Estudo do Emprego Formal nas MPE Maranhenses Agosto de 2015

Documentos relacionados
Observatório das Micro e Pequenas Empresas Maranhenses - Emprego

Observatório das Micro e Pequenas Empresas Maranhenses - Emprego

Observatório das Micro e Pequenas Empresas Maranhenses - Emprego

Observatório das Micro e Pequenas Empresas Maranhenses - Emprego

Observatório das Micro e Pequenas Empresas Maranhenses - Emprego

Empregos Formais 1. Observatório das Micro e Pequenas Empresas Maranhenses - Emprego. Estudo do Emprego Formal nas MPE Maranhenses Maio de 2015

Serviços de informação e comunicação. Outros serviços. Transportes, serv. Aux. aos transp. e correio. Serviços prestados às famílias

Boletim Indústria Ed. 009 Setembro / 2016

Indústria registra queda de 1,5% em julho, acumulando recuo de 5,4% nos últimos 12 meses. % contra mês anterior (c/ ajuste sazonal) Acum.

Boletim Indústria Ed. 007 Julho / 2016

Brasil: Taxas de Crescimento do Volume de Vendas do Comércio Varejista (em %) Março de 2016

GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO

Ano VI Abr./2018. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai, Giulia Coelho e Ingrid Nossack

Serviços puxam criação de vagas formais e Comércio registra o pior resultado

Serviços foi o único setor com contratações em âmbito nacional

Setor de Serviços continua sendo o destaque, apresentando o melhor desempenho em 2019

Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho

Serviços tem o melhor desempenho entre os setores em agosto de 2017

26 de outubro de 2017

Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses

Construção Civil registra grande volume de demissões

RARP e municípios analisados destroem vagas em Junho de 2017

Índice de Confiança da Indústria estabiliza e reforça incertezas. Indústria e Comércio voltam a apresentar demissões em nível nacional

Incertezas prejudicam o mercado de trabalho

Mercado de trabalho enfrentou cenário difícil durante todo o ano de 2015

Informativo Mensal de Emprego CAGED. nº 10, outubro de 2012

Brasil e SP fecharam postos de trabalho em todos os setores da economia

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

RARP cria vagas em Abril de 2017

Ano V Nov./2017. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai, Henrique Hott e Ingrid Nossack. Setor da Indústria tem o melhor desempenho na RARP e no Brasil

16 de fevereiro de 2018

Na média de 2015, a economia brasileira fechou mais de 525,3 mil postos de trabalho em relação aos dez primeiros meses de O setor de serviços,

Comércio é o único setor a registrar novas contratações

NOTAS TECNICAS 2018) TIAGO PIMENTEL GARCÊS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN A G O S T O D E Nº06

CENÁRIO ECONÔMICO 2017:

Presidente do Conselho Deliberativo Nacional

Indústria e Comércio comprometem o desempenho da RARP em setembro de 2015

Setor de Serviços continua apresentando o melhor desempenho na criação de emprego formal

Resultados de agosto 2014

Regiões apresentam redução no volume de demissões em Outubro de 2016

Desemprego em São Paulo tem leve recuo e passa de 17,5% em setembro para 17,2% em outubro

Setor de Serviços tem o melhor desempenho na RARP

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

Informativo Mensal de Emprego CAGED. nº 12, dezembro de 2012

Agosto/ ª edição

Comércio é o único setor que apresentou saldo positivo em âmbito nacional

Boletim de Inteligência Estratégica

Indicadores SEBRAE-SP

1 º Q U A D R I M E S T R E

Comércio fecha vagas no fim do ano de 2016

Setor de Serviços cria postos de trabalho em Fevereiro de 2016

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

Resultados de setembro

D E Z E M B R O D E

ÍNDICE DESEMPREGO COM VIDA LONGA? EMPREGO FORMAL... 03

Abril/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Abril/2013

Agropecuária cria vagas na RARP

Produto Interno Bruto - PIB Var. 12 meses contra 12 meses anteriores (%) Atividades selecionadas, 2016

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

Janeiro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Janeiro/2013

Agropecuária é o setor que mais contratou em maio de 2016, favorecida pela sazonalidade. RARP cria postos de trabalho em maio de 2016

Ano IV Fev/ é marcado por forte retração do mercado de trabalho

A Construção Civil destrói postos de trabalho em Setembro de 2016

Resultados de dezembro

Pesquisa Mensal de Atividade em Serviços. Julho de 2017

Resultados de fevereiro

O Comércio é o único setor que apresenta saldo positivo em novembro de Indústria apresenta grande volume de demissões

10. Em Foco IBRE: Perda de Ritmo da Criação de Emprego Formal é Generalizada

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

Março/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Março/2013

MONITORAMENTO DOS INDICADORES DAS MPEs DA INDÚSTRIA DO ESTADO DO MARANHÃO. Desempenho da indústria nos últimos meses comprometerá resultado do 4º tri

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

ÍNDICE BRASILEIROS ENFRENTAM SEGUNDO ANO DE CRISE EMPREGO FORMAL... 03

Resultados de setembro

Julho/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Julho/2013

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - ABRIL/2015

2017. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Confiança. Síntese. Inflação PIB. Emprego. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Exportações

Resultados de março 2017

Resultados de novembro

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Mercado de trabalho regional continua enfrentando desafios

Conjuntura - Saúde Suplementar

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

O setor de serviços vem liderando o ranking de geração de empregos em Este ano, o setor deve responder por cerca de 68,0% dos postos de

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Ano IV Out./2016. Construção Civil tem o pior desempenho entre os setores em Agosto de 2016

Pesquisa Mensal de Atividade em Serviços. Junho de 2015

2017. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Resultados de fevereiro

Junho/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Junho/2013 e 1º semestre de 2013

Mercado de trabalho. Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal. Expansão da ocupação

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

Pesquisa Mensal de Atividade em Serviços. Maio de 2015

Boletim de Indicadores Econômicos. Estado de São Paulo

Nota de Crédito PJ-PF. Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016

Transcrição:

Estudo do Emprego Formal nas MPE Maranhenses Agosto de 215 Mercado de Trabalho 1 Setor de Serviços lidera demissões, com mais de 33 mil cortes em setembro Em setembro de 215, o saldo entre admissões e demissões no país foi mais uma vez negativo (-95,6 mil). Comparado ao mês imediatamente anterior (-86,5 mil), o número de demissões foi ampliado, e quando comparado a setembro de 214 (+123,7 mil), a deterioração foi ainda maior. Nos últimos doze meses (encerrados em setembro de 215), o mercado de trabalho formal brasileiro fechou 1,229 milhão de vagas, sendo 649,5 mil neste ano. A Indústria, com 11 mil cortes em setembro, acumulou sete meses consecutivos com mais demissões que admissões. No ano, o setor já desmobilizou 287,4 mil trabalhadores. Em pior situação está a Construção Civil, que completou doze meses seguidos com mais demissões que admissões. Nesse período, 425,3 mil postos de trabalho foram fechados no setor, sendo 26 mil somente em 215. Em setembro, o setor de Serviços fez 33,5 mil cortes. Os segmentos desse setor que mais desmobilizaram mãode-obra foram o de Serviços Técnicos e Profissionais (-19,9 mil) e o de Alojamento e Alimentação (-12,3 mil). Restritas antes à Indústria e a Construção, as demissões começaram a se avolumar também no setor mais pujante da economia brasileira. Movimentação líquida de empregos formais, segundo o setor de atividade Brasil e Maranhão (à direita) Setores de Atividade 214* 215* Setores de atividade 214* 215* Total 954.779-657.761 Extrativa mineral 1.637-9.536 Ind. de Transformação 61.5-287.472 SIUP¹ 6.219-3.73 Construção civil 16.862-24.852 Comércio 5.94-238.482 Serviços 584.269-32.55 Administração pública 29.31 12.375 Agropecuária 114.537 16.459 Total 12.94-2.632 Extrativa mineral 145-578 Ind.de Transformação 818 1.147 SIUP¹ -673 871 Construçao civil 3.876 299 Comércio 1.717-1.699 Serviços 3.952-2.737 Administração pública 31 136 Agropecuária 1.949-71 ¹Serviços Industriais de Utilidade Pública *Janeiro a Setembro No Maranhão, em setembro, o saldo entre admissões e demissões foi positivo (+221). A Construção Civil (+388), o Comércio (+184) e a Indústria de Transformação (+133) garantiram o resultado positivo, uma vez que o setor de Serviços (-296) e a Indústria Extrativa Mineral (-11) fizeram cortes. No acumulado de 215 até setembro, o CAGED apontou o fechamento líquido de 2,6 mil vagas formais, com forte reversão em relação ao mesmo período do ano passado. O ano deve terminar com quase 1 mil vagas formais encerradas no Estado. 1 Nota Metodológica: Edição de novembro, com dados referentes ao mês de setembro. 1

Taxa de desemprego (%) nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras: set/6 a 12, 1, 8, 6, 4, 2, Fonte: PME/IBGE Taxa de desemprego 7,6% Em setembro, a taxa de desocupação nas seis principais regiões metropolitanas do país, estimada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ficou estável em 7,6%. Na comparação com setembro do ano passado, quando esta taxa estava em 4,9%, houve forte alta. Nos últimos doze meses, 67 mil pessoas passaram a integrar o contingente sem emprego nessas regiões metropolitanas. MPE Brasil: micro e pequenas empresas de Serviços registraram saldo positivo em setembro Em setembro de 215, as micro e pequenas empresas brasileiras fecharam 18,1 mil vagas formais. O saldo negativo mostrou uma queda expressiva em relação ao mesmo mês de 214, quando as micro e pequenas empresas abriram 12,7 mil vagas. Movimentação líquida de empregos formais nas MPE, segundo o setor de atividade: Brasil Setembro 6. 52.368 Em setembro de 215, somente as micro e pequenas empresas do setor de Serviços tiveram bom resultado (+1,9 mil), ainda que abaixo do registrado no mesmo mês de 214 (+52,3 mil). Nos demais setores, as micro e pequenas empresas desmobilizaram trabalhadores. 45. 3. 15. -15. 14.88-14.758 35.39 18.17-6.332-7.89 1.889-3. 2

Movimentação líquida de empregos formais nas MPE, segundo o setor de atividade: Brasil Acumulado (Jan-Set) No acumulado de janeiro a setembro de 215, o saldo entre admissões e demissões nas micro e pequenas empresas brasileiras continuou positivo (3,9 mil), graças ao bom desempenho dos pequenos negócios do setor de Serviços. O saldo acumulado no ano é negativo entre as MPE dos demais setores selecionados. Somente no Comércio, as micro e pequenas empresas acumularam 1 mil cortes. 5. 443.455 214 215 4. 3. 235.916 2. 17.67 1. 88.686 84.691-23.42-1. -8.617-1.981-2. O cenário continua muito ruim, não somente para as micro e pequenas empresas. A derrocada da economia brasileira em 215 está associada a um violento choque de oferta forte desvalorização cambial e reajuste de preços administrados que provocaram a aceleração da taxa de inflação seguido de um choque de demanda queda de salários reais, aumento da taxa de desemprego e redução da massa salarial, com grande impacto recessivo sobre o consumo. Não se pode também desprezar os efeitos negativos da Operação Lava-Jato, relacionados à paralisia dos investimentos da Petrobras. O recuo do PIB brasileiro deve ser de 3,% em 215, o pior resultado em 25 anos. E as sondagens de confiança dos empresários e de consumidores continuam no piso histórico, fato que não sugere retomada da atividade econômica no curto prazo. MPE Maranhão: desempenho na Construção surpreende positivamente Em setembro, o desempenho das MPE maranhenses destoou do observado a nível nacional. Em todos os setores, as micro e pequenas empresas abriram vagas. Movimentação líquida de empregos formais nas MPE, segundo o setor de atividade: Maranhão Setembro 3

1.2 8 4 92 132 253 1.34 52 289 635 75 Em set/215, o saldo entre admissões e demissões nas micro e pequenas empresas maranhenses foi positivo (1,5 mil), igualando o registrado no mesmo mês ano passado (1,5 mil). A geração de empregos por parte dos pequenos negócios no Comércio e principalmente nos Serviços foi fraca. Na Construção, porém, o desempenho foi surpreendente, com a abertura de mais de 1, mil postos de trabalho. Movimentação líquida de empregos formais nas MPE, segundo o setor de atividade: Maranhão Acumulado (Jan-Set) 4.5 214 215 4.255 3.785 3.5 2.734 2.5 2.347 2.14 1.5 777 5 52 13-5 No acumulado de janeiro a setembro de 215, as micro e pequenas empresas maranhenses abriram um total de 7,8 mil postos formais de trabalho. Na Construção e nos Serviços, a geração de empregos pelos pequenos negócios superou o registrado no mesmo período de 214. O desempenho é fraco entre as MPE da Indústria e do Comércio. O mês de setembro já indicou uma desaceleração no ritmo de geração de empregos no Maranhão, que foi bastante razoável no trimestre junho-julho-agosto, quando diferentemente dos cortes observados em nível nacional, foram abertas 5, mil vagas no Estado. Sobretudo a Construção Civil parece ter sido dinamizada pelo início/retomada de obras do Governo do Estado e que haviam sido paralisadas no início deste ano. Entretanto, tais investimentos, cujo montante não é alto, são incapazes de recuperar as perdas do setor observadas entre outubro/214 e abril/215. O setor privado, por sua vez, sentiu o baque do encarecimento dos financiamentos para compra de imóveis e dos cortes no programa Minha Casa Minha Vida. A correção de preços administrados reduziu a renda disponível e a taxa de juros em alta encareceu o crédito, o que em conjunto atuam no sentido de frear as vendas no Comércio bem como o desempenho do setor de Serviços, setores onde a participação das micro e pequenas empresas é expressiva. 4

Unidades Regionais SEBRAE: destaque fica por conta da UR São Luís, da UR Santa Inês e da UR Açailândia. No tocante à geração de empregos pelas micro e pequenas empresas, o melhor resultado mensal foi registrado na UR São Luís. Na região que tem como polo a capital do Estado, houve a abertura de 78 vagas formais em setembro, resultado quase idêntico ao registrado no mesmo mês do ano passado. Nessa mesma base de comparação, a geração de empregos na UR Santa Inês, na UR Açailândia e na UR Bacabal também apresentou melhor resultado. No acumulado do ano, registrou-se desmobilização de trabalhadores apenas entre as micro e pequenas empresas da UR Balsas e da UR Lençóis-Munin. Os melhores números foram registrados na UR Santa Inês e na UR Açailândia, com destaque para o setor da Construção Civil. Movimentação líquida de empregos formais nas micro e pequenas empresas, por unidade regional SEBRAE- MA: Acumulado (Jan-Set) e Mensal (à direita) UR São Luís UR Santa Inês -156 UR Presid. Dutra UR Pinheiro UR Lençóis-Munim UR Imperatriz UR Grajaú UR Chapadinha UR Caxias UR Balsas UR Bacabal -68-95 UR Açailândia -153 54 244 1 175 67 273 14 95 98 88 555 45 54 1.658 615 428 1.59 1.87 3.273 4.919 215 214 UR São Luís UR Santa Inês UR Presid. Dutra UR Pinheiro UR Lençóis-Munim UR Imperatriz UR Grajaú UR Chapadinha UR Caxias UR Balsas UR Bacabal UR Açailândia 51 153 24 17 128 123 93 297 17-1. 1. 3. 5. -1. 1. Fonte: MONITORAMENTO CAGED/MTE DO MERCADO DE TRABALHO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO MARANHÃO Publicação mensal do SEBRAE MA www.sebrae.com.br/uf/maranhao Diretoria Executiva: João Batista Martins (Diretor Superintendente); José de Ribamar da Silva Morais (Diretor Técnico) Unidade de Gestão Estratégica: Antônio Paixão Garcês (Gerente); Teresinha Drummond Gonçalves Moreira (Coordenadora de Pesquisa) Cenário Econômico Consultoria Ltda. Felipe de Holanda (Coordenador); Daniele Amorim, Dionatan Silva Carvalho e Talita Sousa Nascimento (Pesquisadores); Rafael Thalysson; Vicente Anchieta Jr (Auxiliares de Pesquisa). Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. -55-15 -11-47 -96 22 18 15 129 15 55 29 271 78 774 5