ANALISE DE CONJUNTURA Federação dos Metalúrgicos de São Paulo Julho 2015 Subseção - Força Sindical - CNTM
INDICADORES BRASIL
VARIAÇÃO (%) DO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) BRASIL, 2001 2015* Título do Gráfico 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0 7,5 7,6 5,7 5,7 6,1 6,0 5,2 5,0 4,0 4,0 3,9 3,1 3,2 3,1 2,7 2,7 2,52,7 1,3 1,3 1,1 1,2 1,8 1,0 0,1-0,3-0,2-1,7 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015* série antiga nova série Fonte: IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE Força Sindical. Obs.: mudança da metodologia de cálculo do PIB: nova série do SCN incorpora recomendações da mais recente revisão do manual de Contas Nacionais organizado por ONU, FMI, OCDE e Banco Mundial. Além de atualizações metodológicas, a nova série apresenta uma classificação mais detalhada de produtos e atividades, integrada à CNAE 2.0, e incorpora dados do Censo Agropecuário de 2006 e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/09. Os resultados anuais definitivos de 2012 e 2013 serão conhecidos em novembro. 3 * Projeção: Boletim Focus, Banco Central em 17 de julho de 2015.
VARIAÇÃO ANUAL (%) DO COMPORTAMENTO DO PREÇOS (INPC) 2005 2015 9,57 5,05 5,16 6,48 6,47 6,08 6,20 5,56 6,22 4,11 2,81 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015* Fonte: IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE Força Sindical. * Cálculo de estimativa. Banco Central, posição em 21 de julho de 2015. 4
VARIAÇÃO MENSAL (%) DO INPC (JUNHO. 2014 - JUNHO 2015) Fonte: IBGE e Banco Central Elaboração: Subseção DIEESE Força Sindical. 5
PREÇOS MONITORADOS DO IPCA* (JAN-JUN 2015) Fonte: IBGE. do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor SNIPC. Jan-Jun de 2015. Nota (a) Referente a famílias residentes nas áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC com rendimentos de 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos.
ESTIMATIVA¹ (INPC) PARA OS 12 MESES, 2015 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Subseção DIEESE Força Sindical. Obs.: Para o INPC considerou-se as estimativas agregadas de mercado, editados pelo Bacen/Gerin, posição em 22 de julho de 2015. (¹)Dados divulgados. 7
TAXAS BÁSICAS (%) DE JUROS NOMINAIS DE PAÍSES SELECIONADOS 16 14 Entre 2014-2015 a taxa Selic subiu 3,75 p.p. Equivale a R$ 51 bilhões 1 p.p. da taxa Selic Equivale a R$ 13,6 bilhões na dívida líquida do setor público 13,75 12 10 8 7,50 7,50 8,75 6 5,25 5,10 5,75 4 2 0 0,05 0,05 0,10 0,25 0,50 0,50 0,75 1,50 1,87 1,80 2,00 Fonte: Fxstreet: "Taxas de Juro Mundiais". Acesso em 9 dejunho de 2015. Dado sobre o Brasil refere-se à Reunião do Copom em 29/04 - Taxa Selic Meta. 8
Crédito Ao Ano % a.a. Aquisição de veículos 24,8% Aquisição de outros Bens 82,6% CDC 111,5% CDC/consignado setor público 25,4% CDC/Consignado beneficiários INSS 28,4% CDC/consignado -setor privado 37,6% Cheque especial 232,0% Crédito rotativo do Cartão 360,6% Fonte: Banco Central 23/06/15
VENDAS NO VAREJO Dez-14/Nov- 14 Dez-14/ Dez- 13 Acumulado ano Acumulado 12 meses Comércio Varejista -2,6 0,3 2,2 2,2 Fonte: IBGE, Elaboração: Força Sindical
VENDAS NO VAREJO Vendas Maio/Abr-15 Mai-15/ Mai-14 Acumulado ano Acumulado 12 meses Comércio Varejista -0,9% -4,5% -2,0% -0,5% Fonte: IBGE, Elaboração: Força Sindical
INDÚSTRIA
PRODUÇÃO FATURAMENTO E EMPREGO INDUSTRIAL Dezembro- 14/ Novembro-14 Dez-14/ Dez-13 Acumulado Jan-Dez Acumulado nos últimos 12 meses Faturamento real * -3,1-2,5-1,8-1,8 Produção Indústria -2,8-2,7-3,2-3,2 Pessoal Ocupado 0,4-4,0-3,2-3,2 Número de Horas Pagas -0,1-5,3-3,9-3,9 Folha de Pagamento Real 1,9-3,9-1,1-1,1 Fonte: IBGE, *CNI Elaboração: Força Sindical - Série com ajuste sazonal
PRODUÇÃO FATURAMENTO E EMPREGO INDUSTRIAL Maio - 15/ Abril -15 Maio-15/ Maio-14 Acumulado Jan-Mai Acumulado nos últimos 12 meses Faturamento real 1,6-10,31-7,3 Produção Indústria 0,6-8,8-6,9-5,3 Pessoal Ocupado -1,0-5,8-5,0-4,4 Número de Horas Pagas -1,3-6,6-5,6-5,1 Folha de Pagamento Real -3,7-9,7-5,9-4,2 * Fonte: CNI, IBGE; Elaboração SS Dieese- Força Sindical
EMPREGO METALÚRGICO ESTOQUE 2006-2014 Estoque de Empregos formais na Indústria Metalúrgica - Brasil 2006-2015 1.689.807 1.890.674 1.987.433 1.920.294 2.131.208 2.231.241 2.225.468 2.265.968 2.145.923 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*
EMPREGO METALÚRGICO - 2014 Saldo de Movimentação de Empregos formais na Indústria Metalúrgica - UF Brasil 2014 CNAE 2.0 Div Admitidos Desligados Total Metalurgia 60.628-72.221-11.593 Fabricação de Produtos de Metal, Exceto Máquinas e Equipamentos 241.440-263.648-22.208 Fabricação de Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos 62.638-72.461-9.823 Fabricação de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 79.952-88.124-8.172 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 143.969-164.950-20.981 Fabricação de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 102.256-145.888-43.632 Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte, Exceto Veículos Automotores 34.216-37.852-3.636 Total 725.099-845.144-120.045
EMPREGO METALÚRGICO 2014 Saldo de Movimentação de Empregos formais na Indústria Metalúrgica - UF Brasil 2014 UF Admitidos Desligados Saldo 11 - Rondônia 2.120-1.932 188 12 - Acre 73-127 - 54 13 - Amazonas 30.103-37.097-6.994 14 - Roraima 41-35 6 15 - Para 4.462-4.200 262 16 - Amapa 209-208 1 17 - Tocantins 393-375 18 21 - Maranhão 2.252-3.095-843 22 - Piaui 1.083-1.159-76 23 - Ceará 11.620-11.572 48 24 - Rio Grande do Norte 1.335-1.582-247 25 - Paraíba 1.684-1.657 27 26 - Pernambuco 12.696-17.135-4.439 27 - Alagoas 932-1.243-311 28 - Sergipe 3.730-2.579 1.151 29 - Bahia 10.390-12.731-2.341 31 - Minas Gerais 90.707-102.938-12.231 32 - Espírito Santo 14.738-14.229 509 33 - Rio de Janeiro 34.674-41.749-7.075 35 - São Paulo 251.357-316.691-65.334 41 - Paraná 61.211-70.809-9.598 42 - Santa Catarina 80.498-79.864 634 43 - Rio Grande do Sul 83.287-96.050-12.763 50 - Mato Grosso do Sul 5.155-5.309-154 51 - Mato Grosso 5.546-5.614-68 52 - Goiás 12.885-12.888-3 53 - Distrito Federal 1.918-2.276-358 Total 725.099-845.144-120.045 Fonte: SS Dieese- Força Sindical - CNTM
EMPREGO METALÚRGICO 2015
EMPREGO METALÚRGICO 2015
EMPREGO METALÚRGICO 2015
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA Ociosidade das instalações industriais
DESEMPENHO DOS BANCOS E DA INDÚSTRIA EM 2014 2014/2013 Banco Lucro* R$ 2014/2013 Indústria % Itaú- Unibanco* 20,6 bilhões (+ 30,2%) Bradesco ** 15,3 bilhões (+ 25,9%) Santander*** 5,08 bilhões (+1,8%) Faturamento (real) da Indústria de transformação -1,8% Produção Industrial -3,2% Fonte: Balanço dos Bancos; Elaboração: Rede Bancária Dieese Fonte: CNI, IBGE. Elaboração Subseção Dieese Força Sindical * Lucro recorrente; **Lucro líquido ajustado *** Lucro Gerencial
2.436 3.025 CONJUNTURA BANCÁRIA EM 2014/2015: MESMO COM A ECONOMIA ESTAGNADA, O LUCRO LÍQUIDO DOS BANCOS ACELERA SEU CRESCIMENTO, EXCETO A CAIXA ECONÔMICA (em R$ milhões) 28,2% 117,6% O lucro dos cinco bancos somou R$ 16,3 bilhões, com crescimento médio de 21,8% 23,1% Nota: (1) LL Recorrente; (2) LL Ajustado; (3) LL Gerencial Fonte: Demonstrações Financeiras dos Bancos Elaboração: DIEESE - Rede Bancários
COMÉRCIO EXTERIOR
COMÉRCIO EXTERIOR ACUMULADO JAN-JUN 2015 Apesar do saldo da balança ter melhorado, esse desempenho deve ser atribuído a queda mais acentuada das importações
PRODUTIVIDADE
REAJUSTES SALARIAIS A média de reajustes salariais entre jan. e abr. de 2015 é de 7,93% - aumento real médio de 1,12%. 28
REAJUSTES SALARIAIS 29
REAJUSTES SALARIAIS 30
Jun-15/Mai-15 Jun-15/Jun-14 Jan-jun-15/ Jan-jun-14/ PRODUÇÃO TOTAL DE VEÍCULOS -12,5% -14,8% -18,5% Veículos Leves -12,4 % -13,8% -17,0% Caminhões -14,3% -35,5% -45,2% Ônibus -22,4% -29,2% -27,8% PRODUÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS -36,4% -36,6% -24,4% -7.300 EMPREGO -0,9% -9,6% -14.501 Autoveículos -0.8% -8,0% Máquinas Agrícolas -1,9% -19,6%
Setores Produção acumulado Emprego Empregos II Automotivo Acumulado (jan-jun/15) Autopeças (Faturamento) Projeção 2015 Bens de Capital Receita líquida (12 meses anteriores mai/15) Eletroeletrônico (Faturamento) Projeção 2015 em R$ e US$ Siderurgia Acumulado (jan-jun/15) -18,5% -9,6% -14.501-11,5% -9,0% -17.500-9,5% -4,8% -17.976 1,0% -23% 0,0% Além disso, 1,4 mil contratos foram suspensos no modelo de "layoff". Até o fim do ano, o instituto prevê que sejam cortados mais 3,9 mil postos de trabalho no país. 2,0% - 11.200 Revisão da projeção + 6,4% para -3,4% em 2015
PROJEÇÕES 2014-2015 Indicadores 2014 2015 Inflação (INPC)¹ 6,23% 9,57% PIB¹ 0,1% -1,7% Salário Mínimo R$ 724,00 R$ 788,00 Taxa de Juros (Selic)³ 11,75% 14,5% Produção Industrial³ -3,2% -5,0% Fonte: Banco Central em 17/07/2015; Boletim Focus. (1) Cálculo de estimativa. BC Obs.: O cálculo do PIB sofreu mudanças metodológicas em mar/2014, podendo alterar as previsões apresentadas. 33
PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO - PPE 07/07/15
PPE A jornada de trabalho poderá ser reduzida em até 30%. Os salários poderão ser reduzidos, no máximo em 30%, o mesmo percentual da jornada. Para o empregado, no entanto, o salário terá um corte de 15%, tendo em vista que haverá uma complementação pelo FAT; O FAT poderá complementar salários em até 900,84 ( 65% da parcela máxima do seguro desemprego O valor a ser pago pelo empregador, após a redução salarial não poderá ser inferior ao salário mínimo. A base de cálculo para o recolhimento do FGTS, INSS, Imposto de Renda e demais encargos sociais, será o valor pago pelo empregador + o complemento pecuniário. O salário máximo que poderá ser complementado pelo plano é de R$ 6.000,00;
O período de validade para a utilização do programa não poderá ultrapassar 12 meses. ( 6 meses renovado por mais 6 meses) Segundo texto preliminar da MP as empresas que aderirem ao PPE não poderão: dispensar de forma arbitrária ou sem justa causa os empregados que tiveram a jornada de trabalho reduzida temporariamente enquanto vigorar a adesão. No final do período, o vínculo trabalhista será obrigatório por prazo equivalente a um terço do período de adesão.
QUAIS AS EMPRESAS PODEM ADERIR AO PPE As empresas com dificuldades financeiras em função de crise ocasionada por evento externo. Os setores que poderão aderir ao PPE serão definidos pelo Comitê de Proteção ao Emprego (CPPE), formado por representantes dos ministérios do Planejamento, Fazenda, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Secretaria-Geral da Presidência da República.. A redução da jornada e do salário deverá ser aprovada em assembleia com os sindicatos para ser implementada
QUEM PODE ADERIR: Principais critérios: Empresas, em dificuldades econômico-financeiras que esgotarem a utilização do banco de horas e períodos de férias, inclusive coletivas, poderão celebrar acordos coletivos com os sindicatos representativos de seus trabalhadores, prevendo redução de jornada de trabalho e de salários. Empresas que, nos últimos 12 meses, contados do mês anterior à solicitação de adesão ao PPE, apresentarem resultados do Indicador Líquido de Emprego (ILE) de até 1%, calculado com base nos dados do CAGED/MTE: ILE = ADMITIDOS (12 MESES ANTERIORES) DESLIGAMENTO (12 MESES ANTERIORES) X 100 ESTOQUE DE EMPREGADOS NO 13º MÊS ANTERIOR À SOLICITAÇAO DO PPE Obs.: empresas que não se enquadrarem nesse critério poderão encaminhar informações adicionais, que servirão de subsídios a eventual definição de novos critérios de elegibilidade pelo Comitê (CPPE).
COMO ACONTECE A HABILITAÇÃO 1. A Empresa e Sindicato celebram o Acordo Coletivo de Trabalho Específico (ACTE) para adesão ao PPE. 2. A Empresa solicita o registro do ACTE e anexa a relação nominal dos trabalhadores no Sistema Mediador da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do MTE, que emitirá o MR. 3. A Empresa efetua cadastro da Solicitação de Adesão ao PPE no Portal Mais Emprego do MTE, imprime e assina comprovante do cadastro (maisemprego.mte.gov.br). 4. A Empresa, para protocolo e formalização do processo de adesão, entrega via do MR, comprovante do cadastro da Solicitação de Adesão ao PPE e demais documentos. 5. A SE-CPPE recebe o processo e efetua rotinas preparatórias de sua competência e o encaminha para a SRT, para registro do ACTE. 6. A SRT avalia se as condições do ACTE estão aderentes ao PPE, registra o Acordo no Sistema Mediador e retorna o processo para SE-CPPE, para análise das solicitações de adesão ao PPE. 7. A SE-CPPE defere a adesão ao PPE, emitindo Termo de Adesão e informa à Empresa e à CAIXA (agente operador do pagamento do Benefício PPE).
COMO ACONTECE O PAGAMENTO 8. A Empresa se dirige à agência da CAIXA escolhida para relacionamento quanto ao PPE. 9. A Empresa envia, mensalmente, arquivo de dados dos beneficiários do PPE, para análise da SE-CPPE e informação à CAIXA. 10. A CAIXA realiza rotinas operacionais de pagamento e de liberação de recursos às Empresas. 11. A CAIXA solicita transferência de recursos ao MTE. 12. A CAIXA recebe e credita os recursos às Empresas para pagamento dos benefícios aos empregados, por meio da folha de salários. 13. A CAIXA disponibiliza informações das operações ao MTE. 14. A CAIXA apresenta ao MTE a prestação de contas anual. 15. O MTE analisa a prestação de contas anual.
ESTIMATIVA: PPE X SEGURO- DESEMPREGO PARA 50 MIL TRABALHADORES, DESPESAS COM SD SUPERARIAM EM R$ 190,8 MILHÕES ÀS DO PPE PPE: redução de 30% da jornada de trabalho durante 6 meses Gasto do governo com PPE (R$) [A] 112.500.000 Salário médio (R$) 2.500 Salário no PPE (R$) 2.125 Redução salarial (R$) 750 Gasto do governo por trabalhador (R$) 375 Número de Trabalhadores 50.000 Contribuições sociais durante o PPE (R$) [B] 181.307.244 Despesa líquida com PPE (R$) [C=B-A] 68.807.244 Gasto com SD (R$) [D] 259.643.790 Número de Segurados 50.000 Gasto com SD - Despesa líquida com PPE (R$) [E=D-C] 190.836.546
REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO COMPONENTES DA REMUNERAÇÃO ANTES DURANTE REDUÇÃO VAR.% Salário 5.000,00 3.500,00-1.500,00-30% Complemento 750,00 Salário + Complemento 5.000,00 4.250,00-750,00-15%
OBRIGADO!