CÂMARA DE MEDIAÇÃO, ARBITRAGEM E PERÍCIA DOS ECONOMISTAS (CAMAPEC) NORMAS DA CAMAPEC



Documentos relacionados
Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - São Paulo

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios

REGULAMENTO Nº 001 Rev.04-A PROCEDIMENTO ARBITRAL NA ÁREA TRABALHISTA

FACULDADE DOM BOSCO Credenciada através da Portaria nº de 11/08/2004, publicada no D.O.U. de 12/08/2004. Resolução nº 001/011

REGULAMENTO - PROCEDIMENTO ARBITRAL NA ÁREA TRABALHISTA

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE PESSOAS DE LOJAS RENNER S.A. Capítulo I Dos Objetivos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EDITAL Nº 051/2012-PROPESP

EDITAL PARA INSCRIÇÃO DE ARQUITETOS E URBANISTAS PARA PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA -CONVÊNIO DEFENSORIA PÚBLICA - CAU/SP

REGIMENTO INTERNO CONSELHO GESTOR DAS UNIDADES DE SAUDE

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

CT.DSL-DR- /00 Rio de Janeiro, 10 de abril de

RESOLUÇÃO PGE Nº DE MARÇO DE 2015.

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

CÂMARA DE ARBITRAGEM, CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO CAMARCOM REGULAMENTO PARA ARBITRAGEM

RESOLUÇÃO Nº 191/2015

PROGRAMA DE CRÉDITO EDUCATIVO - INVESTCREDE REGULAMENTO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IT Instrução de Trabalho

NORMA PROCEDIMENTAL PRESTADOR DE SERVIÇO VOLUNTÁRIO. - Prestador de Serviço Voluntário no âmbito da UFTM

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PROGRAMA DE VOLUNTARIADO DO JARDIM BOTÂNCIO DO RJ (JBRJ) E DA ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO JARDIM BOTÂNICO (AAJB) NORMAS E PROCEDIMENTOS

CAPÍTULO I FINALIDADE

FUNDO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DAS FEDERADAS E NÚCLEOS ASSOCIATIVOS DA ABP FADEF/ABP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COMISSÃO DE ÉTICA DO CEFET/RJ REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Competências

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

Edital para Pleito a Bolsa de Iniciação Científica da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais PIBIC / FAPEMIG

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX. Contabilistas NBC T 13.2 Aprovação

Mais do que faculdade, uma escola de empreendedores. Regulamento do Colegiado de curso da Faculdade Montes Belos

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

Regimento Interno da Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

REGULAMENTO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO BACHARELADO E LICENCIATURA EM FÍSICA CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

2) ATIVIDADES O Conselho Comunitário é um fórum de caráter consultivo e, por natureza a ele compete:

de

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.021/05

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM EXPEDITA DO CENTRO DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DE PERNAMBUCO - CEMAPE

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

Regulamento de Estágio

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

REGULAMENTO DA PROMOÇÃO QUEM INDICA AMIGO É

Copyright Proibida Reprodução.

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO I INTRODUÇÃO

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IT Instrução de Trabalho

Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente

TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ROTINA DE COBRANÇA DE DÉBITOS DA AFRESP (Aprovada pela Portaria AFRESP nº 12/2013)

1 C O N S E L H O R E G I O N A L D E E C O N O M I A 2ª REGIÃO - SP VIADUTO 9 DE JULHO, 26 - TÉRREO - CEP TEL.: FAX.

SEGURO PRESTAMISTA IPTA - CARTÃO DE CRÉDITO. Condições Especiais

SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DIRETORIA COLEGIADA INSTRUÇÃO Nº 10, DE 20 DE JUNHO DE 2014

REGIMENTO DO COMITÊ DE ÉTICA NO USO ANIMAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MARÍLIA CEUA-FATEC MARILIA

Manual do Estagiário

Procedimentos para Seleção de Consultores

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

RESOLUÇÃO NORMATIVA RN N XXX, DE XX DE XXXXXXXXX DE 2010.

GUIA DE ESTÁGIO CURSOS TECNOLÓGICOS

REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE RESÍDUOS EMBRAPA SEMI-ÁRIDO DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº / NIRE ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015

REGULAMENTO. Capítulo I Disposições gerais

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

PORTARIAN 4536/2013. gusto Viana Neto Presidente. José Is.

Colegiado do Curso de Graduação em Administração

SUMÁRIO ÍNDICE. 1 Objetivo: 3. 2 Aplicação e Alcance: 3. 3 Referências: 3. 4 Definições e Abreviaturas: 4. 5 Responsabilidades: 5.

PODER JUDICIÁRIO EDITAL Nº RJ-EDT-2009/00002

O QUE É MEDIAÇÃO? Exemplos práticos: Conflitos de vizinhança, separação, divórcio, conflitos trabalhistas, etc...

PROCEDIMENTOS DE COMPRAS

CURSO DE MEDICINA VETRINÁRIA

Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Professora Sandra Denise Kruger Alves Chefe do DEC

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS - CESCAGE FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS

CONCORRÊNCIA Nº. 001/2010/SENAR-AR/RO

Transcrição:

1 CÂMARA DE MEDIAÇÃO, ARBITRAGEM E PERÍCIA DOS ECONOMISTAS (CAMAPEC) NORMAS DA CAMAPEC VIADUTO 9 DE JULHO, 26-5º ANDAR - CEP 01050-060 - SÃO PAULO-SP - (011) 607-2035

2 CAPÍTULO - I. MEDIAÇÃO NORMAS DE MEDIAÇÃO. 1. INTRODUÇÃO. A instauração de um processo de mediação é um ato voluntário das Partes em conflito. A mediação é um processo estruturado no qual um terceiro, denominado Mediador, apóia as Partes em desavença a obterem amigavelmente um acordo negociado ou a confirmarem o impasse definitivamente. Mediador, elemento neutro, é escolhido de comum acordo entre as Partes o qual tem por função empregar uma série de habilidades e técnicas para assistir as partes a chegarem a um acordo ou a confirmação de um impasse intransponível, sem contudo ter o poder de apresentar uma decisão. Esta é de responsabilidade exclusiva das partes. Visando disciplinar o processo de mediação no âmbito da CAMAPEC, é expedida a presente Norma de Mediação. 2. PROCEDIMENTO DE MEDIAÇÃO. O Procedimento de Mediação da CAMAPEC é composto das seguintes etapas: Etapa I - Solicitação de Mediação. Etapa II - Preparação para Mediação. Etapa III - Escolha do mediador. Etapa IV - Formalização do "Termo de "Compromisso de Mediação". Etapa V - Reunião de Mediação.

3 Etapa VI - Reunião Final. Etapa VII- Normas Gerais. 3. SOLICITAÇÃO DE MEDIAÇÃO. 3.1. As partes interessadas na mediação, deverão comparecer a sede da CAMAPEC e manifestar sua intenção mediante o preenchimento de requerimento padrão. 3.2. A Câmara providenciará o protocolo do Requerimento Padrão de Mediação (RP) e agendará data, hora e local para a realização do preparo para mediação. 4. PREPARO PARA MEDIAÇÃO. 4.1. - As partes deverão participar conjuntamente do preparo para mediação, onde receberão todas as informações referentes ao processo de mediação. 4.2. Caso as partes desejem continuar o Processo de Mediação, deverão manifestar-se por escrito preenchendo o documento "Termo de Confirmação e Adesão" (TCA). 4.3. Ao assinarem o TCA, as partes se comprometem a dar continuidade ao Processo de Mediação para a próxima etapa, como também concordam expressamente com os procedimentos deste Regulamento e a eles se submetem. 5. ESCOLHA DOS MEDIADORES. 5.1. A CAMAPEC apresentará às partes os nomes de pelo menos 3 (três) mediadores de seu quadro, previamente consultados, com a especialidade que o caso requer, para que seja procedida a indicação de um ou mais mediadores. 5.2. As partes farão a indicação do mediador em formulário próprio denominado "Indicação de Mediador (IM) e protocolará o mesmo na sede da CAMAPEC, dentro do prazo estipulado pela mesma. Caso as partes não protocolem o (IM) dentro do prazo estipulado pela CAMAPEC, estará considerado encerrado o Processo de Mediação, sendo o fato comunicado às Partes.

4 5.3. Uma vez obtida a confirmação final da aceitação pelo Mediador, a CAMAPEC, em conjunto com as Partes e Mediador definirá a data, hora e local da primeira reunião entre os mesmos. 6.FORMALIZAÇÃO DO "TERMO DE COMPROMISSO DE MEDIAÇÃO" (TCM) 6.1. Em data, hora e local acordados as Partes e o Mediador se reunirão, objetivando a formalização do TCM; 6.2. Caso uma das partes ou ambas, não compareça a reunião para a formalização do TCM, o Mediador considerará encerrado o processo de mediação, comunicando o fato por escrito à CAMAPEC, que por sua vez comunicará as partes, arquivando o processo. 6.3. Caso a(s) parte(s) faltante(s) apresente(m) motivos relevantes à Diretoria da CAMAPEC, esta poderá autorizar o reinício do processo de mediação. 6.4. Após a assinatura do TCM o mediador deverá encaminhar cópia do mesmo à CAMAPEC que considerará oficialmente instaurado o processo de mediação. 6.5. O Mediador deverá estabelecer em comum acordo com as Partes, o cronograma de reuniões, horário e local das mesmas, comunicando em seguida à CAMAPEC. 6.6. As Partes deverão depositar junto à CAMAPEC, em igual proporção, o valor correspondente a 50% dos custos do mediador quando protocolar o Termo de Compromisso de Mediação (TCM). O valor mínimo do depósito será o equivalente a seis horas de mediação, considerando-se o número de mediadores. O custo da hora do Mediador será comunicado às partes previamente. 6.7. Quando a mediação consumir um número de horas inferior ao estimado( 6 horas), a CAMAPEC efetuará a devolução do saldo às partes. 6.8. Caso o número de horas estimado exceda a 6 (seis), as partes deverão efetuar novo depósito junto à CAMAPEC, segundo previsão feita pelo Mediador. 7. REUNIÃO DE MEDIAÇÃO. 7.1. A(s) Reunião(ões) de Mediação ocorrerá(ão) com a presença das Partes e do Mediador nas datas, horas e locais estabelecidos no cronograma. O

5 Mediador deverá elaborar ata de cada reunião e encaminhar cópia a CAMAPEC. 7.2. As Partes poderão, de comum acordo, permitir o comparecimento de outras pessoas às Reuniões de Mediação. 7.3. Caso ocorra a ausência de uma das Partes ou de ambas, o Mediador considerará encerrado o processo de mediação, lavrando o fato em ata e encaminhando à CAMAPEC, que comunicará o fato as Partes. 7.4. Para efeito de remuneração do mediador, na hipótese de ocorrer o disposto no item 7.3, a reunião programada será considerada concluída. 7.5. Caso a(s) parte(s) ausente(s) na Reunião de Mediação apresente(m) motivos relevantes, a Diretoria da CAMAPEC poderá autorizar o reinicio da mediação, retomando o processo no item 7.1. 7.6. Caso as partes logrem o acordo em relação as suas desavenças, deverá ser elaborado "Minuta do Termo de Acordo" (TA) devidamente preenchido e assinado. 7.7. As partes deverão em conjunto com o(s) mediador(es) estipular a data, hora e local da Reunião Final. 8. REUNIÃO FINAL. 8.1. A Reunião Final de Mediação ocorrerá com a presença das Partes, seus respectivos advogados, se o desejarem e do Mediador, na data, hora e local previamente combinado. A participação dos advogados na reunião final será restrita apenas às questões jurídicas dos termos do acordo. 8.2. Caso ocorra a ausência de uma das partes, ou ambas, na reunião final o Mediador considerará a mediação encerrada, lavrando o fato em ata própria e encaminhando à CAMAPEC, que comunicará o fato as Partes. 8.3. Para efeito de remuneração do mediador, na hipótese da ocorrência do disposto no item 8.2, a reunião programada será considerada concluída. 8.4. Caso a(s) parte(s) ausente(s) a reunião final apresente(m) motivo relevante, a Diretoria da CAMAPEC poderá, com a concordância das partes, marcar nova data para a reunião final. 8.5. Caso as Partes logrem acordo -final em relação as suas desavenças, deverá ser elaborado o "Termo de Acordo" (TA), devidamente assinado. Uma cópia do TA deverá ser encaminhada à Diretoria da CAMAPEC que considerará dessa forma encerrado o processo. 8.6. Caso não ocorra acordo entre as partes, o mediador considerará encerrado o processo de mediação, elaborando ata onde ficará especificado tal fato e encaminhará à Diretoria da CAMAPEC.

6 9. NORMAS GERAIS. 9.1. As Partes, por livre e espontânea vontade, nomeiam o mediador segundo o procedimento destas Normas, para que o mesmo conduza o processo de mediação entre elas, podendo as partes, a qualquer tempo, desistir do processo. Este fato deverá ser lavrado em ata pelo mediador e encaminhado à CAMAPEC. 9.2. O saldo final dos honorários do Mediador, ou seja 50% restantes, deverá ser recolhido junto a CAMAPEC quando do término da reunião final ou em qualquer momento em que o mediador considerar encerrado o processo de mediação, nos termos definidos nestas Normas. 9.3. Caso ocorra saldo devedor ou credor as Partes, em conjunto com o Mediador efetuarão os ajustes necessários e comunicarão à CAMAPEC a existência do mesmo para que sejam feitas as devoluções ou depósitos complementares. Estes ajustes poderão ocorrer em qualquer momento do processo de mediação ou quando o mediador considerar encerrado o processo de mediação nos casos previstos nesta Norma. 9.4. Caso o mediador constate a impossibilidade de continuidade do processo de mediação, por qualquer motivo, considerará encerrado o processo, devendo comunicar o fato às partes e lavrar em ata, dando conhecimento à CAMAPEC. 9.5. Ao encerramento do processo de mediação previsto nos itens 7.5, 8.4, 8.5, 8.9 e 9.4 e em outros dispositivos desta Norma, será aplicado o que ficou estabelecido nos itens 9.2 e 9.3 destas Normas. 9.6. As partes, o mediador e funcionários da CAMAPEC ficam cientes de que o que for dito, bem como qualquer documento apresentado ou elaborado durante o processo de mediação será mantido em absoluto sigilo. As partes também se comprometem a não utilizarem-se dos mesmos em qualquer procedimento judicial ou extra- judicial. 9.7. As partes concordam expressamente a não arrolar mediador ou qualquer membro da Câmara como testemunha ou informante em qualquer procedimento judicial ou extrajudicial, que verse sobre o conflito mediado. 9.8. O mediador poderá, durante o processo de mediação, manter reunião em separado com uma das partes, desde que também seja dada a mesma oportunidade e conhecimento a outra parte. O que for dito nas reuniões em separado somente poderá ser revelado a outra parte com o consentimento expresso da parte ouvida. 9.9. Salvo, convenção em contrário das partes, qualquer pessoa que tiver atuado como mediador, ficará impedida de atuar como árbitro, caso o litígio venha a ser submetido a arbitragem.

7 9.10. A CAMAPEC poderá elaborar e publicar Ementário dos processos de mediação ocorrido em seu âmbito, mantendo em sigilo a identidade das partes ou qualquer outro fato a eles correlacionados. 9.11. Caso seja de interesse das partes e mediante expressa autorização das mesmas, a CAMAPEC poderá tornar público o processo de mediação e seu resultado. 9.12. O Mediador deverá portar-se sob os princípios éticos e absoluta imparcialidade na condução da mediação, sujeitando-se a estas Normas, ao Regulamento da CAMAPEC e ao Código de ética do COFECON. 9.13. A condução da mediação é de exclusiva responsabilidade do Mediador e das Partes, eximindo-se a CAMAPEC de qualquer responsabilidade. 9.14. O Mediador nomeado diretamente, sem a intermediação da CAMAPEC, deverá comunicar o fato à CAMAPEC, caso pretenda contar com a assessoria desta, subordinando-se, assim a estas Normas. 9.15. O Mediador nomeado através da CAMAPEC, ou de acordo com o item 9.14, cumprirá ainda o estabelecido no Art. 13 único, do Regulamento da CAMAPEC. CAPÍTULO - II ARBITRAGEM NORMAS DE ARBITRAGEM EXTRAJUDICIAL. 1. INTRODUÇÃO.

8 A arbitragem extrajudicial é um processo para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis, com amparo na Lei nº 9307, de 23 de setembro de 1996. A arbitragem só não é aplicável aos direitos patrimoniais indisponíveis, assim entendidos os bens do Poder Público, família(partilhas por herança ou por dissolução do vinculo conjugal, os litígios trabalhistas entre empregado e empregador e ainda nas relações do consumo, por restrições do Código de Defesa do Consumidor. Com exceção dessas restrições, cabe arbitragem em qualquer outro assunto. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes e, de preferência, detentor de conhecimento técnico sobre o assunto a ser arbitrado. A instauração de um processo de arbitragem é um ato voluntário das Partes em conflito. A arbitragem é um processo estruturado no qual um terceiro, denominado Árbitro, interfere na decisão das Partes em desavença, logrando Sentença Arbitral, resolvendo o impasse definitivamente através de uma sentença Arbitral. Na arbitragem são as Partes que escolhem a forma do julgamento, podendo valer-se do DIREITO ou da EQÜIDADE. A arbitragem é um processo mais ágil e menos burocrático, podem estabelecer um prazo para encerramento. Na arbitragem há sigilo absoluto, diferente do processo judicial que é público. Os custos da arbitragem podem ser inferiores aos custos do processo judicial. Árbitro, elemento neutro, é escolhido de comum acordo entre as Partes que tem por função empregar uma série de habilidades e técnicas para proferir uma Sentença Arbitral, tendo o poder de apresentar uma decisão. Visando disciplinar o processo de arbitragem no âmbito da CAMAPEC, é expedido a presente Norma de Arbitragem.

9 2. PROCEDIMENTO ARBITRAL. O Procedimento Arbitral da CAMAPEC é composto das seguintes etapas: Etapa I - Solicitação de Arbitragem. Etapa II - Preparo para Arbitragem. Etapa Ill - Escolha do Árbitro. Etapa IV - Formalização do "Termo de "Compromisso Arbitral".(CA). Etapa V - Do árbitro. Etapa VI - Sentença arbitral. Etapa VII - Normas Gerais. 3. SOLICITAÇÃO DE ARBITRAGEM. 3.1. As partes interessadas na arbitragem, deverão comparecer a sede da CAMAPEC e manifestar sua intenção mediante o preenchimento de requerimento padrão (RP). 3.2. A Câmara providenciará o protocolo do Requerimento Padrão de Arbitragem (RP) e agendará data, hora e local para a realização da preparação para arbitragem. 4. PREPARO PARA ARBITRAGEM. 4.1. As partes deverão participar do preparo conjuntamente para arbitragem, onde receberão todas as informações referentes ao processo de arbitragem. 4.2. Se as partes desejarem continuar o Processo de Arbitragem, deverão manifestar-se por escrito preenchendo o documento "Termo de Confirmação de Arbitragem e Adesão" (TCAA); 4.3. Ao assinarem o TCAA, as partes se comprometem a dar continuidade ao Processo de Arbitragem como também concordam expressamente com os procedimentos desta Norma e a elas se submetem. 5- ESCOLHA DO(S) ÁRBITRO(S). 5.1. A CAMAPEC submeterá às partes relação de pelo menos 3(três) dos Árbitros de seu quadro, previamente consultados, de acordo com a especialidade que o caso requer, para que seja procedida a indicação de um ou mais Árbitros.

10 5.2. Se as partes o desejarem, cada uma poderá indicar um Árbitro e a CAMAPEC indicará um terceiro para compor o Tribunal Arbitral. Ou ainda, os dois escolhidos elegerão um terceiro. 5.3. As partes farão a indicação do árbitro em formulário próprio denominado "Indicação de Árbitro (IA) que conterá o de acordo do árbitro e protocolará na sede da CAMAPEC, dentro do prazo estipulado pela mesma. 5.4. Caso as partes não protocolem o IA dentro do prazo estipulado, pela CAMAPEC, considerar-se-a encerrado o processo de arbitragem. No entanto, se as partes delegarem formalmente à CAMAPEC, a mesma poderá proceder a escolha do(s) árbitro(s). 5.5. Após a escolha do Árbitro, a CAMAPEC juntamente com as partes e árbitro, definirão a data, hora e local da primeira reunião. 5.6. As Partes providenciarão o recolhimento à CAMAPEC, o valor correspondente a 50% dos honorários arbitrais previstos quando da formalização do compromisso arbitral. As despesas com a Arbitragem serão estabelecidas segundo critérios definidos no Anexo I. 6. FORMALIZAÇÃO DO "COMPROMISSO ARBITRAL (CA) 6.1. Em data, hora e local acordados as Partes e o Árbitro se reunirão, objetivando a formalização do Compromisso Arbitral (CA). 6.2. O Árbitro diligenciará para que o CA, seja redigido contendo todos itens exigidos pela lei. 6.3. Na aceitação do árbitro considerar-se-a oficialmente instaurado o Processo Arbitral. 6.4. A partir da assinatura do CA o processo arbitral passa a ser de exclusiva responsabilidade do Árbitro e das partes, eximindo-se a CAMAPEC de toda e qualquer responsabilidade a partir de então. 6.5. A CAMAPEC não poderá se envolver no processo e atuará apenas como suporte técnico, prestando apoio ao Árbitro, se necessário. 6.6. As partes poderão nomear procuradores legalmente constituídos para a condução do processo. Poderão nomear também advogados para assessorá-los. 6.7. O CA conterá, sob pena de nulidade, no mínimo o seguinte: 1- VIII- qualificação completa das partes; 2- qualificação completa do(s) árbitro(s); 3- a matéria objeto da arbitragem; 4- o lugar onde será proferida a sentença arbitral; 5- o local onde se desenvolverá a arbitragem;

11 6- autorização para que o(s) árbitro(s) julgue(m) por equidade ou a indicação da lei nacional ou das regras corporativas aplicáveis à arbitragem, se assim convencionarem as partes; 7- o prazo para apresentação da sentença arbitral; 8- fixação dos honorários do(s) árbitro(s) e quem será o responsável pelo pagamento; 9- observação quanto há possibilidade de outras despesas não identificadas, por ocasião da assinatura do CA. 10- anuência formal do Árbitro, quando às partes virem acompanhadas de terceiros. 11- Assinatura das partes; 12- Assinatura do Árbitro se este participou da sua elaboração; 13- Assinatura de duas testemunhas devidamente identificadas. 7. DOS ÁRBITROS 7.1. O árbitro é juiz de fato e de direito e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou homologação pelo Poder Judiciário (art. 18, da Lei 9.307/96). 7.2. Antes de aceitar a sua nomeação o árbitro deve estar convicto de tratar-se de assunto de sua competência e sentir-se plenamente seguro da condução tranquila do processo. 7.3. Deverá também, antes de aceitar sua nomeação, tomar conhecimento da lide e de quem são as partes, certificando-se de que não há impedimento legal, observando-se para isto e no que couber, o disposto no art. 134 e seguintes do Código de Processo Civil. 7.4. Ao aceitar expressamente a sua nomeação, fica ciente de que a partir de então a condução do processo é de sua inteira responsabilidade sua e das partes, eximindo a CAMAPEC de qualquer responsabilidade sobre o mesmo, observando-se o disposto no item 6.5 destas Normas. 7.5. Ao iniciar o processo arbitral o árbitro deve procurar conduzi-lo por conciliação, visando a solução pacífica da lide. Mesmo durante o processo arbitral, se o litígio for solucionado por acordo entre as partes, o árbitro fará constar em sua sentença que o processo foi concluso por acordo. 7.6. De todas as reuniões serão lavradas atas relatando os fatos que servirão de suporte para o embasamento da sentença. É fundamental que as partes tomem conhecimento e rubriquem estas atas.

12 7.7. É dever do árbitro proceder com absoluta imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição. Atuará ainda com o mais alto princípio ético e, se economista, de acordo com o código de ética do COFECON, estas Normas e Regulamento da CAMAPEC. 7.8. É fundamental que o Árbitro cumpra plenamente o princípio do contraditório, permitindo a ampla defesa das partes, fazendo com que prevaleça o princípio da igualdade. É permitido às partes apresentar quaisquer tipos de provas legais ou moralmente aceitas, dentro dos respectivos prazos fixados pelo Árbitro. 7.9. Poderá o Árbitro valer-se de prova testemunhal, atentando, no que couber e com as devidas adaptações, para o que estabelece o art. 407 e seguintes do Código de Processo Civil. 7.10. Concluindo o árbitro que a sua decisão dependerá de parecer técnico de profissional especializado em assunto fora de sua área de competência, pode nomear um perito para a elaboração deste trabalho, permitindo que as partes nomeiem assistentes técnicos para acompanhar o trabalho pericial. 7.11. O Árbitro entregará cópia de seu Laudo à CAMAPEC que o arquivará sob a rubrica SIGILOSÍSSIMO. 7.12. O Árbitro cumprirá ainda o estabelecido no Art. 13º, único, do Regulamento da CAMAPEC. 8. DA SENTENÇA ARBITRAL. 8.1. A Sentença Arbitral deverá ser proferida no local estabelecido no CA não excedendo de 180 dias, salvo se as partes tenham disposto de outra forma no CA. 8.2. Constará obrigatoriamente da sentença arbitral, sob pena de nulidade: 1- relatório inicial contendo identificação das partes e resumo do litígio; 2- fundamentação completa, clara e precisa da decisão, analisando as questões de fato e de direito, mencionando-se expressamente se o julgamento foi por equidade; 3- o dispositivo, isto é, a decisão proferida para todas as questões que foram submetidas ao(s) árbitro(s), de forma clara e precisa, estabelecendo ainda, se for o caso, o prazo e forma de cumprimento da decisão; 4- determinação sobre a responsabilidade das partes acerca das custas e despesas com a arbitragem e outras, se houverem, respeitando-se o estabelecido na CA ;

13 5- lugar e data em que foi proferida a sentença; 6- Assinatura do (s) árbitro(s). 9- NORMAS GERAIS. 9.1. O saldo final dos honorários do Árbitro, expressos na sentença arbitral, deverão ser recolhidos junto a CAMAPEC quando da prolação do Laudo, na forma e por quem ficou estabelecido. 9.2. As partes, o árbitro e funcionários da CAMAPEC ficam cientes de que o que for dito, bem como qualquer documento apresentado ou elaborado durante o processo arbitral será mantido em absoluto sigilo. 9.3. A Câmara poderá elaborar e publicar Ementário dos processos de arbitragem ocorrido em seu âmbito, mantendo em sigilo a identidade das partes ou qualquer outro fato a eles correlacionados. 9.4. Caso seja de interesse das partes e mediante expressa autorização das mesmas, a Câmara, poderá tornar público o processo de arbitragem e seu resultado. 9.5. A arbitragem deverá ser conduzida estritamente de acordo com o que estabelece a Lei 9.307 de 23 de setembro de 1996. CAPÍTULO - III PERÍCIA TÉCNICA (JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL) NORMAS DE PERÍCIA. 1- INTRODUÇÃO. A perícia tem por finalidade a elaboração de Laudo Técnico objetivando auxiliar na solução de uma determinada lide judicial ou extra judicial.

14 O trabalho pericial deve pautar-se exclusivamente no objeto da perícia e/ou no que determinar o Juiz ou Árbitro. 2- PROCEDIMENTO PERICIAL/ASSISTENCIAL. Etapa I - Solicitação de Perito/Assistente; Etapa II - Do Perito/Assistente; Etapa III - Do Laudo; Etapa IV - Normas Gerais. 3 - SOLICITAÇÃO DE PERITO OU ASSISTENTE TÉCNICO 3.1. O interessado (pessoa física ou jurídica, Árbitro, Juiz ou outra instituição), solicita o profissional à CAMAPEC, informando a especialidade do assunto objeto da perícia; 3.2. Após selecionar o profissional, a CAMAPEC o encaminhará ao solicitante; 3.3. Deverá o profissional formalizar contrato de Perícia/Assitência Técnica com a parte solicitante, exceto os peritos nomeados por juiz.cópia deste documento deverá ser encaminhado à CAMAPEC; 4-DO PERITO/ASSISTENTE. 4.1. A CAMAPEC selecionará o profissional para executar o trabalho solicitado dentre os cadastrados por especialidade, comunicando-o imediatamente. 4.2. Declinando o profissional de sua nomeação, deverá comunicar o fato à CAMAPEC de forma expressa e fundamentada. Neste caso, passará ao próximo da lista até obter o de acordo. 4.3. A partir do de acordo deverá o profissional apresentar-se ao solicitante o mais breve possível. 4.4. O perito/assistente deve atuar sempre com absoluta imparcialidade, analisando em profundidade as questões que lhe forem apresentadas e no âmbito puramente técnico. 4.5. Para o desempenho de sua função o perito/assistente poderá valer-se de todos os meios lícitos necessários, como tomar depoimentos das partes ou de terceiros, obter informações, solicitar documentos às partes ou em qualquer órgão que se fizer necessário, bem como instruir seu Laudo com cópias de documentos, plantas, desenhos, fotografias, relatórios, etc.

15 4.6. O perito/assistente deverá cumprir o prazo pré fixado para a confecção do Laudo pericial.caso seja necessário prorrogar o prazo deverá fundamentar o seu pedido a quem o nomeou. 4.7. Na perícia judicial, o perito/assistente poderá receber a convocação direta do Juiz. Neste caso, o profissional deverá comunicar expressamente à CAMAPEC a sua aceitação para a incumbência, caso pretenda contar com apoio desta, subordinando-se, desta forma, ao estabelecido nesta Norma. 4.8. O Perito/Assistente nomeado através da CAMAPEC, ou de acordo com o item 4.4. 2ª parte, deverá cumprir o estabelecido no Art. 13º, único, do Regulamento da CAMAPEC. 5 -DO LAUDO 5.1- Deve constar do laudo parecer técnico apenas sobre os assuntos afetos à sua especialidade e para a qual foi solicitado dar parecer. Havendo quesitos fora da área de especialização ou da lide, o perito/assistente deve esquivar-se de dar um parecer técnico, emitindo apenas, caso se considere conhecedor do assunto e se desejar, parecer de cunho pessoal, deixando claro que a questão deverá ser definitivamente avaliada e decidida por quem de direito, ou seja, o Juiz ou o Árbitro; 5.2- O Laudo deve ser conclusivo, claro, objetivo, minucioso, justificando devidamente todos os seus pareceres e redigido de forma inteligível a quem não é especialista no assunto. 5.3- Deve conter no mínimo: a identificação das partes e o número do processo a que se refere; histórico, isto é, descrição sucinta da causa; objeto da perícia; resposta seqüencial dos quesitos; considerações finais, esclarecendo e justificando os métodos adotados, princípios, etc..; conclusão; data, nome e assinatura do perito/assistente; de acordo dos assistentes técnicos, se for o caso, apondo suas assinaturas. 6- NORMAS GERAIS.

16 6.1. Os honorários serão combinados entre o perito/assistente e o solicitante, salvo nos casos judiciais que serão arbitrados pelo Juiz. 6.2. Havendo assistentes técnicos no processo pericial, compete ao perito dar conhecimento prévio e expresso aos mesmos de todos os trabalhos planejados, convocando-os para acompanhá-lo. 6.3. Ao elaborar o Laudo Técnico, o perito deve convocar os assistentes para dele tomar conhecimento, apondo suas assinaturas, concordando com o mesmo ou, se discordantes, informar que irão apresentar Laudo em separado. 6.4. Havendo divergência de opinião, o(s) assistente(s)divergente(s) deve(rão) elaborar laudo(s) próprio(s) em separado, apresentando-o diretamente ao Juiz ou Árbitro. 6.5. Nos casos em que ainda não constam do processo os quesitos ou de forma clara as questões objeto da perícia, é permitido ao perito/assistente fixar valor provisório de honorários, solicitando, ao mesmo tempo, permissão para estabelecer o valor definitivo juntamente com a apresentação do Laudo Pericial. 6.6. Tanto o perito como o assistente técnico nomeados no processo através da CAMAPEC, deverão enviar cópia de seus laudos à diretoria da mesma. O mesmo procedimento deve ser observado no caso previsto no item 4.7 acima. 6.7. As partes envolvidas no processo devem colocar à disposição do Perito/Assistente Técnico quaisquer documentos e prestar todas as informações, que possam ser úteis à elaboração do Laudo Pericial. 6.8. As despesas extras não cobertas pelos honorários periciais( como viagens, hospedagens,diligências fora do município ou região do domicílio profissional, obtenção de documentação, etc.), serão cobertas pelo interessado na perícia, devendo, se solicitado pelo profissional, serem cobertas antecipadamente. 7- DA CAMAPEC 7.1. Incorrerá em destituição do cargo o perito/assistente nos casos onde ocorra morosidade, indisciplina e parcialidade na lide; 7.2. Fica o critério da Presidência do SINDECON em conjunto com os Diretores da CAMAPEC, atribuir suspensão, pelo prazo de 6 meses à 2 anos aos membros que infligirem as Normas e Regulamentos da CAMAPEC.

17 SOFHT - BANCO DE DADOS - HISTÓRICO PARA MEDIADOR, ARBITRO E PERITO. - BANCO DE DADOS DE CLIENTES - AGENDA ELETRÔNICA DIÁRIA. - CARTAS INDEXADAS AOS BANCOS DE DADOS. - FAX INTEGRADO -OUTROS...? FORMULÁRIOS DE TRABALHO GERAL: 1. RNC- REGULAMENTO E NORMAS DA CAMAPEC. 2. RECIBOS; 3. LISTAGENS DE MEDIADORES, ÁRBITROS E PERITOS; 4. CARTA PADRÃO DE ENCERRAMENTO PROCESSUAL; 5. CARTA DE CONVOCAÇÃO/NOMEAÇÃO; 6. AGENDA DE REUNIÕES; 7. CARTA DE NOTIFICAÇÃO. MEDIAÇÃO: 1. RP - REQUERIMENTO PADRÃO; 2. LPM - LIVRO DE PROTOCOLO DE MEDIAÇÃO; 3. TCA - TERMO DE CONFIRMAÇÃO E ADESÃO À MEDIAÇÃO; 3- IM - INDICAÇÃO DE MEDIADOR; 4- TCM - TERMO DE COMPROMISSO DA MEDIAÇÃO; 5- TA - TERMO DE ACORDO; 6- ATA DE REUNIÃO. ARBITRAGEM 1. RP - REQUERIMENTO PADRÃO; 2. LPA - LIVRO DE PROTOCOLO DE ARBITRAGEM; 3. TCAA - TERMO DE CONFIRMAÇÃO E ADESÃO À ARBITRAGEM; 4. IA - INDICAÇÃO DE ÁRBITRO; 5. CA - COMPROMISSO ARBITRAL; 6. ATA DE REUNIÃO. PERÍCIA/ ASSISTÊNCIA

1. RP - REQUERIMENTO PADRÃO; 2. LPP- LIVRO DE PROTOCOLO DE PERÍCIA/ASSISTÊNCIA; 3. CP - CONTRATO PADRÃO.. 18

19 PROCEDIMENTOS NA MEDIAÇÃO CAMAPEC SOLICITAÇÃO REQUERIMENTO PADRÃO PROTOCOLO- REQUERIMENTO PADRÃO PAPÉIS GERADOS RNC RP LPM CORPO DE C L I E N T E REUNIÃO DE PREPARO PARA MEDIAÇÃO ESCOLHA DO MEDIADOR LISTA DE MEDIADORES INDICAÇÃO DE MEDIADOR DEPÓSITO INICIAL CONVOCAÇÃO DO TERMO DE COMPROMISSO DE MEDIAÇÃO RECIBO AGENDA DE TCA IM TCM RECIBO AGENDA DE REUNIÃO PARA MEDIAÇÃO MEDIAÇÃO (TA) TERMO DE ACORDO RECIBO 1-5% TOTAL ACEITE DO MEDIADOR PAGAMENTO MEDIADOR MEDIADORES M E D I A D O R RECOLHIMENTO FINAL RECIBO FINAL 1+2 RECIBO DO VALOR TOTAL DA MEDIAÇÃO ASSESSORIA TÉCNICA DA CAMAPEC ARQUIVAMENTO EM PASTA PRÓPRIA

20 PROCEDIMENTOS NA ARBITRAGEM CAMAPEC SOLICITAÇÃO REQUERIMENTO PADRÃO PROTOCOLO- REQUERIMENTO PADRÃO PAPÉIS GERADOS RNC RP LPA CORPO DE C L I E N T E REUNIÃO DE PREPARO PARA ARBITRAGEM ESCOLHA DO ÁRBITRO LISTA DE ÁRBITROS INDICAÇÃO DE ÁRBITROS DEPÓSITO INICIAL AGENDA DE TCAA IA CA COMPROMISSO ARBITRAL RECIBO CONVOCAÇÃO DO ÁRBITRO RECIBO AGENDA DE REUNIÃO PARA ARBITRAGEM ARBITRAGEM ATA DE REUNIÃO ÁRBITROS ACEITE DO ÁRBITRO Á R B I T R O LAUDO ARBITRAL RECIBO 1-5% TOTAL PAGAMENTO RECOLHIMENTO FINAL RECIBO FINAL 1+2 RECIBO DO VALOR TOTAL DA MEDIAÇÃO ASSESSORIA TÉCNICA DA CAMAPEC ARQUIVAMENTO EM PASTA PRÓPRIA

21 PROCEDIMENTO NA PERÍCIA CAMAPEC PAPÉIS GERADOS RNC CORPO SOLICITAÇÃO REQUERIMENTO PADRÃO RP/FAX DE PROTOCOLO- REQUERIMENTO PADRÃO LPP PERITOS C L I E N T E ESCOLHA DO PERITO LISTA DE PERITOS INDICAÇÃO DE PERITO IP CONTRATO ENTRE AS PARTES/ COMPROMISSO PERÍCIA / ASSISTÊNCIA LAUDO CONVOCAÇÃO DO PERITO ACEITE DO PERITO P E R I T O RECIBO 5% TOTAL ASSESSORIA TÉCNICA DA CAMAPEC ARQUIVAMENTO EM PASTA PRÓPRIA

22 FLUXOGRAMA DE MEDIAÇÃO CAPÍTULO - I 1- SOLICITAÇÃO DE MEDIAÇÃO REQUERIMENTO PADRÃO NORMAS AGENDA REUNIÃO DE PREPARO 2- REUNIÃO DE PREPARO ESCLARECIMENTOS ASSINATURA DO TCA 3- ESCOLHA DO MEDIADOR LISTA DE PROFISSIONAIS ASSINATURA DO IM 4- FORMALIZAÇÃO DO TCM ASSINATURA DO TCM DEPÓSITO DE 50% DE HONORÁRIOS CRONOGRAMA DE REUNIÕES 5- REUNIÕES DE MEDIAÇÃO E FINAL ATAS DE REUNIÕES TERMO DE ACORDO ACERTO FINAL DOS HONORÁRIOS FLUXOGRAMA DE ARBITRAGEM

23 CAPÍTULO - II 1- SOLICITAÇÃO DE ARBITRAGEM REQUERIMENTO PADRÃO NORMAS AGENDA REUNIÃO DE PREPARO 2- REUNIÃO DE PREPARO ESCLARECIMENTOS ASSINATURA DO CA CONHECIMENTO DAS NORMAS LISTA DE PROFISSIONAIS 3- ESCOLHA DO ÁRBITRO ASSINATURA DO IM COMUNICAR O ÁRBITRO AGENDAR 1ª REUNIÃO DEPÓSITO DE 50% 4- COMPROMISSO ARBITRAL PRESENÇA DAS PARTES ASSINATURA DO CA 5- LAUDO ARBITRAL FINAL ATAS DE REUNIÕES LAUDO ARBITRAL ACERTO FINAL DOS HONORÁRIOS FLUXOGRAMA DE PERÍCIA

24 CAPÍTULO - III 1- SOLICITAÇÃO DE PERITO/ASSISTENTE LISTA DE PROFISSIONAIS COMUNICAR O PERITO CONTRATO/ COMPROMISSO ENTRE AS PARTES 2- TRABALHOS PERICIAIS FINAL LAUDO TÉCNICO ACERTO FINAL. ART. 13 DO REGULAMENTO MEDIAÇÃO

25 PROCEDIMENTOS DE MEDIAÇÃO. ETAPA - I SOLICITAÇÃO DE MEDIAÇÃO. OBJETIVO: Instauração do processo da mediação. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- As partes comparecem à sede da Câmara; 2- Assinam em conjunto Requerimento Padrão, (RP), solicitando à Mediação; 3- Protocolam o requerimento; 4- Solicitam Reunião de Preparo para Mediação; DA CÂMARA: 1- Recebe as partes; 2- Fornece o Regulamento e Normas de Mediação da CAMAPEC, (RNC); 3- Fornece o Requerimento Padrão (RP); 4- Recebe das partes o Requerimento Padrão preenchido, confere e protocola; 5- Agenda Reunião de Preparo para Mediação. PRODUTOS:. 1- Requerimento Padrão (RP) preenchido pelas partes solicitando a mediação; 2- Protocolo em livro próprio (LPM) PAPÉIS DE TRABALHO: Modelo de Requerimento Padrão (RP) Livro controle de protocolo.(lpm) Regulamento e Normas da Câmara. (RNC) ETAPA - II PREPARO PARA A MEDIAÇÃO. OBJETIVO: Explicar o processo de mediação. Obter a confirmação das partes do interesse na instauração de processo de mediação.

26 ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Confirmação do interesse da Mediação. 2- Assinatura de Termo de Confirmação de Mediação e Adesão (TCA) irrestrita ao Regulamento e Normas da CAMAPEC. DA CÂMARA: 1- Apresentar o Processo de Mediação, regulamento e custos; 2- Obter confirmação ou não do interesse das partes no processo de Mediação e adesão ao regulamento; 3- Solicitar as partes o preenchimento do Termo de Confirmação de Mediação e Adesão, (TCA), embasado nos Regulamentos e Normas da CAMAPEC; 4- Arquivar o TCA em pasta própria. PRODUTO: Termo de Confirmação de Adesão (TCA), assinado pelas partes. PAPÉIS DE TRABALHO: Termo padrão de Confirmação e Adesão. (TCA) ETAPA - III ESCOLHA DO MEDIADOR. OBJETIVO: Escolha livre do mediador indicado pelas partes, de comum acordo. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Escolha em comum de um ou mais mediadores indicados pela Câmara dentro do prazo fixado no Regulamento e Normas da CAMAPEC, (RNC); 2- Preencher formulário de Indicação de Mediador - (IM) e devolver à Câmara dentro do prazo estipulado. DA CÂMARA: 1- Selecionar e indicar mediadores, segundos critérios do Regulamento e das Normas da CAMAPEC;

27 2- Encaminhar as partes lista dos mediadores selecionados e formulário de Indicação de Mediador (IM); 3- Determinar prazo para que as partes escolham o mediador; 4- Receber o formulário de Indicação de Mediador- (IM), dentro do prazo fixado; 5- Caso as partes não indiquem o mediador dentro do prazo estipulado, a Câmara considerará encerrado o processo de mediação e comunicará o fato, por escrito, as partes, salvo às partes preferirem que a CAMAPEC indique o árbirto(s). 6- Recebido o formulário de Indicação de Mediação - (IM) a Câmara contatará o Mediador indicado informando-o sua nomeação, o qual, deverá, por prazo afixado no Regulamento e Normas da CAMAPEC, dar "De Acordo". 7- Caso o mediador indicado não de o seu "De Acordo" deverá comunicar por escrito à Câmara sua desistência, fundamentando-a. 8- Na hipótese anterior, a Câmara encaminhará outros mediadores as partes, repetindo o processo, até que haja acordo entre as Partes e Mediador. 9- Uma vez obtido o "De Acordo" final do Mediador indicado pelas Partes, a Câmara definirá juntamente com as Partes e Mediador a data da primeira reunião. PRODUTO: Mediador escolhido pelas partes. Definição da data da primeira reunião. PAPÉIS DE TRABALHO: 1.-Formulário de Indicação de Medidor - (IM); 2.-Listagem dos Mediadores, qualificação e competências; 3.-Agenda de reuniões; 4.-Carta padrão de encerramento do processo. ETAPA - IV. FORMALIZAÇÃO DO "TERMO DE COMPROMISSO DE MEDIAÇÃO (TCM) OBJETIVO: Formalizar o processo de mediação entre as partes e o mediador

28 ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Tomar conhecimento, através do Mediador, do Termo de Compromisso da Mediação; 2- Negociar entre si e Mediadores cada cláusula do TCM 3- Após negociação, preencher e complementar, se for o caso, o TCM 4- Depois da assinatura do TCM as Partes e o Mediador, de comum acordo, definirão o número e cronograma das próximas reuniões que deverá ser comunicado à Câmara pelo Mediador. 5- Recolher à Câmara o depósito previsto no item 9.1, da Norma de Mediação da CAMAPEC. DOS MEDIADORES: 1- Esclarecer as Partes a cláusula do TCM; 2- Negociar exclusão, inclusão, alteração ou complementação de cláusulas com as Partes; 3- Auxiliar preenchimento final do TCM; 4- Colher as assinaturas das Partes no TCM; 5- Definir o número de reuniões e cronograma de reuniões com as partes e: a) - Comunicar por escrito à Câmara; b) - Encaminhar cópia do TCM assinado à Câmara; c) - Solicitar das partes depósito previsto no item 9.1 do RNC. DA CÂMARA: 1- Receber e arquivar em pasta própria o TCM; 2- Receber e acompanhar cronograma de reuniões; 3- Receber das partes depósito previsto no item 9.1 do RNC; 4- Emitir recibo de depósito e entregar as partes. PRODUTOS: - TCM aprovado e assinado pelas Partes e Mediador; - Cronograma de reuniões de mediação; - Instauração do processo de mediação; PAPÉIS DE TRABALHO: - Termo de Compromisso de Mediação (TCM); - Recibo de depósito

29 ETAPA - V. REUNIÃO DE MEDIAÇÃO OBJETIVO: Proporcionar as partes (mediadas) a oportunidade de negociar entre si um acordo relativo a suas desavenças, com a intervenção e suporte de um ou mais mediadores. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Apresentar suas desavenças; 2- Identificar interesses reais e comuns; 3- Construir em conjunto as soluções para suas desavenças; 4- Elaborar em conjunto com o mediador a minuta do Termo de Acordo (TA) DOS MEDIADORES: 1- Representar o processo de mediação; 2- Obter comprometimento para solução das desavenças; 3- Apoiar os mediados na identificação de seus interesses reais e comuns; 4- Auxiliar os mediados a encontrarem possíveis soluções para desavenças, com base nos seus interesses reais e comuns; 5- Orientar os mediados na elaboração da minuta do Termo de Acordo (TA); 6- Realizar ata sucinta de cada reunião e encaminhar para a Câmara; 7- Definir, em conjunto com os mediados reunião final para assinatura do Termo de Acordo (TA). DA CÂMARA: 1- Acompanhar cronograma de reuniões; 2- Receber e arquivar atas das reuniões. PRODUTOS: - Minuta do Termo de Acordo aprovada e assinada pelas partes. PAPÉIS DE TRABALHO: - Minuta do Termo de Acordo.

30 ETAPA - VI. REUNIÃO FINAL OBJETIVO: Formalização final do Termo de Acordo(TA) entre as partes. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- As partes, após submeterem a seus respectivos advogados a minuta do (TA) deverão reunir-se em conjunto com os mesmos e na presença do mediador e redigir o (TA) final; 2- Na hipótese de surgirem novas desavenças, as partes deverão diligenciar para que as mesmas sejam devidamente superadas de comum acordo com o suporte de seus advogados e do mediador. DOS ADVOGADOS: 1- Avaliar a minuta do (TA) sob o ponto de vista estritamente jurídico, sem entrar no mérito do acordo a não ser que fira princípios de direito das partes. 2- Apoiar o mediador e as partes na redação final do (TA). DO MEDIADOR 1- Mediar eventuais desavenças oriundas da intervenção dos advogados no processo; 2- Diligenciar para que as partes superem as desavenças; 3- Apoiar as partes na redação final do Termo de Acordo; 4- Encaminhar cópia do (TA) firmado pelas partes à Câmara para arquivo em conjunto com a ata da reunião final; 5- Caso as partes não concordem em assinar o (TA), o mediador considera o processo terminado. Nesta hipótese deve encaminhar ata da reunião à Câmara, onde fica claro a não conclusão de acordo entre as partes. DA CÂMARA: 1- Receber e arquivar em pasta própria o (TA) e ata da reunião, considerando assim terminado o processo de mediação; 2- Receber, quando for o caso, ata realizada pelo mediador em que comunica a não conclusão de acordo entre as partes. Nesta hipótese a Câmara também considera o processo de mediação encerrado. PRODUTOS FINAIS: - Termo de Acordo aprovado e assinado pelas partes e pelos advogados. - Ata de reunião final.

31 PAPÉIS DE TRABALHO: - Termo padrão de Acordo. ARBITRAGEM ETAPA - I SOLICITAÇÃO DE ARBITRAGEM. OBJETIVO: Instauração do processo da arbitragem. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- As partes comparecem à sede da Câmara; 2- Assinam em conjunto Requerimento Padrão, (RA), solicitando à Arbitragem; 3- Protocolam o requerimento; 4- Solicitam Reunião de Preparo para Arbitragem; DA CÂMARA: 1- Recebe as partes; 2- Fornece o Regulamento e Normas da CAMAPEC, (RNC); 3- Fornece o Requerimento Padrão (RA); 4- Recebe das partes o Requerimento Padrão preenchido, confere e protocola; 5- Agenda Reunião de Preparo para Arbitragem. PRODUTOS:. 1- Requerimento Padrão (RA) preenchido pelas partes solicitando a arbitragem; 2- Protocolo em livro próprio (LPA). PAPÉIS DE TRABALHO: Modelo de Requerimento Padrão (RA) Livro controle de protocolo.(lpa) Regulamento e Normas da Câmara. (RNC) ETAPA - II PREPARO PARA ARBITRAGEM.

32 OBJETIVO: Explicar o processo de arbitragem. Obter a confirmação das partes do interesse na instauração do processo de arbitragem. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Confirmação do interesse da Arbitragem; 2- Assinatura de Termo de Confirmação de Arbitragem e Adesão (TCAA) irrestrita ao Regulamento e Normas da CAMAPEC. DA CÂMARA: 1- Apresentar o Processo de Arbitragem, regulamento e custos; 2- Obter confirmação ou não do interesse das partes no processo de arbitragem e adesão ao regulamento; 3- Solicitar as partes o preenchimento do Termo de Confirmação de Arbitragem e Adesão, (TCAA), embasado nos Regulamentos e Normas da CAMAPEC; 4- Arquivar o TCAA em pasta própria. PRODUTO: Termo de Confirmação de Arbitragem e Adesão (TCAA), assinado pelas partes. PAPÉIS DE TRABALHO: Termo padrão de Confirmação de Arbitragem e Adesão. (TCAA) ETAPA - III ESCOLHA DO ÁRBITRO. OBJETIVO: Escolha livre do Árbitro indicado pelas partes, de comum acordo. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Escolha em comum de um ou mais árbitros indicados pela Câmara dentro do prazo fixado no Regulamento e Normas da CAMAPEC, (RNC);

33 2- Preencher formulário de Indicação de Árbitro - (IA) e devolver à Câmara dentro do prazo estipulado. DA CÂMARA: 1- Selecionar e indicar árbitros, segundo critério do Regulamento e das Normas da CAMAPEC; 2- Encaminhar as partes lista dos árbitros selecionados e formulário de Indicação de Árbitro (IA); 3- Determinar prazo para que as partes escolham o árbitro; 4- Receber o formulário de Indicação de Árbitro- (IA), dentro do prazo fixado; 5- Caso as partes não indiquem o árbitro dentro do prazo estipulado, poderá a Câmara, se as partes assim o desejarem, indicar o árbitro, comunicando o fato por escrito; 6- Recebido o formulário de Indicação de Árbitro - (IA) a Câmara contatará o árbitro indicado informando-o sua nomeação, o qual, deverá, por prazo afixado no Regulamento e Normas da CAMAPEC, dar "De Acordo"; 7- Caso o árbitro indicado não de o seu "De Acordo" deverá comunicar por escrito a Câmara sua desistência, fundamentando-a; 8- Na hipótese anterior, a Câmara encaminhará outros árbitros as partes, repetindo o processo, até que haja acordo entre as Partes e Árbitro; 9- Uma vez obtido o "De Acordo" final do Árbitro indicado pelas Partes, a Câmara definirá juntamente com as Partes e o Árbitro a data da primeira reunião. PRODUTO: Árbitro escolhido pelas partes. Definição da data da primeira reunião. PAPÉIS DE TRABALHO: 1.-Formulário de Indicação de Árbitro - (IA); 2.-Listagem dos Árbitros, qualificação e competências; 3.-Agenda de reuniões; 4.-Carta padrão de encerramento do processo.

34 ETAPA - IV. FORMALIZAÇÃO DO "TERMO DE COMPROMISSO ARBITRAL (CA) OBJETIVO: Formalizar o processo de arbitragem entre as partes e o árbitro. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Tomar conhecimento, através do árbitro, do Termo de Compromisso Arbitral; 2- As partes, assumem postura diante da arbitragem informando-a se o Laudo Arbitral será efetivada por Direito e ou por Equidade; 3- Após negociação, preencher e complementar, se for o caso, o CA informando, inclusive o prazo para efetivação da Sentença Arbitral; 4- Recolher à Câmara o depósito previsto no item 10.1 da Norma de Arbitragem da CAMAPEC. DO ÁRBITRO: 1- Esclarecer as Partes a cláusula do CA; 2- Identificar com as partes o objeto da arbitragem, se de direito ou equidade.; 3- Auxiliar preenchimento final do CA; 4- Colher as assinaturas das Partes no CA; 5- Informar: a) - por escrito à Câmara; b) - Encaminhar cópia do CA assinado à Câmara; c) - Solicitar das partes depósito previsto no item 10.1 das Normas de arbitragem. DA CÂMARA: 1- Receber e arquivar em pasta própria o CA; 2- Receber e acompanhar cronograma previsto; 3- Receber das partes depósito; 4- Emitir recibo de depósito e entregar as partes. PRODUTOS: - CA aprovado e assinado pelas Partes e Árbitro; - Instauração do processo de arbitragem;

35 PAPÉIS DE TRABALHO: - Termo de Compromisso de Árbitro (CA); - Recibo de depósito. ETAPA - V. DO ÁRBITRO OBJETIVO: Iniciar o processo de arbitragem. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Facilitar o processo arbitral, atendendo as determinações emanadas pelo árbitro; 2- As partes, comprometem-se a fornecer todos e quaisquer documentos solicitados pelo árbitro, para redimir controvérsias oriundos do objeto da arbitragem; 3- Comparecer as audiências. DO ÁRBITRO: 1- Conduzir a arbitragem de acordo com o estabelecido na CA.; 2- Conduzir a arbitragem de acordo com a Lei 9307 de 23/09/96.; 3- Conduzir a arbitragem de acordo com o Regulamento e Normas da CAMAPEC. DA CÂMARA: 1- Assessorar e Auxiliar o árbitro; - Assessoria.; - Indeterminado; PRODUTOS: PAPÉIS DE TRABALHO: ETAPA - VI. SENTENÇA ARBITRAL OBJETIVO: Finalizar o processo arbitral.

36 ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Recolher à Câmara o depósito previsto no item 10.3 da Norma de Arbitragem da CAMAPEC; 2- Recebem cópias do Laudo Arbitral; 3- Recebem recibos de quitação. DO ÁRBITRO: 1- Deposita Laudo Arbitral na CAMAPEC; 2- Notifica as partes informando a conclusão do Laudo Arbitral; 3- Executa o título, caso não ocorra a quitação referente aos honorários estipulados na sentença arbitral. DA CÂMARA: 1- Receber Laudo Arbitral, remeter a assessoria técnica da CAMAPEC; 2- Arquivar cópia do Laudo Arbitral em pasta própria, considerando assim terminado o processo de arbitragem; 3- Receber das partes quitação dos honorários referenciados na sentença arbitral; 4- Emitir recibo de depósito e entregar as partes; 5- Caso não ocorra a efetivação do depósito, notifica o árbitro. PRODUTOS FINAIS: - Laudo Arbitral; - Recibos de quitação; - Encerramento do processo Arbitral. - Recibos de quitação; - Carta de notificação. PAPÉIS DE TRABALHO: PERICIA ETAPA -I PROCEDIMENTOS PARA PERITO.

37 SOLICITAÇÃO E ESCOLHA DE PERITO / ASSISTENTE. OBJETIVO: Instauração do processo de perícia. ATIVIDADES: EXTRA JUDICIAL / JUDICIAL: DAS PARTES. 1. FÍSICA OU JURÍDICA. 1.1.A pessoa Física ou Jurídica comparece à sede da Câmara e ou solicita via Fax, o perito/assistente, informando o assunto objeto da perícia; 2. EXTRAJUDICIAL - ÁRBITRO: 2.1. O árbitro interessado comparece à sede da Câmara e ou solicita via Fax, o profissional, informando o assunto objeto da perícia; 3. JUDICIAL. 3.1. O Juiz solícita o profissional especializado, notificando à Diretoria da CAMAPEC. 4. ENTRE CÂMARAS. 4.1- O Presidente e ou Diretor de outra Câmara solícita o profissional especializado à Diretoria da CAMAPEC. DA CÂMARA: 1- Recebe a solicitação de Perícia e ou Assistência; 2- Fornece a lista de profissionais por especialização e o Regulamento e Normas da CAMAPEC, (RNC); 3- Fornece o Requerimento Padrão (RP). PRODUTOS:. 1- Inicio de escolha do perito/assistente técnico. PAPÉIS DE TRABALHO: Modelo de Requerimento Padrão (RP) Regulamento e Normas da CAMAPEC. (RNC) ETAPA - II

38 ESCOLHA DO PERITO/ ASSISTENTE.. OBJETIVO: Escolha livre do Perito/Assistente indicado pela parte. ATIVIDADES: DAS PARTES: 1- Escolha de um ou mais perito(s)/assistente(s) indicados pela CAMAPEC; 2- Preenche - (RP) e devolve à CAMAPEC. DA CÂMARA: 1- Recebe da parte o Requerimento Padrão preenchido, confere e protocola; 2- Convoca o Perito/Assistente escolhido. 1.Escolha do perito/assistente. PRODUTO: PAPÉIS DE TRABALHO: - Carta Padrão de Termo de Compromisso - Livro controle de protocolo.(lpp) ETAPA - III. FORMALIZAÇÃO DO "TERMO DE COMPROMISSO PERICIAL (CA) OBJETIVO: Formalizar o processo de perícia/assistentencia técnica. ATIVIDADES: DA PARTE: 1- Toma conhecimento, através da CAMAPEC, do Termo de Compromisso Pericial/Assistente; DO PERITO/ASSISTENTE: 1- Se apresentar ao solicitante; 2- Apresenta à CAMAPEC previsão do término dos trabalhos. DA CÂMARA: 1- Assessora o perito/assintente técnico.;

39 PRODUTOS: - Instauração do processo de perícia / assistência técnica. PAPÉIS DE TRABALHO: - Termo de Compromisso, assinado pelo perito/assistente; ETAPA - IV. DO LAUDO OBJETIVO: Finalizar o processo de perícia/assistente. ATIVIDADES: Indeterminado; DA PARTE: DO PERITO/ASSISTENTE: 1- Depositar cópia do Laudo Pericial, Assistente ou protocolo do Laudo que atuou como assistente, na CAMAPEC; 2- Recolhe o valor percentual de 5% sobre o valor do Laudo Pericial ou de Assistência, conforme Regulamento e Normas da CAMAPEC., salvo judicial que efetivar-se-a no recebimento da guia de retirada. DA CÂMARA: 1- Receber cópia do Laudo Pericial/Assistencial, Parecer e ou cópia do Laudo em Conjunto;, remeter aos assessores técnicos da CAMAPEC. 2- Arquivar cópia do Laudo Pericial/Assistencial, Parecer e ou cópia do Laudo em Conjunto; 3- Recebe do perito/assistente o percentual referenciados no Regulamento e Normas da CAMAPEC., salvo judicial que efetivar-se-a no recebimento da guia de retirada; 4- Emiti recibo de recolhimento e entrega ao Perito/Assistente. - Laudo Pericial. - Recibo de quitação. PRODUTOS FINAIS: PAPÉIS DE TRABALHO:

- Recibos de quitação. 40