INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL (IPS)

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Transcrição:

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL (IPS) No âmbito da criação do CIMOB-IPS, e da aposta no desenvolvimento da internacionalização da actividade do IPS e suas unidades orgânicas, torna-se essencial estabelecer um conjunto de regras e critérios cuja aplicação defina, em articulação com as normas comunitárias e extra comunitárias em vigor, uma mobilidade internacional de qualidade, com rigor e transparência e que contribua para o desenvolvimento da comunidade académica do IPS enquanto instituição de ensino superior em Portugal, na Europa e no Mundo. Ouvidas as Escolas, o CIMOB-IPS propõe à Comissão Permanente do Conselho Geral o seguinte Regulamento de Mobilidade da Comunidade IPS: REGULAMENTO DE MOBILIDADE INTERNACIONAL DA COMUNIDADE IPS Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º Objecto O presente regulamento define, harmoniza e uniformiza processos, políticas, procedimentos e condições de participação da Comunidade IPS em acções de mobilidade de carácter internacional. Artigo 2º Âmbito 1. O presente regulamento aplica-se a todos os actos de mobilidade praticados pela Comunidade IPS ao abrigo de programas comunitários e extra comunitários em que o IPS participe, bem como as que ocorrerem no quadro de parcerias, protocolos ou convénios estabelecidos a título particular entre o IPS e congéneres nacionais e estrangeiras. 2. O presente Regulamento não é aplicável às deslocações ao estrangeiro que tenham como objectivo último a participação em eventos, colóquios, seminários, congressos ou iniciativas similares de carácter científico.

Artigo 3º Conceitos 1. Por Comunidade IPS entende-se todos os estudantes, docentes e funcionários não docentes que cumpram os critérios de elegibilidade fixados. 2. Por acto de mobilidade entende-se toda a deslocação ao estrangeiro, efectuada de acordo com as especificidades de cada membro da Comunidade IPS e da qual decorram actividades de carácter académico e profissional, no quadro da internacionalização. Artigo 4º Critérios de Elegibilidade Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, são considerados elegíveis para participar em actividades de mobilidade: a) Os estudantes de nacionalidade portuguesa, apátridas, refugiados ou que beneficiem do estatuto de residente permanente e que, cumulativamente, estejam inscritos e matriculados num curso ministrado no IPS ou em parceria com o IPS de qualquer nível de formação conducente a grau, a partir do 2º ano ou com um mínimo de 45 créditos completos e que, à data da sua candidatura, tenham resolvida a sua situação legal relativamente ao estabelecimento de ensino que frequentam; b) Os docentes de nacionalidade portuguesa, apátridas, refugiados ou que beneficiem do estatuto de residente permanente; c) Os funcionários não docentes de nacionalidade portuguesa, apátridas, refugiados ou que beneficiem do estatuto de residente permanente, que desenvolvam ou estejam directamente envolvidos em actividades de internacionalização e cuja relação contratual preveja um mínimo de 15 horas semanais de exercício destas funções; d) Excepcionalmente poderão ser considerados elegíveis para actividades de mobilidade os funcionários não docentes cuja actividade não esteja integralmente relacionada com a internacionalização, desde que esta seja o objectivo último da sua participação. Artigo 5º Bolsas de Mobilidade 1. Por bolsa de mobilidade entende-se a verba, paga numa única prestação, destinada a colmatar o diferencial do custo de vida entre Portugal e o país anfitrião. A bolsa de mobilidade pode ser constituída exclusivamente por financiamentos externos ao IPS, por receitas próprias ou por ambos.

2. A atribuição de uma bolsa de mobilidade terá com objectivo cobrir exclusivamente os custos de mobilidade que o período de permanência noutro país implica. 3. Não é permitida a concessão simultânea de qualquer outra bolsa de qualquer origem que abranja os mesmos custos de mobilidade, nem receber, para o mesmo período, outra bolsa ou subvenção, financiada pela Comissão Europeia, no quadro de quaisquer programas comunitários. Capítulo II Gestão da Mobilidade Artigo 6º Competências 1. Nos termos do Despacho nº 23/Spr/2006, de 19 Maio, cabe ao CIMOB-IPS a gestão da mobilidade da Comunidade IPS; a) Compete ao CIMOB-IPS desenvolver acções directas de divulgação, planeamento, organização, condução e acompanhamento de todos os actos de mobilidade praticados pela Comunidade IPS, bem como da organização e gestão processual de Projectos e Programas comunitários e extra comunitários; b) O CIMOB-IPS desenvolverá a sua actividade com base em planos de actividade e orçamentos de carácter anual, sendo da sua responsabilidade realizar, no final de cada ano civil, um Relatório Final narrativo e financeiro. Os Planos e Relatórios Finais de Actividade do CIMOB-IPS constituirão parte integrante dos Planos e Relatórios Finais do IPS, presentes ao Conselho Geral. 2. Cada Escola Superior nomeia um Coordenador da Mobilidade, a quem compete negociar e validar todas as matérias relacionadas com o reconhecimento académico dos estudantes. É ainda competência do Coordenador da Mobilidade assegurar a articulação entre a Escola Superior que representa e o CIMOB-IPS na selecção e seriação dos candidatos a mobilidade. 3. O Presidente do IPS, ou o vice-presidente em quem ele delegar superintende toda a actividade de carácter internacional, sendo da sua competência a fixação de objectivos e a definição das políticas e estratégias de internacionalização do IPS.

Artigo 7º Processo de atribuição de verbas subvencionadas 1. Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 1º, cabe ao CIMOB-IPS a gestão de todas as verbas concedidas ao IPS para apoio à mobilidade. 2. A afectação de bolsas por Escola Superior/área de estudos é efectuada com base nos seguintes critérios: a) É atribuída uma bolsa a cada Escola Superior do IPS, desde que estejam previstas actividades de mobilidade de estudantes/docentes/funcionários não docentes; b) É atribuída uma bolsa extra a cada Escola Superior do IPS, desde que estejam previstas actividades de mobilidade de estudantes/docentes/funcionários não docentes no ano em causa; c) É atribuída uma bolsa a cada Escola Superior do IPS que, no ano lectivo anterior, tenha excedido o número de bolsas inicialmente atribuídas (por via do envio de estudantes/docentes/funcionários não docentes não bolseiros); d) É retirada uma bolsa a cada Escola Superior do IPS que, no ano lectivo anterior, não tenha esgotado o número de bolsas inicialmente atribuído. 3. A fórmula de cálculo utilizada para efeitos de distribuição de bolsas por Escola Superior/área de estudos integra exclusivamente: a) Nº de alunos/docentes/funcionários não docentes candidatos à mobilidade no ano lectivo em causa, com um peso de 40%; b) Histórico da mobilidade (número de alunos/docentes/funcionários enviados nos três anos lectivos anteriores ao ano lectivo em curso), sendo aplicados factores de ponderação de 1 a 3, em que o 1 corresponde ao ano lectivo mais antigo, com um peso de 35%; c) Percentagem de alunos/docentes/funcionários não docentes enviados no ano lectivo anterior face ao número total de alunos/docentes/funcionários não docentes matriculados/com vínculo nesse mesmo ano, com um peso de 25%.

4. A gestão de verbas subvencionadas para apoio à organização da mobilidade será realizada de acordo com as despesas elegíveis do programa/projecto consubstanciador, de acordo com o plano de actividades anual do CIMOB-IPS. 5. Não se encontram abrangidos pelos pontos 1 e 2 deste artigo quaisquer projectos e programas que se orientem exclusivamente para a execução de actividades numa única Escola Superior/área de estudos. Artigo 8º Financiamento com receitas próprias 1. Em moldes a regulamentar, o IPS apoiará financeiramente as acções de mobilidade da comunidade académica recorrendo para tanto a fundos próprios e criando um Plano de Apoio Financeiro à Mobilidade Internacional. 2. O Plano de Apoio Financeiro à Mobilidade Internacional será gerido a partir do CIMOB-IPS e actuará isoladamente ou atribuindo complementos de bolsa, de acordo com a disponibilidade financeira fixada anualmente. Artigo 9º Divulgação 1. Compete ao CIMOB-IPS organizar e implementar todas as actividades de divulgação da mobilidade junto da comunidade académica articulando-se, sempre que necessário, com o GI.COM-IPS. 2. Compete ao CIMOB-IPS organizar e implementar todas as actividades de divulgação do IPS junto de instituições e públicos no estrangeiro, em articulação, sempre que se julgar conveniente, com o GI.COM-IPS. Capítulo II Mobilidade de Estudantes Artigo 10º Âmbito 1. Podem beneficiar do estatuto de aluno IPS em mobilidade todos os estudantes que a tal se candidatem desde que, cumulativamente, cumpram os critérios de elegibilidade fixados na

alínea a) do artigo 4º deste Regulamento e os fixados no quadro do programa ou projecto financiador da sua mobilidade (quando aplicável). 2. A concessão do estatuto de aluno IPS em mobilidade não acarreta, obrigatoriamente, a atribuição de uma bolsa. 3. Sem prejuízo da aplicação das normas específicas de cada programa ou projecto comunitário ou extra comunitário, cada estudante só pode beneficiar uma vez, em cada ciclo de estudos, do estatuto de aluno bolseiro. Artigo 11º Direitos Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, são direitos do aluno IPS em mobilidade: a) Pleno reconhecimento académico, obtido pela aplicação do Sistema Europeu de Transferência de Créditos (ECTS); b) Ausência de pagamento de propinas pela instituição de acolhimento (incluindo despesas de matrícula, inscrição para exames e despesas de acesso a laboratórios e bibliotecas); c) Pleno usufruto de todas as bolsas nacionais ou qualquer outro auxílio financeiro de carácter nacional previamente aprovado durante o período de estudos no estrangeiro; d) Apoio do CIMOB-IPS na organização de todo o seu processo de mobilidade, incluindo a preparação linguística. Artigo 12º Deveres 1. Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, são deveres do aluno IPS em mobilidade: a) Manter-se informado das condições da mobilidade às quais se submeteu; b) Frequentar com assiduidade, com a finalidade de obter aproveitamento, os cursos/disciplinas/estágios previstos no programa de mobilidade;

c) Assinar toda a documentação contratual que lhe seja apresentada pelo CIMOB-IPS. 2. Em caso de não cumprimento de qualquer destas cláusulas, o IPS reserva-se no direito de exigir a devolução da bolsa inicialmente atribuída, ou tomar outras medidas a definir caso a caso. Nenhum estudante pode invocar desconhecimento da legislação e/ou dos procedimentos aplicáveis à mobilidade para usufruir de qualquer benefício ou isenção de qualquer responsabilidade. Artigo 13º Elegibilidade dos períodos de estudo Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, são considerados elegíveis todos os períodos de estudo que: a) Decorram por um espaço de tempo não superior a 1 ano lectivo completo; b) Se realizem em instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida como tal pelas autoridades competentes na matéria, e que tenha estabelecido com o IPS qualquer tipo de acordo ou protocolo versando a mobilidade. c) Incluam actividades académicas que decorram do normal percurso curricular do estudante, incluindo aulas presenciais, projecto, estágio, práticas pedagógicas ou ensino clínico, assim como a participação em cursos e programas de carácter extracurricular, mas de natureza académica. d) São ainda elegíveis todas as actividades de mobilidade que tenham como objectivo a inserção de jovens diplomados no mercado de trabalho. Artigo 14º Candidaturas 1. Os estudantes que pretendam realizar uma actividade de mobilidade deverão candidatar-se ao estatuto de aluno IPS em mobilidade, nos prazos fixados anualmente pelo CIMOB-IPS e divulgados atempadamente nas Escolas Superiores. 2. Os estudantes podem, em simultâneo, candidatar-se à atribuição de uma bolsa de mobilidade, nos termos fixados no artigo 5º.

3. O processo de candidatura, selecção e seriação dos candidatos é da responsabilidade do CIMOB-IPS, em articulação com os coordenadores da mobilidade de cada Escola Superior. Artigo 15º Instrução do Processo de Candidatura 1. O estudante deverá formalizar a sua candidatura entregando no CIMOB-IPS, dentro dos prazos fixados, os seguintes documentos: a) Ficha de Candidatura (disponível no CIMOB-IPS e para download na página web do IPS em www.ips.pt); b) Carta de Intenções (disponível no CIMOB-IPS e para download na página web do IPS em www.ips.pt); 2. O CIMOB-IPS completará o processo anexando os seguintes documentos: a) Listagem das disciplinas concluídas com aproveitamento até ao final do primeiro semestre do ano lectivo em que decorre a candidatura, passada pelos Serviços Académicos, incluindo obrigatoriamente as classificações registadas em cada disciplina por semestre e número total de unidades de crédito acumuladas; b) Declaração dos Serviços de Acção Social, comprovando a situação de bolseiro (quando aplicável) Artigo 16º Critérios de selecção e seriação dos candidatos A fórmula de cálculo utilizada para efeitos de atribuição de bolsas de mobilidade integra os seguintes critérios e correspondentes ponderações: a) Mérito académico, tendo como base a informação dos Serviços Académicos do estabelecimento de origem relativa à média aritmética obtida no ano lectivo imediatamente anterior, com um peso de 25%; b) Número de unidades de crédito ECTS, ou disciplinas já realizadas, com um peso de 25%;

c) Grau de motivação do estudante, avaliada por análise da carta de intenções e entrevista, segundo critérios a definir anualmente e divulgados atempadamente, com um peso de 20%; d) Nível de competências linguísticas, com um peso de 20%; e) Situação sócio-económica, discriminando positivamente os estudantes bolseiros dos Serviços de Acção Social, com um peso de 10%. Artigo 17º Processo de selecção e seriação dos candidatos 1. Terminado o processo de candidatura, os estudantes elegíveis são ordenados, relativamente a cada um dos estabelecimentos de acolhimento a que concorrem, em função dos critérios fixados no artigo 16º. 2. Os estudantes seleccionados são contactados para uma reunião com a equipa do CIMOB-IPS, tendo em vista a definição das disciplinas a realizar na instituição anfitriã. Artigo 18º Desistência 1. A eventual desistência de um candidato deverá ser comunicada por escrito ao Coordenador do CIMOB-IPS logo que o motivo subjacente ocorra. Esta obrigação de comunicação existe qualquer que seja a fase do concurso (antes ou depois da divulgação dos respectivos resultados) durante o qual a desistência venha a ocorrer. 2. A desistência, ainda que comunicada, não dispensa o estudante em causa do cumprimento das obrigações acessórias que haja previamente assumido perante o estabelecimento de destino, por exemplo, o pagamento de reservas de alojamento e outros. 3. Caso a desistência ocorra durante o período de estudos autorizado, o estudante deverá devolver a totalidade da bolsa que lhe foi atribuída (quando aplicável), salvo motivos de força maior, devidamente justificados. 4. O não cumprimento do estipulado no ponto 3 poderá acarretar a aplicação de medidas coercivas, estudadas caso a caso.

Artigo 19º Nomeação de procurador O estudante deverá nomear um procurador com poderes bastantes para, na sua ausência, o representar junto dos serviços competentes. Para o efeito deverá requerer, junto do CIMOB- IPS, uma minuta de procuração (não notarial). Artigo 20º Organização da Mobilidade A organização do processo de mobilidade é da responsabilidade do CIMOB-IPS, em articulação permanente com cada estudante envolvido. Cabe ao CIMOB-IPS: a) Garantir a comunicação com as instituições parceiras que acolherão os estudantes IPS beneficiários do estatuto de aluno em mobilidade; b) Garantir a assinatura, antes da partida, de toda a documentação relativa ao plano de estudos a realizar, pagamento de bolsa (quando aplicável) e inscrição na instituição anfitriã; c) Prestar auxílio ao estudante na pesquisa de informações práticas sobre o país/cidade/instituição de ensino escolhidos; d) Prestar auxílio ao estudante na procura de alojamento; e) Garantir apoio na preparação linguística. Artigo 21º Documentação 1. Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, considera-se obrigatório que cada processo de aluno IPS em mobilidade seja constituído pela seguinte documentação: a) Acordo Bilateral ou equivalente legal (celebrado antes da realização da mobilidade, e estabelecido entre o IPS e uma instituição parceira, de carácter nacional ou internacional); b) Ficha de Candidatura, nos termos da alínea a) do ponto 1 do artigo 15º;

c) Cópia do certificado de habilitações, nos termos da alínea b) do ponto 1 do artigo 15º; d) Carta de Intenções nos termos da alínea c) do ponto 1 do artigo 15º; e) Declaração dos Serviços de Acção Social, comprovando a situação de bolseiro nos termos da alínea d) do ponto 1 do artigo 15º (quando aplicável); f) Ficha de Estudante; g) Contrato de Estudante; h) Recibo de pagamento da bolsa (quando aplicável); i) Relatório Final Individual; j) Confirmação do período de estudos no estrangeiro, emitida pela instituição de acolhimento; k) Contrato de Estudos: l) Registo Académico; m) Documentação referente a pedidos de prolongamento de estada (quando aplicável); n) Adendas ao Contrato (quando aplicável); o) Recibos relativos a Adendas ao Contrato (quando aplicável). Artigo 22º Reconhecimento académico 1. O IPS assegurará a todos os estudantes em mobilidade o reconhecimento académico dos estudos efectuados na instituição de acolhimento, desde que constem do Contrato de Estudos como fazendo parte integrante do respectivo plano de estudos a que está originalmente adstrito, e que será plenamente reconhecido e integrado no seu diploma/grau académico. 2. O reconhecimento só será recusado se os estudantes não alcançarem o nível de aproveitamento exigido pela Instituição de Acolhimento ou se não cumprirem as condições

indispensáveis à obtenção do pleno reconhecimento académico, estipuladas pelas instituições participantes. 2. As especificidades relativas ao reconhecimento académico encontram-se previstas no Regulamento do Reconhecimento Académico. Capítulo III Mobilidade de Docentes Artigo 23º Âmbito 1. Podem beneficiar do estatuto de docente IPS em mobilidade todos os docentes que a tal se candidatem desde que, cumulativamente, cumpram os critérios de elegibilidade fixados na alínea b) do artigo 4º deste Regulamento e os fixados no quadro do programa ou projecto financiador da sua mobilidade (quando aplicável). 2. A concessão do estatuto de docente IPS em mobilidade não acarreta, obrigatoriamente, a atribuição de uma bolsa. Artigo 24º Direitos Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, são direitos do docente IPS em mobilidade: a) o pleno usufruto de todas as bolsas nacionais ou qualquer outro auxílio financeiro de carácter nacional previamente aprovado durante o período de permanência no estrangeiro; b) o apoio do CIMOB-IPS na organização de todo o seu processo de mobilidade, incluindo a preparação linguística. Artigo 25º Deveres 1. Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, são deveres do docente IPS em mobilidade: a) Manter-se informado sobre as condições da mobilidade às quais se submeteu; b) Assinar todos a documentação contratual que lhe seja apresentada pelo CIMOB-IPS.

2. Em caso de não cumprimento de qualquer destas cláusulas, o IPS reserva-se no direito de exigir a devolução da bolsa inicialmente atribuída, ou tomar outras medidas a definir caso a caso. Artigo 26º Actividades elegíveis No quadro da mobilidade de docentes a que se aplica o presente Regulamento, consideram-se actividades elegíveis: a) Actividades de leccionação; b) Actividades de investigação ou desenvolvimento de projectos de carácter científico ou pedagógico; c) Visitas preparatórias. Artigo 27º Elegibilidade dos períodos de leccionação 1. Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, são considerados elegíveis todos os períodos de leccionação que: a) Decorram por um espaço de tempo não inferior a 5 dias e não superior a 6 meses; excepcionalmente poderão ser autorizados períodos de deslocação com uma duração inferior a 5 dias, desde que sejam ministradas no mínimo 8 horas lectivas efectivas; b) Se realizem em instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida como tal pelas autoridades competentes na matéria, e que tenha estabelecido com o IPS qualquer tipo de acordo ou protocolo versando a mobilidade; c) Incluam actividades académicas que decorram do normal percurso profissional do docente, incluindo aulas presenciais, projecto, estágio, práticas pedagógicas ou ensino clínico. 2. Será dada prioridade às actividades que contribuam para: a) a produção de novo material didáctico;

b) a consolidação e desenvolvimento das ligações entre departamentos e escolas e para a preparação de futuros projectos de cooperação; c) a consolidação de boas práticas, bem como divulgação no seio da comunidade académica. Artigo 28º Elegibilidade das actividades de investigação ou desenvolvimento de projectos de carácter científico ou pedagógico 1. Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, são consideradas elegíveis todas as actividades de investigação e/ou desenvolvimento de projectos de carácter científico e/ou pedagógico no estrangeiro que: a) Estejam directamente relacionadas com a formação avançada do corpo docente; b) Estejam directamente relacionadas com o desenvolvimento de projectos de investigação; c) Respondam a solicitações de instituições parceiras e estejam relacionadas com o desenvolvimento de práticas pedagógicas e/ou científicas de reconhecida relevância. Artigo 29º Elegibilidade das visitas preparatórias 1. Entende-se por visita preparatória toda a deslocação ao estrangeiro cujo objectivo seja a promoção de novos contactos de índole internacional com possíveis instituições estrangeiras, no âmbito de qualquer actividade a realizar de índole internacional. 2. Cumulativamente, podem ser realizadas actividades de acompanhamento de estudantes que estejam em período de mobilidade, nessa ou noutra instituição do mesmo país/cidade; 3. A visita preparatória não poderá ter uma duração inferior a 3 nem superior a 5 dias úteis. Artigo 30º Candidaturas

1. Os docentes que pretendam realizar uma actividade de mobilidade deverão candidatarse ao estatuto de docente IPS em mobilidade nos prazos fixados anualmente pelo CIMOB-IPS, e divulgados atempadamente nas Escolas Superiores. 2. Os docentes podem, em simultâneo, candidatar-se à atribuição de uma bolsa de mobilidade, nos termos fixados no artigo 5º. 3. Os docentes podem candidatar-se a mais do que uma bolsa, num mesmo ano lectivo, desde que associadas a uma única actividade de mobilidade elegível, sendo-lhes solicitado o estabelecimento de prioridades, que serão levadas em conta no processo de selecção e seriação. 4. O processo de candidatura, selecção e seriação dos candidatos é da responsabilidade do CIMOB-IPS, em articulação com os coordenadores da mobilidade de cada Escola Superior. Artigo 31º Instrução do processo de Candidatura O docente deverá formalizar a sua candidatura, entregando no CIMOB-IPS, dentro dos prazos fixados, uma Ficha de Candidatura (disponível no CIMOB-IPS e para download na página web do IPS em www.ips.pt). ). Artigo 32º Critérios de selecção e seriação dos candidatos a bolsas para períodos de leccionação Sempre que o número de candidatos seja superior ao número de bolsas disponíveis serão aplicados sucessivamente os seguintes critérios: a) Objectivos da deslocação, sendo dada prioridade às missões cujo objectivo englobe várias vertentes (aulas; desenvolvimento conjunto de curricula; início/desenvolvimento de projectos; estudo de outras formas de cooperação; acompanhamento de alunos); b) País de destino, considerando as prioridades fixadas anualmente; c) Categoria da carreira do ensino superior politécnico que o docente em causa detém, sendo dada prioridade aos docentes com categoria mais elevada e com maior número de anos de serviço no IPS.

Artigo 33º Critérios de selecção e seriação dos candidatos a bolsas para desenvolvimento de actividades de investigação e/ou desenvolvimento de projectos de carácter científico e/ou pedagógico a) Índole da missão, sendo dada prioridade às deslocações que englobem várias vertentes (estudo de formas de parceria diversas; desenvolvimento de novas metodologias de trabalho; acompanhamento de alunos); b) Enquadramento da deslocação no âmbito da formação avançada do corpo docente. Artigo 34º Critérios de selecção e seriação dos candidatos a bolsas para visitas preparatórias Sempre que o número de candidatos seja superior ao número de bolsas disponíveis serão aplicados sucessivamente os seguintes critérios: a) Índole da missão, sendo dada prioridade às deslocações que englobem várias vertentes (visita a mais do que uma instituição; estudo de formas de parceria diversas; actualização científica; desenvolvimento de novas metodologias de trabalho); b) Índole do trabalho que realiza no IPS, sendo dada prioridade aos docentes que, cumulativamente à sua actividade académica, desenvolvam outras actividades relacionadas com a internacionalização. Artigo 35º Processo de selecção e seriação dos candidatos 1. Terminado o processo de candidatura, os docentes elegíveis são ordenados, relativamente a cada uma das actividades a que concorreram, em função dos critérios fixados nos artigos 32º, 33º e 34º; 2. Após a selecção e ordenação, os docentes serão contactados por qualquer meio que possa ser comprovado por escrito, dando conta da sua ordenação. Artigo 36º Desistência

1. A eventual desistência de um candidato deverá ser comunicada por escrito ao Coordenador do CIMOB-IPS logo que o motivo subjacente ocorra. Esta obrigação de comunicação existe qualquer que seja a fase do concurso (antes ou depois da comunicação dos respectivos resultados) durante o qual a desistência venha a ocorrer. 2. A desistência, ainda que comunicada, não dispensa o docente em causa do cumprimento das obrigações acessórias que haja previamente assumido perante o estabelecimento de destino, como por exemplo o pagamento de reservas de alojamento e outros. Artigo 37º Organização da Mobilidade A organização do processo de mobilidade é da responsabilidade do CIMOB-IPS, em articulação permanente com cada docente envolvido. Cabe ao CIMOB-IPS: a) Garantir a comunicação com as instituições parceiras que acolherão os docentes IPS em mobilidade; b) Garantir a assinatura, antes da partida, de toda a documentação relativa à deslocação; c) Prestar auxílio ao docente na pesquisa de informações práticas sobre o país/cidade/instituição de ensino escolhidos; d) Prestar auxílio ao docente na procura de alojamento; e) Garantir apoio na preparação linguística. Artigo 38º Documentação Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 2º, considera-se obrigatório que cada processo de docente IPS em mobilidade seja constituído pela seguinte documentação: a) Acordo Bilateral ou equivalente legal (celebrado antes da realização da mobilidade, e estabelecido entre o IPS e uma instituição parceira, de carácter nacional ou internacional); b) Ficha de Candidatura, nos termos do artigo 31º;

c) Ficha de Docente; d) Contrato de Docente; e) Confirmação do período de leccionação/estada no estrangeiro, emitida pela instituição de acolhimento; f) Recibo de pagamento da bolsa (quando aplicável); g) Relatório Final Individual; h) Adendas ao Contrato (quando aplicável); i) Recibos relativos a Adendas ao Contrato (quando aplicável). Capítulo IV Mobilidade de Funcionários Não Docentes Artigo 39º Âmbito 1. Podem beneficiar do estatuto de funcionário IPS em mobilidade todos os funcionários não docentes que a tal se candidatem desde que, cumulativamente, cumpram os critérios de elegibilidade fixados na alínea c) do artigo 4º deste Regulamento e os fixados no quadro do programa ou projecto financiador da sua mobilidade (quando aplicável). 2. A concessão do estatuto de funcionário não docente IPS em mobilidade não acarreta, obrigatoriamente, a atribuição de uma bolsa. Artigo 40º Direitos São direitos do funcionário não docente IPS em mobilidade: a) Todas as remunerações e demais prestações sociais devidas pelo exercício de funções na administração pública; b) Apoio do CIMOB-IPS na organização de todo o seu processo de mobilidade, incluindo a preparação linguística.

Artigo 41º Deveres 1. São deveres do funcionário não docente IPS em mobilidade: a) Manter-se informado das condições da mobilidade às quais se submeteu; b) Assinar toda a documentação contratual que lhe seja apresentada pelo CIMOB-IPS. 2. Em caso de não cumprimento de qualquer destas cláusulas, o IPS reserva-se no direito de exigir a devolução da bolsa inicialmente atribuída, ou tomar outras medidas a definir caso a caso. Artigo 42º Actividades elegíveis Consideram-se actividades elegíveis, no quadro da mobilidade de funcionários não docentes a que se aplica o presente Regulamento, as constantes no nº 3 do artigo 26º, em conjugação com o articulado do artigo 29º. Artigo 43º Candidaturas 1. Os funcionários não docentes que pretendam realizar uma actividade de mobilidade deverão candidatar-se ao estatuto de funcionário não docente IPS em mobilidade nos prazos fixados anualmente pelo CIMOB-IPS, e divulgados atempadamente nas Escolas Superiores. 2. Em simultâneo podem candidatar-se à atribuição de uma bolsa de mobilidade, nos termos fixados no artigo 5º. 3. Os funcionários não docentes podem candidatar-se, num mesmo ano lectivo, a mais do que uma bolsa; sendo-lhes solicitado, que estabeleçam prioridades no que diz respeito aos destinos e/ou períodos de deslocação, que serão levadas em conta no processo de selecção e seriação. 4. O processo de candidatura, selecção e seriação dos candidatos é da responsabilidade do CIMOB-IPS.

Artigo 44º Instrução do processo de Candidatura O funcionário deverá formalizar a sua candidatura junto do CIMOB-IPS, dentro dos prazos fixados, enviando para tanto uma Ficha de Candidatura (disponível no CIMOB-IPS e para download na página web do IPS em www.ips.pt). Artigo 45º Critérios de selecção e seriação dos candidatos a bolsas para visitas preparatórias Sempre que o número de candidatos seja superior ao número de bolsas disponíveis serão aplicados sucessivamente os seguintes critérios: a) Índole da missão, sendo dada prioridade às deslocações que englobem várias vertentes (visita a mais do que uma instituição; estudo de formas de parceria diversas; acompanhamento de alunos; formação de novas metodologia de trabalho); b) Índole do trabalho que realiza no IPS, sendo dada prioridade aos funcionários que desenvolvam exclusivamente actividades relacionadas com a internacionalização. Artigo 46º Processo de selecção e seriação dos candidatos 1. Terminado o processo de candidatura, os funcionários não docentes elegíveis são ordenados, relativamente a cada uma das actividades a que concorreram, em função dos critérios fixados no artigo 45º. 2. Após a selecção e ordenação, os funcionários não docentes serão contactados por qualquer meio que possa ser comprovado por escrito, dando conta da sua ordenação. Artigo 47º Desistência 1. A eventual desistência de um candidato deverá ser comunicada por escrito ao Coordenador do CIMOB-IPS, logo que o motivo subjacente ocorra. Esta obrigação de comunicação existe qualquer que seja a fase do concurso (antes ou depois da comunicação dos respectivos resultados) durante o qual a desistência venha a ocorrer.

2. A desistência, ainda que comunicada, não dispensa o funcionário não docente em causa do cumprimento das obrigações acessórias que haja previamente assumido perante o estabelecimento de destino, por exemplo, o pagamento de reservas de alojamento e outros. Artigo 48º Organização da Mobilidade A organização do processo de mobilidade é da responsabilidade do CIMOB-IPS, em articulação permanente com cada funcionário não docente envolvido. Cabe ao CIMOB-IPS: a) Garantir a comunicação com as instituições parceiras que acolherão os funcionários IPS em mobilidade; b) Garantir a assinatura, antes da partida, de toda a documentação relativa à deslocação; c) Prestar auxílio ao funcionário não docente na pesquisa de informações práticas sobre o país/cidade/instituição de ensino escolhidos; d) Prestar auxílio ao funcionário não docente na procura de alojamento; e) Garantir apoio na preparação linguística. Artigo 49º Documentação Sem prejuízo das regras fixadas por cada programa referido no nº 1 do artigo 1º, considera-se obrigatório que cada processo de funcionário não docente IPS em mobilidade seja constituído pela seguinte documentação: a) Ficha de Candidatura, nos termos do artigo 44º; b) Ficha de Funcionário; c) Contrato de Funcionário; d) Recibo de pagamento da bolsa (quando aplicável); e) Relatório Final Individual.

Capítulo V Disposições Finais Artigo 50º Reclamações 1. Apesar de não estarem previstos prazos de reclamações no âmbito das candidaturas às actividades de mobilidade, aos abrangidos por qualquer acção prevista neste regulamento cabe recurso hierárquico. 2. As reclamações relativas ao funcionamento do CIMOB-IPS poderão ser feitas no livro amarelo da Administração Pública, existente nos Serviços da Presidência. Artigo 51º Situações não previstas no Regulamento 1. As situações não previstas neste regulamento serão definidas caso a caso pelo CIMOB-IPS, ouvidas as Escolas sempre que tal se justifique. 2. Todos os casos omissos serão resolvidos por Despacho do Presidente do IPS. Artigo 52º Alterações O presente regulamento poderá ser alvo de alteração pela Comissão Permanente do Conselho Geral, ouvido o CIMOB-IPS ou por sua sugestão, a qualquer momento e sempre que tal seja considerado necessário. Artigo 53º Entrada em vigor O constante no presente regulamento entra em vigor após a sua publicação em Diário da República.