PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades. PROVISÓRIO 21 de Março de /2050 (COS)

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Transcrição:

PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades PROVISÓRIO 21 de Março de 2002 2002/2050 (COS) PROJECTO DE PARECER da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades destinado à Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educação, os Meios de Comunicação Social e os Desportos sobre o Livro Branco da Comissão Europeia: Um novo impulso à juventude europeia (COM(2001) 0681 C5-0110/2002 2002/2050 (COS)) Relatora de parecer: Emilia Franziska Müller Tradução externa PA\464156.doc PE 305.487

PE 305.487 2/6 PA\464156.doc

PROCESSO Na sua reunião de 26 de Fevereiro de 2002, a Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades designou relatora de parecer Emilia Franziska Müller. Na sua reunião de/nas suas reuniões de..., a comissão procedeu à apreciação do projecto de parecer. Na mesma/última reunião, a comissão aprovou as conclusões que seguidamente se expõem por... votos a favor,... contra e... abstenção(abstenções)/por unanimidade. Encontravam-se presentes no momento da votação:... (presidente/presidente em exercício),... (vice-presidente),... relator(a) de parecer,...,..., (em substituição de...),..., (em substituição de..., nos termos do n.º 2 do artigo 153.º do Regimento),... e.... PA\464156.doc PE 305.487

BREVE JUSTIFICAÇÃO O Livro Branco é bastante abrangente e o seu conteúdo aborda, sobretudo no anexo, todos os aspectos relevantes para a juventude. Trata-se de um importante impulso para promover, de forma mais eficaz, a política da juventude a nível europeu e para apoiar a cooperação entre os Estados-Membros. Na aplicação do Livro Branco importa, porém, verificar se é respeitado o princípio da subsidiariedade, tendo em conta que a política da juventude se inscreve na esfera de competências dos Estados nacionais. No decurso do processo de consulta que precedeu o Livro Branco, os jovens pronunciaram-se claramente a favor de, futuramente, ser prestada uma maior atenção às questões específicas do género. Criticam o facto de, nos últimos anos, terem sido poucos os progressos realizados no domínio da igualdade de oportunidades entre géneros. Estas preocupações dos jovens não foram, contudo, suficientemente tidas em conta na proposta da Comissão. A fim de se alcançar uma maior igualdade de oportunidades entre homens e mulheres na sociedade, é necessário criar, logo à partida, as bases na formação escolar e orientar os planos curriculares nesse sentido. A escola, enquanto instituição de ensino, desempenha um papel em matéria de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres que não deve ser menosprezado: a imagem da mulher que é transmitida pelos professores e nos manuais escolares é decisiva para a geração vindoura. Tal aplica-se a todos os sistemas escolares e a todas as fases do processo de ensino e formação. No que se refere ao acesso à formação, as oportunidades das raparigas e das mulheres mudaram de forma decisiva ao longo das últimas décadas. Especialmente no que toca à formação escolar, as oportunidades das raparigas e dos rapazes são agora praticamente idênticas. Muitas vezes, as raparigas possuem mesmo habilitações superiores e concluem os seus estudos com melhores notas finais. A percentagem de mulheres no ensino superior é, frequentemente, superior a 50% e, em média, as mulheres alcançam uma melhor classificação final em muitas das disciplinas. Contudo, as raparigas e jovens mulheres são mais afectadas pela falta de lugares de aprendizagem e pelos problemas do mercado de trabalho. Muito embora as mulheres e os homens gozem dos mesmos direitos, na realidade, não auferem das mesmas oportunidades no mercado de trabalho: as posições de chefia são essencialmente ocupadas por homens, o salário médio por hora pago às mulheres é bastante inferior ao dos seus colegas homens e a taxa de desemprego é também mais elevada entre as mulheres. As jovens mães (solteiras) carecem ainda das condições-quadro necessárias que lhes permitam conciliar, com sucesso, os estudos escolares ou universitários com a maternidade. Os jovens consideram, com razão, que este constitui um dos maiores desafios para o futuro. O Livro Branco chama a atenção para a inquietante evolução demográfica a que se tem assistido nos últimos anos e conclui que o crescente envelhecimento da população exige a adopção de medidas específicas. A comparação das estatísticas internacionais demonstra que nos países que apresentam maiores taxas de emprego feminino também se verificam as mais elevadas taxas de natalidade. Isso comprova que a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho não contribui, necessariamente, para a diminuição das taxas de natalidade. O que é decisivo, neste contexto, é a existência de condições-quadro favoráveis que permitam às jovens mulheres conciliar a sua profissão (ou formação) com os filhos e a família. PE 305.487 4/6 PA\464156.doc

Outra preocupação dos jovens que não foi suficientemente tida em conta na proposta da Comissão prende-se com o papel da família. É no seio da família que são criadas importantes bases para a realização pessoal do indivíduo e para o desenvolvimento da futura sociedade. A protecção e o reforço da família deverão, por isso, ser incluídos de forma mais clara nos objectivos do Livro Branco. O Livro Branco também não leva em linha de conta as medidas exigidas pelos jovens em matéria de protecção dos jovens. Sobretudo as raparigas são vítimas de exploração sexual, turismo sexual, prostituição forçada e tráfico de seres humanos. Exigem-se medidas eficazes na luta contra este flagelo que poderão passar, por exemplo, por uma maior presença de mulheres na ocupação dos cargos executivos, tendo em conta que os homens não gozam, em princípio, do mesmo potencial de confiança nessas posições. Além disso, é necessário adoptar regulamentações legais em matéria de investigação penal destes crimes, por exemplo, nos países de origem dos turistas sexuais. Sobretudo o rápido desenvolvimento das redes de dados revela, neste contexto, lacunas inadmissíveis no que respeita à punibilidade dos autores, bem como dificuldades no accionamento dos mecanismos legais na Europa, que importa colmatar de forma consequente e rápida. A diversidade cultural é expressamente saudada e desejada pelo jovens. O Livro Branco confere prioridade à luta contra o racismo. Contudo, descura os grupos marginais e as minorias, quando o aconselhamento e o acompanhamento destes jovens deveria precisamente ocupar um lugar central. Em toda a Europa existem, por exemplo, jovens mulheres ameaçadas de circuncisão feminina ou que procuram protecção contra o casamento forçado. Impõe-se criar programas específicos de aconselhamento e ministrar formação contínua às pessoas encarregadas do aconselhamento num domínio tão sensível como este. PA\464156.doc PE 305.487

CONCLUSÕES A Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades insta a Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educação, os Meios de Comunicação Social e os Desportos, competente quanto à matéria de fundo, a incorporar os seguintes elementos na proposta de resolução que aprovar: 1. Saúda e subscreve o Livro Branco da Comissão Europeia intitulado "Um novo impulso à juventude europeia" enquanto abordagem global da política europeia da juventude; solicita que o Livro Branco preste uma maior atenção aos aspectos relacionados com a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres; 2. Considera que, além das áreas prioritárias para a juventude identificadas no Livro Branco (educação, aprendizagem ao longo da vida, mobilidade, emprego, integração social, racismo e xenofobia), há que incluir também a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, a imigração e a política de luta contra a toxicodependência; 3. Nota que é necessário verificar se o processo de levantamento dos dados é efectuado em função dos sexos; considera, neste contexto, que deve também ser prestada atenção à comparabilidade dos dados na UE e nos países candidatos; 4. Entende que o sector da educação assume uma função-chave na promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres; apela para que as questões da igualdade de oportunidades entre géneros sejam cada vez mais levadas em conta nos conteúdos programáticos dos planos curriculares, nas aulas, nos manuais escolares e nos restantes materiais de ensino; 5. Crê ser necessário criar condições de base susceptíveis de proporcionar às raparigas e aos rapazes as mesmas oportunidades no mercado de trabalho; importa, em especial, incentivar as jovens mulheres a optarem por formações profissionais tradicionalmente masculinas e, simultaneamente, facilitar o acesso dos rapazes a profissões sociais; 6. Entende que, face à evolução demográfica registada na UE e tendo em conta os desafios da futura sociedade europeia, é importante que a família seja considerada como a base tradicional do modelo social europeu; é necessário consagrar no Livro Branco a protecção e o reforço da família enquanto célula mais pequena da sociedade e realidade que mais directamente afecta a vida das mulheres e dos jovens; 7. Considera necessário criar condições de base que permitam aos jovens conciliar, com sucesso, a sua formação (ou a profissão) com os filhos e a família; impõe-se alargar, em especial, as ofertas nas áreas da habitação e da assistência para jovens mulheres com filhos (em especial menores). PE 305.487 6/6 PA\464156.doc