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SERVIÇO AUTONOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA ETP 007 Especificação Técnica de Projeto N.º 007 ETP007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais DN 125 até DN 270 INDICE 1. Objetivo...1 2. Referencias Normativas...2 3. Requisitos Gerais...2 4. Juntas...3 5. Requisitos Específicos...3 6. Ensaios durante o recebimento...4 7. Recebimento...6 8. Aceitação e Rejeição...7 9. Relatório de resultados da inspeção...8 1. Objetivo 1.1 Esta ETP fixa as condições exigíveis para conexões de PVC 6,3 e respectivas juntas elásticas, a serem empregados na execução de sistemas de distribuição de água, com pressão de serviço de 1 Mpa (classe 20), à temperatura de 20 C. 1.2 Os diâmetros nominais das conexões válidos para esta ETP e os diâmetros externos dos tubos de PVC-PBA, na qual as conexões são empregadas, estão mostrados na tabela 1. DIAMETRO NOMINAL (DN) DA CONEXÃO Tabela 1 dimensões dos tubos de PVC-PBA 6,3 DIAMETRO EXTERNO DO TUBO PVC-PBA (DE) (mm) 125 140 140 160 180 200 220 250 270 300 1.3 As conexões podem ser fabricadas por processo de injeção ou a partir de tubos extrudados. As conexões devem ser fabricadas com ponta e bolsa ou bolsas dotadas de anel de borracha. ETP 007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica Página 1

1.4 As conexões e juntas elásticas devem ser empregados na condução de água sob pressão para temperatura até 45 C, sendo que a pressão de serviço da tubulação deve ser reduzida em função da temperatura da água conduzida. 1.5 As conexões devem ser fabricados com composto de poli (cloreto de vinila) PVC 6,3 que assegure a obtenção de um produto que satisfaça as exigências desta ETP, avaliado através de ensaios permanentes durante a fabricação e ensaios de desempenho, de forma a garantir uma vida útil mínima de 50 anos para o sistema. 2. Referências normativas ABNT NBR 6588:1981 Anel de borracha, do tipo toroidal, para tubulações de PVC rígido para adutoras e rede de água - Dimensões e dureza. ABNT NBR 8219:1999 Tubos e conexões de PVC - Verificação do efeito sobre a água ABNT NBR 8218:1999 Conexões de PVC - Verificação da resistência à pressão hidrostática interna ABNT NBR 7231:1999 Conexões de PVC - Verificação do comportamento ao calor ABNT NBR 6483:1999 Conexões de PVC - Verificação do comportamento ao achatamento ABNT NBR 5685:1999 Tubos e conexões de PVC - Verificação do desempenho de junta elástica ABNT NBR NM 82:2005 Tubos e conexões de PVC - Determinação da temperatura de amolecimento "Vicat" ABNT NBR NM 83:2005 Tubos e conexões de PVC - Determinação da densidade ABNT NBR NM 84:2005 Tubos e conexões de PVC - Determinação do teor de cinzas 3. Requisitos gerais 3.1 Compostos de PVC 6,3 3.1.1 O composto de PVC 6,3 deve estar aditivado somente com produtos necessários à sua transformação e à utilização das conexões de acordo com esta ETP. 3.1.2 O pigmento deve estar total e adequadamente disperso no composto a ser empregado na fabricação das conexões. 3.1.3 O pigmento e o sistema de aditivação devem minimizar as alterações de cor e das propriedades das conexões durante a sua exposição às intempéries, no manuseio e na estocagem em obra. 3.1.4 O emprego de material reprocessado é permitido, desde que gerado pelo próprio fabricante, originado da fabricação do mesmo tipo de conexão e com a mesma formulação do composto das conexões conforme esta ETP. Material reciclado, obtido de fontes externas, não pode ser empregado na fabricação das conexões. 3.1.5 O composto de PVC 6,3 empregado na fabricação das conexões deve ser de cor marrom, permitindo-se nuanças devidas às naturais diferenças de cor das matérias-primas. 3.1.6 O composto de PVC 6,3 empregado na fabricação das conexões deve preservar o padrão de potabilidade da água no interior da tubulação, sem transmitir sabor e odor, e não deve provocar turvamento ou coloração à água. 3.1.7 As conexões devem ser fabricadas com composto de PVC 6,3 de cor marrom, com bolsas para junta elástica ou bolsa e ponta para serem acopladas a tubos de PVC 6,3. 3.1.8 As conexões do tipo peça de transição devem ser fabricadas com composto de PVC 6,3 de cor marrom, com uma das extremidades em ponta com rosca ou flange e a(s) outra(s) extremidade(s) com bolsa(s) para junta elástica para serem acopladas a tubos de PVC 6,3. ETP 007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica Página 2

Coeficiente (Cs) 3.1.9 Cada conexão deve ter cor uniforme e serem livre de corpos estranhos, bolhas, trincas, fendas ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de fabricação. 4. Juntas 4.1 As bolsas das conexões devem ser fabricadas com sulcos apropriados para alojamento do anel de borracha (virola) e as pontas das conexões devem ser convenientemente chanfradas. 4.2 Os anéis de borracha para juntas elásticas devem ser fornecidos pelo fabricante das conexões, devendo estar inclusos no fornecimento dos mesmos. A junta elástica deve ser montada segundo as recomendações do fabricante das conexões e deve ter desempenho conforme estabelecido em 6.5 e 6.6. 4.3 As juntas devem ser do tipo anel de borracha do tipo toroidal, estes devem atender aos requisitos das ABNT NBR 6588. 4.4 Condições de utilização A pressão de serviço (PS) a ser utilizada nos sistemas de adução e distribuição de água com conexões de PVC 6,3 com junta elástica deve levar em consideração a temperatura da água conduzida, relacionada com a pressão nominal (PN), através do coeficiente de segurança (Cs), de acordo com o indicado no gráfico da figura 1 e com a equação abaixo: PS = PN x Cs Figura 1 - grafico do coeficiente de segurança para correção da pressão de serviço (Ps) em função da temperatura da agua 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0 10 20 30 40 50 Temperatura (celsius) 5. Requisitos específicos 5.1 Conexões de PVC 5.1.1 Caracterização do composto de PVC 6,3 ETP 007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica Página 3

5.1.1.1 Efeito sobre a água O composto empregado na fabricação das conexões de PVC 6,3 não deve transmitir à água de extração quantidades de metais acima dos limites estabelecidos a seguir: Na água da primeira extração, quantidade máxima de chumbo de 1 ppm; Na água da terceira extração, quantidade máxima de chumbo de 0,3 ppm; Na água da terceira extração, quantidade máxima de estanho de 0,05 ppm; Na água das três extrações, quantidades médias máximas individuais de cádmio e mercúrio de 0,05 ppm. O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos a partir de conexão injetada, de acordo com a ABNT NBR 8219. NOTA Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade da água para consumo humano, que deve atender a regulamentações específicas. 5.1.1.2 Temperatura de amolecimento Vicat O composto empregado na fabricação das conexões injetadas de PVC 6,3 deve ter ponto de amolecimento Vicat maior ou igual a 74 C. Para conexões moldadas a partir de tubo, o ponto de amolecimento Vicat deve ser maior ou igual a 79 C. O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos a partir de conexão de acordo com a NM 82. 5.1.1.3 Densidade O composto empregado na fabricação das conexões injetadas de PVC 6,3 deve apresentar uma densidade na faixa de 1,38 g/cm3 a 1,45 g/cm3 e de 1,40 g/cm3 a 1,55 g/cm3 para as conexões moldadas a partir de tubo, medidas na temperatura de C. O valor especificado pelo fabricante do composto, em relação ao resultado do ensaio, pode ter variação máxima de 0,05 g/cm3. O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos a partir de conexão de acordo com a NM 83. 5.1.1.4 Teor de cinzas O composto empregado na fabricação das conexões de PVC 6,3 deve ter teor de cinzas de no máximo 3% para conexões injetadas e de no máximo 8% para conexões moldadas a partir de tubos. O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos a partir de conexão de acordo com a NM 84 -Método A, na temperatura de (1 050 ± 50) C. 5.1.1.5 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração O composto deve propiciar a fabricação de conexões de PVC 6,3 que resistam às condições indicadas na tabela 2. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8218. Tabela 2 Resistência à Pressão hidrostática interna de longa duração Temperatura de ensaio (graus Celsius) Pressão hidrostática de ensaio (Mpa) Duração do ensaio (horas) 20 (+3/-2) 3.2 1000 6. Ensaios durante o recebimento Os ensaios não destrutivos (visual) devem ser efetuados de acordo com o plano de amostragem definido na tabela 6. O lote de conexões aprovado nos ensaios não destrutivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos previstos em 6.2 a 6.5, conforme plano de amostragem estabelecido na tabela 7. 6.1 Visual Cada conexão deve ter cor uniforme e serem livre de corpos estranhos, bolhas, trincas, fendas ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material e/ou do processo de fabricação. As conexões devem trazer marcado em lugar visível, de forma legível e indelével, no mínimo o seguinte: a) nome ou marca de identificação do fabricante; b) diâmetro nominal (DN); c) diâmetro nominal (DN) nas bolsas das peças com redução; ETP 007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica Página 4

d) diâmetro nominal (DN) e diâmetro nominal de rosca ou flange (referência) nas peças de transição; e) número desta ETP. 6.2 Comportamento ao calor As conexões injetadas, quando submetidas à temperatura de (150 ± 2) C, durante 30 min em estufa com circulação forçada de ar, não devem apresentar, após o resfriamento, bolhas ou escamas com profundidade superior a 50% da espessura da parede, assim como fendas, rachaduras ou fissuras nas linhas de emenda ou em outra região que ultrapassem, em qualquer ponto, a espessura da parede da conexão, e danos superficiais nas vizinhanças do ponto de injeção com profundidade superior a 50% da espessura da parede. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 7231. 6.3 Achatamento As conexões devem resistir a uma deflexão de 20% do maior diâmetro externo sem estilhaçar. Fissuras ou rasgos não devem ser considerados como defeitos. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 6483. 6.4 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração As conexões devem resistir às condições indicadas na tabela 3. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8218. Tabela 3 resistência à pressão hidrostática interna de curta duração das conexões de PVC 6,3 Temperatura de ensaio (Celsius) Pressão hidrostática de ensaio (Mpa) Duração do ensaio (horas) 20 (+3/-2) 4.2 1,0 6.5 Desempenho da junta elástica Os corpos-de-prova, quando submetidos às condições estabelecidas na tabela 4, não devem apresentar ruptura ou vazamento. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5685. Tabela 4 Desempenho da junta elástica Temperatura de ensaio (Celsius) Pressão hidrostática de ensaio (Mpa) Duração do ensaio (horas) 20 (+3/-2) 1,78 100 6.6 Estanqueidade da junta elástica A junta elástica das conexões deve ser estanque, na temperatura de 20, com tolerância de +3 e -2 graus celsius, quando submetida às condições indicadas na tabela 5. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 5685. ETP 007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica Página 5

Situação Tabela 5 Estanqueidade da junta elástica Pressão hidrostática de ensaio (Mpa) Duração do ensaio (horas) Pressão hidrostática interna 1,9 1,0 Vácuo parcial interno - 0,05 0,25 7. Recebimento 7.1 Responsabilidades 7.1.1 Responsabilidade do fabricante das conexões É responsabilidade de o fabricante planejar, estabelecer, implementar e manter atualizado um programa da qualidade que envolva os fornecedores de compostos de PVC e de anéis de borracha, capaz de assegurar que os produtos que fabrica estão de acordo com esta ETP e satisfazem às expectativas do comprador. 7.1.2 Responsabilidade do usuário É responsabilidade de o SAAE aplicar os produtos segundo as recomendações das normas. 7.2 Verificação dos requisitos da qualidade O fabricante e o SAAE devem estabelecer, em comum acordo, a forma como será feita a verificação dos requisitos da qualidade dos produtos, se por auditoria ou verificação do programa da qualidade. 7.2.1 Auditoria ou verificação do programa da qualidade 7.2.1.1 O SAAE pode utilizar equipe própria ou uma entidade neutra de auditoria da qualidade para qualificar o fabricante ou para efetuar uma auditoria específica. 7.2.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditor da qualidade, credenciado pelo SAAE, os documentos do seu programa da qualidade, cuja exibição foi objeto de acordo prévio. 7.2.1.3 O SAAE ou a entidade neutra de auditoria da qualidade deve verificar o programa da qualidade do fabricante e seus recursos técnicos para a fabricação dos produtos de acordo com os requisitos da qualidade estabelecidos nesta ETP, manifestando-se formalmente sobre a sua aprovação ou rejeição. 7.2.1.4 O SAAE ou a entidade neutra de auditoria da qualidade pode efetuar auditorias periódicas, que permitam assegurar que o fabricante cumpre com os procedimentos estabelecidos e que os produtos estão de acordo com esta ETP. 7.2.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia documentada, estabelecendo no mínimo a organização e os procedimentos no que diz respeito a: a) garantia do desempenho dos compostos de policloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricação dos produtos; b) garantia de um processamento adequado dos compostos; c) inspeção, recebimento e estocagem de matérias-primas; d) controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios; e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos; f) disposição final de produtos não conformes; g) ações corretivas; h) marcação e rastreabilidade; i) armazenamento, manuseio, embalagem e expedição do produto final; j) registro da qualidade. ETP 007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica Página 6

7.2.2 Avaliação dos requisitos da qualidade por inspeção de recebimento 7.2.2.1 A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévio entre SAAE e fabricante, pode ser realizada em outro local. 7.2.2.2 O SAAE deve ser avisado com uma antecedência mínima de 03 dias da data na qual deve ter início a inspeção de recebimento. 7.2.2.3 Caso o SAAE não compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios de recebimento e não apresente justificativa para esse fato, o fabricante deve proceder à realização dos ensaios previstos nesta ETP e tomar as providências para a entrega do produto com o correspondente laudo de inspeção emitido pelo controle da qualidade da fábrica. 7.2.2.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do SAAE equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de recebimento. 7.2.2.5 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de mesmo diâmetro nominal (DN) e cujas quantidades estejam de acordo com as tabelas 6 e 7. De cada lote formado devem ser retiradas as amostras, de forma representativa, sendo a escolha aleatória e não intencional. 7.2.2.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanho inferior a 26 unidades deve ser objeto de acordo prévio entre fornecedor e comprador. Tabela 6 Plano de amostragem para ensaios não destrutivos Tamanho do lote (un) Tamanho da amostra (un) Primeira amostragem Primeira Segunda Aceitação (Ac) Rejeição (Re) Segunda amostragem Aceitação (Ac) Rejeição (Re) 26 a 90 8 8 0 2 1 2 91 a 150 13 13 0 3 3 4 151 a 280 20 20 1 4 4 5 281 a 500 32 32 2 5 6 7 501 a 1200 50 50 3 7 8 9 1201 a 3200 80 80 5 9 12 13 3201 a 10000 125 125 7 11 18 19 Tabela 7 Plano de amostragem para ensaios destrutivos Tamanho do lote (un) Tamanho da amostra (un) Primeira amostragem Primeira Segunda Aceitação (Ac) Rejeição (Re) Segunda amostragem Aceitação (Ac) Rejeição (Re) 26 a 150 3 _ 0 1 151 a 3200 8 8 0 2 1 2 3201 a 3200 13 13 0 3 3 4 8. Aceitação e Rejeição 8.1 Quando for efetuada inspeção no recebimento dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser conforme 8.2 a 8.7, aplicada para cada tipo de ensaio. 8.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelas que contêm uma ou mais não conformidades) na primeira amostragem for igual ou menor que o primeiro número de aceitação, o lote deve ser considerado aceito. ETP 007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica Página 7

8.3 Se o número de unidades defeituosas na primeira amostragem for igual ou maior que o primeiro número de rejeição, o lote deve ser rejeitado. 8.4 Se o número de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for maior que o primeiro número de aceitação e menor que o primeiro número de rejeição, uma segunda amostragem de tamanho indicado pelo plano de amostragem deve ser retirada. 8.5 As quantidades de unidades defeituosas encontradas na primeira e nas segundas amostragens devem ser acumuladas. 8.6 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor que o segundo número de aceitação, o lote deve ser aceito. 8.7 Se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior que o segundo número de rejeição, o lote deve ser rejeitado. 9. Relatório de resultados da inspeção Para cada lote inspecionado, o relatório de resultados da inspeção deve conter no mínimo o seguinte: a) identificação do produto; b) código de rastreabilidade do produto; c) tamanho do lote inspecionado; d) resultados dos ensaios de recebimento; e) resultados dos últimos ensaios de caracterização e de desempenho apresentados pelo fabricante; f) declaração de que o lote atende ou não às especificações desta ETP. Esta ETP, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à Comissão de Materiais e marcas. Texto básico elaborado por: Eng.º Gilmar Buffolo CREA 161218/D Departamento de Esgoto Eng.º Rodrigo Lopes de Freitas Leitão CREA 50617463/9 Departamento de Água 29/08/11 Data ETP 007 conexões de PVC 6,3 com junta elástica Página 8