PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais. Alteração apresentada por Herman Schmid e Helle Thorning-Schmidt

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1 PARLAMENTO EUROPEU Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais 26 de Abril de 2002 PE /1-30 ALTERAÇÕES 1-30 Projecto de parecer (PE ) Herman Schmid Comunicação da Comissão Tornar o espaço europeu de aprendizagem ao longo da vida uma realidade (COM(2001) 678 C5-0165/ /2073(COS)) Conclusões Alteração apresentada por Herman Schmid e Helle Thorning-Schmidt Alteração 1 Conclusão 1 Sublinha a contradição segundo a qual, enquanto todos os Estados-Membros (supressão) apoiam a ideia de aprendizagem ao longo da vida, os níveis médios de despesa pública consagrados à educação e à formação estagnaram (supressão); solicita, por conseguinte, aos Estados-Membros que aumentem o investimento nos recursos humanos. Alteração apresentada por Brian Crowley e Nello Musumeci Alteração 2 Conclusão 1 Sublinha a importância da aprendizagem ao longo da vida no contexto do emprego e da formação, chamando por isso a atenção para os recursos que urge afectar para assegurar AM\ doc PE /1-30

2 que a ambição da UE de se tornar a economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo se concretize; Alteração apresentada por Philip Bushill-Matthews Alteração 3 Conclusão 2 Supressão Alteração apresentada por Sabine Zissener Alteração 4 Conclusão 3 Considera, além disso, que tais pactos devem estabelecer a responsabilidade dos poderes públicos pelo encargo principal da educação geral, desde o nível pré-escolar ao nível universitário; que as empresas são os principais responsáveis pelos investimentos nas competências que possam beneficiar a sua produção; que só a formação especializada para carreiras profissionais pode, em parte, ser financiada pelos indivíduos em questão e que cabe ao indivíduo a responsabilidade pelo seu empenho pessoal na aprendizagem ao longo da vida. Alteração 5 Conclusão 3 Considera, além disso, que tais pactos devem estabelecer a responsabilidade dos poderes públicos pelo encargo principal da educação geral, desde o nível pré-escolar ao nível universitário; que as empresas devem assumir a responsabilidade pelos investimentos nas competências que possam beneficiar a sua produção. (supressão) PE /1-30 2/11 AM\ doc

3 Alteração apresentada por Anna Karamanou Alteração 6 Conclusão 3 Considera, além disso, que tais pactos devem estabelecer a responsabilidade dos poderes públicos pelo encargo principal da educação geral, desde o nível pré-escolar ao nível universitário e que os mesmos disponham dos meios necessários para assegurar a formação extra-escolar, em particular o ensino de adultos; que as empresas são os principais responsáveis pelos investimentos nas competências que possam beneficiar a sua produção; que só a formação especializada para carreiras profissionais pode, em parte, ser financiada pelos indivíduos em questão. Or. el Alteração apresentada por Philip Bushill-Matthews Alteração 7 Conclusão 3 Considera (supressão) que recai sobre os poderes públicos o encargo principal da educação geral, desde o nível pré-escolar ao nível universitário; que as empresas são os principais responsáveis pelos investimentos nas competências que possam beneficiar a sua produção; que só a formação especializada para carreiras profissionais pode, em parte, ser financiada pelos indivíduos em questão; Alteração apresentada por Herman Schmid Alteração 8 Conclusão 3 bis (nova) Apoia a proposta de que todos têm direito a dispor de habilitações básicas, incluindo as pessoas que abandonam precocemente o ensino escolar, através da aprendizagem gratuita compensatória numa fase posterior da sua vida; tal permitirá que essas pessoas adquiram as qualificações e habilitações necessárias para desempenharem um papel activo na sociedade e terem um acesso genuíno ao mercado de trabalho; AM\ doc 3/11 PE /1-30

4 Alteração apresentada por Luciana Sbarbati Alteração 9 Conclusão 3 ter (nova) Convida os Estados-Membros - visto que o futuro da Europa depende afinal dos nossos cidadãos, dos seus conhecimentos e competências - a facilitarem o acesso e a melhorarem a qualidade da formação através do desenvolvimento de centros locais de aprendizagem com competência para orientar os utilizadores e oferecer programas de formação consoante os pedidos formulados pelo discente e as exigências do mercado de trabalho, de forma a operar numa óptica constante de excelência; Or. it Alteração apresentada por Luciana Sbarbati Alteração 10 Conclusão 3 quater (nova) Convida os Estados-Membros, em consonância com as declarações de Lisboa e de Estocolmo, a orientar as soluções pedagógicas de forma a ter em conta a deslocação da prioridade da aquisição de conhecimentos para o desenvolvimento de competências e, sobretudo, promover processos que facilitem o reconhecimento recíproco de certificados, diplomas e títulos, a fim de favorecer a mobilidade; Or. it Alteração apresentada por Anne Elisabet Jensen Alteração 11 Conclusão 4 Considera que os grupos socialmente desfavorecidos devem ser o principal objectivo das políticas de aprendizagem ao longo da vida, dadas as dificuldades que frequentemente encontram por causa do seu fraco nível de literacia/numeracia e da sua marginalização face aos sistemas de educação e formação; reclama medidas que prevejam incentivos e oportunidades especificamente concebidas para tais grupos; solicita simultaneamente aos estabelecimentos de ensino superior que contribuam, contra pagamento dos interessados, para aumentar a oferta de formação contínua nos Estados-Membros. PE /1-30 4/11 AM\ doc

5 Alteração apresentada por Herman Schmid e Helle Thorning-Schmidt Alteração 12 Conclusão 4 Considera que os grupos socialmente desfavorecidos e outros grupos excluídos devem ser o principal objectivo das políticas de aprendizagem ao longo da vida, dadas as dificuldades que frequentemente encontram por causa do seu fraco nível de literacia/numeracia e de competências em matéria de TIC, bem como da sua marginalização face aos sistemas de educação e formação; reclama medidas que prevejam incentivos e oportunidades especificamente concebidas para tais grupos. Alteração 13 Conclusão 4 Considera que os grupos socialmente desfavorecidos devem ser o (supressão) objectivo das políticas de aprendizagem ao longo da vida, dadas as dificuldades que frequentemente encontram por causa do seu fraco nível de literacia/numeracia e da sua marginalização face aos sistemas de educação e formação; reclama medidas que prevejam incentivos e oportunidades especificamente concebidas para tais grupos. Alteração apresentada por Jillian Evans Alteração 14 Conclusão 4 bis (nova) Reconhece o valor social mais amplo da aprendizagem ao longo da vida, incluindo a melhoria da qualidade de vida, a saúde, a cidadania responsável, a inclusão social e o combate à discriminação; AM\ doc 5/11 PE /1-30

6 Alteração 15 Conclusão 5 Entende que existe uma ligação directa entre qualidade do trabalho e a aprendizagem ao longo da vida e, por essa razão, apela à Comissão para conceber estratégias sobre o modo como as políticas de aprendizagem ao longo da vida, de qualidade do trabalho e de organização do trabalho se podem apoiar mutuamente. Alteração apresentada por Herman Schmid Alteração 16 Conclusão 5 bis (nova) Convida os poderes públicos a desenvolverem programas destinados a transformar as escolas em centros de aprendizagem locais abertos e atractivos, susceptíveis de reforçar os laços entre o sistema de ensino e os mercados de trabalho locais; Alteração apresentada por Brian Crowley e Nello Musumeci Alteração 17 Conclusão 5 ter (nova) Salienta que, tendo em vista uma aplicação correcta da agenda relativa à aprendizagem ao longo da vida, se tornam necessárias mudanças importantes na educação e nos organismos de formação e está convencido de que, para que a aprendizagem ao longo da vida seja aproximada do estudante, as escolas e, nomeadamente, as universidades deverão considerar seriamente a possibilidade de abrir as suas instalações e interagir muito mais com as comunidades e empresas locais no que se refere a questões económicas, laborais, científicas e culturais; PE /1-30 6/11 AM\ doc

7 Alteração apresentada por Brian Crowley e Nello Musumeci Alteração 18 Conclusão 5 quater (nova) Considera necessário reconhecer a questão da aplicação da aprendizagem ao tratamento de problemas identificados na comunidade e ter em conta que não se trata somente de fornecer mais cursos de formação, mas sim de ajudar as pessoas a aprender através dos seus problemas sociais e económicos, inclusive questões de emprego, acreditando que, neste contexto, os especialistas em matéria de ensino e de formação teriam de desempenhar um papel de facilitadores de aprendizagem que não de professores na acepção formal; Alteração apresentada por Herman Schmid e Helle Thorning-Schmidt Alteração 19 Conclusão 6 Salienta que, no contexto da responsabilidade que lhes incumbe no plano social, as empresas deverão garantir as melhores condições possíveis para que os trabalhadores possam beneficiar de uma formação permanente; entende que todos os empregadores em larga escala deveriam elaborar planos e balanços de competências para a formação e o desenvolvimento de capacidades, negociados com os parceiros sociais, e considera que estes planos e balanços deveriam ser geridos conjuntamente, nos termos dos acordos colectivos e da legislação nacional. Alteração 20 Conclusão 6 Apoia ainda os esforços envidados pelas empresas para disporem de um plano de desenvolvimento da formação e das capacidades, negociado com os parceiros sociais (supressão). AM\ doc 7/11 PE /1-30

8 Alteração apresentada por Herman Schmid e Helle Thorning-Schmidt Alteração 21 Conclusão 6 bis (nova) Convida os Estados-Membros e a Comissão a elaborar orientações comuns para os planos e balanços nacionais de competências que permitam comparar o conjunto das medidas tomadas pelos Estados-Membros nos domínios da formação e do desenvolvimento de capacidades. Alteração apresentada por Anna Karamanou Alteração 22 Conclusão 6 ter (nova) Considera que todas as grandes empresas deveriam dispor de uma base de dados relativa às possibilidades e oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, bem como aos elementos que permitam melhorar a avaliação profissional dos trabalhadores. Or. el Alteração apresentada por Jan Andersson Alteração 23 Conclusão 7 Congratula-se com a importância atribuída às competências e às qualificações individuais na contribuição dos parceiros sociais europeus para a Cimeira de Barcelona e sublinha a necessidade de as empresas se desenvolverem como organizações de aprendizagem onde as competências e os saberes são partilhados colectivamente, tanto no interesse das empresas como dos trabalhadores. Or. sv PE /1-30 8/11 AM\ doc

9 Alteração apresentada por Anne Elisabet Jensen Alteração 24 Conclusão 7 bis (nova) Solicita à Comissão, aos Estados-Membros e aos parceiros sociais que intensifiquem consideravelmente os seus esforços com vista ao reconhecimento das competências adquiridas no âmbito de uma formação não formal e informal, da experiência profissional e da formação profissional oferecida pela indústria ou outros sectores ou por intermédio dos mesmos. Alteração apresentada por Herman Schmid e Helle Thorning-Schmidt Alteração 25 Conclusão 8 Chama a atenção para o facto de a maior parte dos Estados-Membros terem previsto poucos ou nenhuns meios de financiamento para a reciclagem de passagem a novas ocupações, apesar de este ser um aspecto particularmente importante num momento de crise económica e de reestruturação industrial; solicita ainda aos Estados-Membros que cooperem com os parceiros sociais com vista a garantir que todos os trabalhadores tenham o direito a tempo livre remunerado para participar em formação que reforce as suas competências. Alteração 26 Conclusão 8 Lamenta que a maior parte dos Estados-Membros disponha apenas de poucos ou nenhuns meios de financiamento para a reciclagem de passagem a novas ocupações, apesar de este ser um aspecto particularmente importante num momento de crise económica e de reestruturação industrial. AM\ doc 9/11 PE /1-30

10 Alteração 27 Conclusão 8 bis (nova) Solicita aos Estados-Membros que reformem os seus sistemas de ensino e formação profissional por forma a que as competências dos formandos correspondam também às exigências da economia. Alteração 28 Conclusão 8 ter (nova) Solicita aos parceiros sociais que garantam que a flexibilidade na organização do trabalho seja acompanhada por um investimento apropriado das empresas nos recursos humano, de molde a que os trabalhadores possam reagir às novas exigências graças à sua formação. Alteração apresentada por Sabine Zissener Alteração 29 Conclusão 8 quater (nova) Considera que devem ser elaborados programas especiais em particular para os trabalhadores mais velhos que não dominam a utilização das TIC, mas que dispõem de uma ampla experiência, e para as mulheres que desejam regressar ao trabalho após uma pausa para cuidar da família e dispõem de uma sólida formação ou estudos; PE / /11 AM\ doc

11 Alteração apresentada por Sabine Zissener Alteração 30 Conclusão 8 quinquies (nova) Solicita aos Estados-Membros que intensifiquem o intercâmbio de informações e experiências sobre "exemplos de boas práticas" e projectos no domínio da aprendizagem ao longo da vida a nível europeu. AM\ doc 11/11 PE /1-30