ASPECTOS DO MOTOR DE FLUXO AXIAL E A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE ELEMENTOS FINITOS. ARANHA, Raphael Silva ; SANTOS, Euler Bueno dos

Documentos relacionados
MOTOR CC SEM ESCOVAS

MOTOR A RELUTÂNCIA CHAVEADO

2 Fundamentos teóricos

Motores Síncronos de Ímãs Permanentes

Universidade Paulista Unip

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 17

MODELOS DE MOTORES DA MODELIX

Motores de Relutância Chaveados

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA MOTOR UNIVERSAL. Joaquim Eloir Rocha 1

Motores de Onda Trapezoidal

O MOTOR DE INDUÇÃO - 1

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

AULAS UNIDADE 1 MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS (MAE) Prof. Ademir Nied

Modelo do Motor a Relutância Variável com Base na Energia Magnética Armazenada

MOTOR DE PASSO STEPPING MOTOR

Mecânica de Locomotivas II. Aula 9 Motores Elétricos de Tração

CAPÍTULO 1 CONTROLE DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (CME) Prof. Ademir Nied

ANÁLISE DE UMA MÁQUINA TORUS COM DIFERENTES FORMATOS DE ÍMÃS PERMANENTES

Motores de Alto Rendimento. - Utilizam chapas magnéticas de aço silício que reduzem as correntes de magnetização;

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA SERVOMOTOR. Joaquim Eloir Rocha 1

Experiência I Lab. de Conv. Eletrom. de Energia B Prof. N.SADOWSKI GRUCAD/EEL/CTC/UFSC 2005/2

Motores Elétricos Lineares

PROJETO E SIMULAÇÃO DE MOTOR A ÍMÃ PERMANENTE UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 91 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Corrente Contínua

Máquinas Elétricas I PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Different Slot Configurations for Direct-Drive PM Brushless Machines

Conversão de Energia II

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Motores Elétricos Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

Introdução às máquinas CA

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte III

Conversão de Energia I

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3

Máquina de Indução - Lista Comentada

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 86 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS

MÁQUINA DE INDUÇÃO FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS DE CORRENTE ALTERNADA

EXP 05 Motores Trifásicos de Indução - MTI

2. Análise do Estado Atual da Máquina Assíncrona Trifásica Duplamente Alimentada Sem Escovas

Abril - Garanhuns, PE

Máquinas CA são ditas: 1. Síncronas: quando a velocidade do eixo estiver em sincronismo com a freqüência da tensão elétrica de alimentação;

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila.

PEA 2404 MÁQUINAS ELÉTRICAS E ACIONAMENTOS

Conversão de Energia II

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS

Determinação dos Parâmetros do Motor de Corrente Contínua

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO

Capítulo 1 Introdução aos princípios de máquinas 1. Capítulo 2 Transformadores 65. Capítulo 3 Fundamentos de máquinas CA 152

MÁQUINAS ELÉTRICAS. MÁQUINAS ELÉTRICAS Motores Síncronos Professor: Carlos Alberto Ottoboni Pinho MÁQUINAS ELÉTRICAS

Estado da arte: Tração

Motores de Indução 2 Adrielle de Carvalho Santana

Característica de Regulação do Gerador de Corrente Contínua com Excitação Independente

4 Bancada Experimental e Aquisição de Dados

lectra Material Didático COMANDOS ELÉTRICOS Centro de Formação Profissional

Motores Elétricos de Indução Trifásicos. Prof. Sebastião Lauro Nau, Dr. Eng. Set17

Classificação de Máquinas quanto ao tipo de Excitação

MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO DO MOTOR BRUSHLESS 1

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA GERADOR SÍNCRONO. Joaquim Eloir Rocha 1

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV

Motores Síncronos de Relutância. Prof. Sebastião L. Nau, Dr. Eng. Set 2017

[Ano] Motor CC sem escovas (brushless) Campus Virtual Cruzeiro do Sul

QUESTÕES PARA A PROVA 2: FORÇAS MAGNÉTICAS E MOTORES CC

Aplicações de conversores

Acionamentos e Sensores para Máquinas CNC

Conversão de Energia I

Modelo do Motor a Relutância Variável com Base na Energia Magnética Armazenada

RESUMO 1. INTRODUÇÃO 3. AS PECTOS CONS TRUTIVOS 2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO Certificação de Competências

PEA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS. PEA-3311 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia ELETROÍMÃ 2

TÍTULO: APLICAÇÃO DA LEI DE LORENTZ NA CONCEPÇÃO DE MOTOR LINEAR DE PASSO

Máquinas Elétricas. Máquinas CA Parte I

1- INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS ELÉTRICAS As máquinas elétricas podem ser classificadas em dois grupos:

Máquinas Elétricas. Máquinas CA Parte I

CONTROLADOR FUZZY PARA MOTOR A RELUTÂNCIA. Dr. Tauler Teixeira Borges Departamento de Engenharia Universidade Católica de Goiás

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS

LABORATÓRIO INTEGRADO II

MOTOR DE PASSO. Motor de passo. É um atuador que converte energia elétrica em energia mecânica como qualquer outro motor elétrico

Sistemas de Engenharia - Automação e Instrumentação Grupo /2013. Estado da Arte Propulsão Elétrica <versão 1.0> Elaborado por: Samuel Cunha

ELETRICIDADE INDUSTRIAL. Introdução aos Acionamentos Elétricos

Cálculo de forças eletromecânicas pelos métodos do trabalho virtual e tensor de Maxwell

Eng. Everton Moraes. Método LIDE - Máquinas Elétricas

Acionamento de motores de indução

Implementação de controlador PID fuzzy para otimização do controle de posição de um servomotor DC

Sistema de Ignição e Elétrico do Motor - SEL. Prof. Ribeiro

CONCEPÇÃO DE UM SISTEMA ELETROMECÂNICO DESENVOLVIDO PARA APOIO À PESQUISA 1

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA

2 Medição da oscilação dos geradores hidroelétricos do sistema FURNAS

Conversão de Energia II

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos I

07/08/2017. Força motriz corresponde ao consumo de equipamentos tais como, bombas, ventiladores e compressores. Perfil do consumo de energia elétrica

MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO (continuação)

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS

Motores de indução e ligações

Projeto Elétrico Industrial drb-m.org 30

MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

SISTEMA PARA ESTUDO E TREINAMENTO NO ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA E AQUISIÇÃO DE DADOS

Capitulo 7 Geradores Elétricos CA e CC

Experimento Ensaio 01: Variação da tensão induzida no circuito do rotor em função da sua velocidade

Transcrição:

ASPECTOS DO MOTOR DE FLUXO AXIAL E A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE ELEMENTOS FINITOS ARANHA, Raphael Silva ; SANTOS, Euler Bueno dos Escola de Engenharia Elétrica e de Computação, Universidade Federal de Goiás E-mails: raphaelsaranha@yahoo.com.br ebs@eee.ufg.br Palavras-chave: Motor, Fluxo-axial, Ìmã Permanente, Elementos Finitos. 1. INTRODUÇÃO Pesquisadores da área de veículos automotores têm-se preocupado com as questões relativas aos combustíveis. Pesquisas têm sido direcionadas no sentido de utilizar um combustível que preserve o meio ambiente. Assim sendo, a utilização de fontes renováveis de energia sem provocação de impactos ambientais tem sido alvo de estudos, destacando a utilização da energia solar. Este, por sua vez, não injeta na atmosfera gases poluentes como aqueles originados dos combustíveis fósseis [3]. Os motores de fluxo axial a ímã permanente (AFPM) podem ser empregados perfeitamente dentro das pretensões expostas. A pesquisa em desenvolvimento tem como objetivo apresentar o motor de fluxo axial, levando em consideração os aspectos construtivos, vantagens, desvantagens, bem como o desenvolvimento de uma técnica de acionamento para o referido motor. Este trabalho apresenta alguns aspectos do motor de fluxo axial desenvolvido. São utilizados dados desse motor para obtenção de grandezas, através de simulação empregando a técnica de elementos finitos. A máquina a ser analisada é constituída de um rotor em formato de disco contento ímãs permanentes de terra rara e com um estator, também em formato de disco, sendo construído por chapas de aço ao silício de grãos não orientados (GNO). i 2. METODOLOGIA A metodologia do trabalho baseia-se na filosofia do estudo teórico-experimental. Para a obtenção de dados serão utilizados um sistema de aquisição de dados cuja placa é da Data Translation, contando ainda com a utilização de sensores de velocidades e sensores de Efeito Hall. 3. MÁQUINA DE FLUXO AXIAL Diversas configurações da máquina de fluxo axial podem ser idealizadas, considerando a posição do estator(es) e a posição do rotor(es), bem como aos arranjos do enrolamento que dão liberdade para selecionar a estrutura mais apropriada da máquina observando determinada aplicação. Apesar de possuir várias configurações, duas características são evidentes em todos os modelos, atribuindo a esta categoria o seu nome: a) o fluxo trafega no sentido axial e b) possui ímãs permanentes no rotor [2]. Assim, as estruturas podem ser: estrutura com um rotor e um estator; estrutura em que o estator é situado entre os rotores; estrutura em que o rotor é posicionado entre os estatores; estrutura de vários estágios incluindo diversos rotores e estatores [1].

Essas máquinas são diferentes das máquinas elétricas convencionais nos termos do sentido do fluxo, o qual é estabelecido paralelamente ao eixo mecânico da máquina. A corrente que trafega cada bobina do estator interage com o fluxo criado pelos ímãs no rotor, produzindo uma força tangencial à circunferência do rotor. A utilização dessas máquinas é viável por apresentar construção compacta; elevada potência; não possui perdas do cobre no rotor devido à existência de ímãs permanentes; estrutura mais robusta [2]. Em contra partida, possui elevadas perdas no enrolamento em aplicações com elevada velocidade. 4. MOTOR O rotor do motor, objeto desse estudo, é constituído de 12 ímãs permanentes de Terra Rara, cujo material de fabricação é Nd-Fe-B (Neodímio-Ferro-Boro), sendo que, o estator possui 36 dentes em que a extensão das bobinas ocupará um passo polar. O motor possui 3 fases e um total de 12 pólos. Ressalta-se o fato de que os ímãs presentes no rotor possuem polaridades diferentes, ou seja, existe um conjunto de seis ímãs com o norte magnético exposto, e outros seis ímãs com o pólo sul magnético exposto, sendo todas dispostas de forma intercalada. A Fig.1 apresenta o rotor com a distribuição dos ímãs permanentes em sua superfície e a Fig 1 o estator contendo 36 dentes. Figura 1: Rotor com 12 ímãs permanentes e estator com 36 ranhuras 5. FUNCIONAMENTO O princípio de funcionamento do motor de fluxo axial é baseado no princípio de atração e repulsão dos pólos magnéticos devido aos fluxos provenientes dos ímãs com o fluxo gerado pelas bobinas. Quando um conjunto de enrolamentos do estator é excitado, os pólos do rotor são atraídos para uma posição que resulte em alinhamento dos pólos. Assim, quando um enrolamento é alimentado, o conjugado resultante moverá o rotor em um determinado sentido, podendo ser este no sentido horário ou anti-horário, e em direção a posição de alinhamento dos pólos. Se o rotor passar da posição de alinhamento, devido à sua inércia, a força de atração entre os pólos produz um conjugado negativo. Para eliminar este conjugado negativo, a corrente deve ser zerada antes dos pólos se alinharem. Através da excitação dos enrolamentos do estator de diferentes fases, a cada momento, um conjunto de pólos do rotor aproxima-se dos respectivos pólos do estator, produzindo um conjugado pulsante e a rotação do rotor é assim estabelecida [5].

A necessidade de comutação apropriada no sinal da alimentação torna necessário um módulo de potência para sua alimentação. Um controle baseado na determinação da posição do rotor é necessário para o funcionamento do motor. Portanto, as fases ao serem excitadas com correntes, à permanência delas deve ser cuidadosamente relacionada com a posição dos pólos do rotor para produzir um conjugado médio útil [5]. 6. ELEMENTOS FINITOS O Método de elementos finitos (MEF) pode ser utilizado para analisar o comportamento eletromecânico de dispositivos eletromagnéticos, sendo este, essencialmente uma ferramenta de análise e não de projeto. Um modelo baseado em elementos finitos bem elaborado pode produzir resultados numéricos com boa precisão, se as características B x H dos matérias envolvidos, especialmente os ímãs permanentes, forem conhecidos. Conforme mencionado, o material do ímã presente no motor em questão é Nd- Fe-B, portanto, necessário o conhecimento da sua curva BH. Os valores adotados da curva são: campo coercitivo (H) igual a 650 KA/m para B igual a zero, e densidade de fluxo remanescente (B) igual a 0,9 T, para H igual a zero. A permeabilidade relativa (μ r ), ou seja, sua inclinação da curva BH, é de 1,1. 7. IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO Para realizar os estudos baseados na técnica de elementos finitos, utilizou-se o programa Flux 2D, sendo necessário a linearização da geometria do motor. A simulação é realizada em duas dimensões. Dessa forma utilizou-se o método de equivalência de área para linearizar o motor. Esse processo consiste em calcular a área do ímã, e a área do dente do estator. Feito o cálculo, estabelece-se um valor de referência que, neste caso, foi a altura do ímã (o qual se apresenta no formato de trapézio isóscele) e dividi-se a área pelo valor de referência montando assim uma nova geometria, que no caso é retangular. Tal procedimento é realizado para todas as áreas envolvidas. A nova configuração ilustrada na Fig.2 apresenta a vista superior do modelo implementado no programa Flux2D. Fig.2: Representação esquemática do motor 8. RESULTADOS Determinadas as características físicas da máquina, a primeira simulação realizada foi com o motor desenergizado, ou seja, contendo apenas a distribuição magnética devido aos ímãs permanentes. A Fig.3 apresenta o comportamento da

distribuição das linhas magnéticas no rotor e no estator em função dos ímãs presentes no rotor. De posse do comportamento da curva de indução magnética para o motor desenergizado, é necessário energizar uma fase do motor a fim de se realizar outras análises. Assim, a Fig.3 representa o comportamento da distribuição das linhas magnéticas no rotor e no estator em função dos ímãs permanentes e da fase energizada Figura 3: - Distribuição magnética dos ímãs permanentes - Distribuição magnética com uma fase energizada Para realizar as análises da geometria proposta, os ímãs foram deslocados até que se encontrassem na situação em que o pólo sul esteja na região central setor do estator, e o pólo norte nas extremidades desse setor. Observando a Fig.3 verifica-se que mesmo energizando uma fase, conforme apresenta a figura, as distribuições das linhas de indução magnética continuam concentradas nos ímãs. A fase energizada é indicada apresentado o sentido da direção da corrente através dos pequenos círculos. Estando as fases desenergizadas obteve-se a curva de indução magnética ao longo do entreferro, observado na Fig 4. Outro aspecto a ser analisado pelo MEF é a verificação do comportamento da força gerada pelo motor conforme mostra a Fig. 4. Figura 4: - Indução magnética no entreferro. - Força no rotor

Ressalta-se o fato de que, para cada posição do ímã haverá um comportamento diferente da curva. Contudo, a Fig.4 apresenta a curva de indução magnética obtida para a posição referente à Fig.3. A Fig.4 apresenta o comportamento da força para cada posição adotada dentro de um determinado intervalo. Essa curva evidencia a importância de se saber a posição dos ímãs, pois, como observado em alguns pontos, a força gerada é positiva, tendo seu valor máximo de aproximadamente 23N. Assim o correto chaveamento das fases faz-se necessário para que o motor trabalhe sempre na região em que a força possua módulo positivo. O valor de 23N corresponde à força para um pólo (norte-sul), e o motor possui um total de 12 ímãs dando um total de 6 pares de pólos, logo, a força total alcançada pelo motor será 138N. Realizado o cálculo da força obtem-se o torque (T) do motor. Assim o resultado é de 15,18 N.m.. 4. CONCLUSÃO Apesar dos resultados obtidos serem através de simulação, os mesmos está próximo dos valores esperados (valores de projeto). Portanto estes servirão como base para comparação com resultados de ensaios. O motor se constitui em uma máquina robusta e compacta com desempenho satisfatório. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] D.P.Patterson, The Design, and Developed of an Axial Flux Permanet Magnet Brushless DC Motor for Wheel Drive in a solar Powered Vehicle Proceedings, IEEE IAS 94, Denver Colorado, October 1994; [2] G.H.Chen, Design of a Permanent-magnet Direct-driven Wheel Motor Drive for Electric Vehicle ; [3] VIII ENCONTRO REGIONAL LATINO-AMERICANO DA CIGRÉ, A Inserção Do Veículo Elétrico No Planejamento Estratégico Das Empresas De Energia, 30 de maio a 03 de junho, Cidade do Leste, Paraguai [4] Parviainen, Asko. Design of Axial-flux Permanent-magnet Low-speed Machines and Performance Comparison Between Radial-flux and Axial-flux Machines. 2005. Dissertação Doutorado. Acta Universitatis Lappeenrantaensis. [5] T.T.Borges, Motor arelutância Cahveado com Controle Fuzzy e detecção Indireta de Posição, Tese de Doutorado, UFU, Julho de 2002.