1º REINADO PERÍODO REGENCIAL 2º REINADO PROF. SORMANY ALVES
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA A ERA JOANINA D. JOÃO VI Em 1806 Napoleão Bonaparte, seguindo sua política expansionista, decreta o Bloqueio Continental, que tinha por finalidade proibir o comércio entre a Europa Continental e a Inglaterra, visando arruiná-la economicamente. Por não compactuar com o Bloqueio, Portugal, aliado da Inglaterra, é invadido por Napoleão em 1808, forçando a transferência da Corte Portuguesa ao Brasil.
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA A ERA JOANINA D. JOÃO VI A Inversão Brasileira Abertura dos portos às s nações amigas (1808), formalizando a ruptura do pacto colonial. Revogação do Alvará de 1785, que proibia indústrias no Brasil. Tratados comerciais com a Inglaterra (1810): Paz e Amizade e Comércio e Navegação ão,, favorecendo a importação de produtos ingleses no Brasil, através s da diminuição em 15% da taxa alfandegária. Criação do Banco do Brasil, Biblioteca Real e Imprensa Régia. Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, em 1815.
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA A ERA JOANINA D. JOÃO VI Política Externa de D. João VI Invasão e ocupação da Guiana Francesa, em 1809. Incorporação da Banda Oriental do Uruguai, em 1817. (Cisplatina). Revolução Pernambucana, em 1817. Tendo como causas os impostos elevados, miséria da população e ideal separatista, os líderes l proclamaram a República, porém m o movimento foi reprimido pelas tropas do governo. Os líderes foram presos mas, posteriormente anistiados.
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA A ERA JOANINA D. JOÃO VI A Revolução do Porto (1820) Movimento político liderado pela burguesia mercantil portuguesa que implanta a Monarquia Constitucional, exigindo: O regresso de D. João VI a Lisboa; A recolonização do Brasil.
A INDEPENDÊNCIA A pressão das cortes portuguesas para a recolonização do país tornou-se o estopim da crise entre o Brasil e o Governo português. As cortes portuguesas exigem a transferência para a metrópole dos órgãos da administração pública p criados por D. João VI no Brasil e também m decretam o regresso obrigatório rio do Príncipe Regente. Dia do Fico (09.01.1822) Fortificação da postura de D. Pedro I pela causa da Independência. O príncipe regente decreta a proibição da entrada de tropas portuguesas no Brasil. Ultimato de Lisboa: anula todos os atos de D. Pedro I no Brasil, exigindo seu imediato regresso (09.1822). Proclamação da Independência em 07/09/1822 Beneficiou à elite rural e não houve qualquer participação popular.
CRONOLOGIA DO PERÍODO IMPERIAL NO BRASIL
O PRIMEIRO REINADO D. PEDRO I 1822/1831 Instalação da Assembléia Nacional Constituinte. Anti-projeto constitucional que limitava os poderes do Imperador. Visando assegurar os interesses absolutistas, D. Pedro I dissolve a Assembléia e outorga a Constituição de 25.03.1824, afinada com os interesses da aristocracia rural. Características da Constituição de 1824: Monarquia Constitucional Hereditária; ria; Voto Censitário; Padroado subordinação da Igreja ao Estado; Quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador, que era exclusivo ao Imperador. A Constituição de 1824 era de caráter autoritário rio e centralizador, excluindo a participação política dos grupos sociais populares
D. PEDRO I
A CRISE DO 1º 1 REINADO A Confederação do Equador (1824) Movimento anti-lusitano e separatista iniciado em Pernambuco, repercutindo nas províncias da Paraíba, Rio Grande do Norte e do Ceará,, com o objetivo de organizá-las em uma República separatista. O movimento foi sufocado pelas tropas imperiais auxiliadas por mercenários rios ingleses.
A CRISE DO 1º 1 REINADO CAUSAS DA ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I a) Críticas da Assembléia e da Imprensa ao absolutismo do Imperador. b) A outorga da constituição de 1824. c) A questão sucessória em Portugal. d) A execução dos rebeldes na Confederação do Equador; principalmente Frei Caneca. e) A Guerra da Cisplatina (1825/1828): Não era apoiada pela opinião pública p brasileira; Acarretou grandes perdas humanas e econômicas; Agravou a crise financeira do país, incluindo o fechamento do Banco do Brasil
A CRISE DO 1º 1 REINADO CAUSAS DA ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I f) Violenta repressão à Imprensa popular: assassinato de Líbero L Badaró,, redator do Jornal Observador Constitucional. g) O caso amoroso com a Marquesa de Santos. h) Assinatura do Tratado de Reconhecimento da Independência em 25/08/1825. Tivemos que assumir a dívida que Portugal tinha com a Inglaterra no valor de 2 milhões de libras. SóS assim, fomos reconhecidos oficialmente como uma nação independente. i) A Noite das Garrafadas (12 e 13 de Março o de 1831). Os portugueses do Rio de Janeiro prepararam grandes comemorativos para a chegada de D. Pedro I, que voltava de Minas, onde havia sido friamente recebido.
A CRISE DO 1º 1 REINADO CAUSAS DA ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I Os brasileiros, porém, insatisfeitos e irritados com o Imperador, tumultuaram os festejos, provocando grandes desordens na cidade em um conflito contra os portugueses. Visando acalmar a oposição, D. Pedro I nomeia a 19/03, um novo ministério, composto apenas por brasileiros. Como as manifestações de repúdio continuaram, D. Pedro I desfez o Ministério e criou um novo Ministério, apenas com portugueses. Pressionados pelos líderes l políticos e pelas tropas do Exército, D. Pedro I abdica em favor a seu filho Pedro de Alcântara, de 5 anos de idade, passando o país s a ser governado por uma Regência Trina até o alcanço o da maioridade do imperador.
O PERÍODO REGENCIAL 1831/1840 Caracterizou-se por uma intensa agitação social em quase todas as províncias, o que ameaçou a unidade nacional, e por uma grande efervescência política, que constituiu os primeiros ensaios da organização partidária ria que prevaleceu durante o 2o. Reinado. GRUPOS POLÍTICOS: a) LIBERAIS EXALTADOS: Farroupilhas ou Jurujubas: Defendiam o regime republicano, o voto universal e o fim da escravidão. b) LIBERAIS MODERADOS: Chimangos: Defendiam a monarquia, a centralização do poder, o voto censitário e a manutenção da escravidão. c) RESTAURADORES: Caramurus: Defendiam o regresso de D. Pedro I ao poder.
PRINCIPAIS REVOLTAS Farrapos no Rio Grande do Sul (1835/1845), de caráter elitista. Esta rebelião foi gerada pelo descontentamento político e durou por uma década (de 1835 a 1845).O O estopim para esta rebelião foram as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: : um que apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos conservadores (os Legalistas). Em 1835 os rebeldes Liberais, liderados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se se de Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região.
PRINCIPAIS REVOLTAS Cabanagem, no Pará (1835-1840), 1840), de caráter popular. A Cabanagem (1835-1840) foi a revolta na qual negros, índios e mestiços se insurgiram contra a elite política e tomaram o poder no Pará.. Entre as causas da revolta encontram-se a extrema pobreza das populações ribeirinhas e a irrelevância política à qual a província foi relegada após s a independência do Brasil.
PRINCIPAIS REVOLTAS Balaiada no Maranhão (1838-1941): 1941): A Balaiada foi uma revolta de caráter popular,, ocorrida entre 1838 e 1841. Foi feita por pobres da região, escravos, fugitivos e prisioneiros. O motivo era a disputa pelo controle do poder local. A definitiva pacificação sós foi conseguida com a anistia concedida pelo imperador aos revoltosos sobreviventes.
PRINCIPAIS REVOLTAS Sabinada na Bahia (1837-1838): 1838): O movimento aproveitou a reação popular contra o recrutamento militar imposto pelo Governo Imperial, liderado pelo médico m e jornalista Francisco Sabino Vieira. Na madrugada de 6 para 7 de novembro de 1837, Sabino e os que o apoiavam proclamaram a "República Bahiana". Mesmo provisória, ria, decretada até que o jovem Pedro II atingisse a maioridade, ela rompia com o Governo Imperial e destituía a o Governo Provincial.
O PERÍODO REGENCIAL 1831/1840 O GOLPE DA MAIORIDADE (1840) Foi organizado pelo Partido Liberal (Progressistas) provocando o fim da fase regencial e o início antecipado do II Reinado, com a proclamação da maioridade de D. Pedro II aos 14 anos de idade.
D. PEDRO II
O SEGUNDO REINADO D. PEDRO II 1840/1889 A) POLÍTICA INTERNA 1. Parlamentarismo às s avessas - Inversão dos poderes: submissão do Legislativo ao Executivo. Chefe de Estado com ilimitados poderes: nomeia, demite, interfere em todas as instâncias. - O cargo era exercido revezadamente, pelos políticos dos partidos Liberal e Conservador, estabilizando a disputa pelo poder entre estes dois grupos. - Nenhum Conservador é um liberal, mas todo Liberal é um conservador.
O SEGUNDO REINADO D. PEDRO II 1840/1889 B) POLÍTICA EXTERNA Brasil - Unidade Territorial Monarquia Centralizada América Latina Fragmentação política. Republicas Caudilhesas (Ditadores) GUERRA DO PARAGUAI Bacia do Prata: - Do ponto de vista econômico, estrategicamente importante. - Via de comunicação fluvial para o interior do Brasil. - Interesse inglês: controle do mercado consumidor
O SEGUNDO REINADO D. PEDRO II 1840/1889 A Tríplice Aliança: a: - Aliança a militar entre Brasil, Uruguai e Argentina. - Instigada e financiada pela Inglaterra - Impedir o hipotético tico projeto Paraguai Maior. - O pretexto para a guerra: aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda em águas paraguaias. - Desdobramentos: Paraguai: 78% da População assassinada (genocídio americano); Destruição total do parque industrial; Brasil: Aumento da dívida d externa; Reforço o do ideal republicano; Colapso na oferta de mão-de de-obra escrava.
O SEGUNDO REINADO D. PEDRO II 1840/1889 C) A ECONOMIA IMPERIAL - A principal característica econômica do império será a agro-exporta exportação.. Teve como principal produto: O Café: A partir do século s XIX, o café expandiu-se no Vale do Paraíba (1820), com utilização de mão-de de-obra escrava, mas com utilização de técnicas t de plantio e colheita rudimentares. Mais tarde, a partir de 1850, no Oeste Paulista,, a cafeicultura obtém m grande avanço o com a utilização de mão-de de-obra assalariada e imigrante, e dinamizando com a aplicação de novas técnicas t de plantio e colheita, aumentando a produção
O SEGUNDO REINADO D. PEDRO II 1840/1889 A Indústria: - A Tarifa Alves Branco (1844): todos os produtos importados deveriam pagar uma taxa mínima m de 30 a 60%. - Esta medida estimulou a indústria nacional uma vez que dificultava o consumo de produtos importados. Os Imigrantes: - A importância do imigrante para a economia nacional é fundamental, pois substituiu a mão-de de-obra escrava, introduziram no país s novas técnicas t agrícolas e concorreu para o fortalecimento do trabalho assalariado, promovendo o aumento do mercado consumidor.
A Abolição da Escravatura: (Leis) Bill Aberdeen (1845): Era o jeito inglês de aprisionar qualquer navio negreiro e julgar os traficantes pelo almirante britânico. Este decreto dificultou o tráfico negreiro e conseqüentemente entemente inflacionou o preço o do escravo. Foi também m uma retaliação inglesa à Tarifa Alves Branco. Lei Eusébio de Queiroz (1850): Devida à pressão inglesa, esta lei extinguiu o tráfico de escravos no Brasil. Lei do Ventre Livre (1871): Estabelecia a liberdade dos filhos de escravos nascidos a partir desta data, porém m ficariam estes tutelados pelo Senhor até os 21 anos.
A Abolição da Escravatura: (Leis) Lei do Sexagenários (1885): Estabelecia a liberdade aos negros com mais de 65 anos de idade. Deve-se, porém, lembrar que a média m de vida do escravo no Brasil era de apenas 35 anos. Lei Áurea (1888): Extinguiu a escravatura, não proporcionando, porém, a integração do negro à sociedade brasileira. Ficaram marginalizados economicamente, sem condições dignas de cidadania.