Os Hospitais em intercâmbio: Portugal e os PALOP - Experiências de sucesso A EXPERIÊNCIA DA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA, LDA. POR ESMAEL TOMÁS, MD Clínica Sagrada Esperança, Luanda, Angola,
Sumário 1- Introdução à Clínica Sagrada Esperança, Lda. (CSE): - O que é a CSE? - Estratégia da CSE - Princípios/ áreas de cooperação 2- Acções de cooperação existentes
A Clínica Sagrada Esperança, Lda.
A Clínica Sagrada Esperança, Lda. A Clínica Sagrada Esperança, Lda. (CSE) pertence ao Grupo da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (ENDIAMA). É uma instituição de saúde de âmbito nacional, de interesse social, dotada de personalidade jurídica, com autonomia técnica, administrativa, financeira e patrimonial, visando fins não lucrativos.
A Clínica Sagrada Esperança, Lda. LUANDA
A Clínica Sagrada Esperança, Lda. A CSE pode, por si, ou através do estabelecimento de parcerias, alargar o seu âmbito de intervenção a nível internacional. Assim, poderá celebrar acordos de associação e/ou de participação com outras instituições, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, sob qualquer forma jurídica legalmente estabelecida.
Componentes da estratégia da CSE Dispor uma vasta equipa de profissionais de saúde altamente motivados e orgulhosos das suas práticas; Manter a sua política de formação contínua em serviço, em todas as áreas, recorrendo aos mais prestigiados formadores nacionais e internacionais; Manter e alargar as parcerias a nível nacional e internacional que garantam a prática clínica de acordo com padrões internacionais; Continuar a cumprir uma exigente política de equipamento actualizado, moderno, acompanhada da respectiva preparação e formação do pessoal técnico; Atrair e mobilizar quadros promissores nacionais com um meritório percurso académico;
Componentes da estratégia da CSE Cumprir rigorosamente os princípios da ética e deontologia profissional; Prestar uma atenção às recomendações a nível nacional e internacional, incluindo as orientações da Organização Mundial de Saúde; Garantir os investimentos necessários ao crescimento e actualização tecnológicos; Fazer uma gestão empresarial equilibrada; Promover políticas de incentivos premiais; Criar mecanismos que permitam à CSE aspirar à certificação de qualidade; Desenvolver permanentemente meios de informação e de comunicação transparentes quer a nível interno quer a nível externo.
Princípios / áreas de cooperação A CSE aceita como fundamental o princípio da reciprocidade de interesses em matéria de cooperação de modo que possam resultar benefícios para os parceiros com os quais partilha o conhecimento e as experiências. A cooperação é, para a CSE, um ponto de encontro de inegável interesse que pretende desenvolver num plano de elevada qualidade, ou seja, a cooperação deve ser compreendida e concretizada quando existam pontos comuns de interesse nas áreas seguintes: Cooperação Técnica Documentação e Informação Formação e Especialização Assistência Médica
Princípios / áreas de cooperação As áreas definidas são suficientemente abrangentes para possibilitarem o enriquecimento profissional e abrir horizontes que se enquadram no espírito da cooperação que deve existir no seio da CPLP. Outro elemento importante que sustenta o nível de cooperação é o respeito pela legislação portuguesa e angolana e demais Países que integram a CPLP em matéria de cooperação, além das prioridades estabelecidas pelos Ministérios da Saúde dos Países. Finalmente, a CSE tem como princípio orientador o cumprimento das obrigações financeiras decorrentes das prestações efectuadas no âmbito dos acordos que assina.
Princípios / áreas de cooperação Os acordos de cooperação respeitam: a) A legislação portuguesa pertinente do Ministério da Saúde e do Alto Comissariado da Saúde (em especial despacho N.º 6243 um mecanismo facilitador da deslocação aos PALOP); b) A Lei de Bases do Sistema de Saúde de Angola; c) As relações de boa cooperação entre as Ordens dos Médicos de Portugal e Angola (figura de Bolseiro).
Acções de cooperação existentes A diversificação de Instituições privilegia as disponibilidades demonstradas pelos dirigentes das Instituições e deve ser compreendida à luz dos interesses dos profissionais que se deslocam a Portugal.
Acções de cooperação existentes 1) Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E., com o qual tem cooperação estabelecida desde 1999, nas áreas de cooperação técnica, documentação e informação e, formação (médica e de enfermagem), com administração de cursos, seminários e estágios;
Acções de cooperação existentes Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E. (acções) 1999 Cursos de SAV e SBV 2002 Formação de Enfermagem: -fundamentos -normas Formação dos Auxiliares: -higienização. Orientação em contexto de trabalho. 2003 Curso avançado de TRAUMA 2004 Formação de Enfermagem: -Estágio 3 meses de 1 enf da CSE 2005 Formação de Enfermagem: -Fundamentos (6meses) - Estágio 7 enf por 1 mês - UCIP, SU, Obst, Med, Cirurgia. 2006 Formação de Enfermagem: -Actualização em Cuidados Intensivos. 2006-2009 Formação de Enfermagem: -Atendimento ao doente crítico 2009 - Início de programa "Melhoria da Qualidade" com apoio do Gestor da Qualidade do Hospital.
Acções de cooperação existentes 2) Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. na formação em medicina intensiva. Actualmente: -3 Internos de Medicina Intensiva. - 3 Internos de Anestesia a fazer estágio em Medicina Intensiva.
Acções de cooperação existentes 3) Centro Hospitalar do Porto, acordos em reformulação, na formação em radiologia, AVC, oftalmologia e anestesia; Actualmente: - 2 Internos de Radiologia (em preparação da tese). - 2 Internos de Radiologia (a começar)
Acções de cooperação existentes 4) Hospital Distrital de Santarém, E.P.E. na formação em medicina interna, cirurgia geral, gastrenterologia. A iniciar: -Anestesia -Pneumologia
Acções de cooperação existentes 5) Instituto Português de Oncologia do Porto, E.P.E. cooperação na componente assistencial.
Acções de cooperação existentes 6) Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho na formação em cardiologia. - Laboratório de Hemodinâmica
Acções de cooperação existentes Protocolos já celebrados: -Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca, E.P.E./ Amadora Sintra -Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. -Escola Nacional de Saúde Pública Protocolos em análise: -Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E./ Egas Moniz -Centro Hospitalar do Porto Protocolos a reformular: Centro Hospitalar do Alto Ave.
Conclusão A CSE afirma que os programas de cooperação e intercâmbio estabelecidos têm representado uma experiência de sucesso, contribuindo de forma inequívoca para o desenvolvimento das instituições participantes.