Tropa de Elite Resolução de Questões Processo Penal Bloco de Questões I Emerson Castelo Branco

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Tropa de Elite Resolução de Questões Processo Penal Bloco de Questões I Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

QUESTÕES DE PROCESSO PENAL 1 Inquérito policial: 1.1 Histórico, natureza, conceito, finalidade, características, fundamento, titularidade, grau de cognição, valor probatório, formas de instauração, notitia criminis, delatio criminis, procedimentos investigativos, indiciamento, garantias do investigado; conclusão, prazos.

1. (PROCURADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO CESPE/UNB 2009) A autoridade policial não pode indeferir um pedido de realização de prova feito pelo indiciado ou ofendido.

2. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO PARÁ CESPE/UNB 2006) O inquérito policial tem função investigatória e natureza administrativa; assim, seu trancamento é medida de exceção, que somente ocorre quando a atipicidade dos fatos ou sua inexistência são evidentes.

3. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2006) Considere a seguinte situação hipotética. Um empresário, movido por vingança, endereçou uma missiva ao superior hierárquico de um funcionário público, imputando-lhe falsamente a prática do crime de concussão, sob a alegação de que tal funcionário teria exigido dele a importância de R$ 2 mil para emissão de uma certidão que tinha a obrigação de emitir em razão da função que exercia. A autoridade policial tomou conhecimento dos fatos por meio de uma entrevista dada pelo superior hierárquico do funcionário público, que afirmava ter comprovado a falsidade da imputação. Nessa situação, para apurar o crime praticado pelo empresário, caberá à autoridade policial instaurar inquérito policial de ofício.

4. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2006) O inquérito policial não é imprescindível para o oferecimento da denúncia ou queixa-crime.

5. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SERGIPE CESPE/UNB 2006) No âmbito do inquérito policial, o indiciamento não é ato exclusivo da autoridade policial, podendo o juiz ou o promotor, por meio de requisição, exigir que alguém seja indiciado pela autoridade policial.

6. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SERGIPE CESPE/UNB 2006) O inquérito policial, de regra, é elaborado pela polícia judiciária, órgão a quem compete a apuração das infrações penais e da sua autoria. Todavia, os inquéritos nem sempre são policiais, visto que a lei processual penal ressalva a competência de outras autoridades administrativas para procederem a inquéritos.

7. (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2008) O inquérito policial, procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade policial, tem como destinatário imediato o Ministério Público, titular único e exclusivo da ação penal.

8. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) De acordo com as novas regras processuais penais, é obrigatória a presença de defensor para o indiciado durante o interrogatório feito na fase policial, cabendo ao defensor o direito de interferência, a fim de que sejam garantidos ao indiciado a ampla defesa e o contraditório ainda na fase inquisitiva.

9. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) A finalidade precípua do inquérito policial é a investigação do crime e a descoberta de seu autor, com o fito de fornecer elementos para que o titular da ação penal a promova em juízo, seja este o Ministério Público, no caso da ação pública incondicionada e condicionada, seja o particular, no caso da ação penal privada.

10. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ESPÍRITO SANTO CESPE/UNB 2006) Considere a seguinte situação hipotética. O juiz de direito de determinada comarca toma ciência, por intermédio de uma denúncia anônima, de um delito de furto ocorrido dias antes. Diante disso, requisita à autoridade policial competente a instauração de inquérito policial, visando à apuração do fato. Nessa situação, a autoridade policial poderá refutar a instauração do feito, visto que a requisição judicial não pode lastrear-se em denúncia anônima.

11. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL PARÁ CESPE/UNB 2006) O inquérito policial não deve ser instaurado se a autoridade policial verificar que não há justa causa para o procedimento, como, por exemplo, se o fato denunciado for atípico.

12. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003) Considerando a situação hipotética em que um indivíduo Flávio tenha sido preso em flagrante delito, após ter danificado, mediante pauladas, viatura policial, julgue o item subsequente. Nos atos pertinentes ao inquérito policial, será assegurado ao indiciado, Flávio, o amplo direito de defesa, orientado pelo princípio do contraditório.

13. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL RORAIMA CESPE/UNB 2003) Tratando-se de indiciado preso em flagrante, o inquérito policial deverá ser encerrado em, no máximo, 30 dias e, em seguida, remetido ao Poder Judiciário.

14. (JUIZ DE DIREITO TOCANTINS 2007 CESPE/UNB) A respeito do crime de tráfico ilícito de entorpecentes, o inquérito policial deve ser concluído no prazo de 30 dias, caso o indiciado esteja preso, e no de 60 dias, caso este esteja solto.

15. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2003) Sendo o inquérito policial um procedimento realizado pela polícia judiciária cujo destinatário é o juiz, são aplicáveis em sua elaboração e tramitação todos os princípios processuais inerentes à instrução criminal, entre os quais o contraditório e a ampla defesa.

16. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2003) Considere a seguinte situação hipotética. A autoridade policial de determinado município, por força de auto de prisão em flagrante, instaurou inquérito policial contra Joaquim, que foi indiciado pela prática de estelionato. Nessa situação, o prazo para a conclusão do inquérito policial, estando Joaquim preso, será de 10 dias, contados a partir do dia em que se executou a ordem.

17. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL TOCANTINS CESPE/UNB 2008) Considere que um promotor de justiça tenha recebido, por escrito, informações referentes a um fato delituoso e sua autoria, de modo a subsidiar a ação penal com os elementos necessários ao oferecimento da denúncia. Nessa situação, deverá o promotor de justiça enviar as peças à autoridade policial competente para a instauração do inquérito policial.

18. (ATENDENTE JUDICIÁRIO TJ/BA CESPE/UNB 2003) Evidenciada a inocência de indiciado em inquérito policial que apure crime de ação penal pública, o procedimento será arquivado de ofício, mediante despacho do magistrado, sendo desnecessário requerimento de membro do Ministério Público.

19. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) O delegado de polícia pode determinar o arquivamento de inquérito policial iniciado de ofício, desde que não reste comprovada a materialidade do delito ou a autoria imputada ao indiciado.

20. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2004) Tobias foi preso em flagrante pela prática de furto. O auto de prisão em flagrante foi lavrado pela vítima do crime, Abelardo. O inquérito policial foi iniciado com base nesse auto. Com base nessa situação hipotética, julgue o seguinte item. O vício de legalidade falta de atribuição da vítima para a lavratura do flagrante, no inquérito policial, contaminaria o processo posteriormente instaurado, não servindo o inquérito sequer como peça de informação.

21. (AGENTE DE POLÍCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CESPE/UNB 2009) As irregularidades ocorridas durante o inquérito, como a falta de nomeação de curador para menor de 21 anos de idade, prejudica a ação penal posterior.

22. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2003) Tratando-se de indiciado preso em flagrante, o inquérito policial deverá ser encerrado em, no máximo, 30 dias e, em seguida, remetido ao Poder Judiciário.

23. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2003) Vícios formais verificados no inquérito policial ensejam a nulidade da respectiva ação penal.

24. (OAB 2008.3 CESPE/UNB) Caso a autoridade policial tome conhecimento de um crime de ação penal privada, ela poderá instaurar, de ofício, o inquérito policial.

25. (OAB 2008.3 CESPE/UNB) Caso a autoridade policial tome conhecimento da prática de infração penal, ela deve averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, bem como quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

26. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL TO CESPE/UNB 2008) Sendo o inquérito policial um procedimento realizado pela polícia judiciária cujo destinatário é o juiz, são aplicáveis em sua elaboração e tramitação todos os princípios processuais inerentes à instrução criminal, entre os quais o contraditório e a ampla defesa.

27. (AGENTE DE POLÍCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CESPE/UNB 2009) O valor probatório das informações e provas colhidas durante o inquérito policial, por não se submeterem ao contraditório e a ampla defesa, é nulo.

28. (AGENTE DE POLÍCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CESPE/UNB 2009) O inquérito policial é inquisitivo, na medida em que a autoridade policial preside o inquérito e pode indeferir diligência requerida pelo indiciado.

29. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL TO CESPE/UNB 2008) Considere que a autoridade policial de determinado município tenha concluído o inquérito policial e o tenha remetido ao Poder Judiciário no prazo legal. Considere, ainda, que a autoridade judiciária tenha determinado o arquivamento do feito por falta de elementos para a instauração da ação penal. Nessa situação, a autoridade policial, em hipótese alguma, poderá retomar o curso das investigações, sob pena de constrangimento ilegal às pessoas investigadas.

30. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) Se, ao final do inquérito policial, o delegado ficar convencido de que o ato foi inequivocamente praticado em situação de legítima defesa, deverá lançar relatório minucioso das investigações nos autos e, em seguida, arquivá-los; nesse caso, o inquérito poderá ser desarquivado, desde que surjam novas provas.

31. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) O órgão do Ministério Público Federal requereu o arquivamento de inquérito policial relatado, sob o fundamento de que o fato suficientemente apurado não constituía crime, era atípico. O juiz federal acolheu o pedido e determinou o arquivamento dos autos. Nessa situação, e de acordo com o STF, a decisão que deferiu o arquivamento faz coisa julgada, não podendo ser desarquivados os autos e ser instaurada ação penal, mesmo diante de outros elementos de prova que venham a surgir posteriormente.

32. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) A autoridade policial recebeu uma notitia criminis anônima imputando a um indivíduo a prática de crimes de concussão. Nessa situação, apesar do princípio da obrigatoriedade, caberá à autoridade policial preliminarmente proceder com cautela às investigações preliminares, no sentido de apurar a verossimilhança das informações recebidas, para, havendo indícios da ocorrência dos ilícitos penais, instaurar o procedimento regular (inquérito policial).

33. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) A autoridade policial federal recebeu uma delatio criminis contra um magistrado federal, imputando-lhe a prática de crime de corrupção passiva. Nessa situação, em face do requerimento da vítima, a autoridade policial deverá instaurar inquérito policial e, após relatá-lo com a conclusão das investigações, encaminhar os autos ao Tribunal Regional Federal (TRF).

34. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 1997) Sendo o acusado ou indiciado menor de 21 anos, poderá ser-ihe nomeado, para funcionar como curador em seu interrogatório, o próprio advogado dativo ou constituído.

35. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL CESPE/UNB 2002) Havendo autoridade policial na circunscrição, a lavratura de auto de prisão em flagrante em local diverso da prisão ocasiona a sua nulidade, em face da incompetência ratione loci.

36. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 2004) Verificando que o fato evidentemente não constitui crime, o delegado poderá mandar arquivar o inquérito policial, desde que o faça motivadamente. Amador e Profissional foram indiciados em inquérito policial, em razão de representação formulada por Ciumenta, por crime de estupro. Segundo Ciumenta, os indiciados a constrangeram mediante grave ameaça com uma faca, a com eles manter relação sexual. Os autos do inquérito policial foram remetidos ao Ministério Público. Em face da situação apresentada, julgue os itens a seguir.

37. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Embora já relatado o inquérito policial, o representante do Ministério Público poderá determinar a realização de exame pericial na faca que teria sido utilizada pelos indiciados para constranger a vítima à conjunção carnal. Por entender inexistente o crime apurado em inquérito policial, o representante do Ministério Público requereu ao juiz compete o arquivamento dos autos. Em tal caso,

38. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) O juiz, caso discorde da posição do Ministério Público, determinará a remessa dos autos ao Chefe do Ministério Público.

39. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) O juiz, aceitando o pedido do Ministério Público e arquivando o inquérito policial, não poderá desarquivá-lo diante de novas provas.

40. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) O juiz, aceitando o pedido, ordenará a soltura do indiciado, se este estiver preso. Instaurou-se inquérito policial para a apuração de dois crimes de estelionato. A autoridade policial entendeu que Vigarista e Conversa mole foram os autores dos crimes, pois já haviam sido processados por crimes praticados em semelhantes condições. A única testemunha dos crimes recusou-se a depor, nas duas vezes em que fora intimada para o ato. Necessitando concluir as investigações e diante da notícia de que os indiciados estavam praticando outros crimes na praça, o delegado de polícia

41. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Deverá prender cautelarmente os indiciados, providenciando a imediata convalidação judicial da prisão.

42. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Poderá representar pela decretação da prisão temporária dos indiciados, alegando garantia da ordem pública. Resposta: Errado. Se existe ordem pública, deve solicitar a prisão preventiva, e não a prisão temporária. Ordem pública é fundamentação para prisão preventiva.

43. (AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NACIONAL CESPE/UNB 1997) Poderá representar pela decretação da prisão temporária da testemunha faltosa, já que o seu depoimento é imprescindível para o bom êxito das investigações.