Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: 1415-6938 editora@uniderp.br Universidade Anhanguera Brasil Pacheco Oliveira Júnior, Sérgio; Tarso Camillo de Carvalho, Paulo de HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA: COMO TRATAR? Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 11, núm. 1, abril, 2007, pp. 81-87 Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26012838009 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA: COMO TRATAR? Sérgio Pacheco Oliveira Júnior ¹ Paulo de Tarso Camillo de Carvalho 2 1 Professor da disciplina de Periodontia da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região o Pantanal (UNIDERP). Mestre em Bioengenharia pela Universidade do Vale do Paraiba (UNIVAP). Especialista em Periodontia ABO Araçatuba/SP. Endereço para correspondência: Rua Amélia Tognini 53, Jardim Mansur, Campo Grande, MS, Brasil. CEP: 79051-750. Endereço eletrônico: spojms@ig.com.br. 2 Coordenador do Curso de Fisioterapia da UNIDERP. Doutor em Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação pela Universidade de São Paulo (USP/SP). Endereço para correspondência: Rua Abricó do Para 146, Carandá Bosque, Campo Grande, MS, Brasil. CEP: 79032-423. Endereço eletrônico: ptpaulo@terra.com.br. RESUMO A hipersensibilidade dentinária é uma experiência sensorial desagradável que ocorre associada a regiões com exposição de dentina ao meio bucal. Apresenta-se como um fenômeno complexo que pode ser afetado pelo componente emocional dos pacientes, desafiando profissionais das diversas especialidades da odontologia na realização do seu diagnóstico e escolha do tratamento adequado. Sendo assim, este estudo teve como objetivo revisar na literatura as condutas comumente empregadas no tratamento da hipersensibilidade dentinária, enfatizando o grau de eficiência de cada uma. Palavras-chave: Hipersensibilidade dentinária. Etiologia. Tratamento.
82 SÉRGIO PACHECO OLIVEIRA JÚNIOR; PAULO DE TARSO CAMILLO DE CARVALHO 1 INTRODUÇÃO A hipersensibilidade dentinária (HD) pode ser descrita como um episódio de dor de caráter agudo, localizado e de curta duração, associado a regiões com exposição de tecido dentinário ao meio bucal, podendo ser desencadeado por estímulos táteis, térmicos, químicos, elétricos ou bacterianos (ESTRELA et al., 1996). Ao longo dos anos diversas teorias tentaram explicar o mecanismo da HD sem, contudo, demonstrar um completo entendimento de como os estímulos aplicados sobre superfícies dentinárias expostas desencadeiam a dor. Segundo Pereira (1995), a teoria mais amplamente aceita para a HD seria a Teoria Hidrodinâmica de Brännstrom e Aström de 1964 (BRÄNNSTROM; ASTRÖM, 1964 apud PEREIRA, 1995). Segundo ela, o tecido dentinário seria composto de um sistema de túbulos com material fluido ou semifluido em seu interior capaz de se movimentar quando ocorre uma estimulação externa. A movimentação do material por sua vez, excitaria as terminações nervosas livres pulpares provocando o episódio de dor. Diversas terapias têm sido propostas para o tratamento da HD, desde a utilização de drogas com ação antiinflamatória até o emprego do laser. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é revisar na literatura as terapias comumente utilizadas no tratamento da HD, enfatizando o grau de eficiência obtido com o emprego delas. 2 AGENTES UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA. 2.1 AGENTES COM AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA: A utilização de drogas antiinflamatórias para o tratamento da hipersensibilidade implica uma relação direta da hiperestesia dentinária com inflamação pulpar. Assim sendo, os antiinflamatórios, quando empregados, atuariam sobre a polpa diminuindo o edema e reduzindo o estimulo sobre as terminações nervosas livres (PEREIRA, 1995). 2.2 AGENTES DE EFEITO OCLUSIVO SOBRE OS TÚBULOS DENTINÁRIOS. 2.2.1 AGENTES QUE PRECIPITAM PROTEÍNAS. Segundo Sobral (2003), o nitrato de prata, quando empregado no tratamento da hipersensibilidade, tem a capacidade de precipitar proteínas intratubulares causando a obstrução dos túbulos dentinários. Contudo, segundo a autora, uma coloração negra pode ser adquirida pela dentina em função da utilização da referida substância. 2.2.2 AGENTES QUE DEPOSITAM PARTÍCULAS. Os compostos fluoretados utilizados no tratamento da sensibilidade dentinária, quando em contato com estruturas dentais mineralizadas, reagem quimicamente com os íons de cálcio e fosfato, levando à precipitação de cristais de fluoreto de cálcio na embocadura dos túbulos dentinários (PEREIRA, 1995). Vale e Bramante (1997) afirmaram que os cristais de fluoreto de cálcio são de pequeno calibre e menos efetivos no tratamento da hipersensibilida-
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA: COMO TRATAR? 83 de do que os formados a partir de outras substâncias, além disso, afirmaram também que os cristais de flúor se perdem rapidamente, resultando em um efeito dessensibilizante de curta duração. Segundo Peres et al. (1999), os dessensibilizantes à base de oxalato de potássio reagem com o cálcio da dentina produzindo oxalato de cálcio, que apresenta cristais insolúveis muito resistentes à cárie e de grandes dimensões. Para Marquezini Junior et al. (2002), os oxalatos em geral agem pela deposição de uma camada impermeável de oxalato de cálcio sobre a dentina, podendo ser utilizados em forma de gel ou associados a dentifrícios. 2.2.3 AGENTES IMPERMEABILIZANTES. Segundo Vale e Bramante, 1997, o hidróxido de cálcio seria um composto capaz de induzir a formação de dentina esclerótica, bloqueando os túbulos dentinários expostos. Os autores afirmaram que o ph alcalino da referida substância poderia também facilitar o depósito de fosfato de cálcio no interior dos túbulos dentinários. Marquezini Junior et al. (2002) apontaram a aplicação de sistemas adesivos e vernizes como forma de tratamento para hipersensibilidade. Segundo os autores, os vernizes formam uma película impermeabilizadora quando aplicados sobre os dentes e possuem a vantagem de poderem ser associados com produtos como resina, flúor ou outras substâncias dessensibilizantes. De acordo com Sobral (2003), os dessensibilizantes dentinários resinosos seriam capazes de se unirem à dentina selando as aberturas dos túbulos dentinários, promovendo um efeito dessensibilizante imediato e de longa duração. Segundo a autora, na formulação química dos referidos materiais estão presentes compostos como o hidroxietilmetacrilato (HEMA), que é capaz de bloquear fisicamente os canalículos; glutaraldeído, capaz de coagular proteínas do fluido tubular; cloreto de benzalcônio e fluoretos, que, por serem bactericidas, promovem a descontaminação da superfície dentinária. 2.2.4 MATERIAIS RESTAURADORES: Os procedimentos restauradores seriam os recursos mais positivos a serem empregados no tratamento da hipersensibilidade quando outros métodos falharem (PEREIRA, 1995). Russo e Garone Netto (1997), realizaram um estudo cujo objetivo foi avaliar a retenção e o comportamento clínico de restaurações de cimento ionômero de vidro na redução da hiperestesia dentinária. Após um período que variou de quarenta e dois a sessenta meses, os autores observaram eliminação parcial ou total da hipersensibilidade nos dentes restaurados participantes do estudo. Segundo Sobral (2003), as resinas compostas produzem um efeito tampão, bloqueando a entrada dos túbulos dentinários e, conseqüentemente, reduzindo a sensibilidade dentinária. Segundo a autora, o emprego das resinas é recomendado quando o fenômeno hiperestésico encontrase associado à perda de estrutura dentária. 2.4 AGENTES DE EFEITO OCLUSIVO E/OU NEURAL. Pereira (1995) afirmou que quando uma solução concentrada de cloreto de estrôncio é aplicada sobre a dentina exposta é formado um depósito estroncioapatita, que é capaz de reduzir a condutividade hidráulica da dentina e sua sensibilidade.
84 SÉRGIO PACHECO OLIVEIRA JÚNIOR; PAULO DE TARSO CAMILLO DE CARVALHO 2.4 AGENTES DE EFEITO NEURAL. Peres et al. (1999) relataram que o potássio em alta concentração extracelular é capaz de despolarizar as membranas das fibras nervosas, impedindo a condução do impulso doloroso. 2.5 DENTIFRÍCIOS. Silverman et al. (1996) realizaram um estudo comparando três dentifrícios contendo substâncias dessensibilizantes, com um outro contendo placebo no tratamento da hipersensibilidade. As substâncias dessensibilizantes estudadas foram: 5% de nitrato de potássio associado a 0,243% de fluoreto de sódio; 5% de nitrato de potássio; e 10% de cloreto de estrôncio. Os autores concluíram que todos os dentifrícios contendo substâncias dessensibilizantes apresentaram efeitos positivos no controle da sensibilidade dentinária. De acordo com Sobral (2003) a utilização da escova dental associada à pasta dentifrícia sobre a superfície dentinária sensibilizada leva à formação de um esfregaço que veda os túbulos dentinários expostos. Segundo a autora, o tamanho das partículas abrasivas que compõem as pastas dentifrícias interfere na eliminação da hipersensibilidade dentinária, sendo que quanto menores forem as partículas, maior a capacidade de penetrarem na luz dos túbulos dentinários. 2.6 PROCEDIMENTOS PERIODONTAIS. Segundo Wennström e Prato (1997) os procedimentos periodontais de enxerto de tecido mole podem ser empregados para o tratamento da hipersensibilidade associada à recessão gengival. Marquezini Junior et al. (2002) afirmaram que os procedimentos cirúrgicos periodontais para recobrimento de dentina exposta são indicados somente na presença de grandes áreas de exposição dentinária, indicando métodos menos invasivos para o tratamento de pequenas exposições. 2.7 LASERS DE BAIXA POTÊNCIA. Genonese (2000), afirmou que o laser de baixa intensidade é capaz de promover a remissão da hipersensibilidade em 85% dos casos, seja pela ação direta no mecanismo da dor, pela estimulação da produção de β-endorfina ou pela estimulação da formação de dentina secundária. O autor sugere para aplicação do laser uma densidade energética de quatro ou 6J/cm², que deverá ser repetida duas ou três vezes em intervalos de vinte e quatro horas. Kimura et al. (2000), por meio de uma revisão de literatura, avaliaram a eficiência dos lasers de He-Ne e AlGaAs no tratamento da hipersensibilidade dentinária. Os autores concluíram que os lasers estudados foram efetivos em até 100% dos casos e que a recorrência da hipersensibilidade pode ser observada em até 75% dos casos. LIZARELLI E BAGNATO (2001), em um relato de caso clínico, trataram a hipersensibilidade dentinária associada à exposição do colo cervical com a aplicação de laser de baixa intensidade, 660nm (AlGaAs dopado com In). A redução da sensibilidade observada pelos autores, após duas aplicações, foi associada, dentre outros fatores, com a formação de dentina reacional. VILLA, BREGAGNOLO E LIZARELLI (2001) utilizaram lasers de baixa intensidade com comprimentos de onda de 660nm e 785nm, em modos contínuo e chaveado, para o tratamento de dentes com sensibilidade de colo. Ao final do estudo, os pesquisadores observaram que as terapias empregadas foram capazes de promover
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA: COMO TRATAR? 85 dessensibilização em 69% dos 84 dentes estudados. Os autores afirmaram que o efeito dessensibilizante do laser poderia estar associado com a formação de dentina reacional. Ferreira (2002) avaliou histologicamente as alterações pulpares inflamatórias em dentes de humanos submetidos a preparo cavitário classe V, irradiação com laser de arseneto de gálio e alumínio (AlGaAs) 670nm e subseqüente restauração com cimento de ionômero de vidro. Segundo a autora, a resposta inflamatória pulpar no grupo de dentes preparados e irradiados foi menos intensa ou até mesmo ausente quando comparada a do grupo controle. Brugnera Júnior et al. (2002) avaliaram o efeito dessensibilizante de dois tipos de laser com comprimentos de onda diferentes (780nm e 830nm) no tratamento de 1.102 dentes diagnosticados como portadores de hipersensibilidade radicular. Os autores concluíram que os lasers utilizados foram efetivos no tratamento da hipersensibilidade em 91,27% dos casos. Sobral (2003), afirmou que os lasers utilizados para o tratamento da sensibilidade dentinária poderiam ser divididos em dois grupos: os de baixa potência, como hélio-neon (He-Ne) e arseneto de gálio e alumínio (AlGaAs) e os de média potência, como Nd:YAG e CO2. Segundo a autora, os de baixa potência atuariam na sensibilidade por meio de efeito direto sobre a transmissão nervosa, enquanto que os de média potência produziriam efeito oclusivo sobre os túbulos dentinários por meio da fusão de dentina. Ladalardo et al. (2004), avaliaram o efeito de dois tipos de laser com comprimentos de onda diferentes (660nm e 830nm) no tratamento de quarenta dentes hipersensíveis de vinte indivíduos adultos com idades variando entre 25 e 45 anos. Os autores observaram que o laser 660nm foi efetivo no tratamento da hipersensibilidade apenas nos pacientes da faixa etária de 25 a 35 anos. O laser 830nm não foi considerado efetivo para tratamento em nenhuma das faixas etárias. Os autores concluíram que o efeito dessensibilizante do laser 660nm foi superior ao do laser 830nm em ambas as faixas etárias. Gentile e Greghi (2004), em estudo comparativo, avaliaram o efeito dessensibilizante do laser diodo AlGaAs (670nm) no tratamento de 35 dentes hipersensíveis. Para o tratamento dos referidos elementos dentários os autores utilizaram uma dose total de 4J/cm², dose esta que foi repetida a cada 48 ou 72 horas, perfazendo um total de seis aplicações. Após um período de seis a oito semanas, os autores concluíram que o laser foi capaz de reduzir significativamente a sensibilidade dentinária no grupo dentes irradiados, contudo, não observaram diferenças estatisticamente significantes entre os resultados obtidos no grupo tratado e os resultados obtidos no grupo controle (grupo placebo). Noya et al. (2004) conduziram uma investigação clínica com o intuito de avaliar a efetividade do laser AlGaAs 670nm no tratamento da hipersensibilidade dentinária em vinte pacientes adultos. Foram selecionados para o estudo dois dentes homólogos de cada paciente, um apresentando hipersensibilidade e o outro não. Para o tratamento dos dentes sensíveis, os autores utilizaram uma densidade de energia de 5J/cm² que foi repetida no máximo três vezes, com intervalos de quatro dias. Ao final do estudo, os autores observaram que duas ou três aplicações do laser foram capazes de reduzir significativamente a sensibilidade dentinária nos dentes tratados.
86 SÉRGIO PACHECO OLIVEIRA JÚNIOR; PAULO DE TARSO CAMILLO DE CARVALHO 3 DISCUSSÃO A hipersensibilidade associada à exposição de dentina cervical é uma das mais comuns e dolorosas patologias dentárias tratadas pelos cirurgiões dentistas, chegando a acometer 14,3% de todos os pacientes atendidos nos consultórios odontológicos (DOWELL; ADDY, 1983). Diversas condutas terapêuticas são utilizadas no controle da HD, desde a utilização de drogas com efeito antiinflamatório, até a utilização da tecnologia laser. Por meio da análise da Teoria Hidrodinâmica de Brännstrom e Aström, pode-se inferir que, qualquer que seja a terapia empregada, ela deve objetivar, primordialmente, a obstrução permanente dos canalículos dentinários, eliminando desta forma a condução dos estímulos através da dentina. Inúmeras substâncias que obliteram os túbulos dentinários vêm sendo testadas e empregadas no controle da HD com bons índices de sucesso (PE- REIRA, 1995; PERES et al., 1999; FERREIRA; SAM- PAIO, J. E ;SAMPAIO, A (2001). Dentre as referidas substâncias, o oxalato de potássio parece exercer um efeito mais duradouro do que o obtido com outras substâncias, provavelmente por causa das grandes dimensões dos cristais de oxalato de cálcio formados a partir da referida substância (PERES et al., 1999). Os cremes dentifrícios parecem também exercer um efeito positivo na redução da HD, seja por ação direta sobre as fibras nervosas ou por obliteração dos túbulos dentinários pela deposição de partículas abrasivas (SOBRAL, 2003). Os materiais restauradores mostram-se igualmente eficientes no tratamento da HD (PEREIRA, 1995; PERES et al., 1999; MARQUEZINI JÚNIOR et al., 2002), já que proporcionam uma vedação mecânica estável dos canalículos dentinários, contudo, só devem ser empregados nos casos onde a HD se encontrar associada à ocorrência de cavitação. Por fim, a terapia laser de baixa intensidade vem se mostrando uma conduta promissora nos casos de HD, com taxas de sucesso superiores a 90%. Além de produzir um efeito analgésico imediato, o laser de baixa intensidade parece ser capaz de estimular a deposição de dentina terciária; LIZARELLI, R. Z; BAGNATO, 2001; VILLA; BREGAGNOLO; LIZARELLI, R. F, 2001; BRUGNERA JÚNIOR et al., 2002) obliterando de forma natural as embocaduras dos canalículos dentinários. CONCLUSÕES Após a revisão da literatura pode-se concluir o seguinte: a) todas as terapias apresentadas parecem trazer algum benefício no controle da HD, quando avaliadas em curto prazo; b) o emprego de materiais restauradores parece ser a solução mais eficaz para a HD, quando esta se encontrar associada à cavitação dentária; c) outros estudos devem ser realizados com intuito de observar a eficácia dos diversos agentes dessensibilizantes em longo prazo. ABSTRACT The dentin hypersensitivity is an ackward sensorial experience that occurs associated to regions with dentin exposition to the buccal way. It is presented as a complex phenomenon that can be affected by the emotional component of the patients, defying professional of the diverse specialties of the dentistry in the accomplishment of its diagnosis and choice of the adequate treatment. Being thus, this study had as objective to revise in literature the behaviors commonly used in the treatment of the dentin hypersensitivity emphasizing the degree of efficiency of each one. Key-words: Dentin hypersensitivity. Etiology. Treatment.
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA: COMO TRATAR? 87 REFERÊNCIAS BRUGNERA JÚNIOR, A.; ZANIN, F.; PINHEIRO, A.;PÉCORA, J.; LADALARDO, T. C.; CAMPOS, D.; GARRINI, A; DONAMARIA, E.; CRUZ, F., TAKAMOTO, M. LLLT in treating dentinary hypersensibility: a histologic study and clinical application. Second Internnational Conference on Near-Field Optical Analysis: Photodinamic Therapy & Photobiology Effects, Houston, Texas, USA, May 31 June 1, 2001. Procedings of Second International Conference on NOA, p. 23-31, 2002. DOWELL, P.; ADDY, M. Dentine hypersesitivity. A review. Journal of Clinial Periodontology, v.10, n.4, p.351-363, 1983. ESTRELA, C. et al. Análise da redução da dor pós-tratamento da hipersensibilidade dentinária. ROBRAC, v. 6, n. 17, p. 4-9, 1996. FERREIRA, A. N. S. A ação do laser terapêutico de Arsenieto de Gálio e Alumínio (AsGaAl) na indução da dentinogênese reacional em dentes humanos. Dissertação de mestrado, UNIVAP, 2002. FERREIRA, S. T.; SAMPAIO, J. E. C.; SAMPAIO, A. Sensibilidade dentinária: Formas de tratamento. Rev. ABO Nac., v. 9, n. 2, p. 151-156, 2001. GENOVESE. Laser de baixa intensidade. Aplicações terapêuticas em odontologia. 1 ed. São Paulo : Lovise, 2000. GENTILE, L. C.; GREGHI, S. L. A.; Clinical evaluation of dentin hypersensitivity treatment with low intensity Gallium - Aluminium- Arsenide laser AsGaAl. J. Appl. Oral Sci., v. 12, n. 4, p. 267 272, 2004. KIMURA, Y.; WILDER-SMITH, P.; YONAGA, K.; MATSUMOTO, K. Treatment of dentine hypersensitivity by lasers: a review. J. Clin. Periodontol., v. 27, n. 10, p. 715 721, 2000. LADALARDO, T. C. C. G. P.; PINHEIRO, A.; CAMPOS, R. A. C.; BRUGNERA JÚNIOR, A.; ZANIN, F.; ALBERNAZ, P. L. M.; WECKX, L. L. M. Laser therapy in the treatment of dentine hypersensitivity. Braz. Dent. J. v. 15, n. 2, 2004. LIZARELLI, R. de F. Z.; LIZARELLI, R. Z.; BAGNATO, V. S. Laser de baixa intensidade vermelho (660Nm) para tratamento de hipersensibilidade dentinária cervical. J. Bras. Clin. Odontol. Int., v. 5, n. 29, p. 433-437, 2001. MARQUEZINI JUNIOR, L. et al. Hipersensibilidade dentinária em lesões cervicais com ou sem cavitação. JBD, v. 1, n. 3, p. 245-254, 2002. NOYA, M. S.; BEZERRA, R. B.; LOPES, J. L.; PINHEIRO, A. L. B. Clinical evaluation of de immediate effectiveness of GaAlAs laser on the therapy of dentin hypersensitivity. J. Appl. Oral Sci., v. 12, n. 4, p. 363 366, 2004. PEREIRA, J. C. Hiperestesia dentinária. Aspectos Clínicos e formas de tratamento. MAXI-ODONTO: DENTÍSTICA, v. 1, n. 2, p. 1-24, 1995. PERES, C. R. et al. Hiperestesia dentinária: etiologia, diagnóstico e formas de tratamento. RBO, v. 56, n. 5, p. 204-208, 1999. RUSSO, E. M. A.; GARONE NETTO, N. Efeito de restaurações de cimento de ionômero de vidro na redução da hipersensibilidade dentinária. Rev. Odontol. UNCID, v. 9, n. 1, p. 27-34, 1997. SILVERMAN, G. et al. Assessing the efficacy of three dentifrices in the treatment of dentinal hypersensitivity. JADA, v. 127, n. 1, p. 191-201,1996. SOBRAL, M. A. P. Lesões cervicais não cariosas e hipersensibilidade dentinária cervical. In: GARONE NETTO, N. et al. Introdução à dentística restauradora. 1 ed. São Paulo: Livraria Santos, 2003. p. 265-283. SOBRAL, M. A. P.; GARONE NETTO, N. Aspectos clínicos da etiologia da hipersensibilidade dentinária cervical. Rev. Odontol. Univ. São Paulo, São Paulo, v. 13, n.2, p. 189-195, 1999. VALE, I. S.; BRAMANTE, A. S. Hipersensibilidade dentinária: diagnóstico e tratamento. Rev. Odontol. Univ. São Paulo, v. 11, n. 3, p. 207-213, 1997. VILLA, G. E. P.; BREGAGNOLO, J. C.; LIZARELLI, R. F. Z. Estudo clínico comparativo utilizando lasers de baixa intensidade 660 e 785 Nm contínuo e chaveado para hipersensibilidade dentinária. J. Bras. Clin. Odontol. Int., v. 5, n. 30, p. 520-524, 2001. WENNSTRÖM, J.; PRATO, G. P. P. Terapia Mucogengival. In: LINDHE, J. Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Cap. 19, p. 393-4