PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS BAHIA

Documentos relacionados
PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS SERGIPE

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS ALAGOAS

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS DE GOIÁS. 1. Ampliar em. 10 municípios/ano;

CNPJ: / Rua: 19 de Novembro nº 4158 Bairro: Real Copagre Teresina/PI CEP:

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS MATO GROSSO DO SUL

PLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO À FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DA AIDS E OUTRAS DST DO ESTADO DO PARÁ

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DA AIDS ENTRE HSH, HOMOSSEXUAIS E TRAVESTIS

Título: A ATUAÇÃO DO CTA NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ/SP

Título: Prevenção x Vulnerabilidades: a atuação do CTA junto à população HSH e Profissionais do Sexo

Objetivo Principal Fique Sabendo Jovem!

Estratégias de Enfrentamento à Sífilis Bahia- 2018

COGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil

PAM REVISADO/FECHADO PELO ESTADO

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS

A Atenção Básica em doenças hepáticas na Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco

Ser-Tão Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade. Faculdade de Ciências Sociais, UFG. I

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, HSH E TRAVESTIS BAHIA

PLANO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS LGBT

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3)

CARTA DO I SEMINÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS E MULHERES COM DEFICIÊNCIA

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS

Portaria do Ministério da Saúde que institui a Política Nacional de Saúde Integral LGBT

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática.

Unidade Básica Amiga da Saúde LGBT

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

DIREITOS HUMANOS SEXUAIS: DESAFIOS PARA UMA SOCIEDADE DE DIREITOS

RESULTADO SISTÊMICO 7

PLANO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - LGBT 1.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Básica. AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação dos Programas Federais de Respeito à Diversidade Sexual nas Escolas

9 Congresso Nacional e Regional da Psicologia PRÉ-CONGRESSO PORTO ALEGRE

Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS

ANEXO 3 COMITÊS ESTADUAIS DE ENFRENTAMENTO À HOMO-LESBO-TRANSFOBIA

CONSULTA PÚBLICA JUNHO, 2007

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/Aids em saúde mental, no Brasil

O uso dos testes rápidos como ferramenta efetiva para a saúde pública experiência brasileira

Documento final do VIII Encontro Regional Sudeste de ONG/AIDS

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

Conheça as propostas formuladas nos eventos preparatórios em todo o estado de SP

NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015

SEMINÁRIO DE ADESÃO E SENSIBILIZAÇÃO DO PROGRAMA PAIR

3 - ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS:. 3.1 Gerenciar as metas e etapas previstas no Plano de Trabalho assim com sua execução operacional.

Fortalecimento e qualificação da atenção básica no município de São Paulo

Edição Número 96 de 20/05/2004

Logística e políticas de Saúde envolvidas no uso dos testes rápidos no Mato Grosso do Sul Danielle G. Martins Tebet

Objetivo 2 Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para Gays, outros HSH e Travestis.

ASSEMBLEIAS REGIONAIS

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - LGBT

PARECER TÉCNICO. Referente: Programa Criança Feliz.

SUS, Equidade e Saúde da população LGBT

EIXO III PROMOÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DA IGUALDADE

24º Congresso FEHOSP 12 à 15 de Maio/2015 Royal Palm Plaza Campinas/SP. Circular 073/2015 São Paulo, 24 de Fevereiro de 2015.

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PERNAMBUCO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS PROJETO PNUD BRA/07/019 TERMO DE REFERÊNCIA EDITAL 010/2012

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo.

SEMINÁRIO DE ADESÃO E SENSIBILIZAÇÃO AO PROGRAMA PAIR ITAOBIM 15 E 16 DE MAIO 2007

PROPOSTA DE PROJETO VENHAMULHERES!

EIXO 1. Divulgação e das ações e funções do Conselho junto às Instituições de Ensino Superior.

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS SERGIPE

Horário de atendimento Segunda a Sexta-feira das 7h às 19h.

POLÍTICA LGBT DA PREFEITURA DE JOÃO PESSOA

SAÚDE DA POPULAÇÃO DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS*

ANEXO III ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

GRUPO : MULHER. Ana Beatriz,,Betânia,,Fernanda,,Gil,, Janaina,, Marizete,, Nazareth,, Rosi,,Sandra,, Simone

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos

Secretaria Nacional de Promoção e Defesa de Direitos Humanos (SNPDDH)

EDITAL: PROJETO PARA DE AÇÕES NO CAMPO DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA NO CONTEXO DO ZIKA VÍRUS, NO ESTADO DE PERNAMBUCO.

TERMO DE COMPROMISSO PARA CANDIDATAS E CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM A ALIANÇA NACIONAL LGBTI+ E PARCEIRAS

PROJETO BEM-ME-QUER MODELO DO PLANO DE TRABALHO

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Tuberculose no Brasil 2016 e 2017

EDITAL DE AÇÕES DE PREVENÇÃO RELACIONADOS À EPIDEMIA DE IST/HIV/AIDS E HEPATITES VIRAIS.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO Estado do Rio Grande do Sul Secretaria Municipal de Gestão e Governo. Prezado Senhor,

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Resultado Trienal. A2. Fazer gestões para rejeição do PL do Ato Médico. Ações A3. Concluir a pesquisa sobre o rol de procedimentos

Programa de Governo Seropédica/RJ. Prefeito. Prof. Luciano Pereira 2017/2020

População Indígena na Prevenção das DST Aids

informar para prevenir

CUIDAR DA PROFISSÃO em defesa da Psicologia CRP 19 - CHAPA 12

5º EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PROJETO

REGULAMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS E DE GÊNERO- NUREG

1 1 Considerações iniciais quanto ao Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho Acessuas Trabalho.

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002

PORTARIA Nº 2.080, DE 31 DE OUTUBRO DE 2003

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS RIO GRANDE DO SUL

Circuito Paulista: Mobilização social e articulação de Políticas Públicas para o Enfrentamento e Erradicação do Trabalho Infantil

Plano Estadual do Livro e Leitura da Bahia ( ) Textos de referência

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do

PLANOS DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DO PAIR

AULA 4 POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE - PAS 2016

Transcrição:

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS BAHIA OBJETIVO GERAL Promover ações integradas para o enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS e outras DST por meio da redução de vulnerabilidade, estabelecendo política de prevenção, promoção e atenção integral à saúde entre gays, HSH e travestis no Estado da Bahia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Objetivo 1 Priorizar nas esferas estadual e municipal as ações do Plano de Enfrentamento da Epidemia das DST/HIV/aids voltadas aos gays, outros HSH e travestis do ponto de vista político, técnico e financeiro. Objetivo 2 Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis. Objetivo 3 Ampliar e qualificar as ações de assistência e tratamento das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis, considerando as demandas e especificidades desse grupo populacional. Objetivo 4 Promover políticas e ações intersetoriais para a redução das vulnerabilidades as DST/HIV/aids vivenciadas por gays, outros HSH e travestis. Objetivo 5 Aprimorar o conhecimento sobre o cenário epidemiológico de gays, outros HSH e travestis para subsidiar ações de enfrentamento das DST/aids no estado. 1

Objetivo 1 Priorizar nas esferas estadual e municipal as ações do Plano de Enfrentamento da Epidemia das DST/HIV/Aids voltadas aos gays, outros HSH e travestis do ponto de vista político, técnico e financeiro. METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO 1. Garantir a alocação anual de recursos para execução de metas e ações relacionadas ao enfrentamento da epidemia entre gays, outros HSH e travestis nos Planos de Ações e Metas (PAM) estadual e municipais, observando as peculiaridades e dados epidemiológicos de cada local. 1.1 Elaborar metas e ações e alocar recursos no PAM estadual contemplando todas as áreas programáticas. 1.2 Estimular a inclusão de metas, ações específicas e alocação de recursos para prevenção das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis nos PAM municipais. 1.3 Monitorar a inclusão de metas e ações específicas no PAM. Coordenação Estadual de DST/Aids (CE), Coordenações Municipais de DST/Aids (CM) e DIRES. 1.4. Descentralizar recursos financeiros para Diretorias Regionais de Saúde (DIRES) que tiverem interesse em implementar o plano nos municípios (em municípios que não tenham política de incentivo) 2

2. Divulgar o Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e DST entre Gays, outros HSH e Travestis nos 26 municípios com política de incentivo e nas 31 diretorias regionais de saúde e educação (DIRES/DIREC), Instituições de Ensino Superior (IES) e Movimentos Sociais LGBT. 2.1 Distribuição do Plano Nacional de Enfrentamento das DST/aids entre gays, outros HSH e travestis aos gestores das 31 DIRES/DIREC para disseminação nos municípios de sua abrangência. 2.2 Divulgar e distribuir o Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e DST entre Gays, outros HSH e Travestis nos 26 municípios com política de incentivo e nas 31 DIRES, DIREC e movimentos sociais LGBT. 2.3 Articular junto à escola de saúde pública a divulgação do Plano entre as IES conveniadas. /DIRES e Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) Movimento Social LGBT. Julho de 2010. 3. Qualificar equipes para atender as demandas para o enfrentamento das DST/HIV/Aids entre gays, outros HSH e travestis em 100% dos municípios com política de incentivo. 3.1Realizar oficinas de capacitação em estratégias de prevenção para o enfrentamento da epidemia entre gays, outros HSH e travestis para as equipes dos 26 municípios com incentivo, em parceria com a sociedade civil. CEDAP (Centro Estadual Espec em Diag Assist e Pesquisa Grupo Técnico de Hepatites Virais(GT) OSC 3

Objetivo 2 Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis. METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO 1 Ampliar a disponibilidade de insumos de prevenção (preservativos e gel lubrificante) para 100% dos municípios habilitados na política de incentivo e para as DIRES para que sejam disponibilizadas aos municípios que desenvolvem ações de prevenção às DST/HIV/AIDS junto a população de gays, outros HSH e travestis 1.1 Promover, ampliar e qualificar a orientação do uso dos insumos e sua dispensação. 1.2 Ampliar o número de DIRES (municípios não habilitados na política de incentivo) que recebem gel lubrificante. 1.3 Realizar aquisição de preservativo 52mm visando atender a contrapartida. 1.4 Realizar aquisição de gel lubrificante visando atender o aumento da demanda. 4

2. Garantir o acesso à vacinação contra a hepatite B para gays, HSH e travestis em 100% dos municípios com incentivo para DST/HIV/Aids. 2.1 Divulgar em 100% dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) / Serviços de Atendimento Especializado (SAE) a nota técnica/recomendação de encaminhamento para vacinação. 2.2 Implementar junto aos municípios ações de vacinação desta população prioritária nas UBS, ESF e Hospitais. 2.3 Recomendar a inclusão da atividade de vacinação no rol de ações extra muros de prevenção as DST/aids junto a esta população 2.4 Desenvolver estratégias de estimulo à vacinação contra a hepatite B entre os Gays, HSH e travestis 2.5 Divulgar por meio da mídia e dos movimentos sociais LGBT interessados, a disponibilidade da vacina nos postos de saúde. GT Hepatites Virais CM DST/AIDS Movimento social LGBT 5

4. Garantir o acesso à imunoglobulina contra hepatite B após a exposição ao abuso sexual em 100% dos municípios com política de incentivo para DST/HIV/Aids. 3.1 Divulgar para a população de gays, outros HSH e travestis o direito ao acesso à imunoglobulina contra hepatite B após a exposição ao abuso sexual. 3.2 Disponibilizar a imunoglobulina para 100% dos municípios com política de incentivo para DST/HIV/Aids GT Hepatites Virais C M DST/Aids Movimento Social LGBT 5. Estimular e ampliar o acesso, de gays, outros HSH e travestis à testagem voluntária para diagnóstico do HIV e Hepatite em 100% dos municípios habilitados na política de incentivo. 4.1 Capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde dos serviços de diagnóstico e aconselhamento em DST/HIV/Aids e Hepatites Virais sobre especificidades do acolhimento para gays, outros HSH e travestis, como: diversidade, orientação sexual e identidade de gênero. 4.2 Promover ampla divulgação sobre a importância da testagem e dos serviços que a realizam junto à população de gays, outros HSH e travestis, utilizando os espaços frequentados pelos mesmos. 4.3 Produzir material informativo sobre prevenção CEDAP; GT de Hepatites Virais OSC. 6

do HIV, das DST e Hepatites Virais dirigido a gays, outros HSH e travestis. 6. Desenvolver um (01) plano de mídia com participação das OSC com a temática da diversidade sexual. 5.1.Realizar, no ano de 2011, uma campanha de comunicação com a temática da diversidade sexual. CEDAP Até dezembro de 2011 7. Garantir a inserção anual, nos editais de seleção de projetos para OSC, o eixo temático que vise o desenvolvimento de ações de prevenção e promoção voltadas à população de gays, HSH e travestis. 6.1 Descentralizar recurso para os projetos selecionados que tenha como objeto ações de prevenção voltadas à população de gays, HSH e travestis em conformidade com o edital. 7

8. Incluir o tema prevenção às DST/HIV/Aids e Hepatites Virais para gays, outros HSH e travestis como transversalidade nas seguintes áreas técnicas: Saúde do adolescente e do jovem, Saúde no Sistema Prisional, saúde do homem. 7.1 Articular com a área técnica de Saúde do Trabalhador e demais áreas técnicas a execução das estratégias 7.2 e 7.3. 7.2 Incluir na construção das políticas estaduais de saúde a temática da diversidade sexual. 7.3 Incluir a temática diversidade sexual nas capacitações promovidas pelas seguintes áreas técnicas: Saúde do Adolescente e do Jovem, Saúde no Sistema Prisional, saúde do homem. Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem (ASAJ) Central Médica Penitenciária, Área Técnica da Saúde do Homem 8

Objetivo 3 Ampliar e qualificar as ações de assistência e tratamento das DST/HIV/aids para gays, outros HSH e travestis, considerando as demandas e especificidades desse grupo populacional. METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO 1. Qualificar o acolhimento, a assistência e o tratamento das DST/HIV/Aids para gays, HSH, travestis, em 100% dos municípios com política de incentivo. 1.1. Capacitar e sensibilizar de maneira contínua os profissionais dos serviços de saúde no atendimento às DST/HIV/Aids em temas relacionados com a temática da diversidade sexual, direitos humanos, entre outros. CE DST/AIDS CEDAP OSC 1.2. Considerar as especificidades de saúde das travestis que vivem com HIV/aids nas ações de assistência e tratamento. 9

2. Qualificar o acolhimento, a assistência e o tratamento das Hepatites Virais para gays, HSH travestis, em 100% dos municípios com políticas de incentivo. 2.1. Capacitar e sensibilizar de maneira contínua os profissionais dos serviços de saúde no atendimento as Hepatites Virais, considerando as especificidades das demandas de gays, outros HSH e das travestis. CE DST/AIDS GT Hepatites Virais OSC 10

Objetivo 4 Promover políticas e ações intersetoriais para a redução das vulnerabilidades as DST/HIV/aids vivenciadas por gays, outros HSH e travestis. METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO 1 Desenvolver formação continuada com a comunidade de educadores sobre a temática LGBT no ensino fundamental e médio. 1.1 Fomentar no projeto político pedagógico das escolas estaduais a inclusão de temas associados ao universo LGBT e a homo/trans/lesbofobia. 1.2 Intensificar as ações de formação continuada para professores dos temas associados ao universo LGBT e a homo/trans/lesbofobia. 1.3 Intensificar as ações de formação continuada para a comunidade de educadores com temas associados ao universo LGBT e a homo/trans/lesbofobia. 1.4 Articular a formação dos professores com as ações do Projeto Escolas sem Homofobia. SEC e Instituto Anísio Teixeira (IAT) CE DST/AIDS Pathfinder ABGLT. 11

2 Garantir a inclusão de temas associados ao enfrentamento do estigma e preconceito, à promoção do respeito às diversidades, na formação dos profissionais de Saúde e Educação e dos jovens, vinculada ao Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). 2.1 Capacitar os profissionais de saúde e educação, assim como os jovens vinculados ao SPE, nos temas voltados às questões LGBT. 2.2 Fomentar a inclusão destas temáticas nas atividades do Grupo Gestor Municipal do SPE (GGM). SEC CE DST/AIDS Grupo Gestor Estadual e Municipal do SPE. 3 Articular as ações do Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e de outras DST entre Gays, HSH e Travestis, com as ações do Plano Estadual de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT. 3.1 Propor reuniões para traçar estratégias de enfrentamento da homo/trans/lesbofobia, assim como para o desenvolvimento de ações conjuntas entre os planos. CE DST/AIDS, Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos Secretaria de Cultura Secretaria de Segurança Publica, Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza. OSC, 12

Fórum LGBT. 4 Estabelecer ações de prevenção e assistência aos gays, HSH e travestis privados de liberdade no Sistema Penitenciário. 4.1 Incluir a temática da diversidade sexual nas capacitações relacionadas às DST/HIV/Aids para profissionais de saúde do sistema penitenciário. 4.2. Fortalecer a articulação entre, CEDAP, Programas Municipais de DST/Aids e Central Médica Penitenciária, para o desenvolvimento de ações de prevenção e assistência às DST/HIV/Aids para gays, travestis e HSH privados de liberdade. OSC Central Médica Penitenciária CEDAP 5 Estabelecer ações de prevenção e assistência aos gays, HSH e travestis que estejam submetidos a medida socioeducativas de internação provisória, estrita e semiliberdade. 5.1 Incluir a temática da diversidade sexual nas capacitações relacionadas às DST/HIV/Aids para os profissionais que trabalham com medidas socioeducativas de internação provisória, estrita e semiliberdade. 5.2 Realizar atividades educativas sobre diversidade LGBT e vulnerabilidades junto a adolescentes cumprindo medidas sócioeducativa. FUNDAC CEDAP ASAJ OSC 13

Objetivo 5 Aprimorar o conhecimento sobre o cenário epidemiológico de gays, outros HSH e travestis para subsidiar ações de enfrentamento das DST/aids no estado. METAS ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEL PRAZO 1 Ampliar e divulgar anualmente, conhecimentos sobre o cenário epidemiológico do segmento de gays, outros HSH e travestis, referente ao HIV/AIDS e outras DST. 1.1. Propor a inserção, nos formulários de triagem clínica, dos quesitos: identidade travesti e identidade transexual. 1.2 Apoiar e promover estudos realizados por municípios, OSC e Instituições de Ensino Superior (IES), com foco nestas populações. CE DST/AIDS CEDAP OSC 1.3. Divulgar resultados. 1.4. Publicar Boletim Epidemiológico. 14