NOME DA DISCIPLINA: Biologia da Polinização PROGRAMA/ÁREA: Pós-Graduação em Entomologia Nº DA ÁREA: VALIDADE INICIAL (Ano/Semestre): Segundo semestre de 2011 Nº DE CRÉDITOS: 4 créditos (15 horas semanais) Aulas Teóricas: 6 horas Aulas Práticas, Seminários e Outros: 6 horas Horas de Estudo: 3 horas A disciplina será ministrada a partir de aulas teóricas expositivas (com auxílio de projetor de slides e datashow ). Aulas práticas de laboratório com manuseio de materiais (com auxílio de microscópio e lupa binocular) para visualização das estruturas apresentadas na aula teórica. Elaboração de um projeto de pesquisa. Execução do trabalho prático (estudo de caso). Apresentação dos resultados (referente ao estudo de caso) e excursão de campo. Nas primeiras aulas também serão selecionados textos atuais e pertinentes à disciplina que serão usados pelos alunos como base para elaboração de seminários. DURAÇÃO EM SEMANAS: 4 semanas (no caso do curso ser condensado) ou 60 horas/aula. DOCENTE(S) RESPONSÁVEL(EIS): 1. Emerson Ricardo Pansarin Docente Usp, n.º 5595744 2. Docente Usp, n.º 3. Docente Usp, n.º CUSTOS REAIS DA DISCIPLINA: R$ (Apresentar, se pertinente, orçamento previsto para o exercício, em folha anexa) 1
PROGRAMA OBJETIVOS: GERAL O principal objetivo da disciplina é que o aluno adquira conhecimentos sobre aspectos relacionados à biologia floral, reprodução e evolução dos sistemas de polinização em Fanerógamas. ESPECÍFICOS Propiciar que o aluno adquira conhecimentos sobre evolução e diversidade floral, mecanismos de atração de polinizadores, tipos de polinizadores, tipos de recursos e mecanismos florais, formas de reprodução e mecanismos que tendem a reduzir a ocorrência de autopolinização em Fanerógamas. Além disso, a disciplina propiciará que o aluno adquira conhecimento sobre a evolução dos sistemas de polinização do grupo e adaptações de flores e polinizadores. CONTEÚDO: - Introdução a biologia floral: polinizadores e recursos florais. - Os sistemas de reprodução. - Mecanismos florais que tendem a reduzir autopolinização. - Barreiras de pré- e pós-polinização. - Mecanismos de especiação em plantas. - Sistemas de autocompatibilidade x auto-incompatibilidade. - Quebrando barreiras: como a hibridação ocorre e como sua ocorrência tende a ser reduzida pelas plantas. - Sucesso reprodutivo. - Evolução dos sistemas de polinização em Fanerógamas. Adaptações de flores e seus polinizadores. - Métodos usados em estudos de biologia floral e reprodutiva. Como e o que observar? Como posso trabalhar com reprodução de plantas? Uma boa pergunta sempre antecede a pesquisa. - Os estudos relacionados com polinização de plantas nativas no Brasil. O que tem sido feito? Quais as possibilidades de trabalho dentro dessa área? - Planejamento da pesquisa em biologia floral e reprodutiva. A elaboração de um projeto de pesquisa na área. - Execução do projeto de pesquisa. O estudo de caso. - Resumo científico: planejamento, estrutura e redação. Como elaborar e apresentar os resultados? - Elaboração de um mini-simpósio pelos alunos. 2
BIBLIOGRAFIA: Ackerman, J.D. 1986. Mechanisms and evolution of food-deceptive pollination systems in orchids. Lindleyana 1: 108-113. Alexander, M.P. 1980. A versatile stain for pollen, fungi, yeast and bacteria. Stain Tecnology 55: 1318. Bawa, K. & Hadley, M. 1990. Reproductive ecology of tropical forest plants. Paris. Catling, P.M. & Catling, V.R. 1991. A synopsis of breeding systems and pollination in North American orchids. Lindleyana 6: 187-210. Dafni, A. 1992. Pollination ecology. A practical approach. Oxford University Press, Oxford. Day, R.A. 1979. How to write and publish a scientific paper. ISI Press, Philadelphia. Endress, P.K. 1996. Diversity and evolutionary biology of tropical flowers. Cambridge University Press, Cambridge. Faegri, K. & van der Pijl, L. 1980. The principles of pollination ecology. Pergamon Press, New York. Herrera, E.A. 1989. Coevolution and reproductive characteristics in twelve species of new word figs and their pollinator wasps. Experiencia 45: 637-647. Herrera, C.M. & PELLMYR, O. 2003. Plant animal interactions. An evolutionary approach. Blackwell Publishing, Oxford. Judd, W.S.; Campbell, C.S.; Kellogg, E.A.; Stevens, P.F. & Donoghue, M.J. 2002. Plant Systematics: A Phylogenetic Approach. Second Edition. Sinauer Associates, Inc., Sunderland, MA. Kearns, C. & Inouye, W. 1993. Techniques for pollination biologists. University Press of Colorado, Niwot. Lloyd, D.G. & Schoen, D.J. 1992. Self- and cross-fertilization in plants I. Functional dimensions. International Journal of Plant Sciences 153: 358 369. Lloyd, D.G. & Barrett, S.C.H. 1996. Floral biology. Studies on floral evolution in animal pollinated plants. Chapman & Hall, New York. Martin, P. & Bateson, P. 1986. Measuring behaviour. An introductory guide. Cambridge University Press, London. Pellmyr, O. 2003. Yuccas, yucca moths, and coevolution: a review. Annals of the Missouri Botanical Garden 90: 35-55. Proctor, M. 1996. The natural history of pollination. Harper Collins Publisher, London. Proctor, M. & Yeo, P. 1972. The pollination of flowers. Taplinger Publishing Company, New York. Richards, A.J. 1986. Plant breeding systems. Georg Allen & Unwin, Boston. Roubik, D.W. 1989. Ecology and natural history of tropical bees. Cambridge University Press, Cambridge. Simpson, B.B & Neff, J.L. 1981. Floral rewards: alternatives to pollen and nectar. Annals of the Missouri Botanical Garden 68: 301-322. van der Pijl, L & Dodson, C.H. 1966. Orchid flowers: their pollination and evolution. University of Miami Press, Miami. 3
Williams, N.H. 1982. The biology of orchids and euglossine bees. In Orchid biology and perspectives (Arditti, J., ed.). Cornell University Press, Ithaca. Pp. 119-171. Williams, N.H. & Dodson, C.H. 1972. Selective attraction of male euglossine bees to orchid floral fragrances and its importance in long distance pollen flow. Evolution 28: 84-95. Williams, N.H. & Whitten, W.M. 1983. Orchid floral fragrances and male euglossine bees: methods and advances in the last sesquidecade. Biological Bulletin 164: 355-395. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO: A avaliação será baseada na provas teóricas e práticas, nos roteiros de aula prática e no relatório de excursão. Prova teórico-prática (PTP) 4 pontos Roteiros de aula prática (R) 1 ponto Relatório de Excursão (RE) 5 pontos Trabalho prático (estudo de caso) e seminários (TPS) 10 pontos A avaliação obedecerá a seguinte fórmula: PTP + R + RE + TPS = Média 2 Nesta fase da avaliação, os alunos serão considerados: - APROVADOS se obtiverem média 5,0 e 75% de freqüência - REPROVADOS se obtiverem média < 5,0 e/ou menos de 75% de freqüência OBSERVAÇÕES: Ementa da Disciplina: (máximo 10 linhas): Enfoque amplo sobre a biologia da reprodução das angiospermas baseado em aulas teórico-práticas, além de trabalhos de campo e seminário, e discussão sobre a evolução dos sistemas de polinização e co-evolução entre flores e polinizadores. Nome da Linha de Pesquisa: Sistemática, evolução e aspectos reprodutivos de representantes das famílias Orchidaceae e Alismataceae. Breve Descrição da Linha de Pesquisa: (máximo 3 linhas) 4
Sistemática e evolução das famílias Orchidaceae e Alismataceae. Evolução dos sistemas de polinização em Stanhopeinae e Vanilloideae (Orchidaceae). Biogeografia de representantes das orquídeas vanilóides. Biologia floral e reprodutiva de orquídeas nativas e de espécies brasileiras da família Alismataceae. Levantamento florístico de orquídeas do interior do Estado de São Paulo. 5