POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL BRASILEIRA. Rosa UFPI-DSS

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Transcrição:

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL BRASILEIRA Profª Drª Lucia Cristina dos Santos Rosa UFPI-DSS

MODELO HOSPITALOCENTRICO NA ASSISTENCIA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA MARCO: Hospício Pedro II 1852 Rio de Janeiro; CONCEPÇÃO: isolamento terapêutico PESSOA COM TRANSTORNO MENTAL: Presunção de periculosidade e incapacidade; CENTRALIDADE: internação (exclusão); figura do médico posteriormente - medicação

BASES DA REFORMA PSIQUIÁTRICA - PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Processos de democratização; Investimentos em bem estar social; Ampliação de direitos

PROCESSOS REFORMISTAS: DIFERENTES TRADIÇOES TEÓRICAS E MOMENTOS HISTÓRICOS Processo Inglês Comunidade Terapêutica e Antipsiquiatria Processo norte americano Psiquiatria na Comunidade Processo Francês Psiquiatria Institucional e Psiquiatria de Setor Psiquiatria Italiana

O HOSPITAL PSIQUIÁTRICO NO CENTRO DA CRITICA DO MODELO

DECLARAÇÃO DE CARACAS OPAS 11 a 14 de NOVEMBRO DE 1990 CARACAS VENEZUELA Manicômio é condenado por: a) isolar o doente do seu meio, gerando, dessa forma, maior incapacidade social, b) criar condições desfavoráveis que põem em perigo os direitos humanos e civis dos enfermos; c) requerer a maior parte dos recursos humanos e financeiros destinados pelos países aos serviços de saúde mental; d)fornecer ensino insuficientemente vinculado com as necessidades de saúde e outros setores.

TAL CONDENAÇÃO ESTRUTURA- SE A PARTIR DE 4 EIXOS: ÉTICO JURÍDICO pela violação dos direitos humanos das pessoas com transtornos mentais; CLÍNICO em função da ineficácia terapêutica e da condição de agente patogênico e cronificador historicamente assumido por tais instituições;

INSTITUCIONAL devido tais instituições se constituírem como espaço de violência instituições totais, que mortificam, sujeitam; SANITÁRIO: em função da organização SANITÁRIO: em função da organização do modelo assistencial figurar como cidade dos loucos, produzindo a loucura administrativa, executiva e organizacional

1991 17 de dezembro ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS A PROTEÇÃO DE PESSOAS COM PROBLEMAS MENTAIS E A MELHORIA DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL

Princípio 1 liberdades fundamentais e direitos básicos 1) Todas as pessoas têm direito à melhor assistência disponível à saúde mental; 2) Todas as pessoas com problemas mentais ou que estejam sendo tratadas como tal, deverão ser tratadas com humanidade e respeito à dignidade inerente à pessoa humana;

3) Todas as pessoas com problemas mentais e que estejam sendo tratadas, tem direito à proteção contra exploração econômica, sexual ou qualquer outro tipo, contra abusos físicos ou de outra natureza, e contra tratamento degradante 4) Não haverá discriminação sob alegação de transtorno mental. Discriminação significa qualquer distinção, exclusão ou preferência que tenha o efeito de anular ou dificultar o desfrute igualitário de direitos 5) Toda pessoa com problemas mentais terá o direito de exercer todos os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais reconhecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos

INICIO DO PROCESSO REFORMISTA BRASILEIRO: Final de década de 70: processo de democratização brasileira; Movimento da reforma psiquiátrica (foco direitos civis) surge no interior do movimento da reforma sanitária (foco direitos sociais); Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental Movimento da luta antimanicomial;

Até anos 90 apenas o modelo hospitalocentrico era financiado pelo Governo Federal Portaria nº 189/1991 estabelece a normatização e o financiamento governamental de novos serviços; Lutas no plano legislativo: Projeto de Lei nº 3.657/89 Paulo Delgado

REFORMA PSIQUIÁTRICA: é um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais em torno do louco e da loucura, mas especialmente em torno das políticas públicas para lidar com a questão. Tratase de um processo político e social complexo, composto de atores, instituições e forças de diferentes origens, e que incide em territórios diversos (BRASIL, 2007, p. 63).

EIXOS: 1) CIDADANIA DA PESSOA COM TRANSTORNO MENTAL; 2) DESINSTITUCIONALIZAÇÃO: progressiva superação das condições de dependência das PcTM das instituições da psiquiatria ;

3) REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL = CIDADANIA. processo que implica a abertura de espaços de negociação para o paciente, para sua família, para a comunidade e para os serviços (SARACENO, 1999: p 112); 4) TRABALHO EM EQUIPE INTERDISCIPLINAR; 5) AÇÃO NO TERRITÓRIO: onde a vida acontece.

BASE LEGAL BRASILEIRA: Legislações do SUS e Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001 que Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental

SERVIÇOS/RECURSOS CONSTRUIDOS NO INTERIOR DA REFORMA PSIQUIÁTRICA: Outros lugares de cuidado CAPS = serviços municipais, abertos, comunitários, que oferecem atendimento prioritário às pessoas com transtornos mentais severos e persistentes. Investem na ampliação de laços sociais; SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPEUTICOS: Casas localizadas no espaço urbano, para atender às necessidades de moradia de PcTM egressas de longas internações psiquiátricas;

CENTROS DE CONVIVÊNCIA E CULTURA: serviços que oferecem às PcTM espaços de sociabilidade, produção cultural e intervenções na cidade. Concebidos no campo da cultura; UNIDADES/LEITOS PSIQUIÁTRICOS EM HOSPITAIS GERAIS: 10% dos leitos de HG para pessoas com transtornos mentais; SUPERVISÃO CLINICO- INSTITUCIONAL: prove orientação técnica para as equipes. Auxilia na discussão da dinâmica interativa da própria equipe, e desta com o território;

PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA: Lei Federal nº 10.708/2003 visa contribuir no processo de inserção social das pessoas com longa história de internações psiquiátricas, através de um auxilio financeiro no valor de R$ 320,00; PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA HOSPITALAR/PSIQUIATRIA: PNASH- PSIQUIATRIA: instrumento de avaliação que diagnostica a qualidade da assistência em hospitais psiquiátricos ; NUCLEO DE APOIO À SAUDE DA FAMÍLIA NASF:

DESAFIOS/IMPASSES NA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL: MOMENTO DE TRANSIÇÃO DE MODELOS: COEXISTÊNCIA MODELO HOSPITALOCENTRICO COM MODELO ABERTO/COMUNITÁRIO; CAPACITAÇÃO DE PESSOAS PARA ATUAR NA LOGICA DO TERRITÓRIO E CIDADANIA DA PcTM; QUESTÃO DO LOUCO INFRATOR NÃO BEM EQUACIONADA;

DIFICULDADES DE ARTICULAÇÃO CAPS-ATENÇÃO BÁSICA; ESTIGMA À PcTM; FORÇAS CONSERVADORAS - EM DEFESA DO MODELO HOSPITALOCENTRICO AVANÇAM: PRINCIPAIS CRITICAS: REFORMA É ANTIMÉDICA; MODELO É CAPSCENTRICO; REFORMA É DO MODELO ASSISTENCIAL NÃO DA PSIQUIATRIA; LEI Nº 10.216 NÃO É A LEI A REFORMA; SERVIÇOS ALTERNATIVOS DEVEM COEXISTIR AOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS

OBRIGADA!