Quando as pequenas coisas são importantes.

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Transcrição:

RADIOTERAPIA Quando as pequenas coisas são importantes. Dosimetria de campos pequenos Guia de aplicação

Conteúdo 1 Introdução 1 Introdução 2 2 A física dos campos pequenos 3 3 Tipos de detectores 10 4 Guia de seleção do detector 11 Visão geral: Intervalo de tamanho de campo 18 Visão geral: Critérios de seleção adicionais 19 5 Medições de dose absoluta com detectores de campos pequenos da PTW 21 6 Perguntas mais frequentes 22 7 Visão geral dos detectores 25 8 Referências e leituras adicionais 34 A determinação da dose em campos pequenos de fótons é uma tarefa importante e difícil. Campos pequenos de fótons são usados em radiocirurgia estereotáxica, bem como em IMRT e IMAT, onde mini ou micro MLCs criam campos de 1 cm x 1 cm ou menores. Protocolos de dosimetria atuais, como [IAEA 398, AAPM TG51, DIN 6800-2], descrevem procedimentos para medições de dose absoluta baseados em câmaras de ionização de tamanhos de campo tipicamente de 10 cm x 10 cm. Não fornecem nenhuma recomendação quanto aos procedimentos e detectores adequados para os tamanhos de campo de 1 cm x 1 cm. Atualmente, comitês nacionais e internacionais estão trabalhando em protocolos de dosimetria para a dosimetria de campos pequenos, consulte por exemplo [Alfonso2008] ou [DIN 6809-8_draft]. 2

2 A física dos campos pequenos 2.1 Em que condições um campo pode ser considerado pequeno? } Se o campo for menor do que aproximadamente 4 cm x 4 cm. } Se o foco estiver parcialmente oculto pelos colimadores. } Se o equilíbrio eletrônico lateral não for dado no centro do campo 2.2 Efeito de volume na dose Quando a dose muda perceptivelmente sobre o detector, o sinal está sujeito ao efeito de volume. Como consequência do efeito de volume, a dose no campo é subestimada e a largura da zona de penumbra é superestimada. Na Figura 1 pode-se observar uma comparação entre os tamanhos de alguns detectores de campos pequenos frente a um campo de forma gaussiana de FWHM1 1,4 cm x 1,4 cm. A figura mostra claramente que o tamanho do diodo é, com toda probabilidade, suficientemente pequeno para caracterizar tal campo, mas esse não é o caso da câmara Semiflex 0,125 cm³. Na Figura 2 é descrito em mais detalhes o efeito de um detector muito grande; os resultados experimentais são mostrados na Figura 3. 1 Largura à meia altura, é a mesma que a largura de 50% da isodose Dose [%] Figura 1 Comparação entre tamanhos de alguns detectores de campos pequenos frente a um campo de forma gaussiana de FWHM 1,4 cm x 1,4 cm. 3

a b 4

c Figura 2 Slide mostrando a origem do efeito de volume. Na parte a) observa-se o tamanho de uma câmara Semiflex 0,125 cm³ em relação a um campo de forma gaussiana de FWHM 1,4 cm x 1,4 cm. Claramente, a câmara parece ser grande demais para caracterizar esse campo. Na parte b) vê-se o que a câmara realmente vai fazer: uma média da dose em todo o seu volume sensível, representado como uma caixa azul. Quando a câmara é movida pelo campo, ela sempre faz a média da dose em cada posição de medição para todo o seu volume. O resultado é mostrado na parte c). A curva azul mostra o sinal após fazer a média. O valor CAX 2 da dose é subestimado e a penumbra é alargada. 2 CAX significa eixo central. 5

a b Dose normalized to Diamond CAX [%] Output factor 6

c 100 Signal [mm] 80 60 40 Semiflex T31010 T60019 20 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Position [mm] Figura 3 Verificação experimental do efeito de volume. Na parte a) são mostrados os fatores de saída³ para campos pequenos quadrados. Para o campo de 1 cm x 1 cm, a redução da dose medida com as câmaras Semiflex e PinPoint é claramente visível. A parte b) mostra um perfil medido em um campo de 1 cm x 1 cm. Novamente, a redução da dose medida com a câmara Semiflex no centro do campo é evidente. A parte c) mostra o alargamento da penumbra na medição com uma câmara Semiflex de um campo de 10 cm x 10 cm. Observe que a largura do campo (isodose de 50%) é medida corretamente. Este é sempre o caso quando não há nenhum efeito de volume no centro do campo. 3 Sinônimos de fator de saída: fator de dose relativa e fator de dispersão total. 7

Efeitos adicionais devido a normalização CAX Geralmente, os perfis são avaliados depois de executar uma normalização CAX 4, isto é, todos os perfis são normalizados de tal forma que seu valor CAX corresponde a 100%. Para o exemplo na Figura 3 b, isto corresponde à multiplicação de toda a curva azul por 1,20. Isso inclui a penumbra da medição e a parte fora do campo. Assim, combinando o efeito de volume com uma normalização CAX, a dose fora do campo e a dose da penumbra serão levemente sobrestimadas. Isso pode ser visto na Figura 4, onde os dados são tomados a partir da Figura 3 b) e normalizados para os respectivos valores CAX das curvas. O aumento dos dados de penumbra leva a um aumento da largura aparente do campo (isto é, a FWHM é ampliada). Um efeito semelhante pode acontecer com as curvas de porcentagem de dose em profundidade (PDDs) se houver um forte efeito de volume presente. Como o efeito de volume depende do tamanho do campo e o tamanho do campo depende da profundidade, o efeito de volume no ponto de normalização (em dose máxima) é diferente em comparação com as posições de profundidade na água. Uma PDD sujeita a este efeito vai superestimar a dose em profundidades maiores na água. Figura 4 Perfis de um campo de 1 cm x 1 cm a 6 MV medidos com um diodo do tipo Diode E (semelhante ao Diode SRS), TM60003 Diamond e uma câmara Semiflex 0,125 após normalização CAX. Os dados são os mesmos que na Figura 2 b). Além do alargamento da penumbra, na figura são visíveis outros dois efeitos, indicados por setas. (i) A FWHM da medição com a câmara Semiflex parece maior do que a de outros detectores. Isso contrasta com a medida original sem normalização CAX mostrada na Figura 3 b). (ii) A dose na região fora do campo está superestimada. 8 4 CAX significa eixo central.

2.3 Resposta a baixa energia A radiação dispersa de baixa energia dificilmente influi em campos pequenos. Em campos grandes (aproximadamente acima de 10 cm x 10 cm), a contribuição na dose devido à radiação dispersa de baixa energia é significativa. Em campos pequenos, a contribuição na dose por esta radiação é comparativamente pequena. Por conseguinte, a resposta a baixa energia (resposta frente a fótons no intervalo de kev) não é relevante em campos pequenos. E para a região fora do campo? Na região fora de campo, a radiação consiste apenas de fótons dispersos. Para campos pequenos esta radiação contém um componente de baixa energia, mas de uma importância muito menor em comparação com campos grandes. Por conseguinte, para campos pequenos: } Podem ser usados detectores de diodo de silício. } A blindagem do diodo de silício não é necessária. } Em campos muito pequenos, a blindagem levará a uma dose superestimada devido ao efeito de perturbação da densidade. 2.4 Outros efeitos em campos pequenos } O alinhamento do feixe e do detector é muito mais importante em comparação com tamanhos de campos grandes. } Frequentemente, uma irradiação é composta de muitos campos pequenos. Para adicionálos corretamente, as penumbras dos campos devem ser determinadas com muita exatidão. } Para campos pequenos, o tamanho do campo não deve ser igual ao valor definido através do colimador devido à oclusão parcial do foco pelos colimadores e a sobreposição da penumbra. } Em tamanhos de campo inferiores a aproximadamente 2 cm x 2 cm, a falta de equilíbrio eletrônico lateral causa o efeito de perturbação da densidade, ver por exemplo [Fenwick2013]. Recomendamos estudar cuidadosamente a literatura sobre campos pequenos antes de trabalhar em campos pequenos. } Alguns sistemas de campos pequenos são aceleradores lineares sem filtro aplanador do feixe. Resumo: } Se o detector for maior do que aproximadamente 1/4 da dimensão lateral do campo, deve-se considerar um efeito de volume de vários pontos percentuais. } A radiação dispersa de fótons na faixa de energias kev é de menor importância em campos pequenos. Podem ser utilizados diodos de silício não blindados. } Se o efeito de volume estiver presente, a dose no centro do campo será subestimada; a penumbra aparece mais ampla do que é. } Se além do efeito de volume for executada uma normalização CAX em um campo pequeno, o campo (50% isodose) aparecerá mais amplo do que é; a dose na região fora de campo será sobrestimada; a dose de PDDs em profundidades grandes pode ser sobrestimada. } [IPEM 103] recomenda o uso de mais de um detector para executar uma caracterização de alta qualidade. } Para uma introdução abrangente, ver, por exemplo, [Wuerfel2013] 9

3 Tipos de detectores A seção a seguir apresenta uma rápida introdução a vários tipos de detectores individuais utilizados para as medições de dose em um fantoma de água. 3.1 Câmaras de ionização abertas ao ar de tamanho médio As câmaras de ionização abertas ao ar são consideradas o padrão ouro para as medições de dose, como especificado na norma IEC 60731. O volume sensível de tais câmaras é normalmente de 0,1 cm³ a 1,0 cm³. Sua única desvantagem é o tamanho relativamente grande. Quando usados em campos pequenos, os detectores grandes podem estar sujeitos ao efeito de volume na dose, ver capítulo 2.2. 3.2 Câmaras de ionização abertas ao ar de tamanho pequeno As câmaras de ionização abertas ao ar de tamanho pequeno (câmaras PinPoint) têm um volume sensível na ordem de 0,01 cm³. Podem ser utilizadas normalmente para as medições de dose em campos inferiores a 2 cm x 2 cm. Deve-se ter especial cuidado se as câmaras PinPoint forem utilizadas em campos muito grandes, nos quais os efeitos da haste e do cabo tornam-se importantes. Certifique-se de que a câmara que vai usar não tenha um eletrodo de aço. 3.3 Detectores de diamante Os detectores de diamante são detectores de estado sólido que combinam o tamanho reduzido e a elevada resposta. Além disso, sua resposta é quase independente da energia, isto é, são praticamente equivalentes à água. Possuem também uma ótima resposta direcional. Os detectores de diamante podem ser construídos tanto como câmaras de ionização de estado sólido (TM60003 Diamond) quanto como diodos (T60019 micro- Diamond). 3.4 Diodos de silício Os detectores de diodo de silício apresentam a maior resposta por volume de todos os tipos comuns de detector. Portanto, seu volume sensível, em geral, é suficientemente pequeno para evitar os efeitos de volume na dose em campos muito pequenos. No entanto, ainda persiste o efeito de perturbação da densidade. A resposta direcional dos diodos de silício não é ideal, bem como a resposta frente aos fótons dispersos de baixa energia. Para reduzir o efeito deste último, o design dos diodos inclui uma blindagem para reduzir o sinal desses fótons. Em campos pequenos a contribuição da dispersão de baixa energia não é significativa, portanto a blindagem do diodo não é necessária e os diodos não blindados são recomendados para campos pequenos [IPEM 103]. 10

4 Guia de seleção do detector Qual é o detector mais adequado para cada aplicação? 11

Árvore de seleção do detector Tamanho de campo mínimo requerido 1 cm x 1 cm Tamaño de campo máximo (cm) requerido: 10 x 10 20 x 20 Tipo de medição: Dose absoluta 1 e fatores de saída Perfis e PDDs Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs Detectores adequados: Diode E Diode SRS Diode E Diode SRS Detectores recomendados: Diode E ou SRS Diode E ou SRS Observações 1 Em campos pequenos, a medição da dose absoluta normalmente requer realizar a calibração cruzada, consulte o capítulo 5. 12

30 x 30 40 x 40 Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maioress para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maiores para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maiores para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maiores Tanto o como o são adequados para todo o intervalo de tamanho de campos que vai de 1 cm x 1 cm a 40 cm x 40 cm. Se for necessária uma maior exatidão em campos grandes, uma câmara de ionização cheia de ar de tamanho médio será melhor do que qualquer outro detector de estado sólido. Se puder escolher entre o e o, utilize o. 13

Árvore de seleção do detector Tamanho de campo mínimo requerido 2 cm x 2 cm Tamaño de campo máximo (cm) requerido: 10 x 10 20 x 20 Tipo de medição: Dose absoluta 1 e fatores de saída Perfis e PDDs Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs Detectores adequados: Diode E Diode SRS PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D Diode E Diode SRS PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D Detectores recomendados: PinPoint 0.03 PinPoint 0.03 Observações 1 Em campos pequenos, a medição da dose absoluta normalmente requer realizar a calibração cruzada, consulte o capítulo 5. O detector é adequado para medições da dose absoluta e do fator de saída. No entanto, enquanto o deve ser calibrado através da calibração cruzada, a câmara PinPoint 0,03 pode ser diretamente aplicada, de acordo com a IAEA 398 e DIN 6800-2. 14

30 x 30 40 x 40 Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maioress para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maioress para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maioress para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maioress Tanto o como o são adequados para todo o intervalo de tamanho de campos que vai de 1 cm x 1 cm a 40 cm x 40 cm. Se for necessária uma maior exatidão em campos grandes, uma câmara de ionização cheia de ar de tamanho médio será melhor do que qualquer outro detector de estado sólido. Se puder escolher entre o e o, utilize o. 15

Árbol de selección del detector Tamaño de campo mínimo requerido 3 cm x 3 cm Tamaño de campo máximo (cm) requerido: 10 x 10 20 x 20 Tipo de medição: Dose absoluta 1 e fatores de saída Perfis e PDDs Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs Detectores adequados: Diode E Diode SRS PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D Semiflex 0.125 Diode E Diode SRS PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D Semiflex 0.125 PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D Detectores recomendados: Observações O é o mais adequado para medições de dose absoluta dado que não precisa de calibração cruzada. 1 Em campos pequenos, a medição da dose absoluta normalmente requer realizar a calibração cruzada, consulte o capítulo 5. O detector é adequado para medições da dose absoluta e do fator de saída. No entanto, enquanto o deve ser calibrado através da calibração cruzada, a câmara pode ser diretamente aplicada, de acordo com a IAEA 398 e DIN 6800-2. 16

30 x 30 40 x 40 Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs Dose absoluta e fatores de saída Perfis e PDDs PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D Semiflex 0.125 PinPoint 0.015 PinPoint 0.03 PinPoint 3D Semiflex 0.125 para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos menores que 20 cm x 20 cm para campos maiores para campos maiores Embora tanto as câmaras PinPoint, o e o sejam adequados para as medições do intervalo que vai de 3 cm x 3 cm a 30 cm x 30 cm, para medidas de perfis e de PDD mais precisas recomendamos usar uma combinação de dois detectores. Tanto o como o são adequados para todo o intervalo de tamanho de campos que vai de 1 cm x 1 cm a 40 cm x 40 cm. Se for necessária uma maior exatidão em campos grandes, uma câmara de ionização cheia de ar de tamanho médio será melhor do que qualquer outro detector de estado sólido. Se puder escolher entre o e o, utilize o. Para medições precisas de penumbra em campos menores ou iguais a 20 cm x 20 cm, deve ser usado um detector menor que o Semiflex 0,125. 17

Visão geral: Intervalo de tamanho de campo Recomendamos consultar a literatura científica antes da utilização de detectores para tamanhos de campo muito pequenos Faixa de tamanho do campo dos detectores de campo pequenos da PTW. Os dados são tomados a partir de [DETECTORES] e validados para medidas do fator de saída. 18

Visão geral: Critérios de seleção adicionais Detectores Critérios de seleção adicionais Exatidão de penumbra Exatidão da dose fora do campo Estabilidade da dose Independência da taxa de dose Resposta Resposta Medição energética energética rápida 1 (MeV) (kev) Diode E, sem blindagem ++++ ++ ++ +++ +++ + Diode SRS, sem blindagem ++++ ++ ++ 2 ++++ +++ +++, blindado ++++ +++ ++ +++ ++ ++ + Detector PinPoint Chamber, 0.015 cm³, orientação axial PinPoint Chamber, 0.015 cm³, orientação radial PinPoint Chamber, 0.03 cm³, orientação radial PinPoint Chamber 3D, 0.016 cm³, orientação radial Chamber, 0.07 cm³, orientação radial ou axial Semiflex Chamber, 0.125 cm³, orientação radial ++++ ++++ ++++ ++++ ++++ +++ + +++ ++++ ++++ ++++ 3 ++++ 4 +++ +++ ++ ++++ ++++ ++++ 3 ++++ 4 +++ +++ ++ ++++ ++++ ++++ 3 ++++ 5 +++ ++++ ++ ++++ ++++ ++++ 3 ++++ 6 +++ +++ ++ ++++ ++++ ++++ 3 ++++ 5 +++ ++++ + ++++ ++++ ++++ 3 ++++ 4 ++++ ++++ ++++ excelente +++ muito bom ++ bom + OK 1 ver "Medição rápida" na próxima página 2 somente <_ 6MV 3 pode ser corrigido, consulte por exemplo [DIN6800-2] 4 pode ser corrigido, kq disponível em [DIN 6800-2] e [IAEA 398] 5 pode ser corrigido, kq disponível a partir do suporte técnico PTW 6 pode ser corrigido, kq disponível em [DETECTORES] 19

Por que é relevante? Exatidão de penumbra Em tratamentos de IMAT e IMRT, muitos campos pequenos são sobrepostos para obter a dose total. Para realizar esse trabalho, a penumbra deve ser conhecida com uma precisão elevada. Estabilidade da dose Quando a estabilidade da dose é boa, raramente é preciso recalibrar o detector. Uma estabilidade da dose deficiente requer recalibrações frequentes. Independência da taxa de dose Uma possível dependência da taxa de dose do detector será parte da incerteza de medição. Quanto maior for a independência da taxa de dose, maior será a exatidão da medição. Resposta energética (kev) A resposta energética na faixa de kev é importante em feixes com alto conteúdo de radiação dispersa. Este é o caso de campos grandes (mais de 10 cm x 10 cm), especialmente na região fora do campo. Em campos pequenos (abaixo de 5 cm x 5 cm), o efeito não é importante dentro do campo e de importância moderada fora do campo. Resposta energética (MeV) Uma boa resposta energética na faixa de MeV corresponde a um fator de correção de qualidade kq próximo a 1 para todas as energias acima de 60Co. Para as câmaras de ionização abertas ao ar, o kq é conhecido, para outros detectores não é esse o caso. Assim, quanto melhor a resposta energética, menor é a incerteza induzida. Note-se que a energia média do feixe pode se alterar levemente ao longo de sua seção transversal ou com a profundidade na água. Exatidão da dose fora do campo Em tratamentos de IMAT ou IMRT muitos campos pequenos são sobrepostos para obter a dose total. A dose fora do campo pode representar um alto percentual da dose no centro e contribuirá para uma dose de fundo. Além disso, é a contribuição principal da dose em tecido saudável circundante. Medição rápida Para as medições de perfis e PDD uma boa relação sinal ruído (SNR) é preferível. Quanto melhor a SNR, mais rápido a medição pode ser efetuada. Cada detector está sujeito a ruído quântico da radiação. Os seguintes fatores influem no ruído quântico: (i) o número de quanta da radiação primária, (ii) o material do detector (isto é: ar, silício, diamante, ), e (iii) o tamanho do detector (detectores grandes: melhor SNR). Assim, dependendo do detector, a relação sinal ruído será diferente. Os detectores com uma alta SNR são classificados como detectores rápidos. Notese que a SNR é principalmente uma propriedade do material do detector, ela não é uma função da resposta do detector. Regra geral: utilizando um eletrômetro de alta qualidade, a câmara de ionização aberta ao ar (PinPoint de 0,015 cm³) terá uma melhor SNR do que qualquer diodo, embora a resposta seja muito inferior. 20

5 Medições de dose absoluta com detectores de campos pequenos da PTW } Campos < 2 cm 2 cm Realize a calibração cruzada do seu detector de campo pequeno para cada qualidade de radiação em um campo de 4 cm x 4 cm ou 5 cm x 5 cm contra uma câmara de ionização ou Semiflex de 0,125 cm³. } Campos de 2 cm 2 cm 4 cm x 4 cm Use diretamente uma câmara de ionização PinPoint ou realize a calibração cruzada do seu detector de campo pequeno para cada qualidade de radiação em um campo de 4 cm x 4 cm ou 5 cm x 5 cm contra uma câmara de ionização ou Semiflex de 0,125 cm³. } Campos >_ 4 cm x 4 cm Use uma câmara de ionização ou Semiflex de 0,125 cm³. } Orientación del detector Execute uma nova calibração cruzada se alterar a orientação do detector. Nota: quando utilizar uma câmara de ionização diretamente, siga algum dos protocolos de dosimetria internacionais ou nacionais, por exemplo [IAEA 398, AAPM TG51, DIN 6800 2]. Fatores de correção k Q adicionais para as câmaras PinPoint são dados em [Muir2011], [DETECTORS], ou podem ser obtidos através do suporte técnico da PTW. 5.1 Como realizar a calibração cruzada Para medições de dose absoluta, todos os detectores de campos pequenos exceto as câmaras de ionização abertas ao ar devem ser calibrados contra uma câmara de ionização de tamanho médio, como por exemplo uma câmara ou Semiflex 0,125. A calibração cruzada é feita em um objeto simulador (fantoma) para cada qualidade de radiação. Deve ser realizada em duas etapas em um campo de 4 cm x 4 cm ou 5 cm x 5 cm: 1. Use uma câmara de ionização de tamanho médio aberta ao ar, por exemplo uma câmara Semiflex 0,125, para determinar a dose D ref para a qualidade de radiação e a profundidade de interesse. Use algum dos protocolos internacionais ou nacionais de dosimetria, por exemplo [IAEA 398, AAPM TG51, DIN 6800-2]. 2. Substitua a câmara de ionização de tamanho médio pelo detector de tamanho pequeno que deve ser calibrado por calibração cruzada. Certifique-se de que os pontos efetivos de medição estão localizados na mesma profundidade. Aplique o mesmo número de unidades de monitor que antes e determine a leitura M small do detector de tamanho pequeno. O fator de calibração cruzada para o detector de tamanho pequeno é a relação D ref /M small. Depois da calibração cruzada, o detector de tamanho pequeno pode ser usado em campos menores do que o campo da calibração cruzada e em diferentes profundidades, mas sempre com a mesma qualidade de radiação e orientação do detector. Na literatura, esta abordagem por vezes é denominada daisy chaining. 21

6 Perguntas mais frequentes 22 Como posso saber se meu detector é grande demais para o meu tamanho de campo? Como regra geral: se a dimensão do seu detector for de mais de 25% da largura do campo, você poderia observar um efeito de volume considerável. Para assegurar-se, realize a calibração cruzada de um detector de menor tamanho contra seus detectores em um campo de 4 cm x 4 cm ou 5 cm x 5 cm e compare os respectivos sinais no campo pequeno pretendido. Se as doses medidas claramente se desviarem, provavelmente você está enfrentando um efeito de volume. Eu preciso de detectores especiais para realizar a dosimetria em campos pequenos? Sim. Não existe nenhum detector que seja adequado para realizar medições de alta exatidão em campos pequenos e também em campos muito grandes. Em campos de maior tamanho atinge-se a exatidão mais elevada com câmaras de ionização, especialmente com câmaras semiflex. Em campos pequenos devem ser utilizados detectores de campos pequenos. A dosimetria fotográfica é a melhor solução para campos pequenos? Não. A principal vantagem da dosimetria fotográfica é a ótima resolução espacial. Infelizmente esta é a única vantagem. Os filmes de prata apresentam uma resposta energética na faixa de energia kev muito deficiente e sua qualidade depende muito do processo de desenvolvimento. [IPEM 103] recomenda não usar esse tipo de filme. Os filmes radiocrômicos têm uma melhor dependência energética, mas requerem uma dose alta para o desenvolvimento; o resultado depende da manipulação, isto é, do pessoal; os filmes escurecem levemente após a exposição, sua resposta pode variar em grande medida sobre a área do filme, e existem variações de lote para lote [IPEM 103]. Um detector de cintilação é a melhor solução para campos pequenos? Teoricamente, um cintilador tem uma boa equivalência à água porque pode ser construído em plástico. Na prática um dosímetro também precisa de boas propriedades dosimétricas. Os detectores de cintilação podem estar sujeitos a LET (Linear Energy Transfer), a dependência da taxa de dose e da temperatura. Devido ao baixo sinal da saída óptica, que se reduz ainda mais com dose acumulada, os detectores de cintilação não podem ser construídos em tamanhos tão pequenos como os detectores de estado sólido e apresentam um ruído quântico bastante elevado. A transferência do sinal óptico (se realizado em um guia de luz de PMMA) leva a efeitos muito fortes de irradiação do cabo e da haste. Se corrigir estes efeitos usando o método de um canal de duas cores, as medições têm de ser feitas sem sinal de referência. Além disso, este método de correção é muito propenso a erros de operação. De qualquer modo, o uso de detectores de cintilação é semelhante ao uso de um filme Gafchromic: se desejar resultados precisos, você tem que saber exatamente o que está fazendo. Posso usar qualquer detector para realizar a dosimetria absoluta? Geralmente a dosimetria absoluta é realizada em campos de 10 cm x 10 cm de acordo com os protocolos internacionais de dosimetria. Atualmente não há nenhum protocolo descrevendo as medições de dose em campos pequenos. Por conseguinte, em campos pequenos recomendamos calibrar o detector a utilizar por meio de calibração cruzada contra um detector ou uma câmara Semiflex de 0,125 em um campo de 4 cm x 4 cm ou 5 cm x 5 cm. Para a calibração cruzada pode ser utilizado qualquer detector, desde que seja estável durante toda a medição. Recomendamos executar a calibração cruzada antes de cada sessão para verificar a estabilidade da dose do detector (isto é especialmente importante quando são utilizados diodos de silício) e para verificar a reprodutibilidade do procedimento de calibração.

O meu campo é menor do que 1 cm x 1 cm. Que detector posso usar? Se precisar medir tamanhos de campo menores, recomendamos o uso de detectores não blindados com uma pequena seção transversal perpendicular ao feixe. Estes são o Diode E (T60017) para todas as energias de fótons e o Diode SRS (T60018) para energias de fótons de 6 MV e inferiores. Você também pode utilizar o T60019 para essas medições. Para qualquer detector recomendamos procurar os fatores de correção aplicáveis a campos muito pequenos na literatura científica. O meu campo não é quadrado. Qual é o detector adequado? Há fórmulas para calcular um tamanho de campo quadrado equivalente para campos não quadrados. O objetivo destes cálculos é predizer o fator de saída de um campo irregular. Para estimar se um detector será propenso ao efeito de volume, estas fórmulas não podem ser utilizadas. Em vez disso, a menor dimensão do campo desempenha o papel principal. Para campos retangulares, a menor dimensão é o menor lado. Por exemplo, se o tamanho do campo é de 2 cm x 10 cm, utilize um detector adequado para um campo de 2 cm x 2 cm. Para campos circulares, o fornecedor de unidade de irradiação na maioria dos casos recomenda um detector para as medições. Como regra geral: para medir os fatores de saída, isto é, quando a medição é realizada no centro do campo, tome o diâmetro do campo como a menor dimensão para o detector. Por exemplo, para medir o fator de saída em um campo de 3 cm de diâmetro, utilize um detector adequado para um campo de 3 cm x 3 cm. Para medições de perfis, é difícil dar uma recomendação precisa. Se você não tiver certeza de qual detector utilizar, escolha o de menor tamanho. Qual é a vantagem dos diodos de silício em relação às câmaras de ionização abertas ao ar? Devido à maior densidade de átomos em silício comparado ao ar, é possível construir um detector de diodo muito pequeno e ainda ter uma boa resposta. Assim, em regiões de alto gradiente, tais como a penumbra, um detector de diodo será mais preciso. O detector combina as vantagens dos diodos de silício e das câmaras de ionização abertas ao ar, mas a seção transversal no feixe é levemente maior do que para os detectores de diodo de silício da PTW. Qual é a vantagem das câmaras de ionização abertas ao ar em relação aos diodos de silício? Em contraste com os diodos de silício, a resposta das câmaras de ionização abertas ao ar à radiação dispersa de baixa energia é excelente, exceto se tiverem um eletrodo central de aço. Por este motivo, são adequadas para determinar a dose precisamente em campos grandes e na região fora do campo. Além disso, as câmaras de ionização abertas ao ar são perfeitamente adequadas para determinar a dose absoluta de acordo com os protocolos internacionais de dosimetria. As câmaras de ionização abertas ao ar não sofrem qualquer degradação de resposta devido à irradiação. Quando devo utilizar um diodo blindado? Em diodos blindados, a sobre-resposta à energia na faixa de kev da radiação dispersa, que está principalmente presente em campos 10 cm x 10 cm, é compensada por uma proteção metálica (blindagem) que absorve este tipo de radiação. Devido a esta combinação, os diodos blindados podem ser usados em todo o intervalo de tamanhos de campo de 1 cm x 1 cm a 40 cm x 40 cm. No entanto, esse grande intervalo de tamanho de campo tem seus contras. Os diodos blindados são um compromisso. Eles podem ser usados para campos pequenos e grandes, mas se quiser 23

aumentar a exatidão, recomendamos o uso de um em vez de um. Para maior exatidão use um detector de campo pequeno para campos pequenos (por exemplo, um diodo de silício não blindado ou um ) e uma câmara de ionização aberta ao ar para campos grandes. Como posso verificar se o meu detector está posicionado com precisão no campo? A opção CenterCheck do pacote de programas MEPHYSTO permite verificar o posicionamento e o alinhamento de seu detector no feixe. Além disso, você pode melhorar a reprodutibilidade e facilidade de uso se montar os detectores usando o sistema TRUFIX. É importante verificar o posicionamento em diferentes profundidades na água. Utilize a nota técnica D811.200.01 da PTW para otimizar o CenterCheck para campos pequenos. Como posso saber o ponto efetivo de medida e a espessura equivalente à água da janela dos detectores de estado sólido da PTW? Cada detector de estado sólido PTW tem um anel colorido que está situado na profundidade equivalente à água do ponto efetivo da medição do detector. Para encontrar a posição de água "zero", coloque o nível do anel com a superfície da água e defina isso como o nível de água zero. O detector deve ser usado em orientação axial para este procedimento. Se estiver usando TRUFIX e o dedal correspondente a seu detector, o detector será posicionado diretamente na profundidade correta. Naturalmente, isto pressupõe que primeiro tenha sido ajustada corretamente a posição zero com o TRUFIX. Onde posso colocar o detector de referência em um campo pequeno? A colocação de um detector de referência em um campo muito pequeno sem perturbar o detector principal não é viável. Apenas colocar o detector de referência fora da borda do campo não é uma boa solução, porque assim o ruído do sinal de referência será muito alto e conduzirá a uma medição ruidosa (ou seja, as curvas não serão planas). Existem várias opções a seguir: } Você pode usar a câmara PTW T-Ref. Esta é uma câmara de transmissão muito fina que proporciona um sinal de referência muito forte e baixo em ruído } Se tiver certeza absoluta de que seu acelerador linear é muito estável, meça sem referência } Você pode usar uma câmara de ionização grande, por exemplo, uma câmara Bragg-Peak ou uma câmara CT de 100 mm, como referência muito perto do feixe. Quanto maior a câmara, melhor; uma câmara Farmer é ainda melhor do que uma câmara Semiflex. Note que esta técnica vai aumentar o ruído de sua medição. Não use um diodo como referência dado que os diodos apresentam forte ruído quântico } Você pode aumentar o tempo de integração. Tempo de integração quatro vezes maior provoca metade do ruído } Você pode medir a PDD, o perfil, etc., várias vezes. Se várias curvas coincidem, o acelerador linear estava estável } Você pode medir passo a passo irradiando um número fixo de MU para cada ponto de dados Se utilizar uma câmara de referência fora do feixe, lembre-se de irradiá-la previamente se não tiver estado no feixe antes. Uma descrição mais completa incluindo dados medidos pode ser encontrada em [Wuerfel2013]. 24

7 Visão geral dos detectores Dimensões, especificações Qualidade de radiação T31021 0,07 cm³ raio do volume 60 Co 50 MV fótons Câmara sensível 2,4 mm, (9 45) MeV eléctrons comprimento 4,8 mm T31010 0,125 cm³ raio do volume 66 kv 50 MV fótons Câmara Semiflex sensível 2,75 mm, (10 45) MeV eléctrons comprimento 6,5 mm (50 270) MeV protones T31014 0,015 cm³ raio do volume 60 Co 50 MV fótons Câmara PinPoint sensível 1 mm, comprimento 5 mm T31015 0,03 cm³ raio do volume 60 Co 50 MV fótons Câmara PinPoint sensível 1,45 mm, comprimento 5 mm T31016 0,016 cm³ raio do volume 60 Co 50 MV fótons Câmara PinPoint 3D sensível 1,45 mm, comprimento 2,9 mm T60019 volume sensível 100 kv 25 MV fótons Detector 0,004 mm³, (6 25) MeV eléctrons radio 1,1 mm, (70 230) MeV prótons espessura 0,001 mm (115 380) MeV/u íons de carbono T60016 Diodo P volume sensível 60 Co 25 MV fótons para dosimetria 0,03 mm³, raio do (6 25) MeV eléctrons volume sensível 0,6 mm, blindado T60017 Diodo E volume sensível 60 Co 25 MV fótons para dosimetria 0,03 mm³, raio do volume sensível 0,6 mm, sem blindagem T60018 Diodo SRS volume sensível 60 Co 6 MV fótons para dosimetria 0,3 mm³, raio do volume sensível 0,6 mm, sem blindagem, resposta alta 25

0,07 cm 3 Câmara Tipo 31021 Câmara padrão para radioterapia com excelentes características em 3D para sistemas de varredura e dosimetria absoluta em radioterapia Características À prova d'água, design semi-flexível para fácil montagem em fantomas de varredura em água Excelentes características 3D Volume sensível de 0,07 cm 3 Supera todos os requisitos da norma IEC 60731 e AAPM TG-51 Projetado para irradiação axial e radial A câmara 31021 é ideal para as medidas de dose em campos pequenos típicos, por exemplo, em IORT, IMRT e feixes estereostáxicos, bem como para a medição de dose em campos de tamanho padrão de até 40 x 40 cm 2. As distribuições relativas de dose podem ser medidas com alta resolução espacial em qualquer direção. A câmara é à prova d'água e completamente protegida, pode ser usada em medições no ar, objetos simuladores sólidos, e na água. Especificação Tipo de produto Aplicação Grandezas de medição câmara de ionização cilíndrica aberta ao ar dosimetria absoluta em feixes de radioterapia dose absorvida na água, kerma no ar, exposição Qualidade de radiação de 60 Co referência Volume sensível nominal 0,07 cm 3 Design à prova d'água, aberto ao ar, totalmente protegido Ponto de referência no eixo da câmara, 3,45 mm da ponta da câmara Direção de incidência axial, radial Resposta nominal 2 nc/gy Estabilidade a longo prazo 0,3 % mais de 2 anos 1 Tensão da câmara 400 V nominal, máxima ± 500 V Efeito de polaridade fótons ± 0,8 % em 60 Co elétrons ± 1 % Dependência direcional em água Corrente de fuga Fuga do cabo ± 0,5 % para rotação em torno do eixo da câmara ± 1 % para inclinação do eixo de até ± 90 ± 4 fa 100 fc/(gy cm) Materiais e medidas: Parede do volume 0,57 mm PMMA, sensível 1,19 g/cm 3 0,09 mm grafite, 1,85 g/cm 3 Densidade de área total 84 mg/cm 2 da parede Dimensões do volume raio 2,4 mm sensível comprimento 4,8 mm Eletrodo central Al 99,98, diâmetro 0,8 mm Capa de equilíbrio PMMA, espessura 3 mm eletrônico Eficiência de coleta iônica à tensão nominal: Tempo de coleta iônica 118 µs Taxa de dose máx. para 99,5 % de saturação 6,7 Gy/s 99,0 % de saturação 13,4 Gy/s Dose máx. por pulso para 99,5 % de saturação 0,68 mgy 99,0 % de saturação 1,42 mgy Faixas úteis: Tensão da câmara Qualidade de radiação ± (50... 400) V 60Co... 50 MV fótons (9... 45) MeV elétrons Tamanho de campo (2,5 x 2,5) cm 2... (40 x 40) cm 2 (3,0 x 3,0) cm 2... (40 x 40) cm 2 18 MV Temperatura (10... 40) C (50... 104) F Umidade (10... 80) %, máx. 20 g/m 3 Pressão do ar (700 1060) hpa Informação de pedido TN31021 Câmara de 0,07 cm 3, sistema de conectores BNT TW31021 Câmara de 0,07 cm 3, sistema de conectores TNC TM31021 Câmara de 0,07 cm 3, sistema de conectores M Opções T48012 Dispositivo de verificação radioativa 90 Sr T48002.1.004 Dispositivo de suporte da câmara para o dispositivo de verificação 1 valor esperado (para câmaras com menos de 2 anos de uso) 26

0,125 cm 3 Câmara Semiflex Tipo 31010 Câmara padrão para radioterapia para sistemas de varredura e dosimetria absoluta Características À prova d'água, design semiflexível para fácil montagem em fantomas de varredura em água Dependência direcional minimizada Volume sensível de 0,125 cm 3, aberto ao ar Dispositivo de verificação radioativa (opção) A câmara semiflexível tipo 31010 é o compromisso ideal entre o tamanho de campo pequeno requerido para obter uma resolução espacial razoável e um grande volume sensível, que permita realizar medições precisas de dose. Isso faz com que a câmara 31010 seja uma das mais utilizadas nos sistemas de varredura de fantomas de água. O volume da câmara de 0,125 cm 3 permite obter sinal suficiente para usar a câmara também em medições de dose absoluta de alta precisão. O volume sensível é aproximadamente esférico, resultando em uma resposta angular plana e uma resolução espacial uniforme ao longo dos três eixos de um fantoma de água. Especificação Tipo de produto Aplicação Grandezas de medição Qualidade de radiação de referência Volume sensível nominal 0,125 cm 3 Design câmara de ionização cilíndrica aberta ao ar dosimetria absoluta em feixes de radioterapia dose absorvida na água, kerma no ar, exposição 60Co à prova d água, aberto ao ar, totalmente protegido Ponto de referência no eixo da câmara, 4,5 mm da ponta da câmara Direção de incidência radial Resposta nominal 3,3 nc/gy Estabilidade a longo prazo 1 % por ano Tensão da câmara 400 V nominal, máxima ± 500 V Efeito de polaridade < 2 % em 60 Co Dependência energética ± 2 % (140 kv... 280 kv) para fótons ± 4 % (140 kv... 60 Co) Dependência direcional ± 0,5 % para rotação (resposta angular) em água Corrente de fuga Fuga do cabo em torno do eixo da cámara e inclinación del eje de hasta ± 10 ± 4 fa 1 pc/(gy cm) Materiais e medidas: Parede do volume 0,55 mm PMMA, sensível 1,19 g/cm 3 0,15 mm de grafite, 0,82 g/cm 3 Densidade de área total 78 mg/cm 2 da parede Dimensão do volume raio 2,75 mm sensível comprimento 6,5 mm Eletrodo central Al 99,98, diâmetro 1,1 mm Capa de equilíbrio PMMA, espessura 3 mm eletrônico Eficiência de coleta iônica à tensão nominal: Tempo de coleta iônica 121 µs Taxa de dose máx. para 99,5 % de saturação 6 Gy/s 99,0 % de saturação 12 Gy/s Dose máx. por pulso para 99,5 % de saturação 0,5 mgy 99,0 % de saturação 1,0 mgy Faixas úteis: Tensão da câmara ± (100... 400) V Qualidade de radiação 140 kv... 50 MV fótons (10... 45) MeV elétrons (50... 270) MeV prótons Tamanho de campo (3 x 3) cm 2... (40 x 40) cm 2 Temperatura (10... 40) C (50... 104) F Umidade (10... 80) %, máx. 20 g/m 3 Pressão do ar (700 1060) hpa Informação de pedido TN31010 Câmara Semiflex de 0,125 cm 3, sistema de conectores BNT TW31010 Câmara Semiflex de 0,125 cm 3, sistema de conectores TNC TM31010 Câmara Semiflex de 0,125 cm 3, sistema de conectores M Opções T48012 Dispositivo de verificação radioativa 90 Sr T48002.1.004 Dispositivo de suporte da câmara para o dispositivo de verificação 27

Câmaras PinPoint Tipo 31014, 31015 Câmaras de radioterapia ultrapequenas para dosimetria em feixes de fótons de alta energia 28 Características Volumes sensíveis pequenos de apenas 0,015 cm 3 e 0,03 cm 3, 2 mm e 2,9 mm de diâmetro, abertos ao ar Alta resolução espacial em varreduras perpendiculares ao eixo da câmara Eletrodo central de alumínio Dispositivo de verificação radioativa (opção) As câmaras Pinpoint são ideais para medições de dose em campos pequenos típicos, por exemplo, em IORT, IMRT e feixes estereotáxicos. As distribuições relativas de dose podem ser medidas com uma alta resolução espacial em varreduras perpendiculares ao eixo da câmara. As câmaras são à prova d'água, totalmente protegidas e podem ser utilizadas no ar,, objetos simuladores sólidos e na água. Especificação Tipo de produtos Aplicação Grandezas de medição câmaras de ionização cilíndricas aberta ao ar dosimetria em feixes de fótons de alta energia com alta resolução espacial dose absorvida na água, kerma no ar, exposição 60Co Qualidade de radiação de referência Volume sensível nominal 0,015 cm 3, 0,03 cm 3 Design à prova d água, aberto ao ar, totalmente protegido Ponto de referência no eixo da câmara, 3,4 mm da ponta da câmara Direção de incidência radial, axial (31014) Dose de pre-irradiação 2 Gy Resposta nominal 400 pc/gy, 800 pc/gy Estabilidade a longo prazo 1 % por ano Tensão da câmara 400 V nominal, máxima ± 500 V Efeito de polaridade ± 2 % Dependência direcional ± 0,5 % para rotação (resposta angular) em água Corrente de fuga Fuga do cabo em torno do eixo da câmara, ± 1 % para para inclinação do eixo até ± 20 (incidencia radial) ± 15 (incidencia axial) ± 4 fa 1 pc/(gy cm) Materiais e medidas: Parede do volume 0,57 mm PMMA, sensível 1,19 g/cm 3 0,09 mm de grafite, 1,85 g/cm 3 Densidade de área total 85 mg/cm 2 da parede Dimensões do raio 1 mm, 1,45 mm volume sensível comprimento 5 mm Eletrodo central Al 99,98, diâmetro 0,3 mm Capa de equilíbrio PMMA, espessura 3 mm eletrônico Eficiência de coleta iônica à tensão nominal: Tempo de coleta iônica 20 µs, 50 µs Taxa de dose máx. para 99,5 % de saturação 265 Gy/s, 29 Gy/s 99,0 % de saturação 580 Gy/s, 55 Gy/s Dose máx. por pulso para 99,5 % de saturação 3,5 mgy, 1,2 mgy 99,0 % de saturação 7 mgy, 2,3 mgy Faixas úteis: Tensão da câmara ± (100... 400) V Qualidade de radiação 60Co... 50 MV fótons Tamanho de campo (2 x 2) cm 2... (30 x 30) cm 2 Temperatura (10... 40) C, (50... 104) F Umidade (10... 80) %, máx. 20 g/m 3 Pressão do ar (700... 1060) hpa Informação de pedido TN31014 Câmara PinPoint de 0,015 cm 3, sistema de conectores BNT TW31014 Câmara PinPoint de 0,015 cm 3, sistema de conectores TNC TM31014 Câmara PinPoint de 0,015 cm 3, sistema de conectores M TN31015 Câmara PinPoint de 0,03 cm 3, sistema de conectores BNT TW31015 Câmara PinPoint de 0,03 cm 3, sistema de conectores TNC TM31015 Câmara PinPoint de 0,03 cm 3, sistema de conectores M Opções T48012 Dispositivo de verificação radioativa 90 Sr T48002.1.007 Dispositivo de suporte da câmara para o dispositivo de verificação

Câmara PinPoint 3D Tipo 31016 Câmara para radioterapia ultra-pequena com características 3D para dosimetria em feixes de fótons de alta energia Características Volume sensível pequeno de 0,016 cm 3, aberto ao ar Dependência direcional minimizada Eletrodo central de alumínio Dispositivo de verificação radioativa (opção) A câmara PinPoint 3D tipo 31016 é ideal para medidas de dose em campos pequenos típicos, por exemplo, em IORT, IMRT e feixes estereotáxicos. As distribuições relativas de dose podem ser medidas com alta resolução espacial em qualquer direção. A câmara é à prova d água, completamente protegida e pode ser usada em medições no ar, objetos simuladores sólidos, e na água. Especificação Tipo de produto Aplicação Grandezas de medição Qualidade de radiação de referência Volume sensível nominal 0,016 cm 3 Design câmara de ionização cilíndrica taberta ao ar dosimetria em feixes de fótons de alta energia com alta resolução espacial dose absorvida na água, kerma no ar, exposição 60Co à prova d água, aberto ao ar, totalmente protegido Ponto de referência no eixo da câmara, 2,4 mm da ponta da câmara Direção de incidência radial Dose de pre-irradiação 2 Gy Resposta nominal 400 pc/gy Estabilidade a longo prazo 1 % por ano Tensão da câmara 400 V nominal, máxima ± 500 V Efeito de polaridade ± 2 % Dependência direcional ± 0,5 % para rotação (resposta angular) em água Corrente de fuga Fuga do cabo em torno do eixo da câmara, ± 1 % para para inclinação do eixo até ± 110 ± 4 fa 1 pc/(gy cm) Materiais e medidas: Parede do volume 0,57 mm PMMA, sensível 1,19 g/cm 3 0,09 mm de grafite, 1,85 g/cm 3 Densidade de área total 85 mg/cm 2 da parede Dimensões do raio 1,45 mm volumen sensível comprimento 2,9 mm Eletrodo central Al 99,98, diâmetro 0,3 mm Capa de equilíbrio PMMA, espessura 3 mm eletrônico Eficiência de coleta iônica à tensão nominal: Tempo de coleta iônica 60 µs Taxa de dose máx. para 99,5 % de saturação 19 Gy/s 99,0 % de saturação 38 Gy/s Dose máx. por pulso para 99,5 % de saturação 1,0 mgy 99,0 % de saturação 1,9 mgy Faixas úteis: Tensão da câmara ± (100... 400) V Qualidade de radiação 60Co... 50 MV fótons Tamanho de campo (2 x 2) cm 2... (30 x 30) cm 2 Temperatura (10... 40) C, (50... 104) F Umidade (10... 80) %, máx. 20 g/m 3 Pressão do ar (700... 1060) hpa Informação de pedido TN31016 Câmara PinPoint 3D de 0,016 cm 3, sistema de conectores BNT TW31016 Câmara PinPoint 3D de 0,016 cm 3, sistema de conectores TNC TM31016 Câmara PinPoint 3D de 0,016 cm 3, sistema de conectores M Opções T48012 Dispositivo de verificação radioativa 90 Sr T48002.1.008 Dispositivo de suporte da câmara para o dispositivo de verificação 29

Tipo 60019 Detector de diamante para dosimetria em feixes de fótons e elétrons de alta energia, especialmente útil para dosimetria de campos pequeno Características Volume sensível pequeno de 0,004 mm 3 Excelente independência do endurecimento do feixe e da temperatura Praticamente equivalente ao tecido Funciona sem alta tensão Disponível para todos os sistemas de conectores (TNB, TNC, M) O novo detector é um detector de diamante sintético mono-cristal (SCDD), baseado em um processo de fabricação exclusivo [1, 2]. A produção sintética possui a vantagem que permite a montagem padronizada e, consequentemente, uma elevada reprodutibilidade das propriedades dosimétricas e boa disponibilidade do detector. Especificação Tipo de produto Aplicação Grandezas de medição Qualidade de radiação de referência Volume sensível nominal 0,004 cm 3 Design detector de diamante sintético monocristal dosimetria em feixes de radioterapia dose absorvida na água 60Co à prova d'água, em forma de disco, volume sensível perpendicular ao eixo do detector Ponto de referência no eixo do detector, a 1 mm da ponta do detector, marcado com anel Direção de incidência axial Dose de pre-irradiação 5 Gy Resposta nominal 1 nc/gy Estabilidade a longo prazo 0,5 % por ano Estabilidade da dose < 0,25 %/kgy a 18 MV Dependência de temperatura 0,08 %/K Dependência energética ± 13 % (100 kev... 60 Co) Tensão do detector 0 V Polaridade do sinal positiva Dependência direcional 1 % para inclinação (resposta angular) ± 40 em água Corrente de fuga 1 20 fa Fuga do cabo 200 fc/(gy cm) 30 Materiais e medidas: Janela de entrada 0,3 mm RW3 0,6 mm Epoxy 0,01 mm Al 99,5 Densidade de área total 101 mg/cm 2 da janela Espessura equivalente a 1,0 mm água da janela Volume sensível circular, raio 1,1 mm, de medição espessura 1 µm Dimensões exteriores diâmetro 7 mm, comprimento 45,5 mm Faixas úteis: Qualidade de radiação 100 kev... 25 MV fótons (6... 25) MeV elétrons (70... 230) MeV prótons (115 380) MeV/u íons de carbono Tamanho de campo 2 (1 x 1) cm 2... (40 x 40) cm 2 Temperatura (10... 35) C, (50... 95) F Intervalo de umidade (10 80) %, máx. de 20 g/m 3 Informação de pedido TN60019 Detector, sistema de conectores BNT TW60019 Detector, sistema de conectores TNC TM60019 Detector, sistema de conectores M O detector é realizado em colaboração com Marco Marinelli e Gianluca Verona-Rinati e sua equipe, Departamento de Engenharia Industrial da Universidade Tor Vergata de Roma, Itália. [1] I. Ciancaglioni, M. Marinelli, E. Milani, G. Prestopino, C. Verona, G. Verona-Rinati, R. Consorti, A. Petrucci and F. De Notaristefani, Dosimetric characterization of a synthetic single crystal diamond detector in clinical radiation therapy small photon beams, Med. Phys. 39 (2012), 4493 [2] C. Di Venanzio, M. Marinelli, E. Milani, G. Prestopino, C. Verona, G. Verona-Rinati, M. D. Falco, P. Bagalà, R. Santoni and M. Pimpinella, Characterization of a synthetic single crystal diamond Schottky diode for radiotherapy electron beam dosimetry, Med. Phys. 40 (2013), 021712 1 No limite superior da faixa de temperaturas, podem ocorrer correntes de fuga superiores. 2 Este detector é especialmente adequado para as medições em tamanhos de campo de menos de 1 cm x 1 cm. Dependendo da precisão exigida pelo usuário, pode ser necessário utilizar fatores de correção conforme descrito em publicações científicas internacionais. Isto se aplica a qualquer detector usado em campos muito pequenos.

Diodo P para dosimetria Tipo 60016 Detector de silício à prova de água para dosimetria em feixes de fótons de alta energia para tamanhos de campo de até 40 cm x 40 cm Características Apropriado para medições campos de fótons pequenos e grandes Excelente resolução espacial Dependência energética minimizada para medições independentes do tamanho de campo de até 40 cm x 40 cm O para dosimetria tipo 60016 é ideal para as medições de dose em campos pequenos de fótons típicos, por exemplo, em IORT, IMRT, e feixes estereotáxicos. A excelente resolução espacial faz com que seja possível medir com muita precisão os perfis do feixe mesmo na região de penumbra de campos pequenos. A alta resposta energética permite ao usuário realizar medições precisas da porcentagem de dose em profundidade que independem do tamanho do campo de até (40 x 40) cm 2. O detector é à prova d'água e pode ser usado em medições no ar, objetos simuladores sólidos, e na água. Especificação Tipo de produto diodo de silício tipo-p Aplicação dosimetria em feixes de radioterapia Grandezas de medição dose absorvida na água Qualidade de radiação 60Co de referência Volume sensível nominal 0,03 cm 3 Design à prova d água, em forma de disco, volume sensível perpendicular ao eixo do detector Ponto de referência no eixo do detector, a 2,42 mm da ponta do detector Direção de incidência axial Resposta nominal 9 nc/gy Estabilidade da dose 0,5 %/kgy a 6 MV 1 %/kgy a 15 MV 0,5 %/kgy a 5 MeV 4 %/kgy a 21 MeV Dependência de temperatura 0,4 %/K Dependência energética em profundidades maiores do que d max, as curvas de percentagem de dose em profundidade coincidem com as curvas medidas com câmaras de ionização dentro de ± 0,5 % Tensão do detector Polaridade do sinal Dependência direcional em água Corrente de fuga Fuga do cabo Materiais e medidas: Janela de entrada 0 V negativa ± 0,5 % para rotação em torno do eixo da câmara, ± 1 % para inclinação ± 40 ± 50 fa 1 pc/(gy cm) 1 mm RW3 1,045 g/cm 3 1 mm Epoxy Densidade de área total 250 mg/cm 2 da janela Espessura equivalente a 2,42 mm água da janela Volume sensível 1 mm 2 circular de medição espessura 30 µm Dimensões exteriores diâmetro 7 mm, comprimento 47 mm Faixas úteis: Qualidade de radiação 60Co... 25 MV fótons Tamanho de campo (1 x 1) cm 2... (40 x 40) cm 2 Temperatura (10... 40) C, (50... 104) F Umidade (10 80) %, máx. de 20 g/m 3 Informação de pedido TN60016 Diodo P para dosimetría, sistema de conectores BNT TW60016 Diodo P para dosimetría, sistema de conectores TNC TM60016 Diodo P para dosimetría, sistema de conectores M 31

Diodo E para dosimetria Tipo 60017 Detector de silício à prova de água para a dosimetria em feixes de elétrons de alta energia e fótons Características Apropriado para medições em todos os campos de elétrons e campos pequenos de fótons Excelente resolução espacial Dependência energética minimizada Janela de entrada fina para medições na vizinhança de superfícies e interfaces O para dosimetria tipo 60017 é ideal para as medições de dose em campos pequenos de elétrons e fótons típicos, por exemplo, em IORT, IMRT, e feixes estereotáxicos. A excelente resolução espacial faz com que seja possível medir com muita precisão os perfis do feixe mesmo na região de penumbra de campos pequenos. A alta resposta energética permite ao usuário realizar medições precisas da porcentagem de dose em profundidade que independem do tamanho do campo de até (40 x 40) cm 2. O detector é à prova d'água e pode ser usado em medições no ar, objetos simuladores sólidos, e na água. Especificação Tipo de produto diodo de silício tipo-p Aplicação dosimetria em feixes de radioterapia Grandezas de medição dose absorvida na água Qualidade de radiação 60Co de referência Volume sensível nominal 0,03 cm 3 Design à prova d'água, em forma de disco, volume sensível perpendicular ao eixo do detector Ponto de referência no eixo do detector, a 1,33 mm da ponta do detector Direção de incidência axial Resposta nominal 9 nc/gy Estabilidade a longo prazo 0,5 % por ano Estabilidade da dose 0,5 %/kgy a 6 MV 1 %/kgy a 15 MV 0,5 %/kgy a 5 MeV 4 %/kgy a 21 MeV Dependência de temperatura 0,4 % / K Dependência energética em profundidades maiores do que d max, as curvas de percentagem de dose em profundidade coincidem com as curvas medidas com câmaras de ionização dentro de ± 0,5 % 32 Tensão do detector Polaridade do sinal Dependência direcional em água Corrente de fuga Fuga do cabo Materiais e medidas: Janela de entrada 0 V negativa ± 0,5 % para rotação em torno do eixo da câmara, ± 1 % para inclinação ± 20 ± 50 fa 1 pc/(gy cm) 0,3 mm RW3 1,045 g/cm 3 0,4 mm Epoxy Densidade de área total 140 mg/cm 2 da janela Espessura equivalente a 1,33 mm água da janela Volume sensível 1 mm 2 circular de medição espessura 30 µm Dimensões exteriores diâmetro 7 mm, comprimento 45,5 mm Faixas úteis: Qualidade de radiação (6... 25) MeV elétrons 60Co... 25 MV fótons Tamanho de campo 1 (1 x 1) cm 2... (40 x 40) cm 2 para elétrons (1 x 1) cm 2... (10 x 10) cm 2 para fótons Temperatura (10... 40) C, (50... 104) F Umidade (10 80) %, máx. de 20 g/m 3 Informação de pedido TN60017 Diodo E para dosimetria, sistema de conectores BNT TW60017 Diodo E para dosimetria, sistema de conectores TNC TM60017 Diodo E para dosimetria, sistema de conectores M 1 Este detector é especialmente adequado para as medições em tamanhos de campo de menos de 1 cm x 1 cm. Dependendo da precisão exigida pelo usuário, pode ser necessário utilizar fatores de correção conforme descrito em publicações científicas internacionais. Isto se aplica a qualquer detector usado em campos muito pequenos.