Pesquisa Anual da Indústria da Construção Paic - 2010 15/6/2012
Características metodológicas Resultados gerais Estrutura das receitas, dos custos e despesas, e do investimento em 2007/2010 Estrutura regional da indústria da construção 2007/2010 Valor adicionado - 2007/2010 Produtos da construção - 2009-2010 Considerações finais
Características metodológicas Abrangência: todo o Território Nacional. Resultados: Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Detalhamento dos resultados: 21 classes (4 dígitos da CNAE 2.0) para o estrato de 30 ou mais pessoas ocupadas, 9 grupos (3 dígitos da CNAE 2.0) para o estrato de 5 a 29 pessoas ocupadas e 3 divisões (2 dígitos da CNAE 2.0) para o estrato de 1 a 4 pessoas ocupadas. Amostra de 19,5 mil empresas que representam 79,4 mil empresas ativas.
A amostra é composta dos seguintes estratos: estrato certo (todas as empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas - P.O. ou com receita bruta > R$ 9,33 milhões): com 11.762 empresas, representa 82,1% do valor da construção e 75,0% do P.O.. estrato amostrado seleção probabilística das empresas de 5 a 29 P.O.: com 4.315 empresas, representando 31.229 empresas, 14,3% do valor da construção e 18,9% do P.O.. seleção probabilística das empresas de 1 a 4 P.O.: com 3.457 empresas, representado 36.417 empresas, 3,6% do valor da construção e 6,1% do P.O..
A amostra é composta dos seguintes estratos: Número de empresas por estrato após a expansão da amostra - 2010 11.762 36.417 31.229 1 a 4 PO 5 a 29 PO 30 ou mais PO ou receita bruta > R$ 9,33 milhões Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2010.
Valor das incorporações, obras e serviços executados e pessoal ocupado em 2010 por estrato pesquisado (%) Valor das incorporações, obras e serviços executados em 2010 por estrato pesquisado (%) Pessoal ocupado em 2010 por estrato pesquisado (%) 3,6% 14,3% 6,1% 18,9% 82,1% 75,0% 1 a 4 PO 5 a 29 PO 30 ou mais PO ou receita bruta > R$ 9,33 milhões 1 a 4 PO 5 a 29 PO 30 ou mais PO ou receita bruta > R$ 9,33 milhões Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Anual da Indústria da Construção - 2010.
As empresas do estrato certo (P.O. de 30 ou mais ou receita bruta > R$ 9,33 milhões) possuem o maior peso tanto no valor das incorporações, obras e serviços da construção (82,1%) como na contratação da mão de obra (72,5%), seguidas pelas empresas com P.O. de 5 a 29 com 14,3% e 18,9%, e por último as empresas com 1 a 4 de pessoal ocupado com 3,6% e 6,1%, respectivamente. Observa-se, no gráfico a seguir, que a produtividade das empresas da construção cresce na medida em que aumenta o número de pessoas ocupadas, pois as empresas que possuem maior escala são, em geral, mais eficientes.
Produtividade por faixas de pessoal ocupado 120 100 80 60 Produtividade (Valor das incorporações, obras e serviços / número de pessoas ocupadas) - em 1.000 R$ 61,6 79,0 114,3 104,4 40 20 0 1 a 4 PO 5 a 29 PO 30 ou mais PO Todas as empresas Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Anual da Indústria da Construção - 2010.
Resultados gerais As 79,4 mil empresas de construção empregaram cerca de 2,5 milhões de pessoas. Tiveram gastos com pessoal ocupado de R$ 63,1 bilhões, dos quais R$ 41,9 bilhões foram gastos com salários, retiradas e outras remunerações. O salário médio mensal cresceu 8,7%, passando de R$ 1.196,00 em 2009 para R$ 1.300,00 em 2010, o que significou um salário médio de 2,6 salários mínimos mensais, cujo reajuste, em 2010, foi de 10,6%, com ganho real de 4,4%.
Em 2010, o valor das incorporações, obras e serviços executados alcançou R$ 258,8 bilhões, sendo que deste montante, R$ 107,0 bilhões, que representam 42,8% do total das construções executadas vieram de obras contratadas por entidades públicas. Em comparação com 2009, as construções executadas cresceram 23,3%, em termos reais, considerando a variação do Índice do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, que teve variação de 6,6%.
Ao analisar os resultados deve-se considerar o aumento no número de empresas ativas, que passou de 52,9 mil em 2007, para 63,7 mil em 2009 e 79,4 mil em 2010, assinalando aumentos de 24,6% em relação a 2009 e de 50,2% em comparação a 2007, conforme mostra o gráfico a seguir:
90000 80000 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 Número de empresas ativas com uma ou mais pessoas ocupadas - Brasil - 2007-2010 52.870 57.102 63.731 79.408 2007 2008 2009 2010 número de empresas ativas Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Paic 2007-2010.
Contextualização - 2010 O PIB brasileiro cresceu 7,5%, maior taxa desde 1986 (7,5%). Crescimento da renda familiar e do emprego. - o rendimento médio real cresceu 3,8%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (IBGE). - as admissões líquidas da construção civil foram de 254,2 mil trabalhadores com carteiras assinada, conforme dados do CAGED (Ministério do Trabalho). Aumento no consumo das famílias de 6,9%, de acordo com Contas Nacionais (IBGE).
O crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança aumentou de R$ 34,0 bilhões para R$ 56,2 bilhões; e com recursos do FGTS, de R$ 16,2 bilhões para R$ 27,2 bilhões entre 2009 e 2010. Crescimento dos desembolsos do BNDES destinados para a infraestrutura, de R$ 48,7 bilhões em 2009 para R$ 52,4 bilhões em 2010. Obras realizadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que impulsionaram as obras de infraestrutura; e pelo Programa Minha Casa Minha Vida, que expandiram as construções residenciais. Redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de diversos insumos da construção.
Estrutura da receita bruta da construção - 2007/2010 Entre os componentes da receita bruta, as obras e serviços executados pelas empresas da construção representaram a parte mais importante na estrutura das receitas do setor, totalizando aproximadamente R$ 125,2 bilhões em 2007, o que corresponde a 93,4% do total. Já em 2010 alcançaram R$ 247,3 bilhões e mantiveram a liderança em participação, com 94,0%. A receita proveniente das incorporações de imóveis construídos por outras empresas da construção foi de aproximadamente R$ 8,9 bilhões, representando 3,4% do total das receitas em 2010, contra os 3,3% registrados em 2007. Os outros componentes das receitas possuem participação conjunta de 3,3% em 2007 e 2,6% em 2010
Estrutura da receita bruta da construção - 2007/2010 Estrutura da receita bruta da indústria da construção, segundo as variáveis selecionadas - Brasil 2007/2010 Estrutura da receita bruta no total da indústria da construção Variáveis selecionadas Valor (1 000 R$) 2007 2010 Participação percentual (%) Valor (1 000 R$) Participação percentual (%) Total da receita bruta 134 005 505 100,0 263 086 849 100,0 Obras e/ou serviços da construção executados 125 199 062 93,4 247 283 347 94,0 Incorporação de imóveis, construido(s) por outra(s) empresa(s) 4 439 879 3,3 8 851 045 3,4 Serviços técnicos de escritório, de campo e de laboratório 250 251 0,2 766 098 0,3 Venda de materiais de construção e de demolição 822 995 0,6 1 941 224 0,7 Revenda de imóveis 1 686 605 1,3 1 115 511 0,4 Locação de mão-de-obra 266 269 0,2 455 466 0,2 Outras atividades (serviços, indústria, etc.) 1 340 443 1,0 2 674 157 1,0 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2007/2010.
Estrutura da receita bruta da construção - 2007/2010 Os resultados observados em 2010 apresentaram o mesmo padrão de 2007, quando as empresas de obras de infraestrutura se destacaram pela maior contribuição no valor total das receitas brutas. As empresas de obras de infraestrutura obtiveram R$ 114,3 bilhões de receita, representando 43,5% do total em 2010, participação 0,3 ponto percentual inferior a de 2007 (43,8%). As empresas de edificações contribuíram com R$ 107,0 bilhões, representando 40,7% do total da receita bruta, crescendo 1,5 ponto percentual em relação a 2007. Os serviços especializados para a construção, tiveram R$ 41,8 bilhões de receita bruta em 2010, representando 15,7% do total, perdendo participação em relação a 2007 (17,0%).
Estrutura da receita bruta da construção - 2007/2010 Analisando a receita bruta segundo as faixas de pessoal ocupado, observa-se que as empresas com 250 ou mais pessoas ocupadas, por terem maior escala e acesso a financiamentos, contribuíram com R$ 139,0 bilhões em 2010, aumentando sua participação de 47,8% em 2007 para 52,8% em 2010. As empresas com 1 a 49 pessoas ocupadas e com 50 a 249 pessoas ocupadas contribuíram em 2010 com, respectivamente, R$ 62,4 bilhões e R$ 61,7 bilhões. Essas empresas assinalaram redução de participação no total da receita bruta, de 2007 para 2010, ao passarem de 26,1% para 23,7%, no caso da faixa de 1 a 49 pessoas ocupadas, e de 26,1% para 23,5%, para aquelas com 50 a 249 pessoas ocupadas.
Estrutura dos custos e despesas da construção - 2007/2010 Em 2010, a estrutura dos custos manteve-se com poucas alterações em relação a 2007, com destaque para os grupos salários, retiradas e outras remunerações e obras e/ou serviços contratados a terceiros, que aumentaram 1,0 ponto percentual frente à participação observada em 2007. Por sua vez, o grupo outros custos e despesas perdeu 1,7 ponto percentual no mesmo período.
Estrutura dos custos e despesas da construção - 2007/2010 Estrutura dos custos e despesas da indústria da construção, segundo as variáveis selecionadas - Brasil 2007/2010 Estrutura dos custos e despesas no total da indústria da construção Variáveis selecionadas Valor (1 000 R$) 2007 2010 Participação percentual (%) Valor (1 000 R$) Participação percentual (%) Total dos custos e despesas da indústria da construção 100 957 747 100,0 205 619 842 100,0 Salários, retiradas e outras remunerações 19 561 425 19,4 41 899 156 20,4 Consumo de materiais de construção 26 408 597 26,2 53 425 104 26,0 Obras e/ou serviços contratados a terceiros 10 849 822 10,7 23 970 307 11,7 Outros custos e despesas 44 137 902 43,7 86 325 274 42,0 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2007/2010.
Estrutura dos investimentos da construção - 2007/2010 Em 2010, os investimentos realizados em ativos imobilizados por todas as empresas do setor da construção totalizaram cerca de R$ 7,4 bilhões. O investimento em máquinas e equipamentos foi o principal destaque, representando mais da metade do total investido (50,7%), seguido por terrenos e edificações (21,6%), meios de transporte (21,0%) e outras aquisições (móveis, microcomputadores, etc.) (6,7%). Em comparação ao ano de 2007, observa-se manutenção no ranking da estrutura dos investimentos, com crescimento na participação de máquinas e equipamentos da ordem de 5,8 pontos percentuais de 2007 para 2010. Por outro lado, outras aquisições (móveis, microcomputadores, etc.) teve perda de participação de 4,5 pontos percentuais no período considerado.
Estrutura dos investimentos da construção Estrutura dos investimentos realizados para o ativo imobilizado no total da indústria da construção, segundo as variáveis selecionadas - Brasil 2007/2010 Estrutura dos investimentos realizados para o ativo imobilizado no total da indústria da construção Variáveis selecionadas Valor (1 000 R$) 2007 2010 Participação percentual (%) Valor (1 000 R$) Participação percentual (%) Total dos investim entos para o ativo im obilizado (*) 3 407 987 100,0 7 419 365 100,0 Terrenos e edificações 695 696 20,4 1 603 140 21,6 Máquinas e equipamentos 1 531 582 44,9 3 764 894 50,7 Meios de transporte 800 051 23,5 1 555 483 21,0 Outras aquisições (móveis, microcomputadores, etc.) 380 659 11,2 495 848 6,7 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2007/2010. (*) inclui produção própria realizada para o ativo imobilizado e melhorias.
Estrutura regional pessoal ocupado e valor das incorporações, obras e serviços da construção - 2007-2010 Entre 2007 e 2010, a Região Sudeste, embora concentre mais da metade do pessoal ocupado e do valor das construções do país, reduziu sua participação no pessoal ocupado de 58,2% para 56,1% e no valor das incorporações, obras e serviços da construção de 65,8% para 63,6%. O Nordeste e o Centro-Oeste aumentaram suas participações no pessoal ocupado e no valor das obras. Na indústria da construção nordestina, o pessoal ocupado passou de 17,0% em 2007 para 19,0% em 2010 e o valor das construções, de 11,7% para 13,8%. Já o Centro-Oeste, passou de 7,2% para 7,6% no pessoal ocupado e de 6,8% para 7,4% no valor das construções.
A participação da Região Sul em 2007 e 2010 ficou estável no pessoal ocupado (13,3%), e apresentou uma pequena queda no valor das construções (12,3%) em 2007 e (12,0%) em 2010. A Região Norte apresentou ligeira perda de participação no pessoal ocupado entre 2007 (4,2%) e 2010 (4,0%), assim como passou de 3,5% (2007) para 3,3% (2010) sua participação no valor das incorporações, obras e serviços da construção.
Valor adicionado 2007/2010 Analisando o valor adicionado da atividade da construção nos anos de 2007 e 2010, em todas as suas divisões - construção de edifícios (41), obras de infraestrutura (42) e serviços especializados para construção (43) - nota-se que houve crescimento nominal acumulado superior a 97,0%. O valor adicionado total da atividade passou de R$ 63,3 bilhões em 2007 para R$ 125,1 bilhões em 2010.
Produtos da construção 2009-2010 Os produtos da indústria da construção, retratados pela PAIC em 2010, são 84 produtos pesquisados que foram agregados em cinco grandes grupos para as empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas. Incorporação de empreendimentos imobiliários; Obras residenciais; Edificações industriais, comerciais e outras edificações não residenciais; Obras de infraestrutura; e Serviços especializados.
Participação percentual das obras e/ou serviços da construção das empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas, segundo os grupos de produtos e/ou serviços da construção - Brasil 2009-2010 60,0 50,0 40,0 49,6 46,9 % 30,0 20,0 16,2 20,6 18,9 14,6 15,2 13,3 10,0 0,0 2,0 2,6 Incorporação de empr. imobiliários Obras residenciais Edificações ind. com. nãoresidenciais Obras de infraestrutura Serviços especializados 2009 2010 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Anual da Indústria da Construção - 2009 e 2010.
Em 2010, considerando as empresas do estrato certo, o valor das incorporações, obras e serviços da construção executados (R$ 212,5 bilhões) obteve um aumento real de 20,9% (pelo SINAPI) em relação a 2009. O segmento de incorporações de empreendimentos imobiliários atingiu R$ 5,6 bilhões em 2010, representando 2,6% do total do valor das obras e serviços, contra 2,0% assinalado em 2009. O valor das obras residenciais (R$ 43,8 bilhões) representou 20,6% do total, resultado maior do que o de 2009 (16,2%), devido, principalmente, ao aumento de participação de edifícios residenciais, produto de maior peso individual na construção, que passou de 15,8% em 2009 para 18,5% em 2010.
O crescimento de edificações residenciais foi influenciado positivamente pelos financiamentos imobiliários com recursos da poupança e do FGTS, os quais continuaram crescendo no ano de 2010, conforme mostram os dois gráficos a seguir.
Em 2010, o valor das construções do grupo edificações industriais, comerciais e outras edificações não residenciais (R$ 31,1 bilhões) responderam por 14,6% do total, resultado abaixo do verificado em 2009 (18,9%). Esta redução de participação pode ser explicada, em parte, pelo recuo da construção de edifícios comerciais (shoppings, supermercados, lojas, etc.), que passou de 6,5% de participação para 3,8%. Outros produtos importantes, como edifícios industriais (fábricas, oficinas e galpões, etc.) e edifícios não-residenciais não especificados anteriormente (hospitais, escolas, hotéis, garagens, estádios, etc.), apesar de terem aumentado seu valor entre 2009 e 2010, também perderam participação. Edifícios industriais passou de 5,4% para 4,5%, enquanto edifícios não-residenciais passou de 4,1% para 3,5% de participação no total.
O valor das obras de infraestrutura (R$ 99,6 bilhões), grupo de maior peso na construção, correspondeu a 46,9% do total dos valores das obras e serviços, perdendo participação em relação a 2009 (49,6%). Os produtos de maior participação foram: - pavimentação de rodovias, auto-estradas e outras vias não urbanas, que passou de 9,0% (2009) para 6,0% (2010); - construção de rodovias, auto-estradas e outras vias nãourbanas: 3,9% (2009) para 3,6% (2010); - plantas e instalações industriais: 3,8% (2009) para 3,6% (2010); - usinas, estações e subestações hidrelétricas, termelétricas, nucleares e eólicas: 3,1% (2009) para 2,9% (2010).
O financiamento do BNDES voltado para o setor de infraestrutura continuou crescendo em 2010. Evolução dos desembolsos do BNDES (R$ bilhões) 60,0 50,0 48,7 52,4 40,0 35,1 33,6 30,0 25,6 27,2 20,0 10,0 15,8 3,2 8,1 4,5 18,8 14,2 13,6 11,8 8,6 6,4 7,4 7,6 7,3 5,3 0,0 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: Relatório BNDES anual. Infraestrutura (total) Energia elétrica Transportes outros
No grupo de serviços especializados, o valor das construções atingiu R$ 32,3 bilhões, correspondendo a 15,2% do valor total das obras e serviços da construção, registrando participação superior à de 2009 (13,3%), com destaque para os seguintes serviços. - escavação e movimentação de terras (terraplenagem), que passou de participação de 3,5% em 2009 para 3,9% em 2010. - administração de obras: 1,0% (2009) para 1,5% (2010). - fundações: 1,0% (2009) para 1,1% (2010).
Considerações finais O valor total das incorporações, obras e serviços da construção (R$ 258,8 bilhões) executados pelas empresas da construção aumentou 23,3%, em termos reais, conforme mostra os resultados da PAIC 2010. As 79,4 mil empresas ativas do setor da construção ocuparam cerca de 2,5 milhões de pessoas e tiveram gastos com pessoal ocupado de R$ 63,1 bilhões, dos quais R$ 41,9 bilhões foram em salários, retiradas e outras remunerações, o que significou uma média salarial mensal de R$ 1.300,00, equivalente a 2,6 salários mínimos.
A expansão do setor da construção em 2010 foi influenciada por um conjunto de fatores relacionados à dinâmica do setor, tais como: maior oferta de crédito imobiliário, aumento dos desembolsos do BNDES direcionados para obras de infraestrutura, crescimento da renda e do emprego, e redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) de diversos materiais de construção. Nos cinco grupos de produtos e serviços da construção (empresas com 30 ou mais de P.O.), destacam-se a participação das obras de infraestrutura (46,9%), seguido pelas obras residenciais (20,6%), serviços especializados (15,2%), e edificações industriais, comerciais e outras edificações não residenciais (14,6%).
AGRADECEMOS A SUA ATENÇÃO