LEVANTAMENTO FLORISTICO EM FRAGMENTO DE MATA NATIVA NA CIDADE DE GARÇA, SÃO PAULO.



Documentos relacionados
Sumário. 1 Características da propriedade Cobertura vegetal Hidrografia Topografia Área de reserva florestal legal 3

FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA. DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber. Ipê Amarelo

Dr. Sergius Gandolfi - LERF/LCB/ESALQ/USP

ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA DO COMPONENTE ÁRBOREO DE UMA FLORESTA OMBRÓFILA EM PORTO VELHO, RONDÔNIA

LEGISLAÇÃO FLORESTAL APLICADA. Docentes Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad Eng. Agr. Renata Inês Ramos

PROJETO MUTIRÃO REFLORESTAMENTO

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25. Profº André Tomasini

BIODIVERSIDADE EM AMBIENTES URBANOS Remanescentes de vegetação nativa. ROSELI B. TORRES Instituto Agronômico de Campinas IAC

Fitogeografia do Brasil.

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

Relatório Plante Bonito Patrocinador: Colégio Palmares Ambiental Viagens e Turismo Área: Estância Mimosa Ecoturismo

PROGRAMA DE RECOMPOSIÇÃO DA APP

o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DE FLORESTA

MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS

Fitogeografia do Brasil

FICHA PROJETO - nº383-mapp

Anexo I. 1 Introdução

Implantação de espécies nativas em área de preservação no IFMG - Câmpus Bambuí José Augusto Melo de RESENDE¹; Maria Carolina Gaspar BOTREL²;

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Elaborado por: Aziz Ab Saber Contém as seguintes características: clima relevo Vegetação hidrografia solo fauna

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens

DESPERTE! PARA A VIDA E PARA O VERDE

A BIOSFERA DO BRASIL (I) AULAS 34 E 35

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM RECUPERAÇÃO DE MATA RIPÁRIA

Relatório de Atividade Técnicas de Restauração Florestal PROGRAMA PLANTE BONITO. Operadora Ambiental Expedições

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL

AVALIAÇÃO RÁPIDA ESTRATÉGICA (ARE) PARA CRIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Relatório mensal JULHO/2014. Projeto: Estudo e implantação de floresta para manejo sustentado na Escola Técnica Prof. Dr. Antonio Eufrásio de Toledo.

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

B I O G E O G R A F I A

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DAS NASCENTES DO CÓRREGO SARAIVA, BETIM-MINAS GERAIS

Descrição e Análise da Vegetação Arbórea

BIOMA. dominante. %C3%B3gicos_mapas/biomas.asp

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Modelos Econômicos de Restauração Florestal da Mata Atlântica

REVISÃO DO LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA ANTIGA FAZENDA CONCEIÇÃO

DIAGNOSTICOS DE MATA CILIAR E RESERVA LEGAL EM PROPRIEDADES RURAIS NA SUB-BACIA DO TAIAÇUPEBA NO MUNICÍPIO DE SUZANO-SP.

RELATÓRIO DE PLANTIO E VISTORIA

Terminologia Vegetal

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG

ANÁLISE QUANTITATIVA DE ESPÉCIES ARBÓREAS DA PRAÇA DOS CORREIOS, MUNICIPIO DE ITAPEVA SP


Fonte: Rondônia Rural Disponível em: Rondônia Rural.com

EXPLORAÇÃO FLORESTAL E A PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Paulo Kageyama. DCBio. SBF. MMA

BIOMAS BRASILEIROS. Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia

Nosso Território: Ecossistemas

Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago. Consulta Pública

Estrutura. Restrições para a restauração florestal. Demandas pela produção de madeira nativa. Limitações de conhecimento sobre silvicultura de nativas

1º Seminário Catarinense sobre a Biodiversidade Vegetal

8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura. Adequação Legal da Propriedade Rural

Obstáculos Inesperados e Formas de Manejo no Cerrado

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

A FLORESTA HOJE Cobertura Vegetal Natural do Estado de São Paulo

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Mestre não é quem ensina, mas quem, de repente, aprende.

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual /13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio

As Questões Ambientais do Brasil

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo

AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO GLOBO E DO BRASIL

Luiz Mauro Barbosa Pesquisador Científico. VI Coordenadoria Especial de Restauração de Áreas Degradadas - CERAD Instituto de Botânica / SMA

PROF. JEFERSON CARDOSO DE SOUZA

INGÁ-QUATRO-QUINAS. do Sul, principalmente na Floresta Pluvial Atlântica. Informações ecológicas: planta semidecídua, heliófita,

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Ações Locais para a Sustentabilidade Programa Biocidade

Instituição executora do projeto: Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN) Coordenador Geral: Felipe Pimentel Lopes de Melo Coordenador

Universidade Federal do Paraná

Relação entre variáveis de fertilidade do solo e o tipo de vegetação no Estado de São Paulo, utilizando técnicas de geoestatística e SIG.

Data: /08/2014 Bimestre: 2. Nome: 8 ANO B Nº. Disciplina: Geografia Professor: Geraldo

Licenciamento Ambiental Manejo Arbóreo na cidade de São Paulo

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES GEOGRAFIA DESAFIO DO DIA. Aula 21.1 Conteúdo. Região Sudeste

Floresta Equatorial: Floresta Amazônica. Floresta Ombrófila: Mata Atlântica. Floresta Ombrófila Mista: Floresta de Araucárias

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL NO ENTORNO DO RESERVATÓRIO CACHOEIRA, PIRACAIA SP

DOMÍNIO DOS MARES DE MORROS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581

PRÁTICAS EM BOTÂNICA NA MATA COM ARAUCÁRIA. 21 e 22 de abril de 2012 (sábado e domingo) NOVA PETRÓPOLIS, RS

MATA DAS ARAUCÁRIAS BRUNA F. N. DE SOUZA LUCAS UENO SUGANUMA SHEILA GORSKI YASMIN MARTINELLI CHIN

ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica Simone Vieira NEPAM/UNICAMP

Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos Governador André Franco Montoro Geral Geral

Prof. MSc. Leandro Felício

FLORESTA PARQUE ECOLOGICO RIO FORMOSO Relatório de Caracterização da Área e Plantio

CURSOS PRÁTICAS EM BOTÂNICA PRÁTICAS EM BOTÂNICA NA MATA ATLÂNTICA CATARINENSE

A importância do continente europeu reside no fato de este ter

CONSERVADOR DAS ÁGUAS LEI MUNICIPAL 2.100/2005

Resolução SMA - 44, de Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais

01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se:

SELO VERDE PORTFÓLIO

CARACTERIZAÇÃO DE FRAGMENTOS FLORESTAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS NA REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ RESULTADOS PARCIAIS.

Deliberação CONSEMA Normativa 2, de

Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Nativa terebinthifolius ou Schinus Terebinthifolia

a) Cite o nome do estado brasileiro onde aparece a maior parte do domínio das araucárias. R:

Bioma : CERRADO. Alessandro Mocelin Rodrigo Witaski Gabriel Kroeff Thiago Pereira

Transcrição:

LEVANTAMENTO FLORISTICO EM FRAGMENTO DE MATA NATIVA NA CIDADE DE GARÇA, SÃO PAULO. MELLO, Anderson Rodrigues Engenheiro Florestal Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Garça - SP. JUNIOR, Edgard Marino Prof. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Garça SP. GOMES, Josébio Esteves Co orientador Prof. Msc. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Garça SP. PANZIERI, Maria Angela Supervisora, Engenheira Florestal GARCIA, Rodolfo D Aloia Acadêmico da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal Garça - São Paulo. e-mail: rodolfo_daloia@hotmail.com CUNHA, Camila Rossetti ; BUENO, Paulo Rogério Rosa ; DELGADO, Luiz Gustavo Martinelli ; SURIBA, Victor Lima Acadêmico da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal - Garça - São Paulo. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal RESUMO O presente estudo teve como principal objetivo a descrição e a caracterização dos remanescentes de vegetação natural em relação à composição de espécies arbustivo arbóreas e ao tipo de formação vegetal. Para isso, efetuou-se o levantamento da flora nas diferentes classes sucessionais as que pertencem às espécies arbóreas (pioneiras, secundárias e climácicas) em fragmentos de mata nativa da região da cabeceira do córrego Barreiro, nas proximidades do Bosque Municipal de Garça, SP. O levantamento das espécies da flora foi realizado através de caminhadas aleatórias pelos remanescentes florestais. Em toda essa região a vegetação original predominante é a floresta de Estacional Semidecidual, podendo ocorrer fragmentos com vegetação caracterizada como floresta decídua, onde os solos são mais rasos próximos de rochas. Foram identificadas 51 espécies arbustivo-arbóreos pertencentes a 26 famílias.

Palavra Chave: Fragmento Florestal, Floresta Atlântica, Bacia Hidrográfica. Tema Central: Levantamento Florístico. ABSTRACT The present study had as main objective the description and the characterization of the remained of natural vegetation in relation to the composition of tree species and the type of vegetal formation. In order to do that, it was collected data from different florest formation in fragmento f native bushs to the region of the Barreiro river in the City of Garça. The survey of the species was carried through randomly walking by the florest remainders. In all this region, it was found that the predominant vegetation is the original florest, being able to occur in fragments with characterized vegetation as deciduous florest, where the soil are flatter next to rocks. The 26 families had been identified pertaining to 51 tree species. Keywods: Forest fragments, Atlantic Forest, River Basin. 1.INTRODUÇÃO A vegetação nativa é responsável por diversas funções na preservação dos ecossistemas, tais como, o controle sobre o regime de chuvas, a proteção do solo, sobrevivência da fauna e outros. A vegetação dos fragmentos florestais remanescentes de mata nativa na região da cidade de Garça é caracterizada como floresta estacional semidecidual (Floresta Tropical Subcaducifólia). O conceito ecológico deste tipo de vegetação está condicionado pela dupla estacionalidade climática: uma tropical, com época de intensas chuvas de verão seguidas por estiagens acentuadas; e outra subtropical, sem período seco, mas com seca fisiológica provocada pelo intenso frio de inverno, com temperaturas médias inferiores a 15º C (MMA, 1998).Esta floresta faz parte do complexo da Mata Atlântica, o mais ameaçado dos ecossistemas florestais brasileiros, apresentando atualmente menos de 9% de sua área original (MMA, 1998). Somente no Estado de São Paulo, foram destruídos, entre 1907 e 1934, cerca e 79.500 km² desta floresta (DEAN, 1997). Dados sobre o desmatamento neste estado, entre 1990 e 1995, mostram que foram destruídos neste período 674 km² de Mata Atlântica (MMA, 1998). A devastação dessas florestas ocorreu associada à

expansão da agricultura, já que as mesmas ocupam os solos de maior fertilidade no Estado de São Paulo. Segundo Kronka ET AL. (1993), os fragmentos remanescentes de floresta nativa localizada na região de Marília, são inferiores a 3 % de sua área original. Região de domínio de floresta estacional semidecidual, onde está localizada a Estação Ecológica dos Caetetus, situada no Município de Gália, SP. Essa Estação Ecológica guarda dois mil hectares de floresta madura, no qual as vegetações tem sido integralmente protegidas nos últimos 30 anos. Com o presente estudo pretendeu-se obter uma caracterização dos fragmentos de vegetação natural quanto à composição de espécies arbustivoarbóreas e ao tipo de formação vegetal, considerando os aspectos morfológicos das espécies para seleção de árvores matrizes. 2. MATERIAIS E MÉTODO A área de estudo está localizada no Município de Garça (21º31 S - 50º34`W), o município possui 3.904 hectares de vegetação natural (7,1%) (KRONKA, 2005). O município está localizado na região Centro Oeste do Estado de ao Paulo, faz parte da região administrativa de Marília e da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos UGRHI Aguapeí Peixe. A região está localizada no Planalto Ocidental do Brasil é caracterizada pela topografia ondulada, sendo a maior área em territórios de espigões, onde tem grande numero de pequenos riachos e ribeirões. O solo é formado em sua grande maioria por Argissolos ou Podzólico Vermelho Amarelo variação Marília (PRADO, 2003). O município está situado a uma altitude média de 663 m, com períodos mais quentes nos meses de dezembro a março, as temperaturas máximas variam de 25º a 30º C, considerando com a época mais chuvosa do ano. As temperaturas médias mínimas são de 16º C, podendo ocorrer geadas esporadicamente entre os meses de abril e julho. O índice pluviométrico médio é de 1.547 mm/ano (KRONKA, 2005).

O levantamento florístico foi realizado através de caminhadas aleatórias pelos remanescentes florestais da região, especialmente na mata do bosque municipal, onde as espécies eram identificadas em campo. Mediante o levantamento floristico foram selecionadas 51 (cinqüenta e uma) árvores matrizes para coleta de semente. As árvores matrizes foram georeferenciadas e marcadas com pequenas plaquetas numeradas de material de alumínio, fixadas na árvore com prego. Os materiais utilizados para realização das atividades foram: - Tesoura de alta poda acoplada em cabo de alumínio, utilizada para coleta dos materiais botânicos e tesoura manual de poda; GPS da marca Garmin e Trex Vista, 12 canais; Binóculo, utilizado para observação dos ramos das árvores com maior altura; Plaquetas de alumínio numeradas, pregos, martelo, prensa de madeira e ficha de campo. 3.RESULTADOS E DISCUSSÃO Mediante o levantamento florístico, foram identificadas nas áreas de estudo, 51 especies arbustivo-arbóreas pertencentes a 26 familias (Tabela 01). Assim as mesmas podem ser indicadas para restauração de áreas degradadas e sem cobertura vegetal em locais de ocorrência de floresta estacional semidecidual. Como já estabelecido na Resolução SMA 47 de 26/11/2003, que altera e amplia a Resolução SMA 21/01, determinando plantio com espécies regionais e em número mínimo de 80 (oitenta) espécies em áreas com mais de um há, visando garantir uma biodiversidade que possibilite a sustentabilidade das florestas implantadas destinadas à recuperação de áreas degradadas e sem cobertura vegetal. Tabela 01 Espécies presentes nos fragmentos florestais remanescentes de mata nativa na região da cidade de Garça. FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Aroeira - pimenteira

Anacardiaceae Tapirira guianensis Peito - de - pombo Annonaceae Annona cacans Araticum Annonaceae Duguetia lanceolata Pindaiva Apocynaceae Aspidosperma polyneuron Peroba Apocynaceae Peschiera fuchsiaefolia Leiteiro Araliaceae Schefflera morototoni Mandioqueiro Arecaceae Syagrus romanzoffiana Jerivá Asteraceae Gochinatia polymorpha Candeia Bignoneaceae Tabebuia avellanedae Ipê roxo Bignoneaceae Tabebuia pulcherrima Ipê amarelo Bignoneaceae Zeyheria tuberculosa Ipê tabaco Bombacaceae Chorisia speciosa Paineira Boraginaceae Cordia ecalyculata Café de bugre Boraginaceae Cordia glabrata Louro preto Boraginaceae Patagonula americana Guaiuvira Burseraceae Protium heptaphyllum Almacegueira Cariacaceae Jaracatia spinosa Jaracatiá Cecropiaceae Cecropia pachystachya Embaúba Combretaceae Terminalia argentea Capitão do campo Combretaceae Terminalia brasiliensis Amarelinho Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Tapiá Euphorbiaceae Croton floribundus Capixingui Euphorbiaceae Mabea fistulifera Mamoninha Euphorbiaceae Pera glabrata Tamanqueiro Euphorbiaceae Savia dictyocarpa Guaraiuva Fabaceae/Mimosoideae Anadenanthera sp Angico Fabaceae/Faboideae Peltophorun dubiun Canafistula Fabaceae Bauhinia forficata Pata de vaca Fabaceae Cassia ferruginea Chuva de ouro Fabaceae Copaifera langsdorffi Copaíba

Fabaceae Holocalyx balansae Alecrim do campo Fabaceae Enterolobiun contostisiliquun Orelha de negro Fabaceae Piptadenea gonoachanta Pau jacaré Fabaceae Centerolobium tomentosum Araribá Fabaceae/Caesalpinoideae Hymeneae courbaril Jatobá Lecythidaceae Cariniana estrelensis Jequitibá branco Lecythidaceae Cariniana legalis Jequitibá - rosa Lamiaceae Aegiphila sellowiana Tamanqueiro Meliaceae Cedrella fissilis Cedro rosa Meliaceae Cabralea canjerana Cajarana Moraceae Ficus guaranítica Figueira Myrsinaceae Rapanea umbellata Capororoca Phytolacaceae Gallesia integrifólia Pau d alho Rutaceae Zanthoxylum sp Mamica de porca Rutaceae Esenbechia leiocarpa Guarantã Rutaceae Balfourodendron riedelianun Pau marfim Sapindaceae Cupania vernalis Camboatã vermelho Sterculiaceae Guazuma ulmifolia Mutambo Tiliaceae Luehea grandiflora Açoita cavalo Ulmaceae Trema micrantha Crindíuva 4. CONCLUSÕES Com base no resultado do levantamento florístico, foram listads 51 (cinqüenta e uma) espécies de ocorrência natural da floresta estacional semidecidual. Desta forma, a listagem das espécies acima citada servirá como parâmetro ambiental para o planejamento das atividades de recuperação de áreas degradadas nas regiões onde ocorre esse tipo de vegetação. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, L. M. Manual sobre princípios da recuperação vegetal de áreas degradadas. São Paulo: SMA, 2000. 76 p. DEAN, W. A ferro e fogo: a história de devastação da mata atlântica brasileira. Companhia de letras, São Paulo, 1997. KRONKA, F.J.N. Inventário florestal da vegetação do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto Florestal, 2005. KRONKA, F.J.N., MATSUKUMA, CK., NALON, M.A., DEL CALI, I.H., ROSSO, M., MATTOS, I.F.A., SHI-IKE, M.S., PONTINHAS, A.A.S. Inventário florestal do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto Florestal/SMA, 1993. MMA, 1998. Primeiro relatório nacional para a Convenção sobre Diversidade Biológica: Brasil. Ministério do Meio Ambiente, dos recursos hídricos e da Amazônia Legal, Brasília. PRADO, H. Solos do Brasil: gênese, morfologia, classificação, levantamento, manejo. Piracicaba, 275p, 2003.