UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE URBANISMO - ENGENHARIA CIVIL INFRA ESTRUTURA URBANA Rede de drenagem pluvial Prof. Ms. Raquel von Randow Portes
DRENAGEM composição Vias pavimentadas, incluindo as guias e sarjetas; Rede de tubulações e seus sistemas de captação. Elementos básicos do sistema de Drenagem Pluvial convencional
DRENAGEM localização
DRENAGEM custo ParXcipação de custos de sistema de Drenagem Pluvial convencional
DRENAGEM elementos 1. Meios- fios Pedra ou concreto pré- moldado Altura 15cm 2. Sarjeta Larguras específicas para cada situação: muito alta portas dos carros batem, muito curtas não dão vazão. A largura da sarjeta e a altura da guia também tem relações com o passo das pessoas
DRENAGEM elementos Loteamentos p. 162 Exemplos de conjuntos sarjetas e meios- fio
DRENAGEM elementos 3. Sarjetões Normalmente em formato de V Situam- se nos cruzamentos das vias, dirige o fluxo das águas nestes locais As ruas são grandes canais à céu aberto. Loteamentos p. 163 Cruzamentos e fluxo de água
DRENAGEM elementos 4. Bocas- de- lobo Caixas de captação colocadas ao longo das sarjetas Capta as águas e conduz para as galerias Normalmente implantadas em dupla perto das esquinas, antes da faixa de pedestres Cada boca- de- lobo atende de 300m² a 800m² ou 40m a 100m lineares de rua Loteamentos p. 164 Esquema usual de boca de lobo
DRENAGEM elementos Alagamento de ruas em relação ao espaçamento das bocas- de- lobo
DRENAGEM elementos Loteamentos p. 165 Alagamentos e suas relações com vias primárias e secundárias
DRENAGEM elementos Loteamentos p. 165 Captação lateral Captação verxcal Captação combinada Principais Xpos de boca- de- lobo
DRENAGEM elementos 5. Condutos de Ligação Dutos que captam as águas nas bocas- de- lobo e levam para uma caixa de ligação, poço de visita ou outra boca- de- lobo. Declividade >0,5% e <4% Diâmetro: entre 300 e 400mm 7. Caixas de ligação Função: unir os condutos ( ou uni- los entre si ou nas galerias Medidas aproximadas (1 x 1 x 1,4 x 1,4) Pouco uxlizadas pelo custo e pouca funcionalidade
DRENAGEM elementos 7. Poços de visita Possibilitam o acesso aos condutos para limpeza e inspeção UXlização: mudança de direção ou declividade da galeria, nas junções da galeria, nas extremidades de montantes Altura mínima: 2,00m; diâmetro usual: 0,60m Máximo 100m entre um e outro
DRENAGEM elementos 8. Galerias Levam as águas aos seus desxnos finais Normalmente ficam no eixo ou a um terço da rua No mínimo a 1m da rua 400 a 1500mm de diâmetro Subterraneos p. 62
DRENAGEM elementos 8. Galerias Acima de 1500mm são, frequentemente, moldadas in loco. Apresentam superncie lisa Loteamentos p. 169 Moldadas in loco
DRENAGEM harmonização paviment. X pluviais Alguns conflitos devem ser levados em consideração Sistema guia- sarjeta (a) Loteamentops p. 173 Loteamentops p. 174 - - - Usado desde a anxguidade Trânsito de veíulos fica lento Excelentes para uso misto: pedestres e veículos Cruzamentos e fluxo de água
DRENAGEM harmonização paviment. X pluviais Calçadão da Rua Halfeld Juiz de Fora Parque Halfeld Juiz de Fora
DRENAGEM harmonização paviment. X pluviais Sistema guia- sarjeta (b) Loteamentops p. 173 - - - - Usado na maioria das cidades brasileiras Obsoleto Nos dias de chuva a lâmina de água fica muito larga, dificultando o passo dos pedestres Quando há chuva leve, a lâmina de água tem pouca altura, pelo que tende a ser de escoamento lento, favorecendo o depósito de sujeira na rua
DRENAGEM harmonização paviment. X pluviais Sistema guia- sarjeta (c) Loteamentops p. 173 - - Correção do anterior O motorista não sente necessidade de se afastar da guia.
DRENAGEM harmonização paviment. X pluviais Sistema guia- sarjeta (d) com canais laterais - Afasta os motoristas das bordas das guias reduz assim dimensão dos leitos - (d) mesmo custo do (c) mas com desvantagens
DRENAGEM harmonização paviment. X pluviais Sistema guia- sarjeta (e, f) com canais laterais Loteamentops p. 173 - - (e) vida muito curta (f) ideal para baixa intensidade de veículos, solos bem drenados e terrenos com declividade entre 2<i<6%
DRENAGEM harmonização paviment. X pluviais Sistema guia- sarjeta de pedra e pavimentação asfálxca Avenida Buenos Aires
DRENAGEM sistemas não- convencionais Absorção de água pelo subsolo (O solo das cidades pode ter uma apreciável capacidade de absorção)
DRENAGEM sistemas não- convencionais Absorção de água pelo subsolo (O solo das cidades pode ter uma apreciável capacidade de absorção)
DRENAGEM sistemas não- convencionais Reaproveitamento no próprio terreno
DRENAGEM sistemas não- convencionais Pavimentação permeável para veículos e páxos
DRENAGEM sistemas não- convencionais
DRENAGEM sistemas não- covencionais Canalização centralizada a céu aberto Loteamentops p. 171
DRENAGEM sistemas não- covencionais Sistema anxgo de captação de água
DRENAGEM sistemas não- covencionais Bacias de estocagem 1º. Registro foi na França Não pode ser muito profundo Loteamentops p. 171
DRENAGEM sistemas não- covencionais Bacias de estocagem Loteamentops p. 171
DRENAGEM sistemas não- covencionais Parque Barigui CuriXba
DRENAGEM sistemas não- covencionais Parque Barigui CuriXba
Bibliografia MASCARÓ, Juan L.; YOSHINAGA, Mário. Infra- estrutura urbana. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2005. MASCARÓ, Juan Luis (org.). Infra- estrutura da paisagem. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2008. MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos urbanos. 2. ed. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2005. GOUVÊA, Luiz Alberto. Cidadevida: curso de desenho ambiental urbano. Sâo Paulo: Nobel, 2008. Obs.: Estes slides foram concebidos a parxr da revisão e ampliação dos slides produzidos pelos professores Frederico Braida, Aline A. Cruz e Klaus Chaves Alberto em 2009.