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Indexado ao(s) Processo(s) Nº: 02609/2002/001/2002 Tipo de processo: Licenciamento Ambiental ( X ) Auto de Infração ( ) 1.IDENTIFICAÇÃO Empreendimento (Razão Social) /Empreendedor (nome completo): Auto Posto GV Ltda Empreendimento (Nome Fantasia) : Posto GV Município: Leopoldina - MG CNPJ/CPF: 04.677.742/0001-07 Descrição da Atividade: Postos Revendedores, Postos de Abastecimento, Instalação Sistemas Retalhistas e Postos Flutuantes de Combustíveis Código da DN e Parâmetro : F 06-01-7 Porte do Empreendimento: Potencial Poluidor: Pequeno ( ) Médio ( X ) Grande ( ) Pequeno ( ) Médio ( X ) Grande ( ) Classe do Empreendimento segundo DN 74/04 I ([ ]) II ([ ]) III (X) IV ([ ]) V ([ ]) VI ([ ]) Fase Atual do Empreendimento: LP ( ) LI ( ) LO ( ) LOC ( X ) Revalidação ( ) Ampliação ( ) Localizado em UC (Unidades de Conservação)? ( X ) Não ( ) Sim Bacia Hidrográfica: Paraíba do Sul Sub Bacia: Paraibuna 2.HISTÓRICO Inspeção/Vistoria/fiscalização ( ) Não ( X ) Sim Relatório de Inspeção/Vistoria/Fiscalização Nº: 310/2007 Data: 14/08/2007 Notificações Emitidas Nº: Advertências Emitidas Nº: Multas Nº:

2.1 Descrição do Histórico O Auto Posto GV está em funcionamento a mais de 20 anos, possui 10 funcionários, funciona em três turnos, localizado à Rodovia BR 116 - KM 784, em Leopoldina, zona Rural, em uma área total de 5000 m² e uma área construída de 500 m². Após ser convocado ao licenciamento ambiental, o empreendimento Auto Posto GV Ltda CNPJ 04.677.742/0001-07, protocolou o FCEI Formulário do Caracterização do Empreendimento Integrado, em abril de 2003 contemplando a atividade de : Postos Revendedores, Postos de Abastecimento, Instalação Sistemas Retalhistas e Postos Flutuantes de Combustíveis, dando início ao processo de licenciamento N 02609/2002/001/2002. Em 05/04/2003 o empreendedor recebeu o FOBI Formulário de Orientação Básica Integrado listando todos os estudos e documentação necessárias ao licenciamento requerido. Em 11 de março de 2004 o empreendedor deu entrada na FEAM com estes estudos e documentação requeridos no FOBI. O empreendedor apresentou o Certificado de Posto Revendedor da ANP de N 0027885, expedido em 30/10/2002. Em maio de 2002, foi realizada a investigação do passivo ambiental, contemplando os testes de VOC s em torno das bombas e tanques e o parecer conclusivo relatou a presença de risco associada ao cenário do empreendimento e recomendando assim investigação complementar. Em setembro de 2004, foi realizada investigação complementar concluindo a existência de contaminação pelo PAH no solo. A origem dessa contaminação pode ter tido origem no tanque de óleo Díesel ou no filtro de Díesel. Recomendou- se então a substituição da fonte poluidora e a implementação de medidas de monitoramento contínuo. Em 13/04/2004 foi concedida a outorga para o empreendimento cuja a portaria de Nº 753/2004 válida por cinco anos. O empreendimento possui Vistoria Final do Corpo de Bombeiros datada de 08 de março de 2004. Será pedido em condicionante deste parecer que se apresente a vistoria atualizada. De acordo com a norma técnica NBR 13.786/2001, que define a seleção dos equipamentos e sistemas a serem utilizados para o sistema de armazenamento de combustíveis, e análise em seu entorno num raio de 100 m, o empreendimento foi classificado ambientalmente como sendo Classe 3, devido a existência de uma nascente próximo ao empreendimento. Em 10/08/2007 foi encaminhado ao empreendedor um ofício de reorientação do processo de licenciamento do empreendimento em se manter o mesmo ou reorientar para AAF

Autorização Ambiental de Funcionamento. Tendo se manifestado o empreendedor em manter o processo já existente. Foi realizada vistoria para fins de licenciamento ao empreendimento em 14/08/2007, conforme Auto de Fiscalização N 310/2007 e Protocolo N 527603/2007. Em tempo da vistoria foi constatado que o posto teve sua capacidade de armazenamento alterada de 75 m³ para 60 m³ de combustível após reforma que ocorreu em 2005. o empreendimento era classificado como classe 3 pela DN 74/2004 até então, tendo o empreendedor optado por manter o processo de licenciamento já existente como já citado anteriormente. A Bandeira do posto era a BR e atualmente é Bandeira Branca, com uma tancagem atual composta por 3 ( três) tanques ecológicos, com boca de visita e 2 anos de uso, sendo 1 tanque de 15 m³ de Gasolina, um tanque de 15m³ de Álcool e um tanque de 30m³ de Diesel pertencentes ao empreendedor. Consta no Processo de Licenciamento apresentado, um contrato com a empresa Pró Ambiental para destinação dos resíduos sólidos industriais gerados pelo empreendimento, datado de 06 de setembro de 2007. A empresa que faz a coleta de óleo usado é a PETROLUB INDUSTRIAL de LUBRIFICANTES Ltda, conforme consta do Processo de Licenciamento os Certificado de coleta de óleo usado emitido pela mesma. Em 28 de setembro de 2007, foi encaminhado ao empreendedor um ofício de pedido de informação complementar, para a conclusão da análise do processo de licenciamento. Em 25 de Outubro de 2007, foi protocolado na SUPRAM ZM, as informações pedidas no ofício enviado ao empreendedor para complementar o processo de licenciamento e dar os subsídios que estavam faltando para elaboração do Parecer Único. Em razão do exposto, este Parecer Único é favorável a concessão da LOC Licença de Operação Corretiva para o empreendimento AUTO POSTO GV Ltda que se dedica a atividade de Postos Revendedores com registro no Órgão Ambiental, através do processo COPAM N 02609/2002/001/2002.

3. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e devidamente instruído com a documentação exigível e conforme declaração da Prefeitura, o tipo de atividade desenvolvida e o local de instalação do empreendimento supracitado, estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo no município. A licença de operação corretiva (LOC) visa regularizar aqueles empreendimentos que já se encontram em fase de execução de atividades operacionais e não possuem o devido licenciamento ambiental para tal fim. De acordo com a documentação apresentada, o empreendimento utiliza recursos hídricos, estando tal uso devidamente regularizado, portaria n.º753/2004 e processo n.º 1148/2003, poço para consumo industrial. O empreendimento está localizado em zona rural tendo ao caso a termo de compromisso para regularização de reserva legal. A intervenção em área de preservação permanente caracteriza-se como ocupação antrópica consolidada, nos termos da Deliberação Normativa COPAM nº 76/04, art. 1º, VII, e será objeto de regularização, através das medidas compensatórias listadas como condicionantes do processo de licenciamento. É oportuno salientar ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer condicionantes previstas ao final deste parecer único, e qualquer alteração, modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a SUPRAM-ZM, torna o empreendimento em questão passível de autuação. A validade da Licença de Operação Corretiva ora pleiteada é de 06 (seis) anos. Por derradeiro, ressalte-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo Requerente, de certidões, alvarás ou licenças, de qualquer natureza, exigidos pela legislação federal, estadual ou municipal, devendo sobredita observação constar no Certificado de Licenciamento. 4. INTRODUÇÃO O empreendimento Auto Posto GV Ltda, cujo CNPJ 04.677.742/0001-07, atua no setor de Postos Revendedores, Postos de Abastecimento, Instalação Sistemas Retalhistas e Postos Flutuantes de Combustíveis, está localizado na zona rural da cidade de Leopoldina, à Rodovia Br 116 no Km 784, nas Coordenadas Geográficas Lat/Long 21º 38 15,6 S e 42º 41 52,6 W. Após a análise do projeto básico, nesta fase de LOC Licença de Operação Corretiva, em que se avaliou o RCA com todos os impactos da atividade e o PCA contemplando todas as medidas mitigadoras cabíveis, corroborada com as informações coletadas através de vistoria realizada em 14 de agosto de 2007 conforme relatório de vistoria N 310/2007 ao posto (Protocolo N 527603/2007).

Considerando a classe do empreendimento como sendo classe 3 segundo NBR 13.786/2001, que define os sistemas e equipamentos e sistemas a serem utilizados, para o armazenamento subterrâneo de combustível. Verificou- se que todos os projetos de proteção e controle necessários para mitigar os impactos foram contemplados, de acordo com a Resolução CONAMA 273/2000, com as normas técnica da ABNT e com as diretrizes definidas pela FEAM, através da DN COPAM 050/2001, modificada pela DN COPAM 108/2007 e no PCA, com o objetivo de corrigir o vazamento e eliminar a contaminação ambiental. O empreendimento possui capacidade nominal atual de armazenamento de combustível de 60 m³ de combustível, isto após a reforma realizada em 2005, distribuídos em 3 tanques plenos e jaquetados, com boca de visita, 2 anos de idade, divididos em um tanques de 15 m³ de Gasolina, um tanque de 15m³ de Álcool e um tanque de 30 m³ de Diesel como já citado, pertencentes ao empreendedor. 5. DISCUSSÃO 5.1 - Caracterização do Empreendimento No contexto Geológico, o município de Leopoldina está inserido no complexo Juiz de Fora, constituídos por Gnaises granulíticos, Biotita Gnaise e granitóide, inclusive Granitóide intrusivo e porções do complexo Paraíba do Sul. O município de Leopoldina, de acordo com o Mapa Geológico de Minas Gerais, está inserido no Complexo Rochoso do Quirino, com formação de Horbleda - Biotita- Ortognaise, com variações de Granodioritos a Granitos, contendo enclaves de rochas básicas e ultra básicas ( COMIG, 1999). A área de estudo é constituído pela bacia do Rio Pirapetinga e localmente caracterizada pelo eixo de drenagem do Córrego dos Laçais, com uma altitude mínima de 470 m e máxima 998 m, a temperatura média anual é de 19,3 C e possui Índice Pluviométrico anual de 1.646,6 mm. O empreendimento está localizado em uma Zona Rural, no logradouro onde se localiza o posto, existe uma nascente em um raio de 100 metros como já citado anteriormente. Em conformidade com a norma técnica NBR 13.786/2001, ao analisar a localização do empreendimento em relação ao seu entorno, classificou- o como sendo classe 3. O empreendimento ocupa uma área total de 5.000 m² e área construída de 500 m², as instalações compreendem a área administrativa e de serviços, troca de óleo, lanchonete e Bar, pista de abastecimento, descarga de combustíveis e Borracharia. A área de abastecimento ainda não foi concretada por possuir em seu subsolos enterrados, os tanques da PETROBRÁS. Será pedido a concretagem da pista de

abastecimento logo após a retirada dos mesmos, dentro do prazo da DN 108/2007. A área dos tanques possuem pavimentação em concreto, a área de abastecimento possui cobertura, canaletas ligadas a caixa SAO (Caixa Separadora de Água e Óleo), as áreas de manobras de veículos e estacionamento possuem pavimentação em asfalto, os respiros se encontram instalados de forma adequada, os tanques possuem descargas selada e boca de visita com sump, as áreas de lavagem de veículos e troca de óleo deverão ser realocadas e ligadas a caixa SAO, o óleo queimado e o óleo da caixa SAO é destinado a PETROLUB IND. DE LUBRIFICANTES ltda e o SASC (Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustível) é composto por três tanques plenos, de parede dupla jaquetados como citado anteriormente. A água consumida nas diversas atividades do posto, provém de um poço e já possui Outorga emitido pelo IGAM em 13/04/2004, cuja a portaria de Nº 753/2004 válida por cinco anos. Os resíduos sólidos contaminados por óleo são recolhidos pela Pró Ambiental, e os resíduos sólidos domésticos são recolhidos pela serviço de limpeza pública. Foi implementado o Plano de Treinamento de Brigada de Incêndio e o Plano de Atendimento a Emergência para Postos de Combustíveis, estabelecido pela FEAM através dos termos de referência PC -05 e PC 06, bem como o Treinamento Básico em Segurança e Meio Ambiente (PC-04), estando o mesmo incompleto. O Sr. Rogério Azevedo de Castro, Eng. De Minas e especialista em meio Ambiente, cujo CREA 01001555, foi o responsável Técnico por estes. Será pedido ao empreendedor que complemente o mesmo. Foram coletadas amostras de solo em até 1,5 metros de profundidade, atingindo o lençol freático a 1,2 metros, e feita as análises necessárias. Tipo de solo Silte - Arenoso Umidade 5,9% Teor de Umidade 57,3% ph 6,6 Resistividade 546 K?xcm a 25 ºC Sulfetos não 5.1.2 RESERVA LEGAL O empreendimento situa-se em área Rural, tendo apresentado o Termo de Compromisso Averbação de Reserva Legal emitido pelo órgão competente, onde se compromete em averbar a Reserva Legal em 180 dias, e conforme será pedido em condicionante deste parecer.

5.1.3 UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS O empreendimento utiliza água de poço subterrâneo, Processo nº 1148/2003, com explotação permitida de 1,90 m 3 /h, datado de 13/04/2004. 5.1.4 EXPLORAÇÃO FLORESTAL 5.1.4.1 PERMANÊNCIA EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE A área total do empreendimento corresponde a 5000 m², está inserido em uma propriedade rural de 179 ha, sendo que parte das instalações do posto então em Área de Preservação Permanente, ou seja menos de 50 metros da nascente. A área de intervenção já é consolidada, sendo que não haverá perspectiva de ampliação das instalações na área de preservação permanente. Desta forma não ocorrerá supressão de vegetação e conseqüentemente não haverá geração de produtos e/ou subprodutos de origem florestal. O empreendimento opera a mais de 20 anos no local.. Será pedido em condicionante deste parecer, que se regularize a Permanência em APP Área de Preservação Permanente tomando- se as devidas medidas compensatórias estabelecidas no processo de APEF (Empreendimento localizado em APP). 5.2 Impactos Identificados Após a análise do projeto ambiental apresentado à SUPRAM ZM, foi verificado que os potenciais impactos ambientais relacionados ao tipo de atividade exercida pelo empreendimento são principalmente a contaminação do solo, dos corpos d água superficiais e subterrâneas e das emissões atmosféricas, podendo causar danos a fauna e flora e representando também risco à saúde da comunidade e perigo de acidentes ocasionados por incêndios ou explosões. Os efluentes líquidos são gerados pelas atividades exercidas no empreendimento como derramamento de produtos na pista de abastecimento, troca de óleo dos veículos, na fração oleosa recolhido na caixa SAO, que são de mesma natureza e ainda a água condensada nas paredes das tubulações e tanques de armazenagem e a cada seis meses é retirada por sucção manual e despejada na caixa SAO. Estes resíduos têm em sua constituição hidrocarbonetos derivados de petróleo, detergentes, além da presença de sólidos em suspensão. Em caso de lançamento deste efluente sem tratamento nos corpos d água, estes serão contaminados por Benzeno, Tolueno, Xileno e Etil - Benzeno que são altamente cancerígenos e/ou tóxicos, além do que reduzem a concentração de Oxigênio dissolvido podendo resultar na mortandade da Biota Aquática ou Terrestre, formação de depósito de lodo, espuma e gordura na superfície do corpo receptor.

Com relação aos resíduos sólidos gerados, são de natureza Industrial como filtros de óleo, estopas, EPI s, areia e lodo da caixa SAO contaminados por óleo, o de natureza Doméstica gerado no escritório, vestiário, sanitário e loja de conveniência como papeis e papelões e embalagens plásticas. Pela natureza das atividades do empreendimento, os ruídos gerados na área do mesmo, são provenientes do trânsito de veículos, dos caminhões que transportam combustível e transitam na área do posto. Estes ruídos tendem a se apresentar dentro dos níveis de pressão sonora admissíveis pela Lei Estadual 10.100. Quanto aos impactos associados aos efluentes atmosféricos, são gerados vapores e gases advindos dos respiros dos tanques de combustível. Em maio de 2002, foi realizada a investigação do passivo ambiental, contemplando os testes de VOC s em torno das bombas e tanques e o parecer conclusivo relatou a presença de risco associada ao cenário do empreendimento e recomendando assim investigação complementar. Em setembro de 2004, foi realizada investigação complementar concluindo a existência de contaminação pelo PAH no solo. Em vistoria ao empreendimento, foi verificado que o tanque de óleo queimado e lavador de veículos estavam próximo a uma nascente. Foi pedido ao empreendedor que fossem desativados, o que ocorreu posteriormente como comprovado pelo empreendedor. 5.3 - Medidas Mitigadoras 5.3.1 - Monitoramento, derramamento e transbordamento de combustíveis Em maio de 2002, foi realizada a investigação do passivo ambiental, contemplando os testes de VOC s em torno das bombas e tanques e o parecer conclusivo relatou a presença de risco associada ao cenário do empreendimento e recomendando assim investigação complementar. Em setembro de 2004, foi realizada investigação complementar concluindo a existência de contaminação pelo PAH no solo. A origem dessa contaminação pode ter tido origem no tanque de óleo Díesel ou no filtro de Díesel. Recomendou- se então a substituição da fonte poluidora (taque de Díesel) e a implementação de medidas de monitoramento contínuo. Em 2005, conforme notas e ARTs comprobatórias que compõem o processo de licenciamento, o empreendedor instalou os novos tanques em uma outra área. Em maio de 2006 Foi realizado o teste de estanqueidade no sistema tanque/linha e o teste verificou que os mesmos estão estanques. Os tanques antigos não foram retirados pela PETROBRÁS, que é a dona dos mesmos, tendo sido esvaziados enquanto aguardam a retirada pela empresa a quem pertencem. Em vistoria ao empreendimento, foi verificado que o tanque de óleo queimado e lavador de veículos estavam próximo a uma nascente, como já citado anteriormente. Foi suspensa as atividades dos mesmos imediatamente, a (remediação) retirada do óleo queimado do local e pedida a realocação do lavador e tanque de armazenamento de óleo

queimado. A retirada do óleo queimado foi feita, e este foi armazenado em bombonas para posterior armazenamento em tanque apropriado e destino adequado. 5.3.2 Equipamentos e Sistemas de Controle Instalados Tanque Combustível Tipo de Tanque Capacidade 01 Gasolina PEAD 15 m³ 02 Álcool PEAD 15 m³ 03 Díesel PEAD 30 m³ Bomba Material Linha Combustível 01 PEAD Gasolina 02 PEAD Gasolina 03 PEAD Álcool 04 PEAD Díesel Filtro Material de Linha Combustível 01 PEAD Diesel Outros 5.3.3 Sistemas de Monitoramento - Válvula de contenção de vapor 5.3.4 Sistemas de Proteção Contra Derramamento - Câmara de contenção na Boca de Visita do Tanque (Sump) - Contenção de Vazamento Sob a Unidade Abastecedora (Sump) - Contenção de Vazamento Sob o Filtro (Sump) - Canaleta de contenção da pista de abastecimento - Caixa Separadora de Água e Óleo na área de abastecimento 5.3.5 Proteção Contra Transbordamento - Descarga Selada - Câmara de contenção de descarga - Válvula de Proteção Contra Transbordamento - Válvula de retenção junto as Bombas 5.3.6 Sistema de Drenagem - Canaleta de Contenção na projeção da cobertura - Caixa Separadora de Água e Óleo SAO

5.3.7 Classificação da área do entorno do estabelecimento, que utiliza sistema de armazenagem subterrânea de combustível SASC e enquadramento deste sistema conforme NBR 13.786/2001 Classificação da Área do Entorno do Posto de Serviço Classe 0 1 Quando não possuir nenhum dos fatores de agravamento das classe seguintes Classe 1 1 Rede de drenagem de águas pluviais 2 Rede Subterrânea de Serviços ( água, esgoto, telefone,energia elétrica, etc...) 3 Fossas em áreas urbanas 4 Edifício multifamiliar com até 4 andares Casse 2 1 Asilo 2 Creche 3 Edifício multifamiliar com mais de 4 andares 4 Favela em Cota igual ou superior a do posto 5 - Edifício de escritórios comerciais com quatro ou mais pavimentos 6 Poço de água, artesiano ou não, para consumo doméstico 7 Casa de Espetáculo ou Templo 8 Escola 9 Hospital Classe 3 1 Favela em Cota inferior a do Posto 2 Metrô em Cota inferior a do Posto 3 Garagem Residencial ou Comercial construída em Cota inferior a do Posto 4 Túnel construído em Cota inferior a do posto 5 Edificação construído em Cota inferior a do Posto 6 Atividades industriais e operações de risco* 7- Água do solo utilizada para abastecimento Público a cidade ( Independente do raio de 100 m ) 8 Corpos naturais superficiais de água, bem como seus formadores, destinados a : A Abastecimento doméstico B Proteção das comunidades aquáticas C Recreação de contato primário ( natação, equi aquático e mergulho) D Irrigação E Criação natural / intensiva destinada à alimentação humana * Entende- se como atividades de operações de risco o armazenamento e manuseio de explosivos, bem como locais de carga e descarga de inflamáveis líquidos ( base e terminal) Classificação do posto dentro dos critérios da NBR 13.786/2001 : Classe 3 5.3.7 - Efluentes Líquidos Os efluentes líquidos Industriais gerados na pista de abastecimento e da troca de óleo são direcionados através de canaletas e por tubos enterrados para a caixa SAO. Depois de separados, a água é direcionada a rede municipal devendo estar dentro dos parâmetros da Resolução CONAMA 20/86 e a DN COPAM 10/86 conforme pedido no Anexo II, o óleo queimado e o óleo da SAO é armazenado em bombonas para posterior recolhimento da PETROLUB INDUSTRIAL de LUBRIFICANTES Ltda.

Quanto aos Efluentes Líquidos Domésticos, consta do processo de licenciamento, projeto de Fossa Séptica a ser instalado conforme condicionante da Licença de Operação Corretiva que será citada posteriormente, estes devem estar dentro dos parâmetros da Resolução CONAMA 20/86 e a DN COPAM 10/86. 5.3.8 Resíduos Sólidos Com relação aos resíduos sólidos terão as seguintes destinações: Tipo de Resíduo Origem Destinação Papeis e Papelões Escritório e loja de conveniência DN COPAM 07/81 Limpeza Urbana Filtros e embalagens de Óleo, Estopas e EPI S, Pista de abastecimento, borracharia e troca de Pró Ambiental NBR 10.004/87 Areia e lodo do fundo da Caixa SAO óleo Pista de abastecimento e troca de óleo (Ver condicionantes do Anexo I e II) Pró Ambiental NBR 10.004/87l 5.3.9 Emissões de Gases na Atmosfera Pode- se prever que emissão de gases na atmosfera será devidamente controlada pelas Válvulas de Contenção de Vapores instaladas nos respiros dos tanques e pelo sistema descarga selada instalado nos bocais de abastecimento dos tanques. Os dispositivos já estão implantados no empreendimento, como foi listado anteriormente. O sistema de descarga selada impede que gases gerados no momento da descarga de combustível do caminhão para o tanque de armazenamento, escapem para a atmosfera. As válvulas de contenção de vapores, impedem a evaporação e emanação dos gases no interior dos tanques, quando estes estão em repouso, devendo ser revisadas anualmente, com o objetivo de manter suas características de desempenho asseguradas pelo fabricante. Este controle é objeto do programa de Automonitoramento descrito no Anexo II.

6. CONCLUSÃO Procedendo- se a análise Interdisciplinar do processo de licença de Operação Corretiva do Auto Posto GV Ltda, conclui- se que os impactos ambientais gerados pela atividade do empreendimento, estão sendo minimizados de forma adequada e ainda complementado com o cumprimento das condicionantes que serão citadas a seguir. Cabe esclarecer que a SUPRAM ZM não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de sistemas de controle ambiental implantados, sendo a execução, operação e comprovação de eficiência desses de inteira responsabilidade da própria empresa e/ou seu projetista. O Parecer da Equipe Interdisciplinar de análise deste processo, do ponto de vista técnico e jurídico, sugere a concessão da Licença de Operação Corretiva para o Auto Posto GV Ltda, através de processo COPAM n 02609/2002/001/2002, condicionada ao cumprimento das condicionantes listadas a seguir. Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis. 7. PARECER CONCLUSIVO Favorável: ( ) Não ( X ) Sim 8.VALIDADE da LICENÇA 06 (seis) anos

Condicionantes da Licença de Operação Corretiva Anexo Único Indexado ao(s) Processo(s) Nº: 02609/2002/001/2002 To de processo: Validade da Licença: 6 anos Válida até: Licenciamento Ambiental ( X ) Auto de Infração ( ) Empreendimento (Razão Social) /Empreendedor (nome completo): CNPJ / CPF: Auto Posto GV Ltda 04.677.742/0001-07 Empreendimento (Nome Fantasia) Posto GV Município: Leopoldina / MG Atividade predominante: Postos Revendedores, Postos de Abastecimento, Instalação de Sistemas, Retalhistas e Postos Flutuantes de Combustíveis. Código da DN e Parâmetro: F-06-01-7 Porte do Empreendimento: Potencial Poluidor: Pequeno ( ) Médio ( X ) Grande ( ) Classe do Empreendimento: Pequeno ( ) Médio ( X ) Grande ( ) DN 74/04: 1 ( ) 2 ( ) 3 ( X ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) Fase Atual do Empreendimento: LP ( ) LI (_) LO ( ) LOC ( X ) Revalidação ( ) Ampliação ( ) Outros ( )

Anexo I Itens Descrição da Condicionante Prazo para Cumprimento 1. Executar o Programa de Automonitoramento dos efluentes líquidos e resíduos Semestral sólidos, conforme definido no Anexo II 2. Apresentar laudo de manutenção das válvulas de retenção de gases Anual instaladas nos respiros dos tanques. 3 Comprovar a destinação dos resíduos líquidos (óleo usado e fração oleosa do Semestral São e o óleo da troca de óleo) e sólidos (embalagens, filtros de óleo/ar, estopas, borra e areia do SAO), considerados pela NBR 10.004/87 como Resíduos Classe-1 (perigosos), para empresas licenciadas, como previsto no Anexo II. 4 Comprovar a destinação dos resíduos sólidos Classes 2 e 3, segundo a NBR Semestral 10.004, conforme item 3 do Anexo II. 5 Realizar demais adequações conforme DN COPAM 050/2001 alterada pela 90 dias 108/2007 e NBR 13.786/2001 para um posto Classe 3 e encaminhar a SUPRAM ZM as notas fiscais e relatório fotográfico comprobatório com as devidas ARTs 6 Realizar retirada dos tanques antigos e comprovar destino final dos mesmos 180 dias bem como da borra 7 Instalar monitoramento intersticial Posto Classe 3 pela NBR 13.786/2002 60 dias 8 Apresentar Certificado de Vistoria Final do Corpo de Bombeiros atualizada 60 dias 9 Complementar o Plano de Treinamento de Brigada de Incêndio e o Plano de Atendimento a Emergência para Postos de Combustíveis, estabelecido pela FEAM através dos termos de referência PC -05 e PC 06 e o Treinamento Básico em Segurança e Meio Ambiente (PC-04), dos frentista e demais funcionários do empreendimento atualizado 10 Implantar Fossa Séptica com sumidouro para tratar Efluente Sanitário conforme projeto apresentado no PCA 11 Apresentar Teste de Estanqueidade conforme DN 108/2007- Anexo 4, pag 17 12 Apresentar relatório fotográfico com a devida ART da realocação do tanque de óleo queimado e lavador de veículos e ligação destes através de canaletas à caixa SAO 13 Realizar regularização da Permanência em APP Área de Preservação Permanente nesta SUPRAM - ZM 14 Realizar a Averbação da Reserva Legal, conforme Termo de Compromisso de Averbação de Reserva Legal apresentado no processo de licenciamento ambiental 15 Apresentar Certificado expedido pelo Instituto Nacional de Metrologia INMETRO, relativo ao armazenamento subterrâneo de combustível, Válvula Antitransbordamento, tubulação não metálica, bem como das empresas instaladoras do sistema de armazenamento subterrâneo de combustível, quando da troca dos equipamentos mencionados, na vigência da licença. 60 dias 60 dias A cada cinco anos 60 dias 120 dias Dentro do prazo estabelecido pelo Termo de Compromisso de Averbação de Reserva Legal 60 dias e durante a vigência da licença 16 Realizar concretagem da pista de abastecimento 30 dias após a retirada dos tanques antigos

1. Vazamento de Combustível Anexo II Auto Posto GV Ltda Processo COPAM 02609/2002/001/2002 Programa de Automonitoramento A cada 02 anos, o empreendimento deverá realizar teste de estanqueidade dos tanques e tubulações, de acordo com a norma técnica NBR nº 13.384. Após completar 10 anos de utilização destes equipamentos, os testes de estanqueidade deverão ser realizados anualmente. Os certificados técnicos relatando a situação dos equipamentos deverão ser enviados a FEAM acompanhados das ARTs dos responsáveis pelos ensaios. 2. Efluentes Líquidos Ponto Despejo Local de Amostragem Parâmetros Freqüência das Análises 1 Efluente Bruto Efluente Final Tratado 2 Efluente Bruto Efluente Final Tratado Entrada e saída do Tanque Séptico Entrada e saída da ETE ph, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos, DBO 5, DQO ph, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos, DBO 5, DQO, óleos e graxas. semestral Relatório: Enviar semestralmente a SUPRAM ZM os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises. Métodos de Análises: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas, no Standard Methods for Examination of water and Wastewater APHA AWWA, última edição. Resíduos Sólidos: Enviar semestralmente a SUPRAM - Zona da Mata planilhas mensais de controle da geração e disposição dos resíduos sólidos gerados, contendo, no mínimo, os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações, além de informar a produção industrial e número de empregados no período.

Denominaçã o Resíduo Origem Classe Taxa de geração no período Transportador (razão social e endereço completo) Forma de disposição final (*) Empresa responsável pela disposição final (razão social e endereço completo) (*) 1- Reutilização 6- Co-processamento 2- Reciclagem 7- Aplicação no solo 3- Aterro Sanitário 8- Estocagem temporária (informar quantidade Estocada) 4- Aterro Industrial 9- Outras (especificar) 5- Incineração Em caso de alteração na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente a SUPRAM - Zona da Mata, para verificação da necessidade de licenciamento específico. As notas fiscais de venda do produto final e/ou movimentação de resíduos deverão ser mantidas disponíveis pelo empreendedor, para fins de fiscalização. Apresentar documentação comprobatória do recebimento dos resíduos, explicitando a quantidade recebida e a forma de destino final, nos casos de envio a incineradores, aterros industriais e sanitários, que deverão possuir Licença de Operação dos órgãos de controle ambiental competentes. IMPORTANTE: OS PARÂMETROS E FREQÜÊNCIAS ESPECIFICADOS PARA O PROGRAMA DE AUTOMONITORIZAÇÃO PODERÃO SOFRER ALTERAÇÕES A CRITÉRIO DA ÁREA TÉCNICA DO ÓRGÃO FISCALIZADOR, FACE AO DESEMPENHO APRESENTADO PELOS SISTEMAS DE TRATAMENTO.

09. Data Gestora Danuse Machado Pires Gouvêa (MASP 1151920-4).Equipe Técnica/Jurídica Interdisciplinar Júlia Abrantes Felicíssimo (MASP 1148369-0) Leandro Barros (OAB /MG - 91241) Danilo Vieira Júnior (MASP 1136907-1) Diretor Técnico Dorgival da Silva (MASP 1148513-3)