UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU ASPECTOS ANTROPOZOONÓTICOS DA ESPOROTRICOSE FELINA Vivian Gonçalves Pires Rio de Janeiro, jan. 2012
VIVIAN GONÇALVES PIRES ASPECTOS ANTROPOZOONÓTICOS DA ESPOROTRICOSE FELINA Trabalho monográfico de conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu, apresentado à Universidade Castelo Branco (UCB) como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais. Rio de Janeiro, jan. 2012
ASPECTOS ANTROPOZOONÓTICOS DA ESPOROTRICOSE FELINA Elaborado por Vivian Gonçalves Pires Aluna do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais Foi analisado e aprovado com grau:... Rio de Janeiro, de de. Membro Membro Professor Orientador Presidente Rio de Janeiro, jan. 2012
Dedico este trabalho aos meus familiares, principalmente meu marido, pelo apoio recebido, e meus pais pela minha vida, formação moral e acadêmica.
Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus que guia o meu destino e o meu coração, por me dar sabedoria e forças para que eu pudesse alcançar essa vitória. Ao meu pai Jorge que com muito amor, luta e esforço diário me proporcionou a oportunidade de ser uma profissional em Medicina Veterinária. À minha mãe Ana Maria por ter estado ao meu lado nos momentos em que mais precisei. Ao meu marido Márcio pelo incentivo, dedicação, companheirismo e amor. Ao meu irmão Vinícius pela caminhada solidária.
"Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno." (Hebreus 4 : 16)
SUMÁRIO Página RESUMO... 8 ABSTRACT... 9 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 10 2. REVISÃO DE LITERATURA... 12 2.1. AGENTE ETIOLÓGICO: SPOROTHRIX SCHENCKII... 12 2.2. INFECÇÃO FELINA... 12 2.3. ASPECTOS ANTROPOZOONÓTICOS E PREVENÇÃO DA ESPOROTRICOSE... 15 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 19
8 RESUMO A Esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, que afeta animais e humanos. Os gatos estão sendo considerados os maiores transmissores do fungo, apesar de serem uma entre várias espécies que podem transmiti-lo. Mas, não são os animais os únicos responsáveis pela transmissão da esporotricose ao homem, que pode ocorrer pela inoculação direta do agente por espinhos de plantas, palha, farpas de madeira ou arame. Desta maneira, algumas atividades profissionais expõem os seres humanos à contaminação pelo fungo. As infecções em humanos e em alguns animais são caracterizadas pela formação de nódulos ou granulomas subcutâneos. O tratamento consiste na administração de droga antifúngica sistêmica de longa duração. Para evitar esta doença é importante a adoção de medidas profiláticas, tais como: uso de luvas no manuseio dos animais suspeitos ou doentes, tratamento farmacológico e isolamento dos animais até a cicatrização das lesões e castração dos felinos.
9 ABSTRACT Sporotrichosis is a subcutaneous mycosis caused by the dimorphic fungus Sporothrix schenckii that affects animals and humans. Cats are considered the main transmitters of the fungus, despite being one of several species that can transmit it. But animals are not solely responsible for the transmission of sporotrichosis to man, which can occur by direct inoculation of the agent for plant thorns, straw, splinters of wood or wire. Thus, certain professional activities expose humans to contamination by the fungus. Infections in humans and some animals are characterized by the formation of subcutaneous nodules or granulomas. Treatment consists of administration of systemic antifungal drugs for long periods. To avoid this disease is important to adopt preventive measures such as wearing gloves when handling sick or suspect animals, pharmacological treatment and isolation of animals to the healing of injuries and neutering of cats.
10 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A Esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que acomete o homem e os animais. A distribuição da esporotricose é mundial, ocorrendo principalmente em áreas tropicais e subtropicais, como o nosso país. A importância do conhecimento da epidemiologia das zoonozes, com ênfase às dermatoses zoonóticas de cães e gatos, foi muito bem descrita na literatura, pois que esses animais convivem estritamente no ambiente familiar, o que facilita a ocorrência de infecções interespécies (BRUM et al., 2007). A transmissão da esporotricose felina ao homem ocorre por implantação traumática (mordeduras e arranhaduras de gatos doentes) do fungo Sporothrix schenckii, ou ainda pelo contato da pele ou mucosa com as secreções das lesões. Raramente a transmissão resulta da inalação dos fungos, provenientes da terra ou vegetais em decomposição (SCHUBACH et al., 2005; NELSON & COUTO, 2006). A ocorrência da esporotricose em animais, especialmente gatos, e sua transmissão humana têm sido descritas em diversos países. Mas, curiosamente, em nenhum outro lugar a doença assumiu proporções epidêmicas como ocorreu no Estado do Rio de Janeiro; onde esta moléstia é atualmente considerada de notificação obrigatória (BARROS et al., 2010; NUNES & ESCOSTEGUY, 2005). Devido a relevância da doença como zoonose, é indispensável que os médicos veterinários identifiquem as antropozoonoses nos animais acometidos e instituam o tratamento
11 eficaz, bem como forneçam orientações aos proprietários quanto ao risco que estão expostos. Desta maneira, o presente estudo objetiva a revisão literária acerca dos aspectos antropozoonóticos envolvidos na ocorrência da esporotricose.
12 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. AGENTE ETIOLÓGICO: SPOROTHRIX SCHENCKII O Sporothrix schenckii é um fungo dimórfico, saprófito, ambiental e cosmopolita, acometendo várias espécies, entre elas cães, gatos, animais silvestres e o próprio homem (NUNES & ESCOSTEGUY, 2005). Existe na forma de bolor em temperaturas ambientes de 25 a 30ºC, e como levedura, em temperatura corpórea de 37ºC. A levedura tem um formato característico de charuto ou cigarro que mede de 2 a 3µ a 3 por 10mm (BEZERRA et al., 2006). O habitat natural do fungo é em regiões de clima temperado e úmido, no solo rico em matéria orgânica, na madeira ou na superfície vegetal, pois, os fungos saprófitos são capazes de degradar todo tipo de resto orgânico e causam doença nos seres vivos de forma direta ou indireta pelo contato ou ingestão dos metabólitos produzidos por eles (GOMPERTZ et al., 2005; WANKE, TRILLES & LAZÉRA, 2005). 2.2. INFECÇÃO FELINA Os gatos estão sendo considerados os maiores transmissores do fungo, apesar de serem uma entre várias espécies que podem transmiti-lo. Estes animais apresentam papel fundamental na epidemiologia desta micose, pois faz parte de seu padrão comportamental: cavar buracos,
13 cobrir seus dejetos com terra ou areia, afiar as unhas em troncos de árvores e madeiras, e brigar por alimento ou disputa de território com outros gatos. Esse conjunto de hábitos permite a retirada do fungo da natureza e a manutenção do mesmo em localização subungueal, o que favorece a disseminação do agente (FERNANDES et al.; JESUS; MARQUES, 2006; SILVA, 2010; MEDLEAU & HNILICA, 2003). Uma vez fora do ambiente vegetal, sua função decompositora não tem mais utilidade, e o S. Schenckii precisa adaptar-se ao novo ambiente, desenvolvendo a função de parasita (SILVA, 2010; MEDLEAU & HNILICA, 2003). A esporotricose do gato doméstico apresenta algumas características que a distinguem da expressa em outras espécies animais; a mais importante é a grande quantidade de células fúngicas nas lesões cutâneas. Esta superpopulação de fungos potencializa a capacidade infectante das lesões, quer ao homem, quer a outros animais (RHODES, 2005). As infecções em humanos e em alguns animais são caracterizadas pela formação de nódulos ou granulomas subcutâneos. Os microrganismos geralmente entram através de ferimentos na pele e se propagam via vasos linfáticos (CARTER, 1988). As formas clínicas de esporotricose são: cutânea, cutâneo-linfática ou disseminada. Em muitos casos, mais de uma forma clínica pode ser observada. É incomum, nos felinos a forma cutâneo-linfática. No entanto em gatos gravemente debilitados, muitas vezes por fenômenos iatrogênicos, a doença evolui para a forma disseminada (LARSSON, 2011; ETTINGER & FELDMAN, 1997). Os principais sinais cutâneos da doença em felinos incluem lesões papulonodulares que ocorrem mais frequentemente na parte distal dos membros, na região dorsal da cabeça e base da cauda (SHUBACH & SHUBACH, 2000; QUINN, et al.,2005). As lesões caracterizam-se por muitas formações circulares, elevadas e com alopecia, que comumente ulceram e liberam exsudato seropurulento, promovendo a formação de crostas espessas (QUIINN et al., 2005;
14 SCOTT et al., 1996). Extensas áreas de necrose podem se desenvolver e expor músculos e ossos. A doença pode se disseminar para outras áreas do corpo por autoinoculação, devido aos hábitos de higiene da espécie felina. Nos casos mais graves o agente pode se disseminar para outras áreas do corpo (pulmão, fígado, trato gastrointestinal, sistema nervoso central, olhos, baço, ossos, articulações, rins, testículos, mama e linfonodos). A forma disseminada está associada a sinais sistêmicos de mal-estar, depressão, anorexia, letargia e febre (SCHUBACH & SCHUBACH, 2000; CORGOZINHO et al., 2006; ETTINGER & FELDMAN, 1997). O diagnóstico desta micose se baseia na história, no exame físico, no exame citopatológico direto da secreção e do aspirado por agulha fina (utilizando exsudato das lesões corado pelos métodos de Gram ou Giemsa) e no exame histopatológico da pele acometida e na cultura fúngica. A confirmação diagnóstica é feita com o isolamento do Sporothrix schenckii a partir de pus ou secreção, seguido do estudo morfológico e microscópico (NELSON & COUTO, 2006; GOMPERTZ, 2005; QUINN et al., 2005; SCHUBACH & SCHUBACH, 2000). O diagnóstico diferencial inclui diversas doenças bacterianas e fúngicas, condições neoplásicas e infecções parasitárias (RHODES, 2005). No tratamento da esporotricose cutânea ou cutâneo-linfática, os medicamentos de escolha são os iodetos inorgânicos e itraconazol. Os gatos podem ser tratados com a administração oral de uma solução supersaturada de iodeto de potássio (20 mg/kg a cada 12 a 24 horas), mas devido à susceptibilidade dos felinos à iodotoxicose, seu uso deve ser cauteloso. Por esse motivo o itraconazol tem sido indicado como droga de escolha para o tratamento da esporotricose felina, na dose de 5 a 10 mg/kg, por via oral a cada 12 ou 24 horas durante meses. Há casos em que a terapia pode se prolongar por até um ano. Após a plena remissão lesional, o tratamento deve ser mantido por mais quatro semanas, encetando-se, então, o seguimento clínico, se possível através de exames subsidiários invasivos, tal como a histopatologia, naqueles casos em que haja o
15 ressurgimento de novas lesões (LARSSON, 2011; JESUS & MARQUES, 2006; RHODES, 2005; MARQUES et al., 1993). 2.3. ASPECTOS ANTROPOZOONÓTICOS E PREVENÇÃO DA ESPOROTRICOSE Com a domesticação dos gatos e o contato domiciliar afetivo, há uma facilidade no estabelecimento e propagação de novas zoonoses, pois tais animais co-habitando com seres humanos constituem fontes importantes de infecção (SILVA, 2010). A transmissão da esporotricose felina ao homem, ocorre por arranhadura ou mordedura, ou, ainda, através da contaminação de solução de continuidade cutânea pré-existente (MARQUES et al., 1993). Mas, não são os animais os únicos responsáveis pela transmissão da esporotricose ao homem, porque o risco de exposição depende do comportamento do homem no seu relacionamento com os animais, tendo em vista que a inoculação do fungo é precedida de um trauma, o que acontece durante a manipulação destes animais (AVILA-PIRES, 2005). A maioria dos casos de esporotricose está rselacionada ao trabalho agrícola ou reflorestamentos e a outras atividades envolvendo manuseio de vegetais ou contato com a terra contaminados (BARROS et al., 2010; MEDLEAU & HNILICA, 2003). Em grupos de indivíduos incluindo; jardineiros, floristas, sementeiros, chacareiros, colchoeiros, horticultores, agricultores, médicos veterinários, acadêmicos de Medicina Veterinária, tosadores e tratadores de animais, e enfermeiros; a doença apresenta um risco ocupacional, porém as pessoas imunocomprometidas e aqueles que praticam esportes e lazer em áreas de vegetação abundante se tornam mais susceptíveis. (COLODEL et al., 2009; LARSSON, 2011). A transmissão da doença ocorre, também, pela inoculação direta do agente por espinhos ou talos de plantas, palha, farpas de madeira ou arame (MARQUES et al., 1993; LACAZ et al.,
16 1991). No homem, geralmente, a esporotricose é uma doença de evolução benigna, com cerca de 95% dos casos restrita à pele. A forma de apresentação clínica mais comum é a linfática nodular, que corresponde a um nódulo eritematoso doloroso que pode ulcerar (cancro de inoculação) e, seguindo o trajeto de vasos linfáticos, desenvolvendo outros nódulos semelhantes e menor tamanho. Pacientes imunossuprimidos, por exemplo, com diabetes, AIDS, câncer ou alcoolismo crônico, podem ter manifestações mais graves, com acometimento de outros órgãos, como pulmões ou cérebro, desenvolvendo a forma disseminada da doença. O tempo de tratamento pode ter variações de acordo com a resposta imunológica do paciente (SCHUBACH et al., 2005). SILVA (2010) relatou que a esporotricose é uma grande epidemia zoonótica na área urbana, causada pela íntima relação do homem com o gato no ambiente doméstico e que a orientação, o tratamento e a castração dos felinos infectados são o caminho para o controle da doença. A autora também afrirma que a elevação da ocorrência da esporotricose, na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, pode estar relacionada a presença da população animal (infectada/doente) no ambiente domiciliar, em áreas com precárias condições socioeconômicas e ambientais, onde habitam grupos populacionais específicos. Ou seja, a dinâmica de transmissão da doença está fortemente relacionada à dinâmica de ocupação e uso do solo e aos modos de vida de grupos sociais particulares e suas atividades laborais. Como a esporotricose é uma doença de alto risco para a saúde pública deve-se tomar medidas profiláticas como: o uso de luvas na manipulação de animais com lesões suspeitas e nas atividades laborativas rurais; tratamento e isolamento dos animais doentes até a completa cicatrização das lesões, objetivando minimizar os riscos de infecção inter e intraespécies;
17 desinfecção das instalações com solução de hipoclorito de sódio instituída durante o tratamento, visando proteger os humanos que mantenham contato com gatos infectados, devido à natureza contagiosa da doença; castração dos gatos machos e fêmeas com o objetivo de diminuir suas saídas à rua, porque são mais propensos a brigas que podem causar feridas e acidentalmente abrigar o fungo; cremação dos corpos dos animais mortos com esporotricose, para evitar que pessoas e outros animais sejam infectados; divulgação nas unidades de saúde das medidas preventivas de esporotricose humana e animal através de cartazes, folhetos e outras ações informativas (BARROS et al., 2010; NUNES E ESCOSTEGUY, 2005; COLODEL et al., 2009). Casos de esporotricose sempre existirão, porque o fungo habita o solo A esporotricose não será eliminada e sim controlada (DONADEL, 1993).
18 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo destaca a relevância do felino doméstico na transmissão da esporotricose à outros animais e ao homem, bem como esclarece sobre algumas atividades laborativas que expõem o ser humano ao risco de ser infectado pelo Sporothrix schenckii. Entretanto, se as devidas medidas profiláticas forem adotadas, principalmente por Médicos Veterinários e proprietários de animais infectados, os riscos de transmissão da doença para humanos, serão bastante reduzidos. O diagnóstico correto da esporotricose felina, a instituição de tratamento farmacológico eficaz e a orientação dos proprietários quanto aos riscos a que estão expostos, são ações prioritárias do Médico Veterinário. A tomada de medidas para intervir na doença animal terá grande impacto no cenário atual, no qual a esporotricose atinge proporções epidêmicas no Estado do Rio de Janeiro, ajudando no controle desta doença.
19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AVILA-PIRES, F.D.A. Dinâmica dos Reservatórios Extra-Humanos das Doenças Infecciosas e Parasitárias. In: COURA, J.R. (Org). Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. BARROS, M.B.; SCHUBACH, T.P.; COLL, J.O.; GREMIÃO, I.D.; WANKE, B.;SCHUBACH, A. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev. Panam.Salud Publica, 27 (6): 455-460. BEZERRA, L.M.L.; SCHUBACH, A.; COSTA, R.O. Sporothrixn schenckii and Sporotrichosis. An. Ac. Bras. Cienc., v.78, 2006, p.293-308. BRUM, L.C. Et al. Principais dematoses zoonóticas de cães e gatos. Clínica Veterinária, ano XII, n.69, p.29-46, jul/ago.2007. CARTER, G.C. Fundamentos de Bacteriologia e Micologia Veterinária. São Paulo: Roca, 1988. COLODEL, M.M.; JARK, P.C.; RAMOS, C.J.R.; MARTINS, V.M.V.; SCHNEIDER, A.F.; PILATI, C. Esporotricose cutânea felina no Estado de Santa Catarina: relato de casos. Veterinária em Foco, n.7, n.1, jul/dez.2009. CORGOZINHO, R.B. et al. Um caso atípico de esporotricose felina. Acta Scientiae Veterinae, n.34, p.167-170, 2006. DONADEL, K.W.; REINOSO, Y.D.; OLIVEIRA, J.C.; AZULAY, R.D. Esporotricose: revisão. Anais Brasileiro de Dermatologia, jan/fev, 68(1): 45-52, 1993.
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