 24 de setembro de 1999, sendo o primeiro satélite comercial de alta resolução com capacidade de imageamento de 1 metro. Seu sistema sensor capta imagens no modo pancromático e multiespectral. Adicionalmente, há a possibilidade de combinação de imagens preto e branco com dados multiespectrais para a geração de imagens coloridas, facilitando assim a interpretação visual e substituindo em grande parte dos casos, o uso de fotografias aéreas.
IKONOS II Principais Aplicações Mapeamentos urbanos e rurais que exijam alta precisão dos dados (cadastro, redes, planejamento, telecomunicações, saneamento, transportes); Mapeamentos básicos e aplicações gerais em Sistemas de Informação Geográfica; Uso da Terra (com ênfase em áreas urbanas); Estudo de áreas verdes urbanas; Estimativas de colheitas e demarcação de propriedades rurais; Laudos periciais em questões ambientais. Pesquisa na Embrapa Monitoramento por Satélite Pesquisas visando aplicações de interesse agrícola e ambiental; Resultados de pesquisa publicados, como o Holambra em WebGIS.
Fonte: CNPM/Embrapa - Agricultura de Holambra em WebGIS, 2003 Imagem IKONOS - Hidrelétrica de Itaipu.
Imagem IKONOS - Região de Araraquara/SP. Imagem do Satélite IKONOS. Sydney, Austrália.
NOAA A família de satélites NOAA (National Oceanic Atmospheric Administration), administrada pelo National Environmental Satellite and Information Service (NESDIS), foi iniciada em 1960 com os satélites da série TIROS e realizou o lançamento de mais de uma dezena de satélites e diversos instrumentos operacionais (sondas e imageadores). Esta série gera diariamente observações globais de padrões meteorológicos e condições ambientais na forma de dados quantitativos. Essas informações são a base para estudos de monitoramento de queimadas, de acompanhamento da atividade fotossintética, de previsão meteorológica detalhada, de zoneamentos agroclimáticos, de estudos de comportamento térmico de paisagens, de mapeamento de secas e inundações, etc.
Fonte: NOAA/NASA, 2004.
Principais Aplicações Satélite NOAA Estimativas de fitomassa; Análise da cobertura vegetal; Monitoramento de queimadas; Meteorologia e agrometeorologia.
ORBITAS NOAA
02 o a 09 o Celsius azul escuro. 10 o a 16 o Celsius azul claro. 17 o a 23 o Celsius amarelo e verde. 24 o a 28 o Celsius laranja e vermelho. A Corrente do Golfo, nessa imagem capturada pelo satélite NOAA aparece como as águas mais aquecidas, em vermelho.
QUICKBIRD O Quickbird foi desenvolvido pela DigitalGlobe e é um satélite de alta precisão que oferece imagens comerciais de alta resolução da Terra. As imagens pancromáticas e multiespectrais são planejadas para dar suporte nas aplicações em gerenciamento de avaliação de riscos e publicações de mapas com ênfase nas áreas urbanas. O sistema coleta dados com 61 centímetros de resolução espacial no pancromático e 2,5 metros no multiespectral em um vasto campo de observação, apresenta rápida seleção de alvo e permite a geração de pares estereoscópicos. A frequencia média de visita é de 1 a 3,5 dias.
Principais Aplicações Mapeamentos urbanos e rurais que exijam alta precisão dos dados (cadastro, redes, planejamento, telecomunicações, saneamento, transportes); Mapeamentos básicos e aplicações gerais em Sistemas de Informação Geográfica; Uso da Terra (com ênfase em áreas urbanas); Estudo de áreas verdes urbanas; Estimativas de colheitas e demarcação de propriedades rurais; Laudos periciais em questões ambientais.
Imagem
RADARSAT O RADARSAT-1, desenvolvido pelo Canadá para monitorar mudanças ambientais e características dos recursos naturais foi lançado em 04 de novembro de 1995. Este satélite opera com radar SAR (Radar de Abertura Sintética) na banda C e é capaz de cobrir toda a superfície terrestre, com flexibilidade para atender requisições específicas, dependendo do modo de operação do radar, além de adquirir e oferecer imagens com resolução espacial de 9 metros em modo fino. Trata-se de um dos mais sofisticados e completos sistemas de radar para monitoramento dos recursos naturais do planeta.
Principais Aplicações Impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente; Monitoramento de fenômenos naturais. Imagem RADARSAT, Baía da Guanabara/RJ.
CBERS O programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite ou Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) mantém dois satélites de observação terrestre em órbita: o CBERS-1 e o CBERS-2, lançados na China. Os satélites são equipados com sensores de diferentes resoluções espaciais que podem cobrir o planeta em menos de 5 dias e ao mesmo tempo produzir informações mais detalhadas em uma visada mais estreita. O CBERS carrega câmeras para observação óptica e um sistema de coleta de dados ambientais. É um sistema único pois mantém em órbita instrumentos sensores que combinam características especialmente adequadas às diversas escalas temporais e espaciais, necessárias ao monitoramento e à preservação do ecossistema.
Principais Aplicações Gerenciamento de recursos terrestres; Desmatamentos e Queimadas na Amazônia Legal; Monitoramento ambiental, particularmente de florestas, meio físico e hidrologia. Ilha Bela SP Ribeirão Preto - SP
GOES A série GOES (Geostationary Operational Environmental Satellite), é operada pela National Oceanic and Atmospheric Administration - NOAA. Esses satélites geoestacionários encontram-se a cerca de 36.000 km da Terra, em órbita equatorial geossíncrona. Esse sistema de imageamento é fundamental para a meteorologia mundial e consiste atualmente dos satélites GOES 8 (Estado de prontidão), 10 (West), 11 (Armazenagem) e 12 (East). Dado seu posicionamento privilegiado, todos são capazes de visualizar cerca de um terço da superfície terrestre. A América do Sul e a maior parte do Oceano Atlântico são monitoradas pelo GOES-East, responsável pela geração, a cada quinze minutos, de imagens meteorológicas, disponibilizadas diariamente na Internet pelo CPTEC/INPE.
Principais Aplicações Meteorologia e agrometeorologia.
GOES
Métodos de Aquisição de Dados para Elaboração de Cartografia GPS Uso Militar Navegação Aérea, Marítima, Terrestre Levantamentos Topográficos e Geodésicos Demarcação de Fronteiras, Unidades de Conservação e Terras Indígenas Monitoramento de Veículos Monitoramento de Animais Proteção Civil (Segurança Pública, Saúde) Georreferenciamento de Imagens Lazer Outros
Uso Militar
Navegação Terrestre
Navegação Marítima
Navegação Aérea
Navegação Aérea
Levantamentos Topográficos e Geodésicos
Demarcação de Fronteiras, Unidades de Conservação e Terras Indígenas
Agricultura de Precisão
Proteção Civil
Georreferenciamento de Imagens X: 325.500 Y: 7.456.980 X: 323.450 Y: 7.427.456
Monitoramento de Animais
Monitoramento de Veículos