Palácio de Versailles Amanda Mantovani Douglas Gallo Gilberto Nino Julia Coleti
O Palácio de Versalhes (em francês Château de Versailles) é um château real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris.
L'Etat c'est moi (O Estado sou eu) - Luís XIV -
O começo A primeira construção neste local teve origem com o monarca Luis XIII. Em 1631 ele comprou o terreno da família Gondi. O rei gostava de caçar, e neste local um pouco afastado de Paris, ele podia praticar seu esporte predileto. Mandou então construir no centro do terreno, um casarão, um pequeno Château, para receber ao rei e seus companheiros de caçadas. Após a morte de Luis XIII, o herdeiro da coroa, Luis XIV tinha apenas cinco anos. Assim o endereço permaneceu abandonado durante quase 20 anos. Apenas em 1661 Luis XIV surge de fato na política. Humilhado por adversários em seus primeiros anos de vida, mas já com idéias próprias, transforma-se numa pessoa extremamente orgulhosa, e com traços de megalomania. Concluiu então que a melhor forma de demonstrar poderio e riqueza seria a partir da construção de um fabuloso palácio, dotado de luxo e esplendor até então sem igual.
A construção Os melhores artistas da época foram contratados para contribuir, cada um em sua especialidade. Le Vau, Le Brun, Molière, La Fontaine, Le Notre. Empresas foram criadas especialmente para fabricar o material que seria utilizado em Versalhes. Mármores, porcelanas, cristais, mobiliário, o país inteiro foi mobilizado para esta obra. Engenheiros, arquitetos, decoradores, paisagistas, jardineiros, escultores, pintores, artesãos, a lista era infindável. Os números da obra dão uma boa idéia de suas dimensões. Em 1683 o total de trabalhadores na construção chegava a 30 mil pessoas. Mas ainda não eram suficientes.
Um dos maiores desafios foi a construção dos parques e jardins que deveriam cercar o palácio, e para eles foi criado um sistema independente de abastecimento de água.
Luís XIV consegue sua supremacia e tem a todos do governo em suas mãos. Fica conhecido como Rei Sol. Seu filho era mais discreto, e governou a França por 59 anos, e foram de pura prosperidade à nação. Versalhes continuava a ser o centro da França e passou a ficar mais pomposo com a chegada da amante de Luís XV, a qual trouxe luxo e refinamento nunca vistos antes pela corte francesa. Organizava grandes festas.
Anos mais tarde, com o despreparado filho de Luis XV, Luis XVI no poder, o país entra em crise, e a população fica totalmente revoltada com a corte e surge a Revolução Francesa com a tomada da Bastilha, e meses depois, os revolucionários tomam o Palácio de Versalhes e a Família Real é presa e condenada à guilhotina. Com isso, o Palácio tem seus móveis confiscados e leiloados, obras de arte transferidas para o Louvre. Versalhes transforma-se num conjunto de ruínas em decomposição. Napoleão Bonaparte, quando chegou ao poder, quis até mesmo demoli-lo. Ele foi ainda ocupado pelos alemães, na guerra de 1870, e transformado em sede da assembléia nacional de 1879.
A Renascença Apenas a partir de 1918 começaria o renascimento de Versalhes. Reconhecido seu valor histórico, e graças ao interesse do governo, e a generosas doações de particulares, ele foi aos poucos voltando a ser, não apenas um palácio, mas também um dos melhores museus da França. Sua arquitetura, engenharia, paisagismo, suas mobílias, tapeçarias e pinturas contam hoje a história da França. Atualmente, entre os aposentos deste prédio com 2153 janelas, 700 quartos e 67 escadarias, aqueles que mais impressionam seus visitantes são o Salão dos Espelhos, Capela Real, Opera Real, Apartamentos de Estado, Salão da Guerra, Salão da Paz, Apartamentos da Rainha, Apartamentos do Rei, Galeria das Batalhas e logicamente seus 800 hectares de parques e jardins com 20 km de trilhas, 200 mil árvores, 200 mil flores plantadas a cada ano, 50 fontes e 2100 esculturas.
Salão dos Espelhos
Capela Real
Opera Real
Aposentos
Salão da Guerra
Salão da Paz
Apartamento da Rainha
Apartamento do Rei
Galeria das Batalhas
800 hectares de parques e jardins com 20 km de trilhas, 200 mil árvores, 200 mil flores plantadas a cada ano, 50 fontes e 2100 esculturas.
Planta
O Palácio apresenta uma simetria quase perfeita com seu estilo barroco.
O Barroco Francês tem a função de demonstração de poder de forma exagerada, por isso a grande dimensionalidade, o excesso de ornamentos, para que as pessoas entendessem com clareza essa mostra de poder.
Paredes sem função estrutural.
Presença de colunas gregas jônicas. Esculturas em número exorbitante.
Frontão grego com colunas da ordem coríntia.
As telas do Palácio retratam, principalmente, fatos da época, como guerras, coroações, pessoas da corte, entre outros.
O Paisagismo