1º Parte. Coração de Robô

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Transcrição:

ESCOLA E.B. 2/3 FERNANDO CALDEIRA Ficha de Avaliação de Língua Portuguesa 5º ano Nome: Nº: Turma: Data: / / Auto-avaliação do aluno: Achei o teste fácil difícil muito difícil Porque: estudei não estudei não prestei atenção nas aulas Outra razão: Ass. E. E.: Avaliação: Ass./comentário do Prof.: 1º Parte Lê atentamente o texto Coração de Robô Andava triste o robô Zé Virgula Quatro por não ter ninguém com quem brincar. À noite, depois de ter feito todas as contas, cálculos e outras operações matemáticas, e de ter transportado minérios raros de uns sítios para os outros, fechavam-no a sete chaves num armazém escuro onde tinha por companhia tubos de ensaio, provetas, porcas, parafusos, ecrãs e outros aparelhos esquisitos que ele nem sequer sabia para que serviam. Na manhã seguinte davam-lhe instruções rigorosas sobre o que tinha de fazer. As suas tarefas eram sempre muito complicadas e ele não podia falhar. Um dia, cansado de fazer a mesma coisa e já farto de números, equações e de cálculos difíceis, ficou ainda mais triste e sentiu que pela sua carapaça de lata escorriam gotas de água. Os técnicos analisaram as gotas durante alguns dias e, por fim, chegaram a uma conclusão: São lágrimas! O robô Zé Virgula Quatro estava a chorar e para os seus inventores e para os donos da fábrica onde ele trabalhava um robô que chora é um robô que não presta. Imobilizado num canto do grande armazém onde costumava guardá-lo à noite, Zé Virgula Quatro ouviu a sentença final: - Deixou de prestar. Temos de o vender como sucata! Zé Virgula Quatro sentiu o que nunca havia sentido: dentro do peito feito de metal e de fios emaranhados havia agora um coração que batia a galope. As crianças que viviam na vizinhança da fábrica juntaram-se e pediram que, em vez de o deitarem para a sucata, o colocassem no meio do jardim onde costumavam brincar. O pedido foi atendido. Hoje, Zé Virgula Quatro, rodeado de crianças e pássaros, já não chora e o seu coração sempre que bate é de alegria. José Jorge Letria, Histórias do Sono e do Sonho, Desabrochar

Responde com atenção, ao que te é pedido sobre o texto que leste. 1- Quem era Zé Virgula Quatro? 2- Por que razão o robô andava triste? 3- O que fazia Zé Virgula Quatro durante o dia? 4- Para os inventores da fábrica o robô deixou de ser útil. Porquê? 5- O que sentiu o robô quando ouviu a sentença final? 6- Que tipo de narrador está presente neste texto? 6.1- Justifica a tua resposta com uma frase do texto. _ 7 - Este texto é composto por: a) 6 Parágrafos b) 7 Parágrafos c) 8 Parágrafos

8- Coloca por ordem as frases, de acordo com o texto d) O robô trabalhava muito durante o dia. e) À noite ficava fechado num armazém escuro. f) Os donos da fábrica disseram que iam vendê-lo para a sucata. g) Um dia, o robô, cada vez mais triste, chorou. h) O robô sentia que o seu coração batia a galope. i) O robô andava triste, porque não tinha com quem brincar. j) O robô deixou de chorar, porque tinha crianças e pássaros à sua volta. k) As crianças pediram para que colocassem o robô no meio do jardim onde costumava brincar. l) O coração do robô agora bate de alegria.,,,,,,,, 9. Como terminou a história do Zé Virgula Quatro. 10. Na tua opinião, como achas que ele se sente no seu novo espaço? Justifica? 2º Parte São lágrimas! - O robô Zé Virgula Quatro estava a chorar. 1. Identifica o recurso expressivo presente nesta frase.

2. Identifica OU inventa a partir do texto 2 frases simples e 2 frases complexas. a) Frases simples: 1) 2) b) Frases complexas: 1) 2) 3. Faz a análise sintáctica das seguintes frases. a) O Robô chorou. b) O Robô transportou minérios raros. c) Davam-lhe instruções. 4. Classifica morfologicamente as palavras sublinhas nas frases: a) O Robô sentia tristeza. _

b) Zé Vírgula Quatro tinha um coração que batia a galope. 5. Aplica as regras da formação do feminino nas seguintes palavras Patrão Cavalo Masculino Feminino 6. Aplica agora as regras da formação do plural Cordel Armazém Singular Plural 7. Identifica o tempo, o modo e a conjugação a que pertencem os seguintes verbos: a) Andava: b) Chorou: c) Temos: d) Cantara: e) Ficará: 8. Preenche os espaços com Ah/ À /Há a) Na vila da Mariana uma praia. b) Vou casa da avó sempre que posso. c) que sítio maravilhoso! d) Hoje muito vento!

Um Passeio de Baleia Estava uma fada muito sossegada, num rochedo à beira-mar, à espera de ver sair das suas águas uma sereia sua amiga, quando viu aparecer, atrás de uma onda verdeescura, uma baleia que, sem dar explicação a engoliu. Não que a baleia fosse má, mas estava cheia de fome e o mar andava com pouco peixe. A fada deslizou pela estreita garganta de baleia, aflita por não ver sequer a pontinha de luz que a pudesse orientar no meio daquela escuridão terrível e daquele cheiro a cera de velas queimadas. Depois de descer uma longa rampa, caiu num enorme buraco negro, onde, ao fim de uns minutos, ouviu uma voz que lhe era familiar. Era a voz da bruxa Cesaltina que no dia anterior tinha ido, para se refrescar, molhar os pés numa praia que havia perto da sua cabana. - Também aqui estás? disse a fada. - É verdade, também aqui estou respondeu a bruxa, contente por ter reconhecido a sua voz. - E agora como vamos sair daqui? inquiriu a fada - Boa pergunta, boa pergunta! Eu cá não sei ao certo a resposta, mas acho que temos de esquecer que somos inimigas e juntar as nossas magias para vencermos a baleia que nos engoliu. No escuro imenso da barriga da baleia levaram horas e mais horas a pensar, sem saberem se lá fora era noite ou era dia, se o tempo passava ou se estava parado. Foi a fada a primeira a romper o silêncio com uma proposta que pareceu boa para ambas: - E se transformássemos a baleia em golfinho? Os golfinhos são amigos de toda a gente - Boa ideia, boa ideia! respondeu a outra Juntaram-se muito juntinhas no escuro e pronunciaram em uníssono todas as palavras mágicas que sabiam. Depois de as terem dito, uma a uma, deram-se conta de que tudo estremecia à sua volta. Ficaram atordoadas com os estrondos e com os abanões e quando se deram de novo conta do que se estava a passar perceberam que era na barriga do golfinho que estavam. O golfinho disse-lhes palavras amigas como estas: - Não se assustem que as vou levar a um sítio seguro. E cumpriu o prometido. Deixou-as, passadas umas horas, numa praia de areia macia e morna e de água límpida. Foi aí que decidiram construir uma cabana para passarem juntas o resto dos seus dias. José Jorge Letria, Fadas Contadas

ESCOLA E.B. 2/3 FERNANDO CALDEIRA Ficha de Avaliação de Língua Portuguesa 5º ano Nome: Nº: Turma: Data Prof.: Competência a avaliar: Compreensão Oral 1. Coloca uma cruz (X) na tabela correspondente Frases Verdadeiro Falso A fada estava num rochedo à beira-mar à espera da sua amiga sereia. Ela não viu que uma baleia se aproximava. A baleia engoliu-a porque estava cheia de fome. Dentro da baleia encontrou a bruxa Maltina. A fada e a bruxa eram inimigas. A bruxa e a fada zangaram-se logo A bruxa encontrou a solução para o problema. Apenas a fada pronunciou as palavras mágicas. O golfinho foi muito simpático para elas. Depois desta aventura a bruxa e a fada separaram-se.

ESCOLA E.B. 2/3 FERNANDO CALDEIRA Ficha de Avaliação de Língua Portuguesa 5º ano Nome: Nº: Turma: Data: / / Auto-avaliação do aluno: Achei o teste fácil difícil muito difícil Porque: estudei não estudei não prestei atenção nas aulas Outra razão: Ass. E. E.: Avaliação: Ass./comentário do Prof.: Escreve uma carta a um familiar ou amigo. Não te esqueças de respeitar as regras do modelo da carta. Cuidado com a pontuação, ortografia, organização das ideias