Mudanças no Conceito Nacional de Empresa Júnior

Documentos relacionados
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Ouro Preto Secretaria dos Órgãos Colegiados

PORTARIA UNESP Nº 264, DE 07 DE JULHO DE Dispõe sobre a regulamentação para a criação, organização e funcionamento de Empresa Júnior na Unesp.

RESOLVE: CAPÍTULO I DA FINALIDADE E CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA JÚNIOR

Art. 1 O Conselho Universitário aprova a criação de Empresas Juniores no âmbito da Universidade Federal de Santa Catarina.

MOVIMENTO ESTUDANTIL. Aqui o estudante é o protagonista INSTITUTO FEDERAL. Tocantins

NORMA QUE REGULAMENTA A CRIAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DENOMINADAS EMPRESAS JUNIORES COM FUNCIONAMENTO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Anexo único a que se refere o art. 1º da Resolução CONUN/UEMG nº 223 de 30 de junho de 2017.

REGULAMENTO INTERNO DAS EMPRESAS JUNIORES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SÚADE DE ALAGOAS UNCISAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Resolução 04 ( ) SEI / / pg. 1

Para fins de auditoria do Selo EJ 2017, deve constar no Estatuto:

RESOLUÇÃO N o 01/ CONSU

RESOLUÇÃO CONSU Nº. 07/2017, DE 11 DE MAIO DE 2017

ESTATUTO DA LIGA DE INFECTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (LINFU)

Histórico do Movimento Empresa Júnior O que é uma Empresa Júnior?

GUIA DE EMPREENDEDORISMO

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 02/2010

stakeholders, além de uniformidade ao Movimento Empresa Júnior brasileiro

UNIVERSIDADE DO CONTESTADO UnC CAMPUS MAFRA/RIO NEGRINHO Aprovado em 10/08/2005

RESOLUÇÃO CONSUNI N o 07/2009

FACULDADE DE ARACRUZ - FAACZ PORTARIA Nº 018/2009 DE 31/03/2009

POLÍTICA DE VOLUNTARIADO

EDITAL SOROCABA, 22 DE AGOSTO DE 2017 EDITAL DO PROCESSO SELETIVO LÍDER EMPRESA JÚNIOR

RESOLUÇÃO Nº 043/2016 CONEPE

Núcleo de Extensão em Tecnologia da Informação. Faculdade Paraíso do Ceará - FAP

d) possibilitar a aplicação da teoria estudada na graduação à prática, no mercado de trabalho;

EDITAL PIBIC/UPE/CNPq 2009/2010

RESOLUÇÃO NORMATIVA N., DE DE DE 2016.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS- CCL Coordenação do Curso de Letras

Universidade Presidente Antônio Carlos UNIPAC Pró-reitoria de Pesquisa, Extensão, Pós-graduação e Cultura Assessoria de Pesquisa

REITORIA DA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA

2.2 Reconhecer e valorizar os estudantes engajados em projetos sociais, que visam o trabalho voluntariado como meio de transformação social.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CUIABÁ FACULDADE DE ECONOMIA

Para a candidatura ao processo seletivo, os candidatos devem possuir os seguintes pré-requisitos:

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE FAMETRO

O voluntariado propicia diversos ganhos para todas as partes envolvidas.

EDITAL Nº. 02/ As vagas de cadastro de reserva ficarão em banco de talentos do CENTEIAS e conforme novos projetos esses poderão ser chamados.

REGULAMENTO PROGRAMA DE BOLSAS PARA A FORMAÇÃO DO PESQUISADOR

SOCIEDADE PORTUGUESA PARA O ESTUDO DAS AVES ESTATUTOS

Edital para concessão e utilização de Bolsas de Mestrado por quota - CAPES e CNPq

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-DF

EDITAL - PROCESSO SELETIVO PLANEJ PARA MEMBROS EFETIVOS

Regimento Interno do Grupo de Pesquisa Música e Expertise

1. DA PARTICIPAÇÃO 2. DOS CURSOS E DAS VAGAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS EM COMPUTAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITORORÓ

DECRETO Nº , DE 9 DE SETEMBRO DE 2016.

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA REGULAMENTO DO VOLUNTARIADO

EDITAL Nº 03/ CENMEC/UNIVASF SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIO PARA ATUAÇÃO NOS LABORATÓRIOS DO CENMEC COLEGIADO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CARGO, VAGA, LOCAL DE TRABALHO, CARGA HORÁRIA. Art. 2º. Especificações das vagas: Cargo (Código do Cargo) N. de vagas. Carga horária semanal

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO - PROGRAD DIRETORIA DE REGULAÇÃO ACADÊMICA PROGRAMA DE MONITORIA

EDITAL nº.15/2018/projeta Ambiental Jr.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

APÊNDICE C Normas para Estágio Obrigatório

I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

EDITAL Nº 025, DE 25 DE ABRIL DE 2018.

COMISSÃO DE PESQUISA CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR EDITAL DE SELEÇÃO DE PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

LOJAS AMERICANAS S.A. REGIMENTO INTERNO DOS COMITÊS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Objetivo

RESOLUÇÃO. Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições contrárias. São Paulo, 25 de junho de 2008.

PROCESSO DE FILIAÇÃO INTRODUÇÃO. Processo de Filiação. NEJunesp Núcleo das Empresas Juniores da Unesp

PORTARIA DO DIRETOR DA FACULDADE DE MEDICINA n 236 de 10 de maio de 2010

RESOLUÇÃO UNESP Nº 37, DE 09 DE SETEMBRO DE 2008.

Universidade de São Paulo

REGULAMENTO INSTITUCIONAL Estágio Curricular

Resolução nº 6/CONSUP/IFRO, de 15 de abril de Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

PREFEITURA MUNICIPAL DE BURI SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BURI

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA NPJ FACULDADE DINÂMICA DO VALE DO PIRANGA FADIP

EDITAL - PROCESSO SELETIVO PLANEJ PARA MEMBROS EFETIVOS

INSTRUÇÕES GERAIS.

Regulamento Interno de Estágio. O Colegiado Acadêmico de Tecnologia de Recursos Humanos, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, resolve:

CONSELHO DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA COMISSÃO DE ESTÁGIO REGULAMENTO PARA O ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA. Pró-Reitoria de Assistência Estudantil- PRAES EDITAL Nº 01/2016

PREFEITURA DE SÃO LUIS INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO IPAM

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DESPORTIVA E DE LAZER NÚCLEO DE EVENTOS E PROJETOS DE GESTÃO DESPORTIVA E DE LAZER

Cargo no Núcleo: Coordenador Geral CAPÍTULO I - DAS DENOMINAÇÕES, SEDE, FINALIDADE E DURAÇÃO

REGULAMENTO EMPRESA JÚNIOR

DIREITO CONSTITUCIONAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CONSELHO UNIVERSITÁRIO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

MANUAL DO VOLUNTARIADO

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 99/CUn/2017, DE 30 DE MAIO DE 2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIFESP ESCOLA PAULISTA DE POLÍTICA, ECONOMIA E NEGÓCIOS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

REGULAMENTO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2016/2017

CHC Jr. Empresa Júnior Integrada IFMG Campus Formiga

Manual para Estágio Supervisionado. dos cursos de Bacharelado da FIAP. Modalidade EAD.

SOCIEDADE PORTUGUESA PARA O ESTUDO DAS AVES

1. DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA

Transcrição:

Mudanças no Conceito Nacional de Empresa Júnior Apresentação Este documento apresenta as principais mudanças, e suas respectivas justificativas, no Conceito Nacional de Empresa Júnior, servindo de base para as discussões nas estâncias do MEJ. Metodologia Serão apresentados os artigos atuais (dentro das caixas), as justificativas para a mudança (na cor azul) e o artigo proposto. Não será tratada neste documento qual a localização do artigo, já que não tem qualquer impacto na discussão. Também não serão explanadas as mudanças puramente gramáticas, já que essas visam apenas deixar claro o artigo. PREÂMBULO Nós, as empresas juniores, representadas pela Brasil Júnior, com o intuito de determinar o formato mínimo capaz de assegurar a confiabilidade dos serviços prestados por todas as empresas juniores brasileiras e de alinhá-las ao seu papel na sociedade e ao compromisso do Movimento com o desenvolvimento, definimos este Conceito Nacional de Empresa Júnior.

CAPÍTULO I DO CONCEITO NACIONAL DE EMPRESA JÚNIOR Artigo 1º - O Conceito Empresa Júnior é a definição utilizada para determinar as organizações que se caracterizam ou não como Empresa Júnior. Apenas melhorias no texto, e esclarecendo que as empresas juniores estão submetidas a legislação Brasileira, como forma de reafirmar o capitulo de aspectos jurídicos. Artigo 1º - O Conceito Nacional de Empresa Júnior tem como objetivo determinar todos os critérios que deverão ser respeitados e seguidos, a fim de que uma associação civil seja reconhecida como uma empresa júnior por parte da Confederação Brasileira das Empresas Juniores Brasil Júnior. Parágrafo único O Conceito Nacional de Empresa Júnior não menciona aspectos determinados na Legislação Brasileira ou quaisquer outros hierarquicamente superiores a este, os quais deverão ser integralmente respeitados pelas empresas juniores. CAPÍTULO II DAS EMPRESAS JUNIORES O artigo segundo limita a criação de empresas juniores a estudante de graduação devidamente matriculado. Entende-se IES como faculdades, centros universitários, universidades e as instituições de educação superior tecnológica. (https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5773.htm#art79) O Artigo limita claramente que não serão reconhecidas associações civis de moldes semelhantes a uma empresa júnior, formada por estudantes de pós-graduação, mestrado, doutorado, e também de ensino médio, incluindo os cursos técnicos (que são diferentes de cursos superiores de base tecnológico). Artigo 2º - As empresas juniores são constituídas pela união de alunos matriculados em cursos de graduação em instituições de ensino superior, organizados em uma associação civil com o intuito de realizar projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento do país e de formar profissionais capacitados e comprometidos com esse objetivo.

Artigo 7º - A Empresa Júnior deve ter como finalidades: A. promover o desenvolvimento técnico e acadêmico de seus associados B. promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade, através de suas atividades C. fomentar o espírito empreendedor de seus associados D. promover o contato dos alunos com o mercado de trabalho E. promover o desenvolvimento pessoal e profissional de seus associados Artigo 8º - A Empresa Júnior não pode ter como finalidades: A. captar recursos financeiros para a Instituição de Ensino através da realização dos seus projetos ou outras atividades B. captar recursos financeiros para seus integrantes através dos projetos ou outras atividades C. elevar o conceito do Curso e Instituição de Ensino diante do MEC e da sociedade D. realizar aplicações financeiras com fins de acumulação de capital Artigo 14º - A Empresa Junior deve focar seus projetos para o público de micro empresas e empresas de pequeno porte. Artigo 17º - A maioria dos recursos da Empresa Júnior deve provir de serviços prestados. A comissão acredita que as duas finalidades propostas abaixo são os pilares fundamentais de uma Empresa Júnior. As outras finalidades descritas no conceito original, nós concluimos que são conseqüências. Quanto ao tema de ser ou não uma associação sem fins lucrativos, o Novo Código Civil, define que toda associação tenha finalidades não econômicas, ou seja, não que seus projetos não tenham a finalidade de arrecadar recursos, mas sim, desenvolver os alunos através desses projetos, que porventura possuem custos. A finalidade educacional não pode ser descrita, por que é um termo que cada associação decide se é ou não (não há nada legislando sobre isso). Logo fica a carga de uma EJ ter ou não essa finalidade. A comissão também acredita que o conceito não deve ser restritivo quanto à origem da receita de uma empresa júnior, ou o que é feito com ela. Mas achamos válido ressaltar que a finalidade das EJ s não é gerar receita, de qualquer espécie para uma IES. Quanto ao foco em micro e pequenas empresas, mantivemos a postura de não realizar projetos exclusivamente para médias e grandes empresas, para não fazer concorrência desleal com consultorias profissionais, como é bem comentado no conceito original. Substituímos o a palavra foco por preferencialmente (mas não exclusivamente), por uma questão de clareza na informação. Artigo 3º - A finalidade da empresa júnior deve estar definida em estatuto como: I Desenvolver profissionalmente as pessoas que compõem o quadro social por meio da vivência empresarial, realizando projetos e serviços na área de atuação do(s) curso(s) de graduação ao(s) qual(is) a empresa júnior for vinculada; II Realizar projetos e/ou serviços preferencialmente (mas não exclusivamente) para micro e pequenas empresas nacionais em funcionamento ou em fase de abertura. 1º A empresa júnior poderá ter outras finalidades desde que não contrariem este conceito. 2º O estatuto não poderá definir como finalidade da empresa júnior gerar receita para a(s) instituição(ões) de ensino superior a que estiver vinculada.

Artigo 15º - A existência da Empresa Júnior deve ser reconhecida formalmente como tal pela Instituição de Ensino. Apenas deixando o parágrafo mais claro. Artigo 4º - Toda empresa júnior deverá estar vinculada a, pelo menos, uma instituição de ensino superior e a, pelo menos, um curso de graduação, que deverão estar determinados em estatuto. Parágrafo único - Será considerada empresa júnior apenas aquela cujo exercício possuir atestado oficial de reconhecimento por parte da(s) instituição(ões) de ensino superior à(s) qual(is) estiver vinculada. Artigo 9º - A Empresa Júnior e suas entidades representativas não se envolverão com qualquer forma de ideologia e pensamento de partidos políticos. Simplificado o paragráfo. Outra coisa, o conceito é sobre Empresas Juniores, e não devem atingir de forma direta a confederação e federações. É uma consequencia lógica, que as entidades que a representam não terão esse tipo de relacionamento. Artigo 5º - A empresa júnior não poderá estar vinculada a qualquer partido político. CAPÍTULO III DO QUADRO SOCIAL O objetivo deste ponto era obrigar a EJ seja aberta a todos os alunos, e de não permitir que a EJ fosse formada apenas para um grupo de pessoas, sem renovação de membros. O Documento exige que a EJ tenha descrito no estatuto que o processo é aberto, mas não a descrição do processo. Artigo 6º - Para fins de admissão, serão considerados elegíveis única e exclusivamente os alunos regularmente matriculados na(s) instituição(ões) de ensino superior e no(s) curso(s) de graduação a que a empresa júnior for vinculada e que manifestarem interesse mediante participação no processo de admissão previsto pela empresa júnior. Parágrafo único A empresa júnior deverá ter processo de admissão, descrito em estatuto como aberto a todos os alunos do(s) curso(s) de graduação da(s) instituição(ões) de ensino superior a que for vinculada.

Artigo 10 - Somente alunos da Instituição de Ensino, graduação ou tecnológico, podem participar do quadro administrativo da empresa. Artigo 11º - O aluno deve ter como vínculo com a Empresa Júnior: ou voluntariado ou estágio. Inciso O voluntariado e o estágio são regidos pelas leis nº 9602 (de 18 de fevereiro de 1998) e nº 6494 (de 07 de dezembro de 1977), respectivamente. A comissão acredita que é os membros de uma EJ devam assinar contrato de voluntariado com a EJ, evitando assim qualquer problema com a Justiça do Trabalho. Além disso, termos relacionados a remuneração já são regidos por lei que recaem sobre associação, mas é consensual que os membros não devem ser remunerados, por isso a exigência do termo voluntário. Porém, não é considerada remuneração por quaisquer custos que venham a ter para desempenhar uma atividade na empresa júnior. O parágrafo segundo tem a intenção de evitar que EJs que tenham sido formadas já com professores no quadro social possam permanecer com eles como membros. O artigo sexto só refere-se quem poderia ser candidato no processo seletivo. O fato de uma empresa júnior possuir membro que não faz parte do curso vai de encontro ao artigo sexto para fins de admissão. Porém, nada impede que alunos de outros cursos sejam considerados membros honorários ou qualquer outra forma de reconhecimento, desde que essa, não possa participar do quadro administrativo da empresa. Artigo 7º - O quadro social da empresa júnior será composto pelos membros associados, que serão vinculados à empresa júnior como voluntários. 1º Todos os membros associados à empresa júnior deverão assinar termo de voluntariado. 2º O quadro social da empresa júnior deverá ser formado única e exclusivamente por alunos regularmente matriculados na(s) instituição(ões) de ensino superior e no(s) curso(s) de graduação a que for vinculada.

CAPÍTULO IV DOS ASPECTOS JURÍDICOS Artigo 2º - Uma Empresa Júnior deverá estar registrada perante a Receita Federal e órgãos governamentais como uma pessoa jurídica, de direito privado, associação civil sem finalidades econômicas e com fins educacionais. Desta forma, toda a legislação e tributação federal, estadual e municipal inerente a esta classificação decairão sobre a Empresa Júnior. Artigo 3º - Não é considerada como Empresa Júnior aquela empresa que não tem seu estatuto registrado em cartório. Artigo 4º - Não é considerada como Empresa Júnior aquela empresa que não tem seu CNPJ próprio. Artigo 5º - Para o devido funcionamento da Empresa Júnior, a mesma deve possuir Nota Fiscal Própria. Artigo 6º - Para o devido funcionamento da Empresa Júnior, suas instalações devem estar amparadas por um Alvará da Prefeitura. Artigo 16º - A eleição dos órgãos deliberativos e administrativos deve ser feita por eleição direta, exceção feita aos casos de vacância temporária dos mesmos. Verificação se está no CC A comissão considera que os artigos referentes à parte jurídica, devem definir os requisitos mínimos para uma organização ser uma EJ, sem interferir em aspectos legais. É uma exigência que as EJ s sejam enquadradas como uma associação civil. Afinal, uma organização pode ser registrada como Partido Político, ou Fundação... e isso é constitucional. Porém, não caracteriza uma EJ. A comissão concorda que ao dizer que a EJ precisa ter CNPJ, estamos automaticamente cobrando que ela possua estatuto registrado em cartório, pois uma organização só consegue CNPJ se tiver estatuto registrado. Sendo desnecessária pedir que tenha estatuto registrado. Todos os outros aspectos jurídicos, tributários etc. estão inseridos no item III, sendo suficiente para a Brasil Júnior. As exigências de Alvará e Nota Fiscal, foram retiradas por que não chegam a conceituar o que é uma empresa júnior, é só um elemento de qualidade das EJ s e devem ser uma recomendação da Brasil Júnior. Artigo 8º - A empresa júnior deverá: I Constituir-se como associação civil, pessoa jurídica de direito privado, devidamente registrada na forma da Lei; II Cadastrar-se regularmente junto ao CNPJ/MF; III Respeitar, observar e cumprir incondicional e imperativamente as Legislações Federal, Estadual e Municipal.

CAPÍTULO V DOS PROJETOS E SERVIÇOS Artigo 12º - Só podem ser executados projetos que façam parte do currículo teórico dos cursos ligados à Empresa Júnior. O objetivo deste artigo é determinar que as EJ s, por estatuto, não poderão fazer projetos ou serviços em áreas diferentes da área do seu curso de graduação. Artigo 9º - O estatuto da empresa júnior deverá determinar que somente possam ser realizados projetos e serviços que estejam inseridos no conteúdo programático do(s) curso(s) de graduação a que ela for vinculada. Artigo 13º - Todos os serviços prestados a clientes por uma Empresa Júnior devem receber orientação em sua totalidade. Inciso Orientação: Acompanhamento crítico, o qual deve provir preferencialmente de professores da Instituição de Ensino à qual a Empresa Júnior está ligada. Na falta de professores dispostos a orientar estes projetos, a Empresa Júnior poderá recorrer a profissionais de nível superior devidamente habilitados na área do projeto. Não serão descritos no CNEJ os procedimentos de contratação de estagiários, já que quem rege esse assunto é o ministério do trabalho. Outro fato, é que agora deixa de ser obrigatório a orientação de um professor em todos os projetos pelo conceito. Isso porque existem EJ s que por já possuir conhecimento em determinado projeto, deixam de lado a orientação de um professor sem qualquer prejuízo para a atividade. Porém, a comissão não chegou a nenhum parecer sobre o assunto, esperando pelo feedback das EJ s para ter o real posicionamento do MEJ. Artigo 10 - Havendo necessidade de auxílio técnico para a realização dos projetos e serviços, a empresa júnior poderá: I Contratar estagiário; II Recorrer à orientação de professor ou outro profissional graduado. CAPÍTULO VI ASPECTOS GERAIS E TRANSITÓRIOS Artigo 11 - O Conceito Nacional de Empresa Júnior entrará em vigor a partir da data de registro deste documento. Parágrafo único - O presente Conceito Nacional de Empresa Júnior poderá ser modificado, a qualquer tempo, pela Assembléia Geral da Confederação Brasileira de Empresas Juniores Brasil Júnior, passando a modificação a vigorar a partir da data deliberada pela Assembléia.