RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE O ESTUDO DO LEITO DE CHEIA NUM TROÇO DO RIO MONDEGO

Documentos relacionados
INSTITUTO NACIONAL DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO DEPARTAMENTO DE HIDROGRAFIA BRIGADA HIDROGRÁFICA

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa CURSO DE GPS. Módulo x. (Aula Prática) Reliance - Ashtech. Suas Aplicações Em SIG.

O GPS IKE 1000 oferece velocidade, segurança e verificação. Com este equipamento a carga de trabalho e tempo dispendidos são minimizados devido a:

F e r n a n d o P r i o s t e L a n d P r o M a d a l e n a F e r n a n d e s L a n d c o b a J o s é R e n a t o M a c h a d o S e r p e n

RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO REGOLFO DA ALBUFEIRO DE ALQUEVA

GNSS: CONCEITOS, MODELAGEM E PERSPECTIVAS FUTURAS DO POSICIONAMENTO POR SATÉLITE

GeoMafra Portal Geográfico

ícone para finalizar a abertura do trabalho/obra,conforme as figuras mostradas na seqüência.

Aplicações de Escritório Electrónico

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE. Correção geométrica de imagens

Plataforma Integrada de Gestão e Accionamento de Cenários

Ciências da Informação Geográfica Aula de Hidrografia. Definição e Objectivo da Hidrografia. Questão colocada a um painel de peritos em 1979

Transição de POC para SNC

PROGRAMAÇÃO Microsoft WINDOWS XP

Software de Gestão Central GEONAUT

LEVANTAMENTO FOTOGRAMÉTRICO DE MONUMENTOS E DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

ANEXO VIII CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

João Manuel R. S. Tavares / JOF

Unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Física 1 PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO DO GPS

Por que os cartógrafos e os geógrafos têm necessidade de conhecer topografia? Os levantamentos de base não existem em todos os lugares;

Departamento de Engenharia Civil Implantação de Pontos

Conceitos importantes

Aula 3 - Registro de Imagem

Aula 3 - Registro de Imagem

RBMC-IP. Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em Tempo Real. Diretoria de Geociências DGC Coordenação de Geodésia - CGED

FIG I. Para configurar o MULTICENTRAL para ligação a várias centrais temos que ( ver FIG I ):

Panorama do Sistema de Automação Topográfica - POSIÇÃO

LAUDO TÉCNICO DA PRAIA DA PONTA NEGRA MANAUS - AM

Base de Dados para Administrações de Condomínios

COMO LIGAR E CONFIGURAR

Manual do Utilizador

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO

Guião do Trabalho Laboratorial Nº 11 Controlo de um Elevador Hidráulico

ANEXO II. AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DOS DADOS AEROGAMAESPECTROMÉTRICOS

PORTUGUÊS. Mesa Digitalizadora. Manual do Utilizador. Windows 2000 / XP / Vista

GeoMafra Portal Geográfico

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP - LABTOP Topografia 1. Sistema de Posicionamento por Satélite

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010

No âmbito do projecto para elaboração

FORMAÇÃO EM TÉCNICAS DE PLANEAMENTO DE REDES PRIMÁRIAS DE FAIXAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL FASE II ELABORAÇÃO DE PLANOS DE RPFGC

MicroMIX Comércio e Serviços de Informática, Lda.

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS

Relatório SHST

GPS (Global Positioning System) Sistema de Posicionamento Global

O que são satélites? Existem 2 tipos de satélite, são os satélites naturais e satélites artificiais.

Mapas. Visualização de informação geográfica; Consulta e edição (mediante permissões) de informação geográfica;

MAPEAMENTO FLORESTAL

I Seminário SIGCidades: Cadastro Territorial Multifinalitário. Fundamentos de Cartografia aplicados aos SIGs

GeoMafra SIG Municipal

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa CURSO DE GPS. Módulo x. (Aula Prática) GPSURVEY. Processamento de Bases GPS.

Adolfo Franco António Albuquerque Maria Teresa Ferreira. Limnologia XV CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO IBÉRICA DE LIMNOLOGIA

Engenharia Hidrográfica: do fio-de-prumo ao sondador multifeixe. Fernando Freitas Artilheiro Divisão de Hidrografia

MICROSOFT ACCESS MICROSOFT ACCESS. Professor Rafael Vieira Professor Rafael Vieira

PROJETO BÁSICO COM DETALHAMENTO CONSTRUTIVO DOS MOLHES DE FIXAÇÃO DA BARRA DO RIO ARARANGUÁ, MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ (SC)

A Alezi Teodolini está há quase de 40 no mercado, oferecendo produtos e serviços na coleta de informações de campo com a missão de:

ANEXO L RESUMO ESPECIFICAÇÕES INCRA

Copyright 2008 GrupoPIE Portugal, S.A.

MANUAL DE CONSULTA RÁPIDA DO MODEM OPTIONS FOR NOKIA Copyright 2002 Nokia. Todos os direitos reservados Issue 2

Relatório de avaliação da qualidade da cartografia do Município de Matosinhos. Escala 1:2 000 Junho de 2014

MANUAL DO UTILIZADOR

Manual de Instruções. Rastreador Via Satelite para Automóveis e Caminhões

Manual do GesFiliais

GIAE VERSÃO JUNHO DE 2011 MUITO IMPORTANTE

ZS Rest. Manual Profissional. BackOffice Mapa de Mesas. v2011

Departamento de Engenharia Civil Métodos de Levantamento Clássico

Manual de utilizador CRM

Reabilitação e Reforço de Estruturas

7.5 Planialtimetria Topologia Tem por objetivo o estudo das formas da superfície terrestre e das leis que regem o seu modelado.

REPRESENTAÇÃO DO RELEVO

FICHA TÉCNICA DO CURSO ARCHICAD 15 EDIÇÃO Nº 01/2013

Tarefa Orientada 6 Edição de Dados

MICROSOFT POWERPOINT

Aplicações de Escritório Electrónico

Ferramenta de Apoio ao Jogo 2 (Ensino da Leitura) incluído nos Jogos da Mimocas

A rede meteorológica é o conjunto dos pontos onde se medem as variáveis de estado da fase

Benefícios da utilização de sondadores interferométricos

Manipulação de Células, linhas e Colunas

QNAP Surveillance Client para MAC

Topografia Aplicada. Ana Paula Falcão/ João Matos Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura

Leica SmartStation Estação total com GPS integrado


Receptor GNSS Navcom SF 3040 com tecnologia StarFire

Monitoramento de manobras de navios No Documento: 2015/016 REV 1

UNIDADE 2: Sistema Operativo em Ambiente Gráfico

18/11/2010 CURSO BÁSICO DE GPS CURSO BÁSICO DE GPS CURSO BÁSICO DE GPS CURSO BÁSICO DE GPS CURSO BÁSICO DE GPS CURSO BÁSICO DE GPS. Objetivo.

OS LIMITES POSICIONAIS DO GOOGLE EARTH

Aplicações de Programação CNC/ISO com Microcomputador

Use a ferramenta Project Geometry geometria dos rasgos interiores. O sketch criado deve conter todos os contornos do modelo 3D.

Construtora do Tâmega, SA Controlo e execução a parir de modelo digital 3D

PAINEL DE ADMINISTRADOR

EXCELLUM. Sistema de controlo de iluminação e gestão de energia endereçável DALI. Excellum Network

ALGUNS TERMOS TÉCNICOS IMPORTANTES

16- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a Partir de Cartas Topográficas

PrinciPais FUnciOnaLiDaDEs DO robô

Definição. Cartografia é a ciência que têm como principal. objetivo a representação do espaço geográfico, de

COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM TIC NAS EB1

Espectro da Voz e Conversão A/D

CRIANDO MDT. Para criar o MDT Selecione o botão Modelagem ou clique na área esquerda da do programa onde se terá a opção criar Nova Modelagem.

Transcrição:

RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE O ESTUDO DO LEITO DE CHEIA NUM TROÇO DO RIO MONDEGO Instituto da Água - Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Sónia Fernandes, Ana Catarina Mariano, Maria Teresa Álvares, Maria Raquel Veríssimo, Brito Calrão 1. Objectivo O presente trabalho pretende avaliar quais as zonas que ficam submersas quando ocorrem cheias na zona de Coimbra. Para este estudo procedeu-se a um levantamento batimétrico entre a Ponte Europa e o Açude Ponte de Coimbra, no rio Mondego. Com base nesta informação e noutra já existente no Instituto da Água (INAG) e recorrendo às funcionalidades dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG s), foi possível determinar várias superfícies de cheia para esta zona. 2. Introdução Actualmente, os levantamentos batimétricos combinam, em tempo real, medidas de posicionamento e leituras de profundidade provenientes de sondas hidrográficas. O equipamento utilizado para determinar as posições exactas das profundidades na água em tempo real é o GPS (Global Position System - Sistema de Posicionamento Global). A correspondência entre as medições de posição (fornecidas pelo GPS) e as medições de profundidade (fornecidas pela sonda) permitem obter um conjunto de pontos, referenciados geograficamente, a partir dos quais se estimam as superfícies do fundo de albufeiras ou de troços de rios, podendo ser expressas em profundidades ou em cotas. Adicionalmente, a utilização de um software de navegação permite que a informação batimétrica existente e a recolher em trabalhos futuros sejam coincidentes, de acordo com o plano de navegação pré-definido. 3. Equipamento O INAG possui um sistema constituído por uma sonda hidrográfica portátil modelo EA 501P (funcionando com um transdutor de 200 khz tipo 200-7-G), da marca SIMRAD e um sistema de posicionamento diferencial (DGPS) para funcionar em tempo real e com inicialização em movimento (dupla frequência) composto por dois receptores SR9500 e um sistema de rádio modem, da marca LEICA (Figura 3.1). O transdutor seleccionado está indicado para detectar profundidades de 0.80 m até aos 600 m em água doce com uma precisão de 1 cm. O sistema GPS adquirido, permite obter, para medições de fase, precisões na ordem dos 5 a 10 mm + 1 ppm em modo estático e em modo cinemático - tempo real, valores de 10 mm + 2 ppm, em posicionamento horizontal. A precisão altimétrica é menor aproximadamente cerca de 2 vezes a planimétrica. A sincronização entre a sonda e o GPS faz-se através do software de navegação que correlaciona e guarda os dois tipos de medições (posição e profundidade). Para a execução dos levantamentos utiliza-se o GPS em modo dinâmico (modo cinemático com inicialização em movimento on the fly ). As medições com este método fornecem a trajectória da unidade móvel, sem a INAG Março 2002 1/7

necessidade de realizar uma inicialização estática para a resolução de ambiguidades, sendo no entanto determinante a existência de sinal de rádio entre as duas antenas (referência e móvel). Para se obter um levantamento com posições precisas (erros de 2, 3 centímetros) é necessário: uma constelação de satélites com um número mínimo de 5 satélites, com uma geometria favorável, ou seja, bem distribuídos relativamente ao utilizador, com valores de GDOP (Geometrical Dilution of Precision) baixos; não ocorrerem perdas de sinal nos primeiros 4 a 5 minutos do movimento, para a resolução de ambiguidades iniciais; que a distância entre receptores (referência e móvel), não seja superior a 10 km. O software de navegação utilizado é o Hypack Max. Este software é constituído por vários módulos utilizados nas fases de planeamento, levantamento e processamento dos dados recolhidos: módulo Survey, utilizado para a preparação e execução do levantamento, com o qual se definem as linhas guia ou fiadas de navegação e se executa o levantamento de acordo com o planeamento de navegação previamente estabelecido; módulo Single Beam Processing, que permite o pós-processamento dos dados recolhidos durante o levantamento; módulo Final Product utiliza os dados processados para obter perfis transversais na área de levantamento, para determinar o volume entre perfis, para calcular superfícies e para exportar a informação processada. Este módulo possui apenas um método para cálculo de superfícies - TIN (Triangular Irregular Network). No levantamento utiliza-se o módulo Survey que aliado ao GPS e à sonda hidrográfica, permite a sua execução sobre as linhas de navegação definidas durante a fase de preparação. Na fase de pós-processamento utiliza-se o módulo Single Beam Processing para efectuar um primeiro tratamento da informação recolhida e para exportar os dados. Neste trabalho, o módulo Final Product não é utilizado uma vez que foi feito um estudo prévio para as albufeiras em que o cálculo do modelo batimétrico é realizado no SIG, por este dispor de maiores e melhores capacidades de processamento. Para além disso, é necessário também estimar as superfícies do fundo das massas de água a partir de informação já existente (cartografia ou levantamentos), não sendo isto possível no Hypack. INAG Março 2002 2/7

Execução de levantamento batimétrico Unidade de referência GPS Computadores com software da sonda e navegação Bastão com as antenas (rádio e unidade móvel GPS) e transdutor Sonda hidrográfica e transdutor Figura 3.1- Equipamento utilizado nos levantamentos batimétricos. 4. Determinação da Superfície de Cheia 4.1. Levantamento Batimétrico O levantamento batimétrico, realizado nos dias 20 e 21 de Setembro de 2001, desenvolveu-se segundo linhas de navegação (fiadas) paralelas às margens distanciadas de cerca de 30 metros entre elas e algumas fiadas transversais em zonas onde era necessário mais pormenor. Durante o levantamento batimétrico visualizam-se os perfis (ecogramas) como está ilustrado na Figura 4.1, procendo-se posteriormente ao processamento dos dados, que tem inicio com a visualização, no Hypack, dos perfis efectuados eliminando automaticamente os dados que não apresentam um correcto posicionamento ou que tenham valores anómalos de profundidade. Na Figura 4.2 apresenta-se um exemplo desta fase do processamento no Hypack. No primeiro gráfico, a azul, é representada a fiada planeada e a navegada, em planta. No segundo gráfico, a vermelho, apresenta-se o perfil vertical da respectiva fiada navegada. No quadro inferior são listados para todos os pontos dessa fiada, os valores dos parâmetros recolhidos como sejam: tempo, evento, profundidades obtidas, posição entre outros. INAG Março 2002 3/7

O software permite eliminar automaticamente valores nulos ou mínimos de profundidade, definidos pelo utilizador. Como se pode ver no segundo gráfico da Figura 4.2, a detecção e eliminação de valores anómalos de profundidade é também de fácil execução, onde com um simples arrastar do rato são seleccionados os pontos a apagar. Vegetação arbustiva Informação de navegação (hora, dia, coordenadas Provável Camada Fundo Perda de sinal em profundidade Sinal Figura 4.1 - Exemplo de um ecograma (as cores mais escuras correspondem a um sinal mais forte de detecção do fundo). Figura 4.2 - Processamento no Hypack. INAG Março 2002 4/7

Como o Hypack não possui uma rotina que permita eliminar os pontos com igual posição e diferentes profundidades, denominados por sondas batidas, foi desenvolvido um programa em Visual Basic (VB) que processa os ficheiros provenientes do Hypack. A experiência adquirida após vários levantamentos permitiu constatar que nem sempre ocorrem sondas batidas e que a sua frequência pode ter origem nas diferentes velocidades de comunicação entre os equipamentos bem como da alteração da configuração dos satélites durante o levantamento. No Hypack o novo ficheiro, sem sondas batidas, é alvo de uma selecção de pontos distanciados de um raio de 5 metros a partir dos quais é estimada uma superfície batimétrica para detecção de lacunas na informação processada. Caso estas existam é efectuado novo levantamento somente nesses locais. Seguidamente, os dados de profundidade são convertidos em cotas considerando a cota de água em cada dia do levantamento, utilizando também um programa em VB. A informação assim obtida é exportada para o SIG sendo então estimada a superfície batimétrica. 4.2. Modelo Numérico do Terreno O método de interpolação utilizado para cálculo do modelo numérico do terreno foi o comando TOPOGRID do Arc/Info e a informação de base utilizada foi a seguinte: dados do levantamento batimétrico (Figura 4.3); curvas de nível (linhas) e pontos cotados retirados de cartografia à escala 1:1 000 e 1:2 000. Deste cálculo resultou uma matriz de cotas com uma resolução de 5 metros conforme se apresenta na Figura 4.4 e que serve de base para o cálculo da superfície de cheia. Figura 4.3 Levantamento batimétrico. Figura 4.4 Modelo digital do terreno. INAG Março 2002 5/7

4.3. Superfícies de cheia Para o cálculo das superfícies de cheia é necessário conhecer o nível da água no maior número possível de pontos. A combinação de pares de pontos define planos que constituem a superfície interpolada. Nas simulações realizadas foram utilizados 15 pontos, deste o Açude da Raiva até ao Açude de Ponte de Coimbra, onde são conhecidos os níveis para vários caudais. Foi calculada uma superfície de níveis de água, para cada caudal, que ao ser interceptada com o modelo numérico do terreno revela as zonas inundadas por essa superfície. Para obter as zonas alagadas (pela cheia) a partir do rio é necessário depois apagar as manchas de água que não são adjacentes ao rio. Uma das superfícies de cheia calculada para um caudal de 4279 m 3 /s, encontra-se representada na Figura 4.5. Figura 4.5 Extracto da superfície de cheia. INAG Março 2002 6/7

5. Desenvolvimentos Futuros Pretende-se aprofundar o estudo desta zona tendo como base a informação já recolhida e processada, a informação proveniente da estereo-restituição de um levantamento aéreo de 1974, à escala 1:15 000 existente no INAG (Figura 5.1) e a informação de um levantamento batimétrico agendado para este ano. O cruzamento destes dados permitirá avaliar o equilíbrio dos regimes fluviais deste curso de água e a vulnerabilidade de estruturas e orgãos hidráulicos. Figura 5.1 Extracto de uma fotografia aérea do levantamento de 1974 (INAG). INAG Março 2002 7/7