Título: Norma SmartWood para Verificação de Origem Legal (VLO) no Brasil,

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Transcrição:

Tipo de documento: Norma da RA Escopo: Brasil Status do documento: 1º esboço para consulta pública. Data desta versão: 17 de novembro de 2009. Período de consulta: 30 dias. Organismo de aprovação: Rainforest Alliance Pessoa de contato: Leonardo Sobral E-mail de contato: leonardo@imaflora.org Título: Norma SmartWood para Verificação de Origem Legal (VLO) no Brasil, 17 de novembro de 2009. Código do documento SW: 2007 Publicado pela Rainforest Alliance. Nenhuma parte deste trabalho coberto pelos direitos autorais do editor pode ser reproduzida ou copiada de qualquer forma ou meio (gráfico, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação, gravação em fitas ou sistemas de recuperação de informações) sem a permissão por escrito do editor. Introdução Com o reconhecimento crescente da escala, extensão e impactos adversos da colheita ilegal de madeira em todo o mundo, soluções práticas são necessárias para as empresas demonstrarem que produtos florestais colhidos ilegalmente não estão em sua cadeia de suprimento. Verificar a origem legal é um meio de realizar esse objetivo O Programa SmartWood da Rainforest Alliance (doravante SmartWood) desenvolveu uma Norma Genérica para Verificação de Origem Legal (VLO) que será usada para avaliar e para verificar se produtores florestais de madeira ou não-madeira possuem direito legal de extração sob as leis e regulamentos aplicável em sua jurisdição e se todos pontos ao longo da cadeia de suprimento que use o produto florestal mantém sistemas para documentar e controlar a cadeia de custódia. As auditorias da norma serão realizadas nos locais de colheita licenciados, com as devidas aprovações e licenças, impostos necessários pagos como, royalties e/ou taxas de colheita; seguido leis relativas à proteção ambiental, fauna, conservação da água e do solo, normas de colheita, saúde e segurança e relação com as comunidades e manutenção de um sistema de cadeia de custódia. Esta norma é genérica por natureza e será adaptada para incorporar as leis, regulamentos, atos e decretos de cada país (ou região) onde a norma é aplicada. No Brasil, o Imaflora como representante exclusivo do SmartWood, é a única instituição credenciada para fornecer o serviço de Verificação de Origem Legal. O SmartWood/Imaflora espera que as companhias verifiquem a origem legal como um primeiro passo em direção à conformidade plena (VLC Verification of Legal Compliance) e ao manejo florestal sustentável; e ativamente promoverá e avaliará o compromisso e as atividades do empreendimento para que ele atinja um nível mais elevado de verificação ou certificação. O SmartWood/Imaflora também incentiva ativamente a entrada de empreendimentos sob verificação em uma abordagem por etapas em direção à certificação; o Programa SmartStep. - 1 -

Comentários públicos Esta norma de Verificação de Origem Legal é uma adaptação da norma genérica do SmartWood e poderá ser utilizada apenas no Brasil. Esse esboço está aberto a consulta pública por um período de 30 dias e após finalizada será base para a realização de verificação de origem legal (VLO) oferecido pelo SmartWood/Imaflora. As organizações ou indivíduos são encorajados a submeter comentários relativos a esta norma a qualquer momento para o Imaflora (informações de contato acima). Observação sobre o uso desta norma Todos os aspectos desta norma são considerados como sendo normativos, incluindo o escopo, a data de entrada em vigor, as referências, os termos e as definições, as tabelas e os anexos, exceto quando houver declaração em contrário. Índice A Escopo B Data de vigência da norma C Referências D Termos e definições E Normas e Requisitos Parte I: Princípios e Critérios para Verificação da Origem Legal Parte II: Declaração de Verificação, Relatórios e Auditorias Parte III: Política do Serviço de Verificação Anexos Anexo 1 Glossário de termos - 2 -

A Escopo Esta norma será aplicável a comerciantes, produtores e fornecedores de produtos florestais, bem como empresas individuais ou como parte de uma cadeia de suprimento definida. Os empreendimentos de manejo florestal (EMFs) serão avaliados em relação a todos os princípios da norma. Outros empreendimentos de processamento, beneficiamento ou comércio dentro de uma cadeia de suprimento sob avaliação que compram, fabricam, manipulam e/ou vendem produtos florestais de fontes florestais VLO devem ter documentado e implantado um sistema de Cadeia de Custódia que vincula o material verificado à floresta de origem. Em casos onde empresas individuais de fabricação ou de comércio compram, processam e vendem materiais, estes somente devem ser verificados em relação ao Princípio quatro e ao Princípio de CoC, sob a condição prévia que eles possam comprovar suprimento de material verificado. Para verificar a existência de sistema de Cadeia de Custódia confiáveis, esta norma incorpora elementos da Norma SmartWood de Cadeia de Custódia para Aplicações Gerais, ou CoC Genérica (CoC-36). B Data de vigência da norma Esta norma entrará em vigor na data da versão final aprovada. A norma será atualizada periodicamente, substituindo versões antigas como revisada. Todas as operações verificadas devem cumprir com uma adaptação nacional ou regional desta norma a partir de seis meses das atualizações. C Referências Norma Genérica para a Verificação de Origem Legal (VLO) VER-03 do SmartWood. Norma Genérica para a Verificação da Conformidade Legal (VLC) VER-04 do SmartWood. Norma para Verificação de Origem Legal (VLO) na Indonésia, VL-04 do SmartWood, 1º draft. Norma Genérica de Cadeia de Custódia COC-36 do SmartWood, 23 junho de 2006 Norma de Madeira Controlada para Empreendimento de Manejo Florestal FSC-STD-30-010 V2-0 EN Norma para a Avaliação de Empreendimentos de Madeira Controlada FSC-STD-40-005 V2-0 EN D Termos e definições CW: Madeira controlada EMFs: Empreendimento de Manejo Florestal RA: Rainforest Alliance SW: Programa SmartWood VLC: Verificação de Conformidade Legal VLO: Verificação de Origem Legal - 3 -

E Normas e Requisitos Parte I: Princípios e Critérios para a Verificação da Origem Legal Na norma, cada princípio de origem legal e seus critérios associados são apresentados juntos com indicadores genéricos. Todos os indicadores serão auditados em cada auditoria de verificação, a menos que certos critérios ou indicadores não sejam aplicáveis para a jurisdição ou a operação sob avaliação. Princípio 1: Direito legal de colheita O status legal da unidade de manejo florestal (UMF) deve ser claramente definido e os limites delineados. O empreendimento de manejo florestal (EMF) deve provar que obteve o direito legal de operar e de colher madeira de dentro da unidade de manejo florestal definida. 1.1: Deve existir o registro legal na forma de um documento, claro e incontestável, contendo a autorização para as atividades realizadas pelo EMF. 1.1.1: O EMF deve apresentar licença de operação emitida pelo órgão ambiental responsável. 1.1.4: O EMF deve comprovar seu registro no sistema de cadastro do órgão ambiental. 1.1.2: O status legal da operação e os direitos a para condução da atividade estabelecida não podem estar sendo contestados jurídica ou administrativamente. 1.1.3: Se o status legal e os direitos de operação estiverem sendo contestados, o EMF deve demonstrar seu empenho para resolver as contestações. 1.1.3: O EMF deve apresentar documentação fundiária que assegura o direito legal de posse e uso da terra para as unidades de manejo florestal. 1.2.4: A área do plano de manejo deve estar averbada a margem da matrícula do imóvel. 1.2: O EMF deve ter autorização para a colheita na unidade de manejo florestal. 1.2.1: Deve haver evidências de que a autorização para exploração seja válida e tenha sido emitida respeitando as leis e regulamentos do manejo florestal e da exploração dos recursos florestais e pelo órgão ambiental competente. 1.2.2 Deve haver evidências que a exploração ocorreu dentro da data de validade prevista na autorização de exploração 1.2.3: Caso o EMF não seja proprietário da terra, deverá apresentar autorização para uso dos recursos florestais (p.ex. contrato de concessão ou comodato, etc.), inclusive daqueles cujos direitos são costumários e/ou legalmente reconhecidos. 1.3: Devem existir evidências que a área de manejo florestal está legalmente classificada para o tipo uso da terra ou para as atividades comerciais conduzidas. 1.3.1: As atividades de colheita florestal devem corresponder à classificação legal do uso da terra para a unidade de manejo florestal. 1.3.2: A área de manejo florestal e a unidade de produção anual devem ser claramente indicadas em mapa em uma escala que permita a identificação dos limites de atuação do EMF, identificação dos seus confrontantes, de forma que não haja conflito com áreas onde o corte de madeira é proibido. - 4 -

1.3.3 O EMF deve apresentar uma imagem de satélite atualizada da UMF, com a identificação dos confrontantes e áreas posse das comunidades locais, quando existir. Princípio 2: Autorizações de planejamento aprovadas O empreendimento de manejo florestal (EMF) deve ter recebido as aprovações necessárias para os planejamentos básicos e fundamentais legalmente requeridos, necessários para autorizar o manejo florestal, atender às restrições de produção e quotas permitidas dentro de seus direitos de colheita. 2.1: Se legalmente requerido, deve ser aprovado um plano de manejo florestal pelas autoridades competentes. 2.1.1: Deve ser aprovado um plano de manejo florestal pelas autoridades competentes. 2.1.2: Uma clara prova cartográfica deve confirmar que a unidade de manejo florestal está dentro da área do plano de manejo. O EMF deve disponibilizar em meio digital o perímetro da UMF e da unidade de produção anual 2.1.3: As autorizações devem conter os volumes de colheita autorizados. 2.2: Se legalmente requerido, plano operacional anual ou de colheita devem ser aprovados pelas autoridades competentes. 2.2.1: Deve existir um plano operacional atualizado e aprovado. 2.2.2: O volume anual autorizado ou quotas de produção devem ser claramente documentados no plano operacional. 2.2.3: Planos operacionais e de colheita aplicáveis devem ser coerentes com o plano de manejo florestal aprovado e devem ser implementados no campo. 2.3: Se legalmente requerido, devem ser preparados Relatórios de Avaliação de Impacto Ambiental ou Social. 2.3.1: As avaliações de impacto social e ambiental devem ser preparadas e aprovadas pelas autoridades competentes. 2.4: A colheita e corte de árvores devem ser estritamente limitados as espécies aprovadas para exploração pelas regulamentações internacionais, regionais ou nacionais e devem ser identificadas no plano operacional ou de colheita. 2.4.1 Apenas espécies permitidas por leis devem ser colhidas. Nenhuma espécie protegida pelas leis internacionais, nacionais, regionais ou locais deve ser colhida. 2.4.2 Autorização para colheita de espécies listadas na CITES deve ser documentada e conformidade com as disposições e requisitos aplicáveis da CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora deve ser demonstrada. 2.4.3: Madeira confiscada ou apreendida pelas autoridades legais provenientes de operações ilegais não são permitidas como legalmente verificada em nenhum caso. Tais madeiras devem ser mantidas separadas da madeira verificada em todos os momentos e devem estar identificadas. - 5 -

Princípio 3: Pagamento de taxas e impostos necessários para manter os direitos O empreendimento de manejo florestal cumpre regularmente com todos os pagamentos obrigatórios de impostos, taxas e/ou royalties associados com a manutenção do direito legal de colheita e volumes permitidos de colheita. 3.1: Todas as taxas, royalties, impostos e outras despesas aplicáveis e legalmente prescritas devem ser pagas. 3.1.1: Evidências claras e documentadas devem existir que o EMF está em dia com os pagamentos de impostos e cobranças aplicáveis em sua jurisdição e deve apresentar certidões negativas de débitos dos órgãos ambientais competentes. 3.1.2: Para casos de concessão florestal, o EMF deve apresentar comprovantes de pagamentos efetuados ao órgão responsável. Princípio 4: Registro legal, transporte e comércio A empresa ou o empreendimento de manejo florestal está legalmente registrado e aprovado para a realização do negócio e cumprem com as regulamentações, procedimentos e restrições aplicáveis ao transporte, comércio, importação ou exportação. 4.1: O empreendimento deverá estar legalmente registrado e licenciado como um negócio e aprovado pelas autoridades competentes para realizar as atividades definidas, conforme exigido por lei. 4.2: O empreendimento deverá cumprir com as regulamentações e restrições aplicáveis ao transporte. 4.3: O empreendimento deverá cumprir com regulamentações e restrições aplicáveis ao comércio, importação e exportação. 4.4: O empreendimento deve documentar evidência clara de posse de todos os documentos oficiais aplicáveis para importação e exportação de produtos de madeira, em conformidade com as leis e regulamentos pertinentes. Princípio: Cadeia de Custódia O controle documentado da cadeia de custódia de produtos florestais é um requisito fundamental na rastreabilidade dos produtos florestais verificados a partir da fonte na floresta até a fabricação e distribuição, para garantir a autenticidade de uma cadeia de produto verificado. Este princípio se aplica do ponto da colheita até a porta da floresta para empreendimentos de manejo florestal (EMFs) e entre os passos de manipulação para outros fornecedores, fabricantes, e comerciantes. O "Critério de Produção na Floresta" se refere especificamente a CoC em florestas para EMFs. O critério multi-site são os únicos aplicáveis caso a verificação inclua múltiplas entidades ou instalações do empreendimento no escopo de verificação. A lista de verificação da CoC é aplicável tanto a VLO, quanto a VLC. Critérios do sistema de qualidade: CoC 1: O empreendimento deve definir as responsabilidades do sistema de CoC e designar - 6 -

cargos de pessoal, incluindo o que segue: a. Uma pessoa com responsabilidade geral será designada para o sistema de controle da CoC; b. Pessoas responsáveis deverão ser designadas para cada parte do sistema de controle da CoC; CoC 2: O empreendimento deve desenvolver e manter sistema de controle, instruções de trabalho e/ou procedimentos documentados atualizados para assegurar a implantação de todos os requisitos aplicáveis da norma de CoC. a. Todas as etapas de controle devem estar contempladas e devidamente descritas, além de serem apontados seus respectivos responsáveis; b. Os funcionários com responsabilidade pelas etapas de controle, devem possuir treinamento comprovado para implementação do referido procedimento; c. Os funcionários devem demonstrar conhecimento dos procedimentos do EMF. CoC 3: O empreendimento deve desenvolver e implementar procedimentos para encaminhar as não-conformidades (solicitações de ações corretivas, observações) identificadas pelos auditores. a. O procedimento deve prever ações de acompanhamento das não conformidades apontadas durante as auditorias conduzidas pelo Smartwood/Imaflora. CoC 4: O empreendimento deve desenvolver e implantar procedimentos para auditoria interna de seus sistemas relacionados com requisitos nesta norma. a. O empreendimento deve conduzir auditorias internas para análise do cumprimento dos requisitos do padrão; b. Os resultados das auditorias devem ser documentados em relatórios. CoC 5: O empreendimento deve desenvolver requisitos de treinamento e implantar treinamentos como segue: a. Todos os funcionários relevantes devem ser treinados de acordo com os procedimentos da CoC; b. Devem ser mantidos registros para demonstrar que houve treinamento. CoC 6: O empreendimento deve definir e documentar o VLO ou VLC como uma categoria de alegação e cada grupo de produto deve ser rastreada sob a categoria de alegação aplicável. a. O EMF deve definir e documentar que produtos VLO trata-se de uma categoria de alegação que será rastreada; b. O EMF deverá manter disponível uma lista atualizada de produtos VLO contendo: tipo de produto, espécie e fator de conversão. CoC 7: O empreendimento deve documentar a disponibilidade de suprimento de material verificado VLO ou VLC. CoC 8: O empreendimento deve desenvolver e manter registros para documentar as quantidades de produtos VLO ou VLC para o que segue: - 7 -

a. Produção de matéria prima (fazer referência as faturas); b. Compra de insumos / matéria prima (fazer referência as faturas); c. Utilizados na produção, incluindo fatores de conversão e metodologia de cálculo; d. Insumos e produtos finais em estoque; e. Produtos finais vendidos com ou sem alegação de VLO (fazer referência as faturas e clientes que o produto foi destinado); f. Todos os registros e relatórios, inclusive os documentos de compra e venda, registros de treinamento, registros de produção, resumos de volumes e aprovações de alegações fora do produto, deve ser especificado pelo empreendimento e tem que arquivados por no mínimo de três (3) anos. Critério para Multi-site: CoC 9: Todo o pessoal chave deve conhecer e compreender suas responsabilidades específicas relevantes para a implantação dos requisitos de certificação de vários locais do FSC. CoC 10: O possuidor da Declaração de Verificação deve ter a autoridade e o suporte técnico para implantar as responsabilidades necessárias para gerênciamento da verificação multi-site. CoC 11: O possuidor da Declaração de Verificação deve ser responsável pela coleta de dados para as auditorias anuais do SmartWood/Imaflora, assim como sob pedido. CoC 12: Entidades participantes devem ter um relacionamento jurídico e/ou contratual com o possuidor da Declaração de Verificação exigindo relatórios e comunicações regulares. CoC 13: O possuidor da Declaração de Verificação deve implantar e documentar um sistema de auditoria interna para verificar a conformidade com os requisitos de verificação SmartWood/Imaflora VLO ou VLC de todas as entidades fornecedoras. CoC 14: O possuidor da Declaração de Verificação deve manter atualizados registros centralizados para todas as instalações e entidades participantes, incluindo: a. Uma lista de entidades participantes incluindo nome, endereço, gerente de local, data de entrada; b. Formulários de consentimento assinados para todas as entidades participantes; c. Registros que mostram o escopo da certificação para cada entidade participante; d. Dados resumidos de volumes de compras, produção e conversão, estoque e vendas para cada entidade participante e grupo de produtos VLO ou VLC; e, e. Dados de remoção de qualquer entidade participante do certificado, incluindo uma explicação. Critérios de produção na floresta: CoC 15: Os procedimentos e práticas do EMF devem fornecer controle eficiente de produtos florestais desde a madeira em pé até que a posse seja transferida na porta da floresta. - 8 -

a. Deve haver sistema de rastreabilidade implementado (ex: sistema de marcação de tocos e toras), que permita a associação efetiva com os produtos VLO; b. O sistema implementado deve prever controle documental da origem do produto VLO. CoC 16: Os procedimentos e práticas do EMF devem controlar o risco de misturar produtos florestais VLO ou VLC com produtos não-verificados que se originem fora do escopo da verificação. a. O EMF deve ter um sistema de controle implantado incluindo separação física e identificação dos materiais, para evitar mistura de produtos verificados com produtos de outras fontes fora do escopo da verificação, nas diferentes etapas de controle, incluindo pátios e esplanadas; CoC 17: Deve existir um sistema para identificar produtos do EMF como VLO ou VLC (por exemplo, por meio de documentação ou de um sistema de marcação) na porta da floresta. a. Os documentos devem discriminar os produtos VLO de outros produtos; Segregação do material CoC 18: O empreendimento deve manter material verificado fisicamente separado como unidades seguras durante todas as etapas de recebimento, processamento, armazenamento e despacho. CoC 19: Todo material que não possa ser identificado como verificado deve ser mantido fisicamente separado de todos os outros materiais até que evidências documentadas sobre a categoria da alegação sejam obtidas. CoC 20: O empreendimento deve desenvolver e implantar procedimentos para assegurar que outras alegações de organismos de verificação, marcas ou códigos sejam distintas das do SmartWood/Imaflora. CoC 21: O empreendimento deve usar uma marca distinta para identificar produtos finais como verificados pelo SmartWood/Imaflora ("SW-VLO" ou "SW-VLC"). CoC 22: O empreendimento não deve misturar material verificado e não-verificado durante o processamento. Somente produtos contendo 100% de material verificado VLO ou VLC são cobertos pelo programa de verificação de legalidade do SmartWood/Imaflora e elegíveis para alegações. Critérios de compra e de recebimento: CoC 23: A organização deve verificar a validade da Declaração de Verificação do fornecedor emitida pelo SmartWood/Imaflora. CoC 24: A organização deve verificar se o material comprado e recebido é coerente com a categoria de alegação de verificação especificada. - 9 -

Critérios de processamento: CoC 25: O empreendimento deve usar um sistema de rastreamento ou registros de produção para documentar a produção de material verificado. a. São realizados apontamentos diários de produção, os quais são registrados através de fichas de controle. CoC 26: O empreendimento deve assegurar que qualquer processamento fora do local que ocorra em uma instalação subcontratada siga procedimentos de CoC e seja coberto por um acordo assinado de subcontratação de terceirização. a. O contrato de tercerização deve ser previamente aprovado pelo verificador e, além disso, deve incluir uma cláusula reservando o direito do mesmo em auditar as instalações do subcontratado; b. O empreendimento deve ter um sistema de controle implantado para garantir que os procedimentos da CoC sejam seguidos nas instalações dos terceiros, garantindo que: (i) o material usado para a fabricação de produto verificado pode ser rastreado e controlado e não pode ser misturado ou contaminado com qualquer outro material durante o processamento terceirizado; (ii) o subcontratado mantém registros dos insumos, produtos obtidos (outputs) e da documentação de entrega associada a todo produto verificado que é processado ou produzido sob o acordo ou contrato de terceirização Critérios de despacho e de vendas: CoC 27: O empreendimento deve incluir informações de alegação em faturas de vendas e documentos de despacho, incluindo o que segue: a. Uma descrição do produto como verificado pelo SmartWood/Imaflora ( SW VLO ou SW VLC ); b. A quantidade/volume para cada produto; e c. O código de verificação SmartWood (SW-VLO-00XXXX ou SW-VLC-OOXXXX). Critério de alegação e informações públicas: CoC 28: O empreendimento deve ter procedimentos instalados para assegurar que todas as alegações de verificação VLO ou VLC e o uso de marca sigam as políticas aplicáveis do SmartWood/Imaflora. a. A etiquetagem no produto não será permitida; b. O empreendimento terá a permissão para usar a marca de verificação da Rainforest Alliance fora do produto somente em combinação com uma Declaração de Verificação qualificável e aprovada; c. O empreendimento terá a permissão para usar o código de (SW-VLO-00XXXX ou SW-VLC-00XXXX) em produtos somente para permitir a rastreabilidade em produção; e, - 10 -

d. O uso da marca de verificação da Rainforest Alliance na promoção da verificação do empreendimento não implicará que quaisquer aspectos que estejam fora do escopo da verificação sejam incluídos. CoC 29: O empreendimento deve ter procedimentos adequados instalados e demonstrar o envio de todas as alegações da Rainforest Alliance/SmartWood ao SmartWood/Imaflora para revisão e aprovação antes do uso. CoC 30: O empreendimento deve ter procedimentos instalados para demonstrar que todas as correspondências com a SmartWood/Imaflora de revisão e aprovação de marcas de verificação sejam mantidas em arquivos por um mínimo de cinco (5) anos. Parte II: Declaração de Verificação, Relatório e Auditoria 1. Declaração de Verificação O SmartWood/Imaflora fornecerá a qualquer empreendimentos que for auditado e evidenciado em conformidade com estas normas a oportunidade de comunicar a mensagem por meio de uma Declaração de Verificação que SmartWood/Imaflora deverá emitir. A Declaração de Verificação é regulada similarmente a um certificado, com referência ao escopo, período de validade, e outras informações necessárias. A Declaração de Verificação inclui as seguintes informações: O empreendimento, vendedor ou nome dos representantes (nomes) e detalhes de contatos; O número do código de verificação; O período de validade da declaração. Os tipos de produtos florestais; A localização e a jurisdição dos fornecedores; 2. Relatórios O SmartWood/Imaflora fornecerá relatórios públicos resumidos de informações sobre os empreendimentos auditados e aquelas cobertas por uma declaração de verificação ativa. Essas informações públicas resumidas serão mantidas atualizadas e colocadas no website do SmartWood e a declaração de verificação estará disponível a pedido. Todas as verificações de legalidade serão documentadas e apoiadas por um Relatório de Verificação do SmartWood/Imaflora e por uma Declaração de Verificação. 3. Auditoria O SmartWood/Imaflora determinará a freqüência e o escopo das auditorias para a aplicação desta norma, com a freqüência mínima de seis meses. O SmartWood/Imaflora fornecerá orientação adicional sobre a freqüência das auditorias e quais entidades precisam ser auditadas nos procedimentos de avaliação de verificação do SmartWood/Imaflora. - 11 -

Parte III: Política do Serviço de Verificação As políticas da SmartWood/Imaflora relacionadas com VLO/VLC: 1. O SmartWood/Imaflora se reserva o direito de recusar o fornecimento de VLO/VLC a um cliente onde a associação possa danificar a reputação do SmartWood/Imaflora. Esta decisão será baseada em uma análise cuidadosa das atividades da empresa e no conjunto de instalações e/ou de entidades sob sua administração, tanto em relação às instalações diretamente incluídas no escopo da verificação, quanto em relação a outras empresas ou instalações de propriedade ou administradas pela empresa em questão. 2. O SmartWood/Imaflora não fornecerá verificação de VLO/VLC à madeira originária de conversões de florestas naturais em plantações ou de outros usos de terra, mesmo se a autoridade reguladora local tiver considerado que a derrubada da floresta tenha sido juridicamente correta. 3. O SmartWood/Imaflora se reserva o direito de exigir que clientes verificados perante normas VLO ou VLC sejam proativos em atingir um nível mais elevado de desempenho e que se esforcem para alcançar o manejo florestal sustentável e a certificação do FSC de suas outras fontes de madeira. O SW/Imaflora pode decidir limitar o tempo durante o qual fornecerá serviços de verificação a três anos se for considerado que o cliente não agiu apropriadamente para buscar um nível mais elevado de certificação ou para identificar fontes certificadas. Dependendo do progresso e do tipo de organização (EMF ou indústria) o SW/Imaflora pode exigir que a organização entre para o Programa SmartStep ou se desloque para um nível mais elevado de verificação. 4. O SmartWood/Imaflora permitirá que materiais ou produtos verificados como VLO ou VLC passem através de uma parte de uma cadeia de suprimento com um sistema de controle de COC auditado por outro organismo de certificação somente quando a SmartWood/Imaflora tenha aprovado o sistema (entre em contato com a SW para obter informações sobre quais sistemas foram formalmente aprovados). 5. O SmartWood/Imaflora exige acesso pleno para auditar todas as entidades incluídas no escopo da cadeia de suprimento verificada, ainda que estas não estejam sob a posse direta do possuidor da Declaração de Verificação. Se for negado acesso aos auditores a quaisquer instalações, locais ou documentos, a entidade em questão será imediatamente excluída do escopo da verificação. Se o possuidor da Declaração de Verificação praticar tais limitações aos auditores, a Declaração de Verificação será imediatamente encerrada. 6. Direitos costumários são considerados como uma parte integral da verificação da legalidade e é esperado que candidatos à verificação da legalidade tenham identificado e reconhecido direitos costumários e de posse onde aplicáveis e reconhecidos pela lei. Em casos onde a posse costumária seja considerada como um assunto particularmente importante, a SW/Imaflora pode optar por realizar consultas aos interessados em relação à avaliação da verificação ou auditorias. 7. A Rainforest Alliance/Imaflora determinará os limites de uso dos nomes marcas de verificação e/ou logotipos Rainforest Alliance e/ou SmartWood em relação a este serviço para comunicações de empresas a empresas e comunicações fora do produto. - 12 -

Anexo 1: Glossário de termos Cadeia de Custódia (COC) (de Chain-of-Custody): COC no setor de produtos florestais refere-se ao trajeto das matérias primas da floresta até o consumidor, incluindo todas as etapas sucessivas de processamento, transformação e distribuição. Para os propósitos dessa norma fundamental de COC, COC se refere aos sistemas de rastreabilidade e de manipulação em uso desde o ponto de compra até o ponto de embarque e venda para o empreendimento que está sendo auditada. CITES: A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçada de Extinção da Fauna e da Flora Selvagens (CITES) é uma convenção estabelecida em 1973 que regula ou proíbe o comércio internacional de espécies de plantas e animais que se acreditada sejam prejudicados ou que possam ser prejudicados pelo comércio internacional. A autoridade para implantar isso está definida na seção oito do Endangered Species Act. Categoria de alegação: O tipo de certificação ou esquema de verificação que se aplica ao material/produto que está sendo rastreado dentro do sistema de controle da COC. Madeira controlada: Madeira ou fibra de madeira que foi determinada como não sendo de uma das 5 categorias excluídas nas normas de Madeira Controlada do Forest Stewardship Council (FSC). Essas categorias são: áreas de floresta onde direitos tradicionais ou civis são transgredidos; áreas de floresta não certificadas pelo FSC com valores altos de conservação que estão ameaçados; árvores geneticamente modificadas; madeira extraída ilegalmente; e áreas naturais de floresta convertidas para plantações ou para usos não-florestais. A certificação de COC do FSC exige que materiais não certificados de madeira usados em produtos com alegações do FSC devem ser controlados. Direto de uso costumário: Direitos tradicionais são direitos que resultam de uma longa série de ações habituais ou costumeiras, constantemente repetidas, que, por tais repetições e por aquiescência ininterrupta, adquirido a força de lei dentro de uma unidade geográfica ou sociológica. Sistema de controle documentado (DCS): procedimentos específicos do local para manipular e rastrear materiais verificados VLO ou VLC. Porta da Floresta: Definido como o ponto em que a madeira que foi colhida no EMF muda de posse física ou legal do EMF para uma segunda entidade legal. Isso pode estar no ponto de derrubada (a árvore em pé ou o toco, o local onde atinge o chão, o depósito de toras, indústrias fora do local ou o depósito de toras ou outro ponto definido. Verificação da legalidade: A verificação da fonte de matéria-prima em conformidade com disposições legais, que pode ser Verificação de Legalidade da Colheita, Legalidade na Comercialização, ou Direito Legal de Colheita. Legalidade da Colheita: A matéria-prima colhida de acordo com um direito legal de colher a madeira na unidade de manejo florestal; e Em conformidade com leis nacionais, regionais ou locais que regem o manejo e a colheita de recursos florestais. Legalidade na Comercialização: a madeira, ou produtos feitos da madeira, foram: Exportados em conformidade com as leis do país exportador que regem a exportação de madeira e produtos de madeira, incluindo o pagamento de quaisquer impostos, tarifas ou taxas de exportação; e Importado em conformidade com as leis do país importador que regem a importação de madeira e produtos de madeira, incluindo o pagamento de quaisquer impostos, tarifas e taxas de importação ou sem incorrer em contravenção das leis do país exportador que regem a exportação de madeira e produtos de madeira, incluindo o pagamento de quaisquer impostos, tarifas e taxas de exportação. Negociado em conformidade com a legislação relacionada com a Convenção sobre o Comércio - 13 -

Internacional de Espécies Ameaçada de Extinção (CITES), onde aplicável. Direito Legal de Colheita: A autorização de colheita na unidade de manejo florestal foi concedida: Para o proprietário do(s) recurso(s); e Sob um alvará, licença ou instrumento semelhante válido que tenha sido emitido de acordo com as leis e regulamentos que regem o manejo e a colheita de recursos florestais. Terceirização: Manufatura ou outros serviços de movimentação ou manipulação subcontratados por uma operação fora do local verificado. O Proprietário do(s) Recurso(s): O detentor (detentores) da propriedade e dos direitos de usufruto sobre as árvores e/ou da terra da unidade de manejo florestal, incluindo direitos legalmente reconhecidos mantidos de acordo com as leis vigentes. SmartLogging: O programa de certificação do SmartWood para produtores florestais que inclui a avaliação dos melhores padrões e práticas de colheita, da qualidade das atividades de colheita, da proteção de altos valores de conservação, e dos requisitos da Madeira Controlada, assim como a avaliação opcional de acordo com os requisitos de COC do FSC e os requisitos de aquisição da Iniciativa de Florestas Sustentáveis (SFI). O serviço SmartLogging não é homologado ou reconhecido pelo FSC ou pela SFI (nem pela PEFC) até o momento, embora passos estejam sendo tomados para chegar a isso. Visite nosso website para informações. SmartStep: A abordagem em etapas do SmartWood em direção á certificação FSC foi projetada para proporcionar às empresas de manejo florestal um caminho claro para conseguir a certificação FSC, enquanto obtém acesso a possíveis benefícios do mercado antes de obter a certificação. O serviço SmartStep, que é fornecido pelo Programa SmartWood, não é homologado ou reconhecido pelo FSC, embora o FSC esteja atualmente desenvolvendo um sistema para homologar abordagens em etapas" como o SmartStep. Visite nosso website para informações. Declaração de Verificação: A Declaração de Verificação é emitida pela Rainforest Alliance/Imaflora e funciona como a prova que a Organização cumpre os requisitos da norma VLO ou VLC e define o escopo da verificação. Declaração de Verificação pelo Empreendimento: A organização que foi auditada pelo SmartWood/Imaflora, aprovada em relação a uma norma específica de verificação, e que recebe uma declaração de verificação emitida por um terceiro com um escopo especificado e período de validade. - 14 -