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Transcrição:

Comércio 1 Expansão registrada no mês de fevereiro cede lugar a mais um mês de queda no comércio varejista brasileiro Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio - PMC, do IBGE, o volume de vendas físicas do comércio varejista restrito registrou queda de 0,9% na passagem de fevereiro para março (dados ajustados sazonalmente), afetando negativamente as expectativas de mercado, que previam recuo inferior, diante das possibilidades de reversão trazidas pelo período Pascal. Embora o recuo tenha sido precedido de uma alta de 1,1% no mês de fevereiro, os resultados do mês de janeiro e março levaram o varejo restrito a uma retração de 3,2% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao trimestre imediatamente anterior e a uma deterioração nos últimos 12 meses encerrados em março, passando de uma queda de 4,3% para - 5,3%. Brasil: Taxas de Crescimento do Volume de Vendas do Comércio Varejista (em %) Março de 2016 Variação Mensal % (*) Acum. 12 mar/16 Atividades ano % meses jan/16 fev/16 mar/16 (**) (**) % Comércio Varejista Restrito -2,0 1,1-0,9-10,3-7,0-5,8 Combustíveis e lubrificantes -2,7 0,3-1,2-14,1-9,5-7,5 Hiper., super., prod. Alim., beb. e fumo -0,9 0,8-1,7-5,8-2,8-2,9 Tecidos, vestuário e calçados -0,3-3,5-3,6-13,8-12,9-10,6 Móveis e eletrodomésticos -5,7 6,1-1,1-24,3-17,0-16,6 Art. farm., méd., orto., perf. e cosm. 0,1 0,1 0,7-0,2 2,4 2,3 Livros, jornais, revistas e papelaria -0,4-3,2-1,1-13,3-14,9-13,2 Equip. e mat. Escrit., inform. Comum. 1,9-2,7 6,1-24,0-16,8-9,9 Outros art. uso pessoal e doméstico -3,4-0,5-2,5-12,5-12,8-6,0 Comércio Varejista Ampliado -2,0 1,4-1,1-13,3-9,4-9,6 Veículos, motocicletas, partes e peças -2,1 3,8-0,5-18,9-13,5-17,6 Material de construção -5,0 3,4-0,3-18,5-14,7-10,9 Fonte: IBGE (*) com ajuste sazonal (**) contra o mesmo período do ano anterior Em seu conceito ampliado que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de Material de Construção o volume de vendas do varejo também eliminou a alta registrada no mês anterior, recuando 1,1% contra o mês de fevereiro cujo avanço foi da ordem de 1,1%. Somando-se o efeito negativo do mês de janeiro, o varejo ampliado encerrou o primeiro trimestre com queda de 1,7% e acumula contração de 9,3% em 12 meses. Na abertura por atividades, englobando o comércio varejista nos conceitos restrito e ampliado, observa-se variação negativa em oito das dez atividades pesquisadas. O aprofundamento vivido no comércio varejista é produto, sobretudo, do menor nível de demanda efetiva e consequentemente das perdas da massa salarial real e do elevado patamar de endividamento e inadimplência das famílias brasileiras. 1 Nota Metodológica: Apesar de este Boletim fazer referência a março de 2016, existem indicadores com dados para o mês de abril ficando distribuído da seguinte forma: Março: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED); Abril: Índice de Confiança no Comércio (ICOM) e Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). 1

Índice de Confiança do Comércio apresenta segunda queda consecutiva De acordo om os dados da sondagem do Comércio da Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança do Comércio ICOM recuou 0,7% entre os meses de março e abril, saindo de 67,1 pontos para 66,6 pontos, acumulando o segundo mês de queda. Diferente do mês anterior, a piora consecutiva no indicador adveio da deterioração do Índice de Situação Atual (ISA), que registou queda de 4,0% no período assinalado enquanto o Índice de Expectativas (IE) reagiu positivamente com expansão de 2,0%. Brasil: Evolução de Confiança do Comércio (em pontos) - (Jun/14 a Abr/16) 100 90 80 70 60 50 Fonte: FGV ICOM ISA IE 74,8 66,6 59,8. Após um período de aderência entre os três indicadores, encerrado no primeiro semestre do ano passado, o ISA parece nortear os resultados do índice geral, mantendo-o estável entre 60 e 70 pontos. Ao mesmo tempo, o IE começou a desenhar uma trajetória de subida, indicando que existem perspectivas positivas em relação ao futuro, inclusive marcando pontuação acima da registrada no mesmo período de 2015. Maranhão interrompe resultados positivos dos últimos meses e encerra trimestre com queda de 2,0% Assim como no ambiente nacional, o volume físico de vendas do comércio varejista restrito maranhense registrou queda de 1,1% no mês de março contra o mês anterior, interrompendo as altas registradas nos meses de fevereiro (0,6%) e de janeiro (1,4%). Comportamento que levou as vendas do varejo restrito a apresentarem queda de 2,0% na comparação do primeiro trimestre de 2016 com o quarto trimestre do ano anterior. Não somente a queda no ritmo, mas a interrupção da expansão pode ser explicada pelo crescimento da taxa de desemprego no estado e pela redução da massa salarial proveniente dessas ocupações. Contra o mesmo mês do ano anterior, o volume de vendas recuou 7,1%, mostrando que nem mesmo o período de Páscoa foi suficiente para reverter a trajetória de declínio enfrentada pelos varejos nacional e maranhense. Nos últimos 12 meses encerrados em março, por sua vez, notou-se aprofundamento do desempenho do varejo estadual, saindo de 7,4% para 7,9%. No mesmo sentido, observou-se queda de 17,7% no volume de vendas do varejo ampliado na comparação interanual (contra março de 2015). No acumulado de 12 meses, o varejo ampliado registrou uma retração da ordem de 15%, como reflexo da retração de 45,5% nas vendas de veículos novos no Maranhão, de acordo com dados do Departamento de Trânsito do Maranhão DETRAN-MA. A análise dos varejos nacional e estadual mostra também que as perdas mais acentuadas do setor vêm ocorrendo no último, levando-nos a concluir que não somente os efeitos da recessão interna como também as perdas de renda do comércio internacional têm rebatido fortemente sobre o nível de produto interno e consequentemente sobre o nível de consumo doméstico. 2

A queda registrada no volume de vendas do comércio varejista ampliado é maior desde novembro de 2003, quando recuou 5,7%. O volume de vendas do varejo ampliado também apresenta a maior retração da série histórica. Ambos em velocidade acima da registrada no nível nacional, significando que fatores externos também podem explicar essa trajetória de declínio nunca antes experimentada. Maranhão: Evolução do Volume Real de Vendas do Comércio Varejista Restrito e Ampliado em 12 meses (Mar/03 a Mar/16) 30,0 15,0 0,0-7,9-15,0-15,0-30,0 Varejo Restrito Varejo Ampliado Fonte: IBGE Inadimplência registra alta em abril Os dados da pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor PEIC, realizada pelo Fecomércio, mostraram que houve aumento de 2,4 pontos percentuais no percentual de famílias endividadas na passagem de março para abril, saindo de 62,8% para 65,2%. Acompanhando esse movimento, o número de famílias com contas em atraso (famílias inadimplentes) registou expansão de 16,4%, maior incremento desde fevereiro de 2014, levando a um rompimento do declínio observado desde dezembro último. O número de famílias que não terão condições de pagar (famílias que continuarão inadimplentes), por sua vez, vem registrando alta desde janeiro último, alcançando 11,5% das famílias inadimplentes. São Luís: % de Famílias endividadas, com contas em atraso e sem condições de pagá-la, entre Abr/12 e Abr/16 100,0 80,0 65,2 60,0 40,0 29,9 20,0 11,5 0,0 Endividados (à direita) Contas em Atraso Não terão condições de pagar Fonte: Fecomércio A tendência de queda no percentual de endividados e inadimplentes observada no último trimestre não conseguiu se manter, voltando a crescer no mês de abril. O perfil da dívida segue com deterioração acentuada, principalmente no que tange ao tempo de atraso da dívida e à parcela da renda comprometida com dívidas. Trata-se, portanto, de um ponto de estrangulamento sobre o consumo e consequentemente sobre o comércio estadual. 3

Comércio maranhense registra 149 demissões líquidas em março de 2016 Em março de 2016, verificouse redução de 149 empregos com carteira assinada no comércio maranhense, resultado menor que o registrado no mesmo mês do ano anterior (+162 postos de trabalho). Dentre os subsetores do comércio, o Varejista registrou as maiores demissões líquidas (- 335), enquanto o Atacadista criou 162 empregos formais, impedindo um pior resultado para o setor. Maranhão: Saldo de empregos formais do Comércio, de março de 2004 a março de 2016 Fonte: CAGED (MTE). Maranhão: Movimentação líquida de empregos formais, por porte da empresa - Janeiro a março 2015 e 2016 Fonte: CAGED (MTE). No acumulado de 2016, o setor já soma cerca de 2,2 mil demissões líquidas, enquanto que no mesmo período de 2015 registrou-se criação de 331 empregos formais. Destaque para o segmento varejista, que já eliminou 2,1 mil trabalhadores com carteira assinada no trimestre. Em relação as MPE, verifica-se a mesma tendência, com forte retração em ambos os subsetores e um resultado pior na comparação com o primeiro trimestre de 2015. O momento econômico pouco favorável e sem expectativas de melhora a curto prazo para os setores produtivo e comercial influencia negativamente a confiança do consumidor e dos empresários e ocasiona ainda mais o desaquecimento na geração de empregos. 4

UR de São Luís concentra as maiores demissões líquidas no varejo, em março de 2016 Quanto à dinâmica do emprego formal das atividades varejistas nas Unidades Regionais do Estado, em março de 2016, as maiores demissões líquidas foram registradas nas UR s de São Luís (-262) e Imperatriz (-95). Ambas tiveram a atividade de Vestuário e calçados como a que mais demitiu liquidamente em março, sendo 125 trabalhadores na UR de São Luís e 44 na de Imperatriz. UR s do Maranhão: Saldo de empregos formais nas MPE, segundo grupamentos de atividade do Comércio Varejista março de 2016 Prod. Super, Alim., Combus. Equip. Artigos Vest., Calç., Unidades Regionais do Mat. de Farmac., Outros Total do Hiper e Beb. e Veíc. Inform. e Cult., Rec. Joias, GLP, MA Constr Perf. e Atividades Varejo min. merc Fumo Automot Comun. e Esport. usados Cosm. UR Balsas 39-8 9-13 12-2 7-14 5 35 UR Lençóis-Munim 4 2 0 3-4 -1 1 0 0 5 UR Acailândia -3-12 1 19 3-1 -6-5 1-3 UR Presidente Dutra 0 2 3 1-9 0-3 -7-4 -17 UR Pinheiro -1-3 3 0-12 0 1-5 -2-19 UR Caxias 7 11-2 -1-23 0-1 -12 0-21 UR Chapadinha -6-6 0 1-12 1 0-1 -2-25 UR Bacabal 1-4 6-7 -5 0-1 -11-5 -26 UR Grajaú 3-8 4-6 -8 0-5 -4-4 -28 UR Santa Inês -6 3 4-7 -2-4 -6-8 -12-38 UR Imperatriz -7 13 0 12-30 -14-17 -44-8 -95 UR São Luís -8 13-13 -15-41 -59-2 -125-11 -262 Total 23 3 15-13 -131-80 -32-236 -42-494 Fonte: CAGED (MTE) No que se refere as contratações líquidas, estas foram mais expressivas na UR de Balsas com abertura de 22 novas vagas de trabalho formal. Tal desempenho foi proveniente dos segmentos Supermercados, Hipermercados e Equipamentos de Informática e Comunicação que contrataram liquidamente 39 e 12 trabalhadores com carteira assinada, respectivamente. Comércio Varejista registra queda de 67% no número de MEI em abril de 2016 Maranhão: Número de empresas Optantes pelo MEI, acumulado até março de 2016; abril de 2015 e 2016; e variação absoluta Comércio varejista Acumulado Var. abr/15 abr/16 até abr/16 abs. Comércio varejista 39.397 620 203-417 Cosméticos, perfumaria 2.657 36 39 3 Bebidas 1.894 33 24-9 Produtos alimentícios 2.460 63 37-26 Minimercados 5.655 100 20-80 Artigos do vestuário 10.235 144-2 -146 Outras aividades 16.496 244 85-159 Fonte: Receita Federal (SIMEI) Na comparação mensal percebe-se que, em abril de 2016, o número de novos MEI no setor do Comércio varejista reduziu 67%, o que corresponde ao fechamento de 417 empresas. Em contraponto, dentre os segmentos do setor, a atividade Cosméticos e perfumaria (39), registrou a maior criação de novas empresas no mês, três a mais que o registrado em abril de 2015. 5

A atividade de Alimentos e bebidas registra o maior ganho de participação das MPE formais no Comércio Varejista em 2014 O número de micro e pequenas empresas do Comércio Varejista no Maranhão aumentou 5,8% a.a., no período de 2010 a 2014, a partir da criação de 3.787 empresas. A maior concentração das MPE se dá na atividade de Vestuário, acessórios, calçados e outros não especificados, que representa 23,2% do setor varejista, uma participação menor quando comparada ao ano de 2010. Já a atividade de Produtos alimentícios, bebidas registrou o maior ganho de participação no período, saindo de 7,2% em 2010 para 8,1% em 2014. Estrutura Empresarial Grupos de atividade do Comércio Varejista MPE Total 2010 2014 Var abs 2010 2014 Var abs Total 15.103 18.890 3.787 15.242 19.067 3.825 Vestuário, aces., calç. e outros não epecificados 3.512 4.375 863 3.528 4.397 869 Produtos farm., perf. e cos. e art. médicos 2.194 2.881 687 2.197 2.886 689 Mercadorias em geral - super, hiper e minimercados, armazens e merceárias etc. 2.091 2.708 617 2.151 2.793 642 Material de construção 1.990 2.582 592 2.004 2.596 592 Equipamentos de informática e comunicação 2.877 3.308 431 2.902 3.334 432 Produtos alimentícios, bebidas e fumo 1.083 1.525 442 1.102 1.543 441 Artigos culturais, recreativos e esportivos 699 760 61 700 762 62 Combustíveis para veículos automotores 657 751 94 658 756 98 Grupos de atividade do Comércio Varejista Participação (%) Total 100,0 100,0-100,0 100,0 - Vestuário, aces., calç. e outros não epecificados 23,3 23,2-0,1 23,1 23,1-0,1 Produtos farm., perf. e cos. e art. médicos 14,5 15,3 0,7 14,4 15,1 0,7 Lojas de departamento, etc. 13,8 14,3 0,5 14,1 14,6 0,5 Material de construção 13,2 13,7 0,5 13,1 13,6 0,5 Equipamentos de informática e comunicação 19,0 17,5-1,5 19,0 17,5-1,6 Produtos alimentícios, bebidas e fumo 7,2 8,1 0,9 7,2 8,1 0,9 Artigos culturais, recreativos e esportivos 4,6 4,0-0,6 4,6 4,0-0,6 Combustíveis para veículos automotores 4,4 4,0-0,4 4,3 4,0-0,4 Fonte: RAIS (MTE) Dada a evolução de das Micro e pequenas empresas, percebe-se a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, inclusive os Microempreendedores Individuais, haja vista, que o desempenho em conjunto delas pode ser considerado decisivo para a economia local, em termos de criação de emprego e estímulo à produção. MONITORAMENTO DOS INDICADORES DAS MPE DO COMÉRCIO DO MARANHÃO Publicação mensal do SEBRAE MA www.sebrae.com.br/uf/maranhao Diretoria Executiva: João Batista Martins (Diretor Superintendente); José de Ribamar da Silva Morais (Diretor Técnico) Unidade de Gestão Estratégica: Antônio Paixão Garcês (Gerente); Teresinha Drummond Gonçalves Moreira (Coordenadora de Pesquisa) Cenário Econômico Consultoria Ltda. Felipe de Holanda (Coordenador); Daniele Amorim, Dionatan Silva Carvalho e Talita Sousa Nascimento (Pesquisadores); Rafael Thalysson; Vicente Anchieta Jr (Auxiliares de Pesquisa). Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. 6