ASSUNTO RADIOCOMUNICAÇÃO DE AEROPORTO RESPONSÁVEL DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO (DA) SUPERINTENDÊNCIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (DATI) CÓDIGO DE CONTROLE DATA DA APROVAÇÃO 24/AGO/2005 DATA DA EFETIVAÇÃO ANEXOS - APLICAÇÃO GERAL CONTROLE E DIVULGAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO - PRPG ASSINATURA DO SUPERINTENDENTE ASSINATURA DO PRESIDENTE OU DIRETOR Form. 01.01.01 - NI - 1.01/A (PGE)
1 I - DA FINALIDADE 1 - A presente Norma da INFRAERO tem por finalidade estabelecer conceitos, critérios e procedimentos relacionados com a implantação, operação, modificação e o cancelamento de estações da Rede de Radiocomunicação de Aeroporto (RCA) da INFRAERO, como item integrante da Rede Telemática. II - DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 2 - Esta NI foi elaborada em conformidade com a legislação abaixo: a) Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica; b) Portaria nº 047, de 08/12/92, do Ministério das Comunicações (MC). c) IMA 63-10 - Estações Permissionárias de Telecomunicações e Tráfego Aéreo; d) Resolução nº 303 de 02/07/2003, da ANATEL; e) Resolução Nº 418, de 27 de março de 1998 - CREA; f) Portaria nº 1141/GM5, de 08/12/1987; g) Decreto nº 2.197, de 08/04/1997 - Serviço Limitado; h) Portaria nº 187/DGAC, de 05/02/2003; i) Portaria nº 073, de 28/02/1985, do Ministério das Comunicações. III - DAS SIGLAS E ABREVIATURAS 2 - Siglas e abreviaturas identificadas nesta NI: a) ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações; b) COA - Centro de Operações do Aeroporto; c) COE - Centro de Operações de Emergência; d) CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura;
2 e) Área de Tecnologia da Informação - Sede - área da Sede responsável pela implantação e gestão da rede telemática; f) DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo; g) EPTA - Estação Permissionária de Telecomunicações e Tráfego Aéreo; h) Área de Gestão Operacional - área responsável pela Gestão Operacional - DOGP; i) Área de Manutenção Local - Área responsável pela Gestão da Manutenção no Aeroporto; j) IMA - Instrução do Ministério da Aeronáutica; k) MAer - Ministério da Aeronáutica (hoje, Comando da Aeronáutica). l) MC - Ministério das Comunicações; m) RCA - Rede de Radiocomunicações de Aeroporto; n) SR - Superintendência Regional; o) UHF - Ultra High Frequency (300 MHZ até 3.000 MHZ); p) VHF - Very High Frequency (30 MHz até 300 MHz). IV - DAS CONCEITUAÇÕES 4 - Para efeito desta Norma, conceitua-se: a) Área do Serviço de Radiocomunicação da RCA e do Serviço de Rampa - região geográfica circular delimitada por um contorno de proteção com 10 Km de raio e 15 uv/m (micro Volt por metro), com centro nas coordenadas geográficas do Aeroporto, para fins de proteção contra interferências nas radiocomunicações; b) Comissionamento - Ação ou providência adotada para assegurar que os equipamentos, instalações, procedimentos e demais meios foram implementados conforme definidos em projeto, e atendem plenamente o propósito para o qual foram estabelecidos; c) Estação de Base - são as estações fixas usadas para radiocomunicação com estações móveis e outras estações fixas; d) Estação Fixa - Estação de transmissão ou recepção, sem fio, instalada em um prédio em uma posição fixa e bem determinada;
3 e) Estação Móvel Terrestre - estação de telecomunicações caracterizada pela portabilidade dos equipamentos utilizados ou pela natureza móvel das instalações que os abrigam, destinada a ser utilizada enquanto em movimento ou durante paradas eventuais. Na RCA, os equipamentos dessas estações são portáteis ou instalados em viaturas; f) Estação Repetidora - estação de telecomunicações destinada à retransmissão dos sinais recebidos de outras estações; g) Serviço Fixo - categoria de serviço de telecomunicações em que as comunicações são estabelecidas entre estações situadas em pontos fixos determinados; h) Serviço Móvel Terrestre - categoria de serviço de comunicação em que as estações transmissoras e receptoras são instaladas em viaturas; i) Serviço de Rampa - serviço de emprego exclusivo em áreas de manobras e pátios de estacionamento de aeronaves nos Aeroportos, necessário à regularidade na movimentação, parqueamento e demais atendimentos às aeronaves, e será operado mediante autorização do Comando da Aeronáutica, utilizando freqüências que, em caráter de exclusividade, serão previamente reservadas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e autorizadas pela ANATEL. j) Sistema - é o conjunto de órgãos e elementos relacionados entre si por finalidade específica, ou por interesse de coordenação, orientação técnica e normativa, não implicando em subordinação hierárquica; k) Rede Telemática - infra-estrutura e cabeamento destinados à transmissão dos serviços de voz, dados e imagem; l) Campo de Antenas - (OUTDOOR) - área específica do sítio aeroportuário que tem finalidade concentrar todos os equipamentos de radiocomunicação e seus respectivos sistemas irradiantes; m) Propagação Interna de Sinal - (INDOOR) - sistema que tem a função de oferecer uma cobertura de RF contínua, e a níveis funcionais em toda a área interna das instalações prediais. V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 5 - A RCA é formada de estações de radiocomunicações fixas, repetidoras, estações de base, e estações móveis terrestres, do serviço limitado privado executado pela INFRAERO e utilizadas nas atividades exercidas nos diversos setores de infra-estrutura aeroportuária. 6 - Compete à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), na forma do Regulamento do Serviço Limitado de Telecomunicações e de outros dispositivos da legislação pertinente, outorgar autorização para a execução do serviço limitado e exercer a sua fiscalização.
4 7 - Conforme definido na Lei Nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que institui o Código Brasileiro de Aeronáutica, constitui infra-estrutura aeronáutica o conjunto de órgãos, instalações ou estruturas terrestres de apoio à navegação aérea, para promover-lhe a segurança, regularidade e eficiência, compreendendo: a) o sistema aeroportuário; b) o sistema de facilitação, segurança e coordenação do transporte aéreo; c) o sistema de serviços auxiliares e o sistema de coordenação da infra-estrutura aeronáutica. 8 - Os serviços auxiliares de transporte aéreo nos aeroportos brasileiros estão regulamentados pela Portaria DAC Nº 187/DGAC, de 5 de Fevereiro de 2003 que aprova a IAC 163-1001 - Execução de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo, expedida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). 9 - O sistema aeroportuário é constituído pelo conjunto de aeródromos brasileiros, com todas as pistas de pouso, pistas de táxi, pátio de estacionamento de aeronaves, terminal de carga aérea, terminal de passageiros e respectivas facilidades. 10 - A RCA utiliza as freqüências destinadas para as empresas que exercem atividades nos setores de infra-estrutura aeroportuárias e de transporte aéreo de passageiros e cargas, conforme o disposto na Portaria nº 047, de 08/12/92, do Ministério das Comunicações. 11 - O Serviço de Rampa será operado mediante autorização do Comando da Aeronáutica, de acordo com o disposto na Portaria Inter-Ministerial nº 073, de 28/02/85, do Ministério das Comunicações e do Ministério da Aeronáutica (hoje Comando da Aeronáutica). 12 - As estações da RCA têm como objetivo apoiar as atividades exercidas nos setores de infraestrutura aeroportuária, essenciais às operações dos aeroportos que requeiram a veiculação de informações em tempo real, constituindo-se um meio de radiocomunicação fundamental para a operação e manutenção segura e confiável, especialmente nas situações de emergência. 13 - Os Centros de Operações de Aeroportos (COA) deverão estar equipados com uma estação de base ou fixa, devido à importância de suas atribuições e, havendo necessidade, enquanto não for instalada e ativada uma estação para o Centro de Operações de Emergência (COE), a estação do COA poderá ser utilizada pelo COE. 14 - Devido à importância da RCA para as atividades operacionais dos aeroportos, os órgãos das áreas de Operações, Segurança, Navegação Aérea, Engenharia e Manutenção, Comercial e Administrativa - responsáveis pela operação, em conjunto com a Área de Tecnologia da Informação - Sede nos diversos níveis organizacionais, observando a uniformidade e padronização necessária, terão as seguintes atribuições: a) estabelecer as atividades e os setores do aeroporto que deverão ser providos de estações da RCA, coordenando e controlando a distribuição dos equipamentos; b) estabelecer critérios e parâmetros para a utilização da RCA, elaborando instruções e procedimentos operacionais aplicáveis a cada aeroporto;
5 c) coordenar com a área de manutenção e outros órgãos envolvidos, as providências necessárias para a instalação, ativação, manutenção e/ou desativação de equipamentos de radiocomunicação e acessórios; d) a RCA, o Campo de Antenas e Propagação Interna de Sinal são itens integrantes da Rede Telemática indispensáveis em todos os projetos aeroportuários; e) fiscalizar a operação da RCA no aeroporto, utilizando-se de equipamentos e softwares apropriados. 15 - A atuação coordenada das áreas operacionais, tecnologia da informação, engenharia, manutenção e administrativa, estabelecendo adequados critérios de dimensionamento e dotação de equipamentos, bem como a operação e utilização correta deve garantir confiabilidade e eficiência na utilização da RCA, cuja área de serviço está definida como região geográfica circular delimitada por um contorno de 10 Km de raio, com centro nas coordenadas geográficas do respectivo aeroporto, conforme Portaria nº 047, de 08 de dezembro de 1992, do Ministério das Comunicações. 16 - De acordo com as freqüências destinadas às empresas que exercem atividades nos setores de infra-estrutura aeroportuária, as estações das redes da INFRAERO deverão operar na faixa de UHF, conforme Portaria nº 047, de 08 de dezembro de 1992, do Ministério das Comunicações. 17 - O DECEA poderá reservar freqüências dos canais previstos no Anexo II com separação de 12,5 ou 25 KHz entre canais, mediante acordo com a ANATEL, a fim de evitar interferências com a emissão de outras estações e/ou Aeroportos adjacentes. 18 - Os aeroportos cujas redes operam na faixa de VHF ou UHF, porém, fora da canalização prevista na Portaria nº 047, de 08/12/92, do Ministério das Comunicações, deverão ter as freqüências de suas redes substituídas, adaptando-se à canalização prevista no Anexo I da referida Portaria. 19 - Os canais de freqüências reservados para a INFRAERO destinam-se especificamente às atividades exercidas nos setores de infra-estrutura aeroportuária (Anexo I da Portaria nº 047). 20 - Outras empresas ou órgãos que exerçam atividades nos setores de infra-estrutura aeroportuária nos aeroportos administrados pela INFRAERO e que necessitem de estações de radiocomunicações, também poderão solicitar reserva de freqüência(s) UHF às administrações dos aeroportos envolvidos, que será submetida à análise da Superintendência Regional e posterior encaminhamento da solicitação à Área de Tecnologia da Informação - Sede. 20.1 - Tratando-se de estação fixa, o solicitante deverá apresentar um projeto de instalação da estação contendo planta ou croqui indicando o local da instalação dos equipamentos, definido pela Administração do Aeroporto, acessórios, passagens de cabos e antena(s). A planta deverá indicar também a altura das antenas, bem como outras antenas existentes na mesma faixa de freqüências instaladas nas proximidades. Além de definir o local de instalação, caberá à administração do aeroporto envolvido, autorizar a instalação, após a análise do DECEA quanto à freqüência pleiteada e o parecer técnico da Área de Tecnologia da Informação - Sede.
6 20.2 - A reserva de freqüência(s) para as empresas que exercem atividades nos setores de infraestrutura aeroportuária e de transporte aérea de passageiros e cargas será feita pelo DECEA, mediante solicitação da empresa interessada à Administração do Aeroporto envolvido, que a encaminhará à sua Superintendência Regional e à Área de Tecnologia da Informação - Sede, contendo as informações/documentações previstas no item 29 desta Norma. 20.3 - A regularização dessas estações junto a ANATEL, bem como a instalação das estações, incluindo a aquisição de equipamentos, acessórios, antenas e cabos, quando autorizados, ficarão a cargo da empresa ou órgão solicitante. 21 - As Licenças de Funcionamento de Estações da RCA e/ou as Outorga de Permissão (ou cópias) emitidas pela ANATEL, deverão ficar com as empresas ou órgãos responsáveis pela operação das estações e à disposição da fiscalização do órgão regional da ANATEL. 22 - Nos aeroportos para cujas redes da RCA forem reservados oito canais ou freqüências de operação, esses canais deverão ser alocados às suas finalidades, conforme especificados a seguir: CANAL 1 - Emergência (Principal) - durante as situações de emergência será utilizado pelo Centro de Operações de Emergência (COE) do Aeroporto, de acordo com o que estabelece o Plano de Emergência. CANAL 2 - Operações (coordenação) - destina-se basicamente às comunicações de coordenação e de controle efetuadas pela fiscalização de pátios e pelo Centro de Operações do Aeroporto (COA). CANAL 3 - Segurança (Vigilância) - destina-se basicamente às comunicações entre o órgão coordenador das funções de vigilância e controle de acessos às diversas áreas e setores do Aeroporto e/ou entre as pessoas encarregadas dessas funções de vigilância e controle. CANAL 4 - Manutenção (Orgânica) - destina-se basicamente às comunicações requeridas pelas funções executadas pelos órgãos gerenciadores e pelos técnicos de manutenção, bem como ao apoio e desenvolvimento de testes de equipamentos, acessórios e freqüências de radiocomunicações. CANAL 5 - Controle de Solo (TWR) - destina-se, aos aeroportos Grupo Especial e I, as atividades desenvolvidas nos pátios e pistas. CANAL 6 - Segurança (orgânica e/ou contratada) - destina-se basicamente aos órgãos encarregados da segurança, nos aeroportos de maior movimento, nas atividades de coordenação, controle e vigilância desenvolvidas no(s) terminal(ais) de passageiros, pátios ou áreas de estacionamento de aeronaves e veículos. CANAL 7 - Manutenção (orgânica e/ou contratada) - destina-se basicamente aos aeroportos Grupo Especial e I, ao órgão central ou coordenador de manutenção do aeroporto para as comunicações com as empresas e/ou setores técnicos que prestam serviços de manutenção no aeroporto.
7 CANAL 8 - Emergência (secundário) - nos aeroportos Grupo Especial e I, destina-se basicamente às comunicações das atividades de prevenção e controle de acidentes, bem como ao apoio às ações de socorro e combate a sinistros. 22.1 - Nos aeroportos em cujas redes da RCA forem reservados um menor número de canais ou freqüências, a alocação dos mesmos deverá prever o compartilhamento de uso, a fim de atender as necessidades de radiocomunicações do aeroporto. 23 - A quantidade de canais e/ou de freqüências que deverão ser reservados para uma rede, depende da densidade ou volume de comunicações ou contatos requeridos pelas diversas atividades desenvolvidas no aeroporto. À medida que o volume de contatos ou de mensagens veiculadas aumenta, deve-se prover a rede de canais e/ou de freqüências adicionais ou fazer-se o desmembramento das atividades preponderantes. 24 - Os equipamentos portáteis destinados às áreas de operações e segurança deverão, obrigatoriamente, serem dotados de sistema de fones de ouvidos, de tal forma a possibilitar a liberação das duas mãos do operador e garantir a privacidade das informações. 24.1 - Caberá à Área de Tecnologia da Informação - Sede coordenar com as áreas de Operações e Segurança, a implementação do sistema de fones de ouvidos que permita sua utilização juntamente com o protetor auricular, onde couber. 25 - Indicativo de Chamada das Estações - em princípio, os operadores das estações deverão utilizar os indicativos de chamada das estações, completos ou abreviados, atribuídos pelo Ministério das Comunicações ou pela ANATEL, contidos nas Licenças de Funcionamento das Estações e/ou nas Outorga de Permissão. Nos casos em que não for viável utilizar os indicativos de chamada atribuídos pelo MC e/ou ANATEL, e visando disciplinar a sua utilização, os órgãos responsáveis pela operação das estações poderão estabelecer outros indicativos de chamada, conforme os exemplos indicados no Anexo III. 26 - Recomendações Operacionais - A fim de proporcionar o funcionamento confiável e a durabilidade dos equipamentos, os mesmos deverão ser operados de acordo com as instruções contidas no manual de operação emitido pelo fabricante. A Área de Tecnologia da Informação - Sede e os órgãos responsáveis pela operação e/ou manutenção deverão expedir instruções contendo orientações de uso e recomendações técnicas complementares relativas à operação e conservação dos equipamentos, sempre que necessário. 27 - Caberá às Superintendências dos Aeroportos administrados pela INFRAERO, cumprir os dispositivos estabelecidos nesta NI, bem como, diligenciar para que os operadores de estações de radiocomunicações nos aeroportos observem as leis, regulamentos, normas e instruções, informando à Superintendência Regional e à Área de Tecnologia da Informação - Sede, os casos observados de instalação e/ou operação de estações nas áreas sujeitas ao seu controle, em desacordo com as normas em vigor.
8 28 - A Área de Tecnologia da Informação - Sede atenderá as prioridades para a implantação de novas Redes em UHF ou revitalizações, ampliações e substituições de Redes em VHF para UHF necessárias a atividade operacional, solicitadas pelas Superintendências dos Aeroportos, via Superintendências Regionais. Caberá à Área de Tecnologia da Informação - Sede aprovar e manter a previsão dos recursos orçamentários, previamente apresentados pelos aeroportos através da respectiva SR. 29 - Considerando a necessidade de padronizar procedimentos quanto à adoção de medidas relacionadas com meios de radiocomunicações nos aeroportos, e a fim de evitar soluções próprias ou diversificadas, as seguintes ações são de competência da Área de Tecnologia da Informação - Sede: a) elaborar os projetos de instalação, reestruturação ou revitalização da RCA, Campo de Antenas e Propagação Interna de Sinal, estabelecendo o dimensionamento das redes nos aeroportos, incluindo a classe e a quantidade de estações, em conjunto com a administração do Aeroporto e Superintendência Regional envolvidas, encaminhando-os à Área de Gestão Operacional - Sede para o de acordo ; b) estabelecer as especificações técnicas dos equipamentos, acessórios, antenas e meios de radiocomunicações em aeroportos; c) participar, juntamente com a Área de Manutenção local e a Área de Operações do Aeroporto, da Comissão de Fiscalização dos processos de aquisição e instalação de equipamentos, acessórios e antenas da RCA, desde a fase de licitação, incluindo seu comissionamento e recebimento da rede, relativos aos projetos elaborados pela da Área de Tecnologia da Informação - Sede; d) regularizar as estações e redes da RCA (instalações, alterações e cancelamentos de estações e/ou redes de radiocomunicações) junto a ANATEL; e) emitir parecer técnico sobre instalações de equipamentos de radiocomunicações, projetos de RCA, Campo de Antenas e Propagação Interna de Sinal, acessórios e antenas nos aeroportos administrados pela INFRAERO; f) supervisionar os pagamentos das Taxas de Fiscalização de Instalações (TFI), de Fiscalização de Funcionamento (TFF) e outras cobranças feitas pela ANATEL. A reserva de recursos financeiros e os pagamentos ficarão a cargo da Área de Tecnologia da Informação - Sede; g) coordenar com o DECEA os assuntos relacionados com: 1. as freqüências da RCA, 2. as instalações de estações, equipamentos, acessórios, antenas e meios de radiocomunicações nos aeroportos administrados pela INFRAERO, exceto para as Estações Permissionárias de Telecomunicações e Tráfego Aéreo (EPTA),
9 3. as reservas de freqüências solicitadas pelas empresas aéreas e outros usuários para utilização nos aeroportos administrados pela INFRAERO, exceto para as EPTA. h) manter os órgãos responsáveis pela operação das estações da RCA informados sobre a regularização das mesmas junto a ANATEL, com referência a quantidade de rádios licenciada; i) autorizar o cancelamento de estações da RCA. j) atuar junto às Superintendências Regionais para a confecção e renovação dos relatórios de Conformidade previstos pela Resolução nº 303 de 02/07/2003, da ANATEL. NOTA - Tratando-se de EPTA, a sua implantação e a operação deverão ser feitas conforme o disposto na IMA 63-10 - Estações Permissionárias de Telecomunicações e Tráfego Aéreo - DECEA. Entretanto, quando instalada nos aeroportos, a localização dos equipamentos, acessórios, antenas e passagem de cabos deverão ser definidos pela Gerência Regional de Manutenção e pelo órgão de Tecnologia da Informação local ou Regional. Nas Superintendências Regionais onde não há essa Gerência, a localização poderá ser coordenada pela Superintendência do Aeroporto envolvido. 30 - Visando à coordenação prevista no item anterior, as solicitações para instalação de estações fixas, móveis, repetidoras, estações de base, RCA, Campo de Antenas e Propagação Interna de Sinal e outros meios ou dispositivos de telecomunicações nos aeroportos, tais como estações repetidoras de telefonia móvel celular, micro célula, estação principal ou remota e antenas de comunicação via satélite ou microondas, equipamentos e antenas de RADAR, entre outras, deverão ser encaminhadas à Área de Tecnologia da Informação - Sede pelas Superintendências Regionais envolvidas, anexando seu parecer. Nessas solicitações deverão constar: a) documento contendo a solicitação, identificação do solicitante, atividade exercida com a indicação do responsável pela implantação e operação da(s) estação(ões); b) finalidade, tipo ou classe e quantidade de estações e enlaces pretendidos; c) tipo, modelo e quantidade de equipamentos, acessórios e antenas, com suas características técnicas e/ou elétricas; d) freqüências de transmissão e recepção; e) a potência de emissão de ondas de rádio; f) planta ou croqui indicando o local da instalação dos equipamentos, acessórios, antenas com suas alturas e passagem de cabos, definida pela administração do aeroporto. A planta deverá indicar também outras antenas na mesma faixa de freqüência instaladas nas proximidades; g) outras informações ou dados pertinentes.
10 31 - A instalação de antenas de estações fixas e/ou outras antenas nos aeroportos deverá ser feita sempre no Campo de Antenas quando existentes nos aeroportos. Tratando-se de antena parabólica, a sua instalação deverá ser, preferencialmente, sobre o solo, também no Campo de Antenas. 31.1 - A utilização de áreas e/ou de infra-estrutura de telecomunicações em aeroportos por terceiros será objeto de cobrança, de acordo com valores estabelecidos em tabelas vigentes ou negociações específicas, promovidas pela área Comercial do aeroporto. 31.2 - Não será permitido propaganda de marca, figuras ou nomes nos equipamentos, acessórios e antenas instalados nos aeroportos, salvo em casos de acordo específico com a área Comercial do aeroporto. 31.3 - Na implantação de quaisquer obstáculos nos aeroportos e helipontos deverá ser observado o prescrito na Portaria n 1141/GM5, de 08/12/87, do Ministério da Aeronáutica, que dispõe sobre Zonas de Proteção e aprova o Plano Básico de Zonas de Proteção de Aeródromos, Helipontos e Auxílios a Navegação Aérea. VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 32 - As aquisições de equipamentos e sistemas de radiocomunicações nos aeroportos serão precedidas de participação à Área de Gestão Operacional - Sede e Área de Tecnologia da Informação - Sede, por meio das respectivas Superintendências Regionais. 33 - As Superintendências Regionais serão responsáveis pelo pagamento das multas e ações judiciais, eventualmente imputadas pelos órgãos ANATEL, DECEA e CREA, em função do não cumprimento das respectivas normas que regulamentam o assunto. 34 - As atribuições para as atividades relacionadas com desenvolvimento e coordenação de redes e telecomunicações, tais como, projetar, especificar, fiscalizar, emitir laudos, vistoriar e periciar são de competência de engenheiro eletrônico ou de telecomunicações, como tal, cadastrado na INFRAERO. As atribuições acima estão estabelecidas no art. 9 o da Resolução Nº 418, de 27 de março de 1998 - CREA. 34.1 - Nos processos licitatórios para aquisição de equipamentos radiocomunicação deverão fazer parte das Comissões, entre outros membros, um engenheiro eletrônico ou de telecomunicações. 35 - Para validar e receber os serviços e equipamentos de redes e telecomunicações, assegurando à área executora que os mesmos estão conforme projetados, a Área de Tecnologia da Informação - Sede deverá fazer o Comissionamento, por meio de profissional capacitado, conforme especificado no item 34 e 34.1, ou por profissional da Área de Tecnologia da Informação da respectiva Superintendência Regional, por meio de comissão que contará, entre seus membros de representantes das áreas beneficiadas.
11 36 - As penalidades por infrações a dispositivos legais e Normas complementares do Regulamento do Serviço Limitado são: multa, suspensão, cassação e caducidade. 37 - Nas infrações em que não se justificar a aplicação de pena, o infrator será advertido, considerando-se a advertência como agravante na aplicação de penas por inobservância do mesmo ou de outro dispositivo da Norma nº 13/97 do Serviço Limitado ou de qualquer outra relativa ao Serviço ou, ainda, de dispositivos legais pertinentes. 38 - Esta Norma da INFRAERO revoga a NI - 11.07 (OPA), de 17 de dezembro de 1998, e as disposições em contrário.