PREVALÊNCIA DE HIDATIDOSE BOVINA NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DO SUL, EXTREMO SUL DO BRASIL (1999-2007) PREVALENCE OF ECHINOCOCCOSIS IN CATTLE RAISED ON THE WESTERN BORDER OF RIO GRANDE DO SUL, SOUTHERN BRAZIL (1999-2007) Cristiane Santin Barzoni 1, Mary Jane T. de Mattos 2, Sandra M. Tietz Marques 3 RESUMO A hidatidose ou equinococose é uma zoonose parasitária causada por cestódeo do gênero Echinococcus, importante na pecuária e saúde pública, principalmente no sul do Brasil. No Rio Grande do Sul ocorre de forma endêmica em bovinos e ovinos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar dados de prevalência de hidatidose em bovinos abatidos em frigorífico no município de Uruguaiana, Rio Grande do Sul, região sul do Brasil. A pesquisa constou de um estudo descritivo e retrospectivo, abrangendo o período de janeiro de 1999 a dezembro de 2007, através de dados registrados pelo Serviço de Inspeção Sanitária Oficial (CISPOA). Foram abatidos, neste período, 94.755 bovinos no Frigorífico Fronteira Oeste de Carnes e Derivados, empresa localizada no município de Uruguaiana. Do total de 94.755 bovinos abatidos e suas carcaças inspecionadas, a prevalência de hidatidose foi de 8,68% (8.025) com amplitude entre 4,67% em 2005 a 14,98% em 2000. Os cistos hidáticos estavam presentes no fígado (75,89%), pulmão (21,12%), fígado/pulmão (2,17%), baço (0,77%) e coração (0,05%). Os resultados revelam que a hidatidose continua endêmica na região de origem dos bovinos criados para o abate. A condenação de vísceras para o consumo humano, como fígado e coração, determinam perdas econômicas. A importância da fiscalização e inspeção de carnes, programas educativos com produtores rurais e foco em políticas públicas visando à prevenção desta zoonose são fundamentais. Palavras- chaves: Echinococcus granulosus, hidatidose, bovino, prevalência 1 Especialista em Doenças Parasitárias, Médica Veterinária da Inspetoria Veterinária e Zootécnica de Uruguaiana, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (SEAPA). E-mail: cris.santin@gmail.com 2 Doutora em Ciências Veterinárias, Profa. Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,RS. E-mail: mary.gomes@ufrgs.br 3 Doutora em Ciências Veterinárias, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Av. Bento Gonçalves, 9090. Bairro Agronomia, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Fone: + 55 51 3308.6136. E-mail: smtmuni@hotmail.com
80 ABSTRACT Hydatid disease or echinococcosis is a parasitic disease caused by the tapeworm of the genus Echinococcus, and a major cause for concern in animal husbandry and public health, especially in southern Brazil. In the state of Rio Grande do Sul, it is endemic to cattle and sheep. The aim of the present study was to evaluate prevalence data on echinococcosis in cattle slaughtered at an abattoir in Uruguaiana, state of Rio Grande do Sul, southern Brazil. A descriptive and retrospective study was carried out between January 1999 and December 2007, based on data recorded by the Official Health Inspection Service (CISPOA). During the study period, 94,755 cattle were slaughtered at Frigorífico Fronteira Oeste de Carnes e Derivados, an abattoir located in Uruguaiana. The prevalence of echinococcosis among the 94,755 cattle and their carcasses was 8.68% (8,025) with a range between 4.67% in 2005 and 14.98% in 2000. Hydatid cysts were found in the liver (75.89%), lungs (21.12%), liver/lungs (2.17%), spleen (0.77%) and heart (0.05%). Results show that echinococcosis is still endemic to the place of origin of the slaughtered cattle. The condemnation of organ meats, such as liver and heart, for human consumption, leads to economic losses. Meat inspection, education of rural producers and focus on public policies for the prevention of this zoonotic disease are therefore of paramount importance. Keywords: Echinococcus granulosus, echinococcosis, cattle, prevalence INTRODUÇÃO A hidatidose é uma zoonose endêmica na região sul do Brasil, principalmente nos municípios da fronteira oeste e sul do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina. Echinococcus granulosus é um parasito da classe Cestoda, ordem Cyclophyllidea, família Taeniidae e gênero Echinococcus, cuja fase larval é a responsável pela doença no hospedeiro intermediário e representa um importante problema de saúde pública nas regiões basicamente de exploração pecuária, segundo o Informe da Segunda Reunião do Projeto Sub-regional Cone Sul de Controle e Vigilância da Hidatidose, com a participação da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai (OPS, 2005). O parasito necessita de dois hospedeiros mamíferos para completar seu ciclo de vida. O cão, lobo, raposa e o chacal são os hospedeiros definitivos e abrigam a forma adulta no intestino delgado. A forma larval (hidátide ou cisto hidático) parasita as vísceras (fígado, pulmão, rins, baço e coração) de ovinos, bovinos, caprinos, suínos, eqüinos, coelhos, primatas e homem, atuando
81 como hospedeiros intermediários (MORO et al., 1999). Segundo dados do Ministério da Saúde (CALDAS, 2008) são quatro espécies de interesse clínico no Brasil: E. granulosus (RUDOLPHI, 1805), E. multilocularis (LEUCKART, 1863), E. vogeli (RAUSCH e BERNSTEIN, 1972) e E. oligarthrus (DIESING, 1863). Este helminto caracterizase por apresentar grande variação em relação ao hospedeiro, epidemiologia, biologia de desenvolvimento, bioquímica, fisiologia e genética. Há identificação de 10 genótipos diferentes do parasito (G1 a G10) associados a diferentes espécies animais (MANTEROLA et al., 2006). Informações compiladas por especialistas durante a Primeira Reunião Nacional do Complexo Equinococose- Hidatidose, ocorrida em 2005, concluíram que os casos de hidatidose na região sul do Brasil são resultantes de infecção por E. granulosus; na região norte a espécie responsável pela doença parasitária é E. vogeli, enquanto que na região nordeste e centro-oeste os casos precisam ser melhor investigados quanto ao seu agente etiológico (CALDAS, 2008). E. granulosus é o agente etiológico da hidatidose cística unilocular e E. multilocularis da hidatidose alveolar, enquanto que as espécies E. vogeli e E. oligarthrus causam a hidatidose policística (MORO e SCHANTZ, 2009). A equinococose policística representa um importante problema econômico e de saúde pública nas regiões de economia basicamente bovina. A América do Sul é considerada uma das zonas do mundo mais afetada pela doença, ainda que não existam estatísticas consolidadas de incidência (OPS, 2006). No Rio Grande do Sul a cepa de E. granulosus mais registrada é a G1 e os cães das zonas rurais e os ovinos são os principais responsáveis pela perpetuação do ciclo de vida deste parasito. O desenvolvimento do cisto é lento e facilmente detectável em animais abatidos sob controle de serviços de inspeção sanitária. O objetivo desta investigação foi determinar a prevalência de hidatidose e a localização dos cistos hidáticos em vísceras de bovinos abatidos no período de 1999 a 2007, em um frigorífico sob inspeção veterinária estadual. MÉTODOS A pesquisa constou de um estudo descritivo e retrospectivo, abrangendo o período de janeiro de 1999 a dezembro de 2007 e realizada no município de Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Uruguaiana se localiza junto à fronteira fluvial com dois países: Argentina e Uruguai. Está localizada na microrregião denominada Campanha Ocidental, mesorregião Sudoeste Rio- Grandense no bioma pampa gaúcho. As coordenadas geográficas são: 29º45'18'' de latitude sul e 57º05'16'' de longitude oeste. O clima é subtropical e o município está localizado a 66 metros ao nível do mar. É a maior cidade da região oeste do estado e o
82 maior município do estado em extensão territorial. Sua economia está centrada na agropecuária. A base de dados foi obtida dos registros do Serviço de Inspeção Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, da Inspetoria Veterinária de Uruguaiana, setor de Inspeção Sanitária (CISPOA), no Frigorífico Fronteira Oeste de Carnes e Derivados, empresa localizada no município de Uruguaiana. Este frigorífico abate bovinos e ovinos de Uruguaiana e de pequenos municípios vizinhos. Os dados resgatados para esta investigação foram os registros apenas de Uruguaiana e somente de bovinos, que é a espécie mais abatida. O CISPOA registra os dados em planilhas, mês a mês, considerando o número total de bovinos abatidos e a Barzoni, C.S. C.S. et.al. et.al. localização dos cistos hidáticos. Nesta investigação os dados foram agrupados por ano e calculados seus percentuais. RESULTADOS E DISCUSSÃO De um total de 94.755 bovinos abatidos no período de nove anos, a prevalência geral foi de 8,68% (8.025) com amplitude entre 4,67% no ano de 2005 e 14,98% no ano 2000 (Tabela 1). Os relatórios de inspeção registraram a presença de cistos no fígado (75,89% =6090), pulmão (21,12%= 1695), fígado/pulmão (2,17%= 174), baço (0,77%=62) e coração (0,05%=4). O fígado foi a víscera mais parasitada (75,89%) e em 2007 foi o único órgão em que as lesões foram encontradas. TABELA 1. Prevalência de casos de hidatidose registrados em bovinos abatidos no município de Uruguaiana, RS, Brasil, segundo relatório da Inspeção Estadual (CISPOA: 1999 2007) Ano Bovinos abatidos Hidatidose N % 1999 11.972 1273 10,63 2000 10.908 1634 14,98 2001 6.587 867 13,16 2002 9.100 648 7,12 2003 11.502 1091 9,48 2004 12.261 662 5,40 2005 12.237 572 4,67 2006 12.067 763 6,32 2007 8.121 515 6,34 TOTAL 94.755 8.025 8,68
83 Analisando os dados de registro do serviço de inspeção de carcaças de bovinos em frigorífico, observou-se que o maior índice encontrado foi de 14,98% em 2000, acima de registros anteriores (5,09%) para o estado (MOREIRA et al., 1971) e inferior a dados mais recentes (19%) (De LA RUE et al., 2006). A partir do ano 2000, nota-se uma queda nos índices, chegando a mais baixa prevalência no ano de 2005 com 4,67% e mantendo uma média de 5,78% nos três últimos anos. Porém, De La Rue (2008) relatou que a prevalência em bovinos estabilizou-se em 12% na última década, diferente dos resultados observados na presente pesquisa. Estas flutuações podem ocorrer em função da idade, manejo dos animais nas propriedades e populações de localidades geográficas bem distantes dentro do próprio estado. Há vários fatores que podem auxiliar na compreensão na diminuição da prevalência da hidatidose, como as culturas de arroz que têm tomado espaço nas regiões que antes eram habitadas pela pecuária, diminuindo também a contaminação do solo (De LA RUE, 2008). A modernização nas instalações das propriedades rurais, com maior acesso à eletricidade, facilitou o armazenamento de carnes e algumas propriedades adotaram o consumo de carne de bovinos, diminuindo o número de ovinos abatidos nas propriedades. Em relação a maior prevalência de cistos no fígado (75,89%) observado no presente estudo, um levantamento de prevalência desta parasitose em bovinos na Turquia (KOSE e SEVIMLI, 2008) evidenciou prevalência maior em fígados (44 %) e pulmões (30,85%), seguido pelo coração (0,68%) e rim (0,34%). Entretanto, no Chile há um relato de prevalência de 74% de cistos presentes nos pulmões e de 25,6% no fígado (MUÑOZ e SIEVERS, 2005). Embora a localização de ocorrência de cistos possa variar entre fígado e pulmão, estes são os sítios mais parasitados. Com o aumento da idade dos bovinos também aumenta a proporção de cistos no fígado além de apresentarem cistos com maior fertilidade (MUÑOZ e SIEVERS, 2005). Esta afirmativa não pode ser contestada ou pactuada pois os dados aqui apresentados não podem ser analisados em relação à idade, pois ao receber os animais para abate não há a preocupação em registrar estes dados. No Rio Grande do Sul os cães das zonas rurais e os ovinos são os principais responsáveis pela perpetuação do ciclo de vida deste parasito porque a cultura de alimentar cães com vísceras cruas compõe o principal problema para o controle. Os ovos liberados pelo hospedeiro definitivo são resistentes e de fácil disseminação através da contaminação da água, verduras, ou ainda, aderidos aos pêlos dos cães. Desta forma, as
84 pessoas que mantém contato direto e estreito com seus animais de estimação ficam vulneráveis para adquirir o parasito e desenvolver o cisto hidático (LARRIEU et al., 2004; De LA RUE et al., 2006; MORO e SCHANTZ, 2009). E. granulosus foi registrado parasitando vários carnívoros silvestres na América do Sul, entretanto o cão é o principal responsável pela disseminação da hidatidose para os demais animais domésticos e para o homem e está distribuída em todos os países das Américas do Norte e do Sul (HOFFMANN et al., 2001; MORO e SCHANTZ, 2009). Epidemiologicamente o ovino tem o papel principal como hospedeiro intermediário, porém em países com escassa população ovina são os bovinos e suínos que assumem essa importância, sobretudo em regiões onde a matança caseira não está sujeita ao controle veterinário. Em 1990, um levantamento realizado pela Divisão de Zoonoses e Vetores da Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, identificou a hidatidose em 31,25% dos bovinos e 23,15% dos ovinos abatidos no estado, no período de 10 anos. Os dados do Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária no Rio Grande do Sul obtidos durante o abate de ovinos, suínos e bovinos, em abatedouros com Inspeção Federal, mostraram que entre 1990 e 1993 a ocorrência de hidatidose em bovinos foi de 25% como média. Entretanto, nas regiões que fazem fronteira com Uruguai e Argentina a ocorrência variou Barzoni, de 30 C.S. a 40%, et.al. conforme Farias et al. (2004). Salaberry et al. (2012) avaliaram a prevalência da hidatidose bovina de um total de 6004 animais abatidos em frigorífico na região da campanha gaúcha, mostrando taxas de 22,5% (500/2250) e de 15,4% (581/3754) para os anos de 2010 e 2011, respectivamente. Na América do Sul, a prevalência desta parasitose em bovinos variou grandemente, com 80 % no Peru (MORO et al., 1999), 16 % no Chile e 7% na Argentina (MORO e SCHANTZ, 2006). A hidatidose é uma zoonose de grande interesse para alguns países da América Latina, especialmente Uruguai, Argentina, Chile e Brasil. No Brasil, o Rio Grande do Sul é o estado que apresenta as maiores taxas, tanto em espécies animais quanto no homem (HOFFMANN et al., 2001). Esta é uma região onde predomina a criação extensiva de ovinos e bovinos e o hábito de utilizar cães para auxiliar no manejo com os animais e alimentá-los com vísceras cruas, perpetuando o ciclo de vida do parasito (De LA RUE, 2008). No Rio Grande do Sul a prevalência da doença é alta, sendo maior onde os bovinos e ovinos são criados juntos. Nestas condições os ovinos representam excelente fonte de infecção para os cães que, por sua vez, contaminam as áreas pastejadas pelos bovinos. O desenvolvimento do cisto é lento e mais facilmente detectável em animais que vão para o abate mais tarde. A sintomatologia clínica só é percebida em decorrência do aumento do cisto que causa
85 uma compressão no órgão afetado, prejudicando seu funcionamento. Em pessoas que adquirem a parasitose na infância, geralmente são diagnosticadas somente na idade adulta e na dependência do órgão afetado. O cérebro é uma região que rapidamente desenvolve sintomatologia cujo diagnóstico é mais precoce, comparando com a ocorrência no fígado. Um programa de controle da hidatidose deve envolver um controle da população canina, tratamento regular dos cães com anti-helmíntico, destruição das vísceras infectadas e constante educação sanitária em todos os níveis da comunidade. Uma mudança comportamental que vem contribuindo para a ocorrência da hidatidose em algumas propriedades é o hábito de manter os ovinos durante a noite próximos a casa como maneira de prevenir roubos. Desta maneira, forma-se uma área de concentração e de proximidade com os cães, favorecendo a disseminação do parasito (De LA RUE et al.,2006). Outro fator que determina a manutenção dos índices de hidatidose alta é que após um período de utilização do antihelmíntico, os proprietários negligenciam os trabalhos de prevenção e controle, pois acreditam que o animal não mais contrairá a doença (FARIAS et al., 2004). A prevalência em humanos apresenta dados discutíveis e de difícil interpretação, devido à subnotificação e os poucos estudos epidemiológicos tornam difícil a avaliação na população. Algumas tentativas estão sendo feitas para controlar esta zoonose, Barzoni, C.S. mas et.al. não têm ocorrido resultados práticos até agora (De LA RUE, 2008). É necessário que se pense em um trabalho conjunto e estratégico, com parcerias entre países vizinhos, controlando o movimento de hospedeiros definitivos e intermediários com a mesma intensidade nas fronteiras. O envolvimento de médicos e veterinários de maneira combinada parece o mais adequado para agir contra essa zoonose, buscando experiências em países que estão mais avançados no seu controle. A hidatidose ainda é um problema de saúde pública que deve ser encarada com mais seriedade pelos órgãos públicos. O caminho para a erradicação é longo e dispendioso, mas considerando as perdas econômicas devido à condenação de órgãos comestíveis e principalmente os riscos à saúde, é um investimento que certamente trará retorno. AGRADECIMENTO À professora Rita Pato Hoffmann pela revisão do manuscrito. REFERÊNCIAS CALDAS, E. Complexo Echinococose- Hidatidose. Coordenação de Vigilância das Doenças Transmitidas por Vetores e Antropozoonoses: Ministério da Saúde. Palestra proferida em 20/11/2008. Disponível em: http:// www.saude.gov.br
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