MANUAL DO VOLUNTARIADO
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- Regina Mascarenhas Penha
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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO JI-PARANÁ MEDICINA VETERINÁRIA MANUAL DO VOLUNTARIADO Ji-Paraná, RO. 2017
2 CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO JI-PARANÁ MANUAL PARA VOLUNTARIADO MEDICINA VETERINÁRIA Do Voluntariado Art. 1º. O trabalho voluntário é definido pela Lei 9.608/1998 como a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Art. 2º. As atividades voluntárias, assim como vagas e área de atuação, serão submetidas a cada semestre à coordenação de Extensão da Instituição como atividade de ensino do curso de Medicina Veterinária. Do Papel do Voluntário Art. 3º. Ser voluntário é estar disposto a doar parte do seu tempo para o próximo, seja através da sua formação profissional ou de alguma habilidade pessoal, sem receber financeiramente por esta ação, ou como define a Lei 9.608: O serviço voluntário é o trabalho não remunerado realizado por pessoas físicas, sem gerar nenhum tipo de vínculo empregatício, obrigações trabalhistas ou previdenciárias. Art. 4º. Esta doação pode ser feita em atividades para idosos, crianças, adolescentes e adultos, como também em ações para animais abandonados, preservação da natureza ou apoio a grandes catástrofes, como auxílio em enchentes de grandes proporções, por exemplo. Parágrafo Único. É possível ser voluntário tanto por um período curto de tempo, como participar de um mutirão de pintura em uma biblioteca pública durante uma tarde, dar palestras semanais ou diárias durante alguns meses em uma organização social. O importante é honrar com o seu compromisso, pois pessoas estarão esperando por você!
3 Dos deveres do voluntário Art. 5º. Cabe ao Voluntário: I - ser respeitoso com a organização e com as pessoas com quem irá interagir na sua ação voluntária; II - conhecer previamente a organização e o quê a coordenação espera da sua atuação, desta forma, todos sabem o quê deve e o quê não deve ser feito; III não alterar o acordado anteriormente com a organização, lembrando-se sempre de sua condição de voluntário e que a organização e as pessoas beneficiadas estarão contando com o mesmo; IV - ser parceiro da organização, trocando informações, dando feedback de como tem sido a sua atuação. Art. 6º. A experiência no dia-a-dia é importante e o Voluntário deve valorizar os profissionais que se dedicam a estas causas, lembrando de que há um responsável pela organização. Art. 7º. Cabe ao Voluntário realizar a sua atividade com respeito, carinho e qualidade, devendo estar preparado para a ação, pois será recebido com muita expectativa e este retorno é muito importante. Art. 8º. Cabe ao Voluntário observar as seguintes regras: I - Conhecer e identificar-se com a missão e objetivos da instituição; II - Ser assíduo e pontual nos dias definidos para o trabalho voluntário, uma vez que seu setor de atividade e seu horário são determinados em função de suas aptidões, disponibilidade, seus interesses evidenciados na inscrição e nas necessidades de cada área de atuação; III - Notificar eventuais ausências com antecedência prévia para que o organizador possa providenciar sua substituição. IV - Comunicar com antecedência, o seu período de férias ou afastamentos, caso a sua Ação Voluntária seja contínua; possibilitando sua substituição em tempo hábil;
4 V - Participar dos cursos para os quais for convidado; VI - Cumprir com atenção todas as tarefas do descritivo de suas funções como voluntário; VII - Aceitar a supervisão, controle e eventuais críticas dos seus coordenadores na organização social; VIII - Trabalhar em harmonia com a diretoria, a equipe contratada, sua equipe de voluntários e com as demais equipes; IX - Utilizar telefones e computadores somente para tarefas ligadas ao trabalho voluntário; X - Cuidar do espaço que o recebe como voluntário certificando-se de que, após usar equipamentos eletrônicos, como computador, impressora ou projetor, os mesmos que foram desligados corretamente, não desperdiçando materiais; XI - Esclarecer antes com o profissional responsável pela organização, quais são os cuidados que você deve tomar ao iniciar sua atividade; Dos deveres do orientador Art.9º. O orientador é o professor ou médico veterinário da instituição onde o aluno voluntário estará desenvolvendo suas atividades, cabendo ao orientador disponibilizar as vagas para o seu setor e quem seleciona os voluntariados. Art. 10. Ao orientador do aluno voluntariado cabe orientar corretamente o aluno encarregado, zelando pela boa conduta do voluntariado e orientá-lo para que o mesmo execute suas atividades de forma correta. Parágrafo único. Fica sob a responsabilidade do orientador o registro da conduta do aluno voluntariado, assim como postura, erros técnicos e não cumprimento das normas do Hospital Veterinário contidas nos manuais (disponíveis na coordenação e na recepção do hospital veterinário), devendo o orientador comunicar... para as devidas providências.
5 Da inscrição Art.11. No início de cada semestre serão abertas as inscrições para voluntariado, sendo que o número de vagas e distribuição das mesmas fica a critérios dos professores orientadores. Art. 12. A inscrição será realizada mediante preenchimento da ficha de inscrição (Termo de adesão) disponível na coordenação do curso de medicina veterinária. Caso haja uma grande procura de alunos voluntariados, o orientador local fica responsável em selecionar os voluntariados, analisando dentre os candidatos os quais se adequam às normativas do presente Manual. Da seleção Art. 13. A seleção dos candidatos será realizada mediante critérios estabelecidos pelo professor responsável de cada disciplina, observando-se o disposto no presente Manual. Art. 14. Os alunos selecionados, antes de iniciar as atividades, devem preencher o termo de adesão e entregar à coordenação do curso (Anexo 01). Parágrafo único. Todos os alunos selecionados serão supervisionados por um professor responsável e receberão uma carta de orientação geral sobre o voluntariado.
6 Anexo 01: Orientações gerais sobre o serviço voluntário. Prezado acadêmico: ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE SERVIÇO VOLUNTÁRIO 1. Informe-se sobre a Lei 9.608/98 que dispõe sobre o serviço voluntário. 2. Informe-se sobre a instituição em que você pretende desenvolver sua atividade voluntária: localização, funcionamento, principais atividades e características. A instituição poderá ser pública de qualquer natureza ou privada sem fins lucrativos, tendo objetivos cívicos, culturais, científicos, educacionais, recreativos ou de assistência social. 3. Contate com a instituição e agende uma visita. 4. Na primeira visita, entregue sua carta de apresentação (ver modelo) e apresente a sua carteira de estudante do CEULJI/ULBRA. 5. Antes de iniciar a sua atividade, a instituição deverá solicitar que você assine o termo de adesão ao Serviço Voluntário, conforme prevê a Lei 9.908/ No termo deverão constar: o período de realização da atividade, carga horária total, horário, as atividades e as condições de seu exercício. 7. Ao concluir a sua atividade voluntária, ao final do período previsto no termo de adesão, a instituição deverá lhe entregar um atestado, conforme modelo. Esse atestado poderá ser validado para atividades complementares, conforme normativas do curso ao qual está matriculado na Universidade. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Entende-se por serviço voluntário aquele não remunerado prestado por pessoa física, não gerando vínculo empregatício e nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim. O Art. 3º da referida lei prevê que o prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho da atividade voluntária, no entanto, tais despesas deverão ser expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário. Para que seja considerado serviço voluntário, a instituição onde será prestada a atividade obrigatoriamente deve cumprir os requisitos da Lei 9.908/98. O serviço voluntário não deve ser confundido com estágio, o qual possui requisitos e legislação próprios. Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
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