História da Alvenaria

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Transcrição:

Prof. Marcos Valin Jr História da Alvenaria Principal material estrutural de edifícios ao longo de 6.000 anos de civilização Principal material responsável pela habitabilidade dos abrigos construídos pelo homem SÉC. XX Desenvolvimento do Concreto Armado A alvenaria perdeu a condição de principal estrutura suporte www.mvalin.com.br 1

História da Alvenaria - Paredes São elementos que compartimentam e definem os ambientes internos, controlando a ação de agentes indesejáveis. Pode-se dizer que seja o invólucro do edifício www.mvalin.com.br 2

- Paredes Em edifícios de grande altura ainda é comum empregar estrutura de concreto armado e alvenaria apenas de vedação. Vedações Propriedades e requisitos Desempenho térmico (principalmente isolamento); Desempenho acústico (principalmente isolamento); Estanqueidade à água; Controle da passagem de ar; Proteção e resistência contra a ação do fogo; Desempenho estrutural (estabilidade, resistência mecânica e deformabilidade); Controle de iluminação (natural e artificial) e de raios visuais (privacidade); Durabilidade; Custos iniciais e de manutenção; Padrões estéticos (de conforto visual) e Facilidade de limpeza e higienização. www.mvalin.com.br 3

Vedações Tipos mais utilizados Paredes de alvenaria ou maciças Painéis Leves Vedações Tipos mais utilizados Painéis pré-moldados ou pré-fabricados www.mvalin.com.br 4

Vedações Tipos mais utilizados Painéis pré-moldados ou pré-fabricados Vedações Tipos mais utilizados Esquadrias www.mvalin.com.br 5

Tipos de Paredes São elementos de vedação vertical empregados interna ou externamente; moldados no próprio local ou pré-fabricadas e montados no local; As paredes podem ser sub-classificadas em função de seu desempenho funcional em: estruturais: atua como estrutura portante do edifício; de contraventamento: tem função de aumentar a rigidez da estrutura reticulada e absorver os esforços decorrentes da deformação do pórtico; e de vedação: atua somente como componente de vedação Paredes de Alvenaria O termo alvenaria pode ser definido como: componente complexo, conformado em obra, constituído por tijolos ou blocos unidos por si por juntas de argamassa formando um conjunto rígido e coeso. A partir dessa definição pode-se fazer uma classificação das alvenarias segundo o material empregado. Essa classificação é apresentada a seguir: ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO ALVENARIA DE BLOCO DE SOLO CIMENTO ALVENARIA DE PEDRA www.mvalin.com.br 6

Paredes de Alvenaria Alvenaria de blocos cerâmicos Alvenaria com blocos de concreto Paredes de Alvenaria Alvenaria de Pedra Alvenaria com blocos de solo-cimento www.mvalin.com.br 7

Paredes de Alvenaria Blocos maciços ou perfurados Paredes maciças: Executadas com blocos maciços ou perfurados e assentados com argamassa adequada à composição da junta vertical e horizontal. Paredes de Alvenaria Blocos vazados Parede alveoladas: executadas com blocos vazados, assentados também com argamassa adequada à composição das juntas verticais e horizontais. www.mvalin.com.br 8

Paredes de Alvenaria Parede de ½ vez Parede de 1 vez Paredes de Alvenaria Parede dupla Executadas com blocos vazados ou maciços, assentados com argamassa adequada, e separadas entre si a uma distância que permita, por exemplo, a passagem de tubulação ou a colocação de um isolante acústico. São presas entre si por meio de detalhes metálicos apropriados. www.mvalin.com.br 9

Paredes de Alvenaria Parede composta Executadas com blocos do mesmo material ou blocos de materiais diferentes intercalados de modo a resistir em conjunto aos esforços de solicitação da parede. Paredes de Alvenaria Paredes armadas São executadas normalmente com blocos vazados para embutimento da armação em seus vazios e que posteriormente são grauteados com concreto de agregados miúdos. www.mvalin.com.br 10

Paredes de Alvenaria Paredes parcialmente armadas Executadas com blocos maciços, porém admitindo somente armação horizontal, colocada na argamassa de assentamento entre as fiadas. Vantagens e Desvantagens da ALVENARIA Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 11

Vantagens da Alvenaria Durabilidade superior a da maioria dos outros materiais. Facilidade e baixo custo de produção dos componentes. Facilidade de produção. Maior aceitação pelo usuário. Bom a excelente desempenho funcional: Bom isolamento térmico Bom isolamento acústico Boa estanqueidade à água Excelente resistência ao fogo Excelente resistência mecânica Desvantagens da Alvenaria Baixa produtividade relativa na execução (elevado consumo de mão de-obra); Domínio técnico centrado na mão-de-obra executora; Elevada massa por unidade de superfície; Necessidade de revestimentos adicionais para ter rugosidade baixa; A VEDAÇÃO VERTICAL concentra o maior desperdício de materiais e mão-de-obra Argamassa + bloco (alvenaria) Resíduo que sai Resíduo que fica A VEDAÇÃO VERTICAL influencia em: 10% a 40% do custo do edifício www.mvalin.com.br 12

Racionalização da Alvenaria Uma obra desorganizada, suja e mal planejada desde a fase de projeto causa perdas, desperdícios, acidentes frequentes, além de comprometer a qualidade final. Racionalização da Alvenaria www.mvalin.com.br 13

Racionalização da Alvenaria Racionalização da Alvenaria Uma obra organizada, limpa e bem planejada desde a fase de projeto minimiza perdas e desperdícios, evita acidentes e é executada com maior rapidez e qualidade. www.mvalin.com.br 14

Tijolos Cerâmicos Tijolos Maciços São blocos de barro comum, moldados com arestas vivas e retilíneas obtidos após a queima das peças em fornos com temperaturas da ordem de 900 a 1000 C. dimensões mais comuns: 21x10x5 quantidades por m²:» parede de 1/2 tijolo: 77un» parede de 1 tijolo: 148un Tijolos Cerâmicos Tijolos Furados (Baianos) Tijolo cerâmico vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos a partir da cerâmica vermelha, tendo a sua conformação obtida através de extrusão. - dimensões: 9x19x19cm quantidade por m²:» parede de 1/2 tijolo: 22un» parede de 1 tijolo: 42un www.mvalin.com.br 15

Tijolos Cerâmicos Tijolos Furados (Baianos) A seção transversal destes tijolos é variável, existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos prismáticos No assentamento, em ambos os casos, os furos dos tijolos estão dispostos paralelamente à superfície de assentamento o que ocasiona uma diminuição da resistência dos painéis de alvenaria. As faces do tijolo sofrem um processo de vitrificação, que compromete a aderência com as argamassas de assentamento e revestimento, por este motivo são constituídas por ranhuras e saliências, que aumentam a aderência. Tijolos Cerâmicos Tijolos Laminados Tijolo destinado a execução de paredes de tijolos aparentes. O processo de fabricação é semelhante ao do tijolo furado. dimensões: 23x11x5,5cm quantidade por m²:» parede de 1/2 tijolo: 70un» parede de 1 tijolo: 140un www.mvalin.com.br 16

Blocos Cerâmicos Além de exercerem a função de vedação, também são destinados a execução de paredes que constituirão a estrutura resistente da edificação (podendo substituir pilares e vigas de concreto). Estes blocos são utilizados com os furos sempre na vertical. Quando apresentam elevada resistência mecânica, padronização das dimensões, concorrem técnica e economicamente com as estruturas de concreto armado Blocos Cerâmicos Vantagens Leveza (decréscimo do custo das fundações); Isolamento térmico e acústico; Propicia a construção racionalizada; Simplifica o detalhamento de projetos, facilitando a integração dos mesmos; Diminuição do desperdício dos materiais (componente, argamassa de assentamento e reboco); Decréscimo na espessura de revestimento (emboço ou reboco); Canteiro de obra menos congestionado e espaço mais limpo; Facilita a prumada das paredes; Permite a utilização de componentes pré-moldados (vergas, contravergas etc); www.mvalin.com.br 17

Blocos Cerâmicos Exigências Regularidade de formas e dimensões; Arestas vivas e cantos resistentes; Inexistência de fendas, trincas, cavidades etc (massa homogênea); Cozimento uniforme (produzir som metálico quando percutido); Facilidade de corte (grãos finos e cor uniforme). Além dos índices de qualidade acima citados, os blocos devem estar em conformidade com as normas vigentes no que diz respeito a caracterização geométrica (forma e dimensão), resistência mínima à compressão, etc. Tijolo de Solo-Cimento (Ecológico) Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a 80% do próprio terreno onde se processa a construção, cimento Portland de 4 a 10%, e água, prensados mecanicamente. dimensões: 20x10x4,5cm quantidade: a mesma do tijolo maciço www.mvalin.com.br 18

Tijolo de Solo-Cimento (Ecológico) Tijolo de Solo-Cimento (Ecológico) Vantagens Econômia de energia na sua produção.» Para se ter uma idéia, mil tijolos de argila queimada (o tijolo tradicional) precisam de 1 m³ de madeira para ser produzidos, o que equivale mais ou menos a seis árvores de porte médio. O custo do frete também pode ser eliminado, pois o solo do próprio local da obra pode ser utilizado na confecção dos tijolos. Ao contrário dos tijolos de argila queimada, que quando quebram têm que ser jogados fora, os de solo-cimento podem ser moídos e reaproveitados. www.mvalin.com.br 19

Blocos de Concreto Peças regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água Recentemente, os blocos de concreto de cor cinza receberam inovação e apresentam novas variedades de tamanhos, formas, cores e texturas. Os diferenciais que determinam a opção pelos blocos de concreto são os benefícios obtidos através do conceito de sistema construtivo, como segue: Precisão das dimensões e modulação Construção sem a necessidade do uso de formas Possibilidade de paredes sem revestimento externo Tubulações embutidas nas paredes Desperdício mínimo, sem geração de entulho No Brasil são fabricados vários tipos de blocos que se diferenciam pelas cores, formatos e dimensões. Blocos de Concreto estrutural canaleta vedação ranhurado Meio bloco split www.mvalin.com.br 20

Alvenaria Estrutural- Projeto Alvenaria Estrutural- Projeto www.mvalin.com.br 21

Alvenaria Estrutural- Projeto Recebimento do Material - FVM www.mvalin.com.br 22

Preparação/ Logística Preparação/ Logística www.mvalin.com.br 23

Preparação/ Logística Preparação/ Logística www.mvalin.com.br 24

Preparação/ Logística Técnicas de Execução Documentos de Referência Projeto Arquitetônico Projeto Estrutural Projeto Hidráulico Projeto Elétrico Projeto de Esquadrias www.mvalin.com.br 25

Técnicas de Execução Ferramentas Necessárias Carrinho para Blocos. Ferramentas Colher de Pedreiro É utilizada no espalhamento da argamassa para o assentamento da primeira fiada, na aplicação da argamassa de assentamento nas paredes transversais e septos dos blocos e para a retirada do excesso de argamassa da parede após o assentamento dos blocos. www.mvalin.com.br 26

Ferramentas Palheta ou Desempenadeira Usada para a aplicação do cordão de argamassa de assentamento nas paredes longitudinais dos blocos por meio do movimento vertical e horizontal ao mesmo tempo. Bisnaga Sugere-se que sua utilização na aplicação da argamassa nas juntas verticais dos blocos. Tarefa essa que pode ser executada pelo ajudante, proporcionando ao pedreiro maior produção na elevação da alvenaria. Ferramentas Fio Traçador de Linhas Quando assentamos um bloco estratégico as seguintes operações são realizadas: locamos o bloco na posição segundo o projeto, devemos nivelá-lo em relação a referência de nível, aprumá- lo e mantê-lo no alinhamento da futura parede. O bloco estará locado quando essas condições forem conseguidas. O emprego do fio traçador de linhas elimina dois procedimentos no assentamento desses blocos. A locação e o alinhamento. O fio traçador compõe-se de um recipiente onde colocamos pó colorido, que tinge o fio ao ser desenrolado www.mvalin.com.br 27

Ferramentas - Brocha Utilizada para molhar a laje para aplicação da argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada. - Caixote para Argamassa e Suporte O caixote para argamassa de assentamento deve possuir paredes perpendiculares para possibilitar o emprego da régua (40 cm). O suporte com rodas permite que o pedreiro desloque o caixote com menos esforço e sem necessidade da ajuda do servente Ferramentas - Trena de 30m Utilizada na fase de conferência das medidas e esquadro do pavimento, antes de iniciar o assentamento dos blocos da primeira fiada Régua Prumo-Nível Usada para verificar o prumo e nível da alvenaria durante o assentamento dos blocos. É também utilizada na verificação da planicidade da parede. Esta régua substitui o prumo de face www.mvalin.com.br 28

Ferramentas Esquadro (60 x 80 x 100) Usado na verificação e na determinação da perpendicularidade entre paredes na etapa de marcação e durante a execução da primeira fiada. Técnicas de Execução Ferramentas Necessárias Escantilhão Assentado após a marcação das linhas que definem as direções das paredes em pontos definidos pelo encontro das paredes, com a primeira marca nivelada em relação à referência definida pelo ponto mais alto da laje, garante o nivelamento perfeito das demais fiadas. Equipamento constituído de uma haste vertical metálica com cursor graduado de 20 em 20 cm e duas hastes telescópicas articuladas à 1,20 m de altura. É fixado sobre a laje com auxílio de parafusos e buchas www.mvalin.com.br 29

Técnicas de Execução 1.º Passo - Marcação Depois de ter estudado os projetos e providenciado os componentes, materiais e equipamentos necessários, iniciamos a marcação da alvenaria locando e marcando no pavimento a origem das medidas. Verifica-se o esquadro da obra através da diferença entre as diagonais de um retângulo. Se para cada 10 metros você encontrar uma diferença menor ou igual a 5 mm entre as diagonais, isso significa que o pavimento se encontra no esquadro Técnicas de Execução 1.º Passo - Marcação Locar e marcar a direção das paredes, vãos de portas e shafts utilizando a linha traçante (também chamado de cordex ) www.mvalin.com.br 30

Técnicas de Execução 1.º Passo - Marcação Observações Conferir referências com o gabarito de marcação ou locação da obra. A marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando as medidas: 3, 4 e 5 Técnicas de Execução 2.º Passo Instalação dos Escantilhões Os escantilhões podem ser fixados com pregos de aço ou bucha e parafuso www.mvalin.com.br 31

Técnicas de Execução 3.º Passo Colocação dos escantilhões no prumo Para essa operação, utilizamos preferencialmente a régua prumonível 4.º Passo Nivelamento da 1.ª Fiada Na direção das paredes, com um nível, percorremos o pavimento e determinamos o ponto mais alto Técnicas de Execução 4.º Passo Nivelamento da 1.ª Fiada Em cada escantilhão, transferimos esse nível e ajustamos a marca da 1.ª Fiada Posicionamento das linhas, para garantir o alinhamento e nivelamento das fiadas www.mvalin.com.br 32

Técnicas de Execução 5.º Passo Assentamento da 1.ª Fiada Molhar a superfície do pavimento com o uso de uma brocha na direção da parede antes da aplicação da argamassa Aplicar a argamassa de assentamento com uma colher de pedreiro na largura aproximada do bloco Técnicas de Execução 5.º Passo Assentamento da 1.ª Fiada Assentamento de blocos de extremidade www.mvalin.com.br 33

Técnicas de Execução 5.º Passo Assentamento da 1.ª Fiada Assentamento dos Demais Blocos Técnicas de Execução 5.º Passo Assentamento da 1.ª Fiada Assentamento dos Demais Blocos www.mvalin.com.br 34

Técnicas de Execução 6.º Passo Assentamento das demais fiadas A execução da alvenaria a partir da segunda fiada torna-se intuitiva, quase automática. Contudo, deve-se atentar para o correto posicionamento dos blocos na parede onde serão aplicados elementos como: a) Tomadas e interruptores elétricos b) Componentes pré-fabricados de concreto ou argamassa armada, tais como quadros elétricos, visitas hidro-sanitárias, molduras para ar condicionado; contramarcos de janelas e contra-vergas de portas; Técnicas de Execução www.mvalin.com.br 35

Técnicas de Execução Técnicas de Execução 6.º Passo Assentamento das demais Fiadas Uso da Bisnaga Compatibilidade com as características dos blocos Dificuldade inicial de implantação Necessidade de argamassa adequada Maior regularidade na definição da espessura Maior produtividade potencial Uso da Desempenadeira Mais facilmente adaptável à mão-de-obra Formação de dois cordões de forma não contínua Espessura menos regular que com a bisnaga www.mvalin.com.br 36

Técnicas de Execução 6.º Passo Assentamento das demais Fiadas Aplicação da argamassa de assentamento A argamassa de assentamento tem sido aplicada de duas formas: nas paredes longitudinais, transversais e septos dos blocos (alternativa A) ou apenas nas paredes longitudinais (alternativa B). Trabalhos técnicos têm mostrado que existe uma queda de 20% na resistência à compressão das paredes quando executadas com argamassa apenas nas juntas longitudinais, em relação às paredes com argamassa também nas juntas transversais Técnicas de Execução 6.º Passo Assentamento das demais Fiadas Recomenda-se levantar os cantos primeiro porque, desta forma, o restante da parede será erguida sem preocupações de prumo e horizontalidade, pois estica-se uma linha entre os dois cantos já levantados, fiada por fiada. Durante toda a etapa de elevação, o prumo, o nível e o alinhamento devem ser verificados de maneira constante. A réguaprumo-nível agiliza e confere precisão a este procedimento www.mvalin.com.br 37

Técnicas de Execução 6.º Passo Assentamento das demais Fiadas Para se obter melhor produtividade na execução de alvenaria, as juntas verticais podem ser preenchidas após o assentamento dos blocos com a utilização de bisnaga Em função da distribuição das equipes, essa tarefa pode ser passada ao ajudante, possibilitando que ele comece a se capacitar e assumir outras atividades posteriormente União entre paredes São sempre desejáveis juntas de amarração Pode-se utilizar Blocos Especiais www.mvalin.com.br 38

União entre paredes Pode-se utilizar reforços Metálicos Tela de malha quadrada eletrosoldada Tela de Malha losangular (estuque) Barras ou fios de f 5mm ou 6,3mm União entre paredes Pode-se utilizar reforços Metálicos Tela de malha quadrada eletrosoldada Tela de Malha losangular (estuque) Barras ou fios de f 5mm ou 6,3mm www.mvalin.com.br 39

Ligações com pilares Chapisca-se as faces dos Pilares em contato futuro com a alvenaria Tradicional (aplicação na colher ) Argamassa industrializada para chapisco (aplicação com desempenadeira dentada) Chapisco rolado (aplicação com rolo de espuma) Ligações com pilares Dispositivos de Reforço Ferros de espera chumbados durante a própria concretagem do pilar (dobrados, faceando a forma internamenteferro cabelo) Ferros posteriormente embutidos com brocas de vídea e colagem epoxi Espaçamento a cada 40 cm www.mvalin.com.br 40

Ligações com pilares Dispositivos de Reforço Telas eletrosoldadas fixadas com pistolas finca-pinos Ligações com pilares Dispositivos de Reforço Função de Evitar Destacamentos das Paredes (Fissuras, Trincas ou Rachaduras) devido as Movimentações causadas por: Dilatações e retrações térmicas Deformação da Estrutura Acomodações do Solo (recalques) Acomodação da própria Alvenaria www.mvalin.com.br 41

Ligações com Vigas ou Lajes FIXAÇÃO RÍGIDA Com pré-tensionamento FIXAÇÃO RESILIENTE Sem pré-tensionamento FIXAÇÃO PLÁSTICA Por colagem com espuma Ligações com Vigas ou Lajes FIXAÇÃO RÍGIDA Transmite os esforços e deformações da estrutura para alvenaria Utilizada em estruturas pouco deformáveis, caso contrário pode ocorrer trincas na alvenaria. Está caindo em desuso por ser o método que possui menor trabalhabilidade. Métodos Encunhamento com tijolos inclinados Encunhamento com cunhas de concreto Fixação com argamassa expansiva www.mvalin.com.br 42

Ligações com Vigas ou Lajes Encunhamento com tijolos inclinados Ligações com Vigas ou Lajes Encunhamento com tijolos inclinados www.mvalin.com.br 43

Ligações com Vigas ou Lajes Encunhamento com cunhas de concreto Ligações com Vigas ou Lajes Encunhamento com cunhas de concreto www.mvalin.com.br 44

Ligações com Vigas ou Lajes FIXAÇÃO RESILIENTE Técnica recomendada para estruturas mais deformáveis menor nível de tensão nas paredes do que na ligação rígida e, portanto, diminuição da probabilidade de surgimento de fissuras pelas deformações impostas pela estrutura Agrega materiais como massa podre (argamassa rica em cal hidratada e pequeno consumo de cimento), tijolos de barro cozido com pequeno módulo de deformação, argamassas com elastômeros, esferas de isopor, placas de neoprene, cortiça ou isopor, poliuretano expandido e outros Ligações com Vigas ou Lajes Fixação Resiliente www.mvalin.com.br 45

Ligações com Vigas ou Lajes Fixação Resiliente Ligações com Vigas ou Lajes Fixação Resiliente www.mvalin.com.br 46

Ligações com Vigas ou Lajes FIXAÇÃO PLÁSTICA Técnica recomendada para estruturas muito deformáveis menor nível de tensão nas paredes de todas as técnicas e, por consequência: menor risco de surgimento de fissuras pelas deformações impostas pela estrutura Fixação é garantida pela colagem Necessidade de forro falso em todos os comodos ou o uso de mata juntas. Ligações com Vigas ou Lajes www.mvalin.com.br 47

Diretrizes para fixação Retardar ao máximo a fixação; Colocar antes toda a carga permanente possível (p.ex. - Contrapiso); No mínimo 3 ou 4 pavimentos de alvenaria já executados acima do que será fixado; Fixar a alvenaria dos pavimentos superiores para os inferiores (alternativa em conjunto de 3 ou 4 pavimentos de cima para baixo) Preparação de vãos de esquadrias Sobre o vão das portas e sobre e sob os vãos das janelas devem ser construídas vergas Quando trabalha sobre o vão, a sua função é evitar as cargas nas esquadrias. Quando trabalha sob o vão, tem a finalidade de distribuir as cargas concentradas uniformemente pela alvenaria inferior. Caso contrário, a alvenaria ficara sujeita à carga concentrada nas laterais do vão e sem carga no centro. Essa diferença fará com que surjam trincas na alvenaria. www.mvalin.com.br 48

Preparação de vãos de esquadrias Preparação de vãos de esquadrias As vergas podem ser pré-moldadas ou moldadas no local, e devem exceder ao vão no mínimo 30cm ou 1/5 do vão. No caso de janelas sucessivas, executa-se uma só verga. Vergas em Paredes de Tijolos Maciços Vãos até 1,00m Vãos de 1,00m a 2,00 m www.mvalin.com.br 49

Preparação de vãos de esquadrias Vergas em Paredes de Blocos de Concreto Vãos até 1,00m Vãos de 1,00m a 1,50m Vãos de 1,50m a 2,00m Vergas em Paredes de Tijolo Furado Vãos até 1,00m Vãos de 1,00m a 2,00 m Preparação de vãos de esquadrias Vergas Pré-Moldadas www.mvalin.com.br 50

Preparação de vãos de esquadrias Vergas Pré-Moldadas Preparação de vãos de esquadrias Vergas Pré-Moldadas www.mvalin.com.br 51

Segurança no Trabalho Segurança no Trabalho www.mvalin.com.br 52

Segurança no Trabalho Atividades Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 53

CONCRETO CONCRETO 01 (concurso COPEL 2008 - adaptada) Uma parede de meia vez é executada com tijolo cerâmico de 8 furos de 9cmx19cmx19cm. A espessura da argamassa de assentamento horizontal e vertical é de 1 cm. Calcule a quantidade de tijolos e o volume de argamassa utilizado para a execução de um metro quadrado de parede. Prof. Marcos Valin Jr 02 (concurso COPEL 2008 - adaptada) Uma parede de uma vez é executada com tijolo cerâmico de 8 furos de 9cmx19cmx19cm. A espessura da argamassa de assentamento horizontal e vertical é de 1 cm. Calcule a quantidade de tijolos e o volume de argamassa utilizado para a execução de um metro quadrado de parede. Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 54

CONCRETO CONCRETO 03 (concurso IFMT 2013) O encunhamento das alvenarias às vigas ou lajes pode ser rígido, resiliente ou plástico. NÃO é um modo de encunhamento rígido: (A) Cunhas de concreto. (B) Poliuretano. (C) Argamassa expansiva. (D) Tijolos inclinados. Prof. Marcos Valin Jr 04 (concurso IF Catarinense 2013) As fissuras que aparecem nas alvenarias nas extremidades superiores ou inferiores das esquadrias são causadas por: a) Umidade. b) Ineficiência ou ausência de verga e/ou contra-verga. c) Retração do reboco. d) Recalque de fundações. Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 55

CONCRETO 05 (concurso INFRAERO - 2011 ) Ao realizar a fixação de uma alvenaria, entre os outros cuidados, deve-se: (A) fixar partindo dos andares inferiores para os superiores, pois os pavimentos superiores absorvem melhor e mais devagar as deformações. (B) aguardar no máximo dois dias entre o término da execução da alvenaria e o início da fixação, para que a estrutura absorva a carga a que foi submetida e a argamassa retraia. (C) esperar o maior tempo possível antes de executar a alvenaria, a fim de permitir a livre deformação lenta da estrutura. (D) evitar camadas muito espessas com espalhamento muito curto e utilizar, como de costume, colher de pedreiro para apertar a argamassa da última fiada. (E) utilizar blocos ou pedaços de elementos de vedação, pois estes se adaptam melhor aos espaços a serem preenchidos, conferindo boa resistência e transferência de esforços e cargas para as paredes. Prof. Marcos Valin Jr www.mvalin.com.br 56

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