GÁS A HISTÓRIA NATURAL

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Transcrição:

GÁS A HISTÓRIA NATURAL Uma edição de:

Instalações de Cabo Ruivo, Lisboa, com destaque para as instalações da fábrica de gás na Matinha

Gás a história natural pretende dar a conhecer a história do gás em Portugal, desde o momento em que se acende a primeira lâmpada alimentada com este combustível, em Lisboa, até ao alargamento de rede e introdução de um novo tipo de gás o Gás Natural, mais económico, eficiente e amigo do ambiente. Esta edição da Fundação Galp Energia percorre três séculos de fotografias e dados históricos que ilustram a capacidade e visão para a execução de projetos tão complexos e desafiantes, em que a mudança era a única constante. Os trabalhos de instalação da tubagem em aço carbono estenderam-se um pouco por todo o País

1807 acendem-se, pela primeira vez no mundo, candeeiros a gás num espaço público, na londrina Rua Pall Mall 1846 é atribuída a concessão de iluminação pública de Lisboa à CLIG e arranca o sistema de gás iluminante 1899 a rede de gás canalizado da Grande Lisboa estende-se até Cascais, Oeiras e Sintra 1944 a fábrica de gás da Matinha, em Cabo Ruivo, Lisboa, é oficialmente inaugurada com uma capacidade de produção diária de 75 000 m 3 /dia de gás de hulha 1954 inicia-se a produção de GPL na refinaria de Cabo Ruivo 1989 cria-se a GDP - Gás de Portugal, S.A., tendo por missão o fornecimento de gás natural ao país 1993 forma-se a Transgás - Sociedade Portuguesa de Fornecimento de Gás Natural, S.A. (atualmente designada Galp Gás Natural, S.A.) e é assinado o contrato de concessão de importação, transporte e armazenagem e fornecimento de GN entre o Estado Português e a Transgás Acender de candeeiro a gás no Terreiro do Paço, Lisboa (séc. XIX)

1994 inicia-se a construção do projeto GN em Portugal; a Transgás inicia a construção do gasoduto de alta pressão entre Setúbal e Braga; é assinado o contrato de venda de GN para produção elétrica, na Central de Ciclo Combinado da Tapada do Outeiro, Gondomar 1997 a GDP assume a liderança estratégica do setor e dinamiza o projeto do GN 1998 a Carris inaugura a rota para a Expo 98 com o primeiro autocarro movido a GN, fruto de uma parceria com a Lisboagás 1999 inicia-se a Operação de Mudança de Gás em Lisboa; ocorre a fusão entre o grupo GDP e a Petrogal para a criação da Galp Energia; a Transgás compra a primeira carga SPOT de GNL à Sonatrach 2000 iniciam-se os trabalhos de preparação do terreno para as obras de implantação do terminal GNL de Sines Tubagens destinadas à obra do gasoduto 2002 inicia-se a construção do gasoduto Setúbal Sines; ocorre o encerramento definitivo e a venda dos terrenos do complexo fabril da Matinha

2004 inauguração oficial do terminal GNL de Sines e da Central de Ciclo Combinado do Carregado 2006 a Galp Energia aprova em AG o processo de unbundling referente à transmissão de titularidade para a REN dos ativos regulados de GN; inauguração oficial das cavernas salinas para armazenagem de GN no Carriço, Pombal; a ERSE aprova regulação do setor 2007 a Galp Energia obtém licença de comercializadora de gás natural em Espanha 2012 concluem-se as obras de ampliação do Terminal GNL de Sines 2013 o consórcio para a exploração da Área 4 na bacia do Rovuma, no offshore de Moçambique, anuncia uma nova descoberta de gás natural, no prospeto exploratório Agulha 2014 inicia-se a construção de dois postos de abastecimento de Gás Natural Veicular na Azambuja e em Matosinhos, destinados ao abastecimento de veículos pesados de mercadorias e frotas com percursos tipificados Operação de purga e queima de gás de cidade para introdução de Gás Natural, durante a Operação de Mudança de Gás em Lisboa

Ficha técnica Edição Fundação Galp Energia Coordenação editorial João Carlos Ferreira de Lima, Rita Macedo e Suzana Barreto Coordenação, investigação, desenvolvimento e textos* Miguel Satúrio Pires * Inês Forjaz (textos pp. 26, 27, 28 e 29), Isabel Ribeiro (texto p. 166), Tânia Paiva (transcrição de entrevistas) Edição e pesquisa fotográfica Manuel Aguiar Design Henrique Cayatte Design, Monica Lameiro (design) e Pedro Gonçalves (produção) Revisão de texto Marta Castelo Branco Impressão e acabamento Greca Apresentação (design) Joana Pereira