PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS



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Transcrição:

Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Pirapora 2012 1

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ALTO MÉDIO SÃO FRANCISCO FACULDADE DE TECNOLOGIA ALTO MÉDIO SÃO FRANCISCO Diretor Geral Diretor Presidente da Mantenedora Prof. Dalton Soares de Figueiredo Diretor de Planejamento e Administração Diretor Administrativo / Financeiro da Mantenedora Prof. Wilson Oliveira Superintendente Executivo Cláudio Roberto Pereira da Silva Pesquisador e Procurador Institucional Prof. Ms. Marcus Vinicius Cotta Drumond Procuradora de Ensino Teresinha Mendes Medeiros Vaz Coordenador de Curso Prof. Ms. Alessandro Carneiro Ribeiro 2

APRESENTAÇÃO DO CURSO O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco FAC FUNAM tem como principal objetivo formar o profissional que analisa, projeta, documenta, especifica, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de informação. Esse profissional trabalha também com ferramentas computacionais, equipamentos de informática e metodologia de projetos na produção de sistemas. Raciocínio lógico, emprego de linguagens de programação e de metodologias de construção de projetos, preocupação com a qualidade, usabilidade, robustez, integridade e segurança de programas computacionais são fundamentais à atuação desse profissional. 3

MISSÃO Formar cidadãos e profissionais com competência e habilidades tecnológicas para atender as demandas do mercado de trabalho com responsabilidade sócio-ambiental. OBJETIVOS Os cursos da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco FAC FUNAM serão designados como cursos superiores de tecnologia e deverão: I. incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos; II. incentivar a produção e a inovação cientifico-tecnologica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho; III. desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e especificas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços; IV. propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias; V. promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação; VI. adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e atualização permanente dos cursos e seus currículos, VII. garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular. 4

SUMÁRIO 1. DADOS DA INSTITUIÇÃO... 7 1.1. Denominação:... 7 1.2. Mantenedora:... 7 1.3. Natureza Jurídica:... 7 1.4. CNPJ:... 7 1.5. Inscrição Estadual:... 7 1.6. Endereço:... 7 1.7. Caracterização da FAC FUNAM... 7 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO... 9 2.1. NOME DO CURSO:... 9 2.2. ANO DE IMPLANTAÇÃO:... 9 2.3. GRAU ACADÊMICO:... 9 2.4. HABILITAÇÃO:... 9 2.5. REGIME DE ENSINO:... 9 2.6. REGIME DE MATRÍCULA:... 9 2.7. TURNOS DE FUNCIONAMENTO:... 9 2.8. Nº DE VAGAS SEMESTRAIS / ANUAIS:... 9 2.9. Nº DE VAGAS POR TURNO:... 9 2.10. LOCAL DE FUNCIONAMENTO:... 9 2.11. FREQÜÊNCIA MÍNIMA EXIGIDA:... 9 2.12. CARGA HORÁRIA TOTAL:... 9 2.13. DURAÇÃO DO CURSO E PERÍODO DE INTEGRALIZAÇÃO... 9 3. CONTEXTO EDUCACIONAL... 10 4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO... 12 5. OBJETIVOS... 14 5.1. Geral... 14 5.2. Específicos... 14 6. PERFIL DO EGRESSO... 15 6.1. Competências e habilidades específicas a serem desenvolvidas:... 16 7. FUNDAMENTOS BÁSICOS... 16 7.1. Pressupostos Filosóficos e Psicopedagógicos que Norteiam a Prática Pedagógica... 16 7.1.1. Aspectos filosóficos... 16 7.1.2. Aspectos psicopedagógicos... 17 7.1.3. Princípios Didático-metodológicos... 18 7.2. Aspectos Legais... 22 8. Forma de Ingresso... 23 9. Regime de Matrícula... 24 10. Atividades Curriculares Obrigatórias... 24 10.1. Estágio Curricular Supervisionado... 24 10.2. Trabalho de Conclusão de Curso TCC... 25 11. Atividades Complementares... 27 11.1. Monitoria... 27 11.2. Iniciação Científica... 28 11.3. Projeto cultural... 28 5

12. AVALIAÇÃO... 29 12.1. Avaliação da Aprendizagem... 29 13. APROVEITAMENTO DAS COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS... 31 14. FREQÜÊNCIA... 32 15. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR... 32 15.1. Fundamentação Geral... 32 15.2. Estrutura Curricular... 32 15.2.1. Matriz Curricular 2010... 34 15.2.2. Matriz Curricular 2011... 36 15.2.3. Matriz Curricular 2012... 38 15.2.4. Organização Curricular por Conteúdo... 40 15.2.5. Ementário... 41 15.3. Flexibilidade Curricular... 68 16. Docentes... 69 17. Núcleo de Docente Estruturante - NAE... 71 18. Instalações Físicas... 71 18.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões... 71 18.2. Gabinetes de Trabalho para Professores... 72 18.3. Sala de Coordenação de Cursos... 72 18.4. Salas de Aula... 72 18.5. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática... 72 18.6. Biblioteca... 72 18.7. Laboratórios Específicos e Especializados... 73 18.7.1. Laboratório de Hardware... 74 Anexos... 75 6

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 1. DADOS DA INSTITUIÇÃO 1.1. Denominação: Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco FAC FUNAM 1.2. Mantenedora: Fundação Educacional Alto Médio São Francisco - FUNAM 1.3. Natureza Jurídica: Fundação privada sem fins lucrativos 1.4. CNPJ: 20.533.295/0001-79 1.5. Inscrição Estadual: Isento 1.6. Endereço: Avenida Jefferson Gitirana, 1422 - Bairro Cícero Passos Pirapora/MG. 1.7. Caracterização da FAC FUNAM A FUNAM Fundação Educacional Alto-Médio São Francisco é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida como de Utilidade Pública Municipal pela lei nº 767/79 de 07/06/1979, como de Utilidade Pública Estadual pela Lei nº 14.760 de 29/08/2003, com o processo de reconhecimento de Utilidade Pública Federal em andamento e Certificada com Inscrição nº. 014 em 05/05/2006 como empresa de Assistência Social Municipal. Nossa instituição de ensino, com mais de 30 anos de existência vem suprindo o mercado de trabalho da região do Alto Médio São Francisco, que engloba municípios como Pirapora, Várzea da Palma, Buritizeiro, Lassance, Ibiaí, Jequitaí, entre outros, com técnicos formados em nossos cursos, com o 7

objetivo de desenvolvimento de uma cultura empreendedora e sempre mantendo uma visão social sedimentada entre nossos alunos. Nesse espaço encontra-se um vasto campo industrial, onde estão em funcionamento várias empresas de Ferro Ligas, Têxteis, Metalúrgicas, de Manufatura e outras, inclusive produzindo nas suas Unidades Industriais de Metalurgia um dos melhores silícios do mundo. No entanto, trata-se de uma microrregião com destacada desigualdade, alto índice de desemprego, devido à falta de formação especializada da população. A FAC FUNAM vem suprir essa lacuna social na cidade de Pirapora, distante dos grandes centros universitários, a 360 Km de Belo Horizonte e a 168 Km de Montes Claros. Além disso, as peculiaridades do trabalho na indústria impedem o deslocamento do individuo para outros centros em busca de formação tecnológica. Nesse contexto, buscando uma formação mais sólida e conseqüentemente um profissional mais bem qualificado para atender às mudanças que vêm ocorrendo na economia, na indústria, e conseqüentemente no mundo do trabalho, a FUNAM propõe a implantação de sua Faculdade de Tecnologia FAC FUNAM. 8

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 2.1. NOME DO CURSO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 2.2. ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 2.3. GRAU ACADÊMICO: Superior 2.4. HABILITAÇÃO: Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 2.5. REGIME DE ENSINO: Regular - Presencial 2.6. REGIME DE MATRÍCULA: Semestral 2.7. TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Noturno 2.8. Nº DE VAGAS SEMESTRAIS / ANUAIS: 40 vagas semestrais 2.9. Nº DE VAGAS POR TURNO: 40 vagas semestrais 2.10. LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Avenida Jefferson Gitirana, 1422 - Bairro Cícero Passos Pirapora/MG. 2.11. FREQÜÊNCIA MÍNIMA EXIGIDA: 75 % 2.12. CARGA HORÁRIA TOTAL: 3000 horas 2.13. DURAÇÃO DO CURSO E PERÍODO DE INTEGRALIZAÇÃO Mínimo: 6 (seis) Semestres Máximo: 10 (dez) Semestres 9

3. CONTEXTO EDUCACIONAL As novas tendências tecnológicas empregadas na administração e no gerenciamento das empresas apontaram como um dos seus principais resultados, tornar mais eficiente e rentável a administração e a produção em pequenas, médias e grandes empresas. A flexibilidade, agilidade e confiabilidade proporcionadas pela informática exigem uma força de trabalho igualmente flexível e com visão geral para o sistema de administração e produção com qualidade. A este advento da utilização de processos informatizados aplicados ao ambiente industrial e empresarial é que denominamos INFORMÁTICA. A informática tem forçado as indústrias e as empresas a se expandirem na direção da utilização de sistemas computacionais integrados. Tais sistemas têm por objetivo melhorar e otimizar rotinas e processos. Através da informática as empresas passam a se tornar mais ágeis e conseqüentemente mais competitivas. Dessa forma, torna-se extremamente necessário a utilização de uma mão-de-obra qualificada e que atenda às exigências do mercado. Todas as áreas profissionais precisam e utilizam os recursos oferecidos pela informática, o que torna o profissional da área uma peça chave para o sucesso profissional e empresarial. Na verdade, esse processo é essencial para que a indústria seja competitiva dentro do mercado globalizado, exigindo uma mão-de-obra com conhecimentos lógicos e práticos, para que possa atuar de forma ativa neste contexto, não só produzindo sistemas e processos automatizados, mas também, oferecendo recursos gerenciais por meio da informática aplicada à administração de recursos e pessoal com alta qualidade. Os tecnólogos devem estar preparados e com seus conhecimentos diversificados para intervir nos processos de produção e administração através da informática e dos conceitos de administração. 10

Tendo em vista sua missão institucional e compromisso com a qualidade de educação, norteado pelos princípios e valores da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, consubstanciado nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Tecnológica de nível superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, a Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco - FAC FUNAM ministra o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Este curso vem atender às necessidades educacionais e de mercado decorrentes do dinamismo acentuado da área, provocado, sobretudo pelas inovações constantes da tecnologia e considerando que a informática está presente praticamente em todos os campos de atividades, sendo grande sua interface com as demais áreas profissionais. No mundo atual, é exigido que todos os profissionais tenham conhecimentos de informática para uma atuação eficiente e eficaz no trabalho. Atualmente, os trabalhadores de várias empresas e indústrias localizadas na micro-região Alto Médio São Francisco e centenas de jovens que ali residem e que necessitam ingressar no mercado de trabalho estão sempre precisando conhecer e absorver as modernas tecnologias da informática. Essas tecnologias são requisitadas pelas empresas. Sendo assim este curso vem corresponder às necessidades tecnológicas da região. Em sintonia com as demandas locais, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas prevê a formação de recursos humanos para a automação dos sistemas de informação das organizações, com vistas a atender às necessidades do mercado de trabalho corrente. As necessidades que podem ser atendidas abrangem, principalmente, o desenvolvimento, implantação e gerenciamento de sistemas para uso em processos organizacionais, passando pela infra-estrutura e manutenção de sistemas, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Base da Educação 11

Nacional - Lei nº 9.394/96, o Decreto nº. 5.773 de 9 de maio de 2003, o Parecer n.o 436/01, e as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico - DCN, de 03/12/02. 4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO O ponto de partida para a formulação dos projetos pedagógicos dos cursos a serem implantados é o primeiro artigo da Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n.º 9394/96). Este artigo afirma que a educação escolar deverá estar vinculada ao trabalho e à prática social. A hipótese central do trabalho considera a prática do aluno na intervenção em sala de aula e na área profissional em geral como o elemento central para inovações curriculares, o que leva ao estabelecimento da relação entre a teoria e a prática em cada disciplina do currículo, não só nas disciplinas tradicionalmente compreendidas como "práticas", mas também em todas as outras. As atividades permanentes de prática profissional articuladas com o ensino estão ligadas ao conceito de "laborabilidade" (em lugar de empregabilidade) na medida em que estas competências constituem na verdade um trabalhador polivalente, que pode, quando bem preparado, ser mais autônomo para decidir o seu percurso no mercado de trabalho. Em decorrência disto hoje o professor está sendo levado a parar e entender que não é mais a única fonte legítima de conhecimento para seu aluno. Talvez este seja mais hábil e mais rápido para ir à Internet buscar muitas informações. Mas enquanto isso acontece, o verdadeiro papel do professor é fortalecido, ou seja, ajudar o aluno a dar sentido às informações, avaliando, criticando, compreendendo, julgando a pertinência e aplicando-as na prática. Dentre os meios de operacionalizar a prática profissional, encontram-se as atividades complementares, que possibilitam a real integração entre teoria e prática profissional, valendo como parte de um currículo, que será construído somente com estruturas curriculares regimentais; a adoção de linhas de pesquisa que orientem e direcionem a prática, buscando respostas para as 12

questões do cotidiano e a sustentação dos modelos de ensino voltados para a prática; programas de ensino sustentados em concepções pedagógicas críticoreflexivo com orientação teórico-metodológica, que articule ensino-trabalho e integração teoria-prática, adotando princípios da educação adequados ao "ser trabalhador" como "ser aprendiz". Formar profissionais especialistas de nível superior nas áreas do conhecimento por elas cultivadas, aptos a exercerem uma atividade produtiva e a participarem no desenvolvimento da sociedade brasileira, em uma política que o fazer pedagógico é entendido com laboratórios teórico-práticos, caminho que possibilitará o desvelamento da realidade que está posta e a inquietação de não só integrar a sociedade brasileira, mas de transformá-la buscando a aproximação do dizer e do fazer. O ensino, a pesquisa e a extensão não podem ser analisados separadamente do mundo do trabalho. Não podem ser compreendidos sem a alimentação da pesquisa, e a pesquisa sem o campo da aplicação do ensino e da extensão; todos se retro-alimentam em função das necessidades sociais e econômicas e ao perfil, em permanente atualização, das demandas profissionais. Nesse contexto o Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco - FAC FUNAM está organizado com base na seguinte legislação: I- na autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obediência ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão (art. 207 da Constituição da República Federativa do Brasil); II- no cumprimento das normas gerais da educação nacional e avaliação da qualidade pelo Poder Público (art. 209 da Constituição da República Federativa do Brasil); 13

III- na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB Lei 9.394/96- Art. 43 que define as finalidades do Ensino Superior; IV- no Regimento da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco FAC FUNAM; V- no Estatuto da Fundação Educacional Alto Médio São Francisco FUNAM; VI- nas Diretrizes Curriculares dos cursos recomendadas pelo Conselho Estadual de Educação. 5. OBJETIVOS 5.1. Geral Formar profissionais aptos a desenvolverem atividades de análise e desenvolvimento de sistemas, mas que também tenham uma visão mais ampla, atuando desde o apoio no planejamento e implantação da infraestrutura de informática, especificação, desenvolvimento, até a integração e manutenção de sistemas pré-existentes. 5.2. Específicos Além da formação tecnológica, o mercado requer uma formação complementar e humanística. Dessa forma o desenvolvimento das competências e habilidades abaixo constituem objetivos deste curso: desenvolver sistemas de informação utilizando técnicas e metodologias de desenvolvimento e ferramentas associadas; programar usando linguagens de programação; integrar sistemas de informação; desenvolver sistemas de informação baseados na Web; apoiar o planejamento e gerenciamento da infra-estrutura necessária para sistemas de informação; implantar e administrar sistemas de banco de dados; implantar e administrar sistemas de informação; 14

atuar de forma empreendedora na geração de novas oportunidades de negócio e de trabalho; auxiliar pesquisa aplicada e desenvolvimento (P&D) em sistemas de informação, desenvolver características empreendedoras e de cidadania. 6. PERFIL DO EGRESSO O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas prevê uma formação que capacita o profissional para a automação dos sistemas de informação das organizações, com vistas a atender as necessidades do mercado de trabalho. As necessidades que podem ser atendidas abrangem o desenvolvimento, implantação e gerenciamento de sistemas e infra-estrutura para uso em processos organizacionais, nas variadas necessidades expostas pelo mercado. O tecnólogo deve ter condições de assumir um papel de agente transformador do mercado, sendo capaz de analisar as linguagens de computador e os códigos de comunicação entre o usuário e a máquina, podendo empreender ou assumir chefia ou a organização de Departamentos Tecnologia da Informação e, também, trabalhar em tarefas específicas, como documentação de sistemas e elaboração de manuais, tendo como desafio provocar mudanças através da agregação de novas tecnologias na solução dos problemas e propiciando novos tipos de atividades, agregando: domínio de novas ferramentas e implementação de sistemas visando melhores condições de trabalho e de vida; conhecimento e emprego de modelos associados ao uso de ferramentas do estado-da-arte; pesquisa visando novos conhecimentos e produtos; uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação profissional na sociedade. 15

6.1. Competências e habilidades específicas a serem desenvolvidas: O curso proverá uma formação que capacite o profissional para a solução de problemas do mundo real, por meio da construção de modelos computacionais e de sua implementação. O curso tem como objetivo formar o profissional para o exercício das seguintes habilidades e competências gerais: conhecer e dominar o processo de projeto para solução de problemas de base científica; modelar e especificar problemas do mundo real, com uso de técnicas apresentadas no curso; implantar sistemas de computação; validar e transmitir a solução de um problema de forma efetiva e contextualizada ao problema original; analisar e assimilar sistemas técnicos, científicos e administrativos transformando-os em algoritmos eficientes e eficazes capazes, desta forma, de resolver os problemas do dia-a-dia dos usuários; aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções nas diferentes áreas aplicadas; compreender o mundo e a sociedade, desenvolvendo uma formação de negócios, permitindo uma visão dinâmica organizacional; estimular o trabalho em grupo, desenvolvendo suas habilidades de comunicação e de inter-relacionamento. 7. FUNDAMENTOS BÁSICOS 7.1. Pressupostos Filosóficos e Psicopedagógicos que Norteiam a Prática Pedagógica 7.1.1. Aspectos filosóficos A filosofia que direciona o projeto pedagógico da FAC FUNAM está fundada na visão dialética em que a relação sujeito e objeto atuam entre si, influenciandose mutuamente. 16

Essa filosofia remete à reflexão de todos os envolvidos nas ações desenvolvidas pela Faculdade, que quer dizer uma crítica do trabalho que se realiza, o significado que tem para os sujeitos com os quais se trabalha e para a comunidade da qual fazem parte e estão construindo. Essa concepção exige de todos os colaboradores da FAC FUNAM a necessidade de um olhar mais abrangente, uma visão de totalidade; esforço de distinguir para unir, e, no que diz respeito ao ensino, à articulação estreita dos saberes e capacidades; à necessidade do trabalho interdisciplinar; à relação teoria e prática e a uma avaliação permanente. Estão inseridos nesse olhar os valores estéticos, políticos e éticos. A organização didática, as formas de convivência escolar, a organização do currículo e das situações de aprendizagem e os procedimentos de avaliação devem estar coerentes com esses valores que agregam a sensibilidade, a igualdade e a identidade. 7.1.2. Aspectos psicopedagógicos Os aspectos psicopedagógicos estão ancorados na abordagem interacionista em que o conhecimento é considerado como uma construção contínua em uma relação sujeito-objeto, em que o desenvolvimento não depende apenas do investimento recebido, mas de investimento de cada pessoa envolvida, do seu interesse em construir e reconstruir sua aprendizagem. A aprendizagem se dá de forma dinâmica, sempre relacionando a teoria e a prática. A aprendizagem, portanto, é um processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, não valendo aqui a transmissão mecânica e nem descontextualizada. Nesse sentido o diálogo no processo educativo é essencial para torná-lo dinâmico e promover a interação sujeito e objeto. O fazer pedagógico consiste no processo de construção e reconstrução da aprendizagem, que se dá nas relações do sujeito consigo mesmo e com os 17

outros, as quais se processam num contexto social e institucional marcado pela história subjetiva e coletiva. Pressupõe uma intencionalidade para a aquisição de um novo saber; pressupõe, portanto, um ensino em que se dialetizem as relações existentes, não quem aprende e quem ensina, mas a crença de que não se pode ensinar corretamente enquanto não se aprende durante a própria tarefa de ensinar. Na dialética da interação e da tarefa partilhada, todos e cada um são sujeitos do conhecer; é o grupo que possibilita a conquista de um nível simbólico que integra o plano da experiência mas que também o supera, com a elaboração de um marco referencial comum. Essa abordagem teórica abre um leque de desdobramentos metodológicos e avaliativos, permitindo aos professores, pedagogos e coordenadores, enfim, a todos os atores escolares, o exercício da criatividade, de práticas humanizadas e rigorosas que recusem o assistencialismo, práticas que se pretendam radicais, sem serem, jamais, sectárias. 7.1.3. Princípios Didático-metodológicos O trabalho por competência implica metodologias que priorizem o envolvimento cognitivo/afetivo dos alunos e professores, a articulação de todo e qualquer tema trabalhado com a realidade, sempre partindo das representações dos estudantes, demonstrando sua pragmaticidade, sem descuidar de seus aspectos éticos, estéticos e filosóficos. A metodologia não deve ser um exercício repetitivo e previsível de salivação e giz. É, antes, processo a ser (re)construído coletivamente, considerando, necessariamente, as demandas profissionais locais e regionais. Deve-se articular com o mundo do trabalho, estabelecendo uma dialética relação entre teoria e prática, bem como com as demais disciplinas (interdisciplinaridade), de 18

modo que promova aprendizagens profissionais significativas, gerando assim competências profissionais. Os métodos de ensino-aprendizagem devem possibilitar ao aluno assumir o papel de sujeito ativo do processo. O aluno deve construir seus conhecimentos, refletir, raciocinar, pesquisar, ser crítico, criativo, ter iniciativa, flexibilidade e ser empreendedor. Para atender a essa concepção deve partir das seguintes finalidades: interação das diversas áreas do conhecimento num currículo que garanta a participação do estudante e a valorização de suas experiências e interesses na apropriação do saber universalmente sistematizado; currículos e conteúdos organizados, visando estabelecer uma relação entre o trabalho pedagógico e a realidade sócio-cultural dos estudantes; interdisciplinaridade como princípio metodológico, possibilitando a articulação e o diálogo das diversas áreas do conhecimento. Algumas formas de organização didático-pedagógica, como estudos individuais, trabalhos em pequenos e grandes grupos e projetos integradores contribuem para dinamizar o processo de ensino. O uso diversificado de recursos audiovisuais, material concreto relacionado à sua realidade, bem como o computador como ferramenta de construção e suporte para a pesquisa e articulação dos saberes; as excursões (visitas técnicas); as aulas práticas nos laboratórios; participação em feiras; construção de maquetes; filmes; seminários, e tantos outros que possibilitem o envolvimento do aluno no processo de sua aprendizagem devem fazer parte da realidade educacional do Ensino Superior da FAC FUNAM. Os métodos e procedimentos a serem operacionalizados no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem devem ser variados, pois é necessário adequá-los aos objetivos e à temática do momento. Métodos como discussão, 19

debates, simulação, exposição dinamizada/dialogada, experimentos, solução de problemas, estudo de caso, projetos e jogos são métodos que possibilitam o envolvimento do aluno no processo de ensino-aprendizagem. Ao selecionar os métodos o professor deve considerar as competências imediatas a serem adquiridas e o perfil do aluno egresso que se quer construído. O planejamento, etapa da organização do trabalho pedagógico, é visto pela Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco como um momento privilegiado para a reflexão coletiva sobre as ações educacionais e também para a integração da equipe de trabalho. É quando a equipe escolar avalia o trabalho político-pedagógico em curso, analisa criticamente seus resultados, concebe novas formas de atuação, toma decisões, executa planos e projetos, avalia resultados diários, finais e parciais e retoma novamente o ciclo dinâmico e vivo do planejamento. A organização do trabalho pedagógico ocorre por meio de reuniões quinzenais por área de conhecimento/módulo; conselhos de classe; reuniões do colegiado e das coordenadorias para promover reflexão, troca de experiências, integração e articulação dos vários saberes, análise, avaliação e auto-avaliação dos trabalhos realizados de forma contínua e permanente e encaminhamento de novas ações. A política referente às práticas pedagógicas desenvolvidas pela FAC FUNAM caminha em uma linha crítica alicerçada nos seguintes paradigmas: criar e difundir culturas, conhecimentos, produção científica e tecnológica; desenvolver os currículos dos cursos na perspectiva da educação continuada e da possibilidade de certificações intermediárias, observados os interesses individuais dos estudantes e a viabilidade pedagógica e administrativa da Instituição; forjar diuturnamente o raciocínio crítico; prover práticas pedagógicas reflexivas e dialéticas; 20

formar, nas diversas áreas do conhecimento, profissionais compromissados com o desenvolvimento socioeconômico e político regional e nacional; preservar, vinculando-os à vida cotidiana, ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo; priorizar a pesquisa científica, com vistas ao desenvolvimento tecnológico e social; socializar conhecimentos técnicos, sociais, políticos e científicos; priorizar o atendimento às carências regionais e nacionais, atendendo via serviços específicos à comunidade, estabelecendo relações de parceria; valorizar e oferecer espaços para consolidação rotineira das atividades de extensão, considerando os objetivos anteriores que tratam da socialização do conhecimento; considerar a singularidade humana, bem como seus múltiplos aspectos, como ser social, biológico, psicológico, político e cultural, sujeito histórico, enfim. Dessa forma, na implementação das Matrizes Curriculares dos cursos, a Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco pretende: promover o aprofundamento das ciências e da tecnologia no contexto histórico das áreas de códigos e linguagens, sociedade e cultura, ciências da natureza e matemáticas, buscando vigorosa e metodicamente a construção do conhecimento por intermédio da livre discussão do ensino, da pesquisa e da extensão, fazendo da ação profissional sempre uma ação retomada do passado para o presente e o futuro; privilegiar a produção e a construção do conhecimento de forma sistematizada e sistêmica, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa e interdisciplinar; recuperar o conhecimento como prática, reflexão, dúvida, compreensão e crítica do que nos é oferecido pela observação e pela experiência do mundo físico e social, bem como pelas mídias tecnológicas disponíveis. 21

Na organização curricular são observados os fundamentos da estética da sensibilidade, política da igualdade e a ética da identidade, como também os princípios específicos de flexibilidade, autonomia, interdisciplinaridade e contextualização, necessários para o desenvolvimento de um currículo por competências. Esses princípios pedagógicos visam contribuir para a formação da totalidade humana em consonância com as novas demandas do mundo contemporâneo. Também serão observados como eixos estruturais na organização dos cursos os quatro pilares da educação: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser, eixos encaminhados pela Unesco que orientarão a seleção dos conteúdos significativos numa organização por competências e habilidades. O currículo se propõe dinâmico, parcial, mutável e flexível, pois mobiliza recursos e atividades facilitadoras da construção de competências, integrando teoria e prática. Para tanto, a metodologia de ensino deve ser ativa, dinâmica e envolvente; os meios devem ser o mais próximo possível da realidade do aluno. Diante do exposto, torna-se necessário afirmar que o Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas oferece ao discente referenciais teórico-práticos que colaboram na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovem o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. 7.2. Aspectos Legais O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Alto Médio São Francisco - FAC FUNAM está organizado com base na seguinte legislação: I. na autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obediência ao princípio da indissociabilidade entre ensino, 22

pesquisa e extensão (art. 207 da Constituição da República Federativa do Brasil); II. no cumprimento das normas gerais da educação nacional e avaliação da qualidade pelo Poder Público (art. 209 da Constituição da República Federativa do Brasil); III. na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB Lei 9.394/96; IV. no Regimento da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco FAC FUNAM; V. no Estatuto da Fundação Educacional Alto Médio São Francisco FUNAM; VI. nas Diretrizes Curriculares dos cursos recomendados pelo Conselho Nacional de Educação. O Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas teve sua autorização publicada, por meio do Diário Oficial da União Seção 1 em 11 de janeiro de 2010, através da PORTARIA Nº 1 de 08 de Janeiro de 2010. 8. Forma de Ingresso O processo seletivo para ingresso no curso, será aberto a concluintes do ensino médio ou equivalente, destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e classificá-los dentro do limite de vagas oferecidas, respeitados os princípios da igualdade de oportunidades e de eqüidade de tratamento na avaliação. Para o ingresso inicial de acadêmicos é observada a legislação específica sobre o assunto, vigente por ocasião da publicação do edital de processo seletivo. As inscrições para o processo seletivo serão abertas em edital, do qual constará o curso e habilitação oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, o calendário de provas, os critérios de classificação e demais informações necessárias. Quando da inscrição ao processo seletivo, a Instituição disponibilizará aos 23

candidatos um manual com informações diversas sobre as condições de oferta do curso, conforme determina a legislação. A classificação será feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixadas no edital. A classificação obtida será válida apenas no período letivo para o qual se realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerer a matrícula no prazo estabelecido ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá realizar-se novo processo seletivo, e ainda restando vagas, nelas poderão ser recebidos alunos transferidos de outras instituições, de outros cursos de nível superior da própria Instituição ou portadores de diploma de graduação, conforme legislação vigente. 9. Regime de Matrícula A matrícula é o ato pelo qual o aluno e instituição celebram um vínculo do qual resulta a condição de integrante do quadro discente, na condição de aluno regular, provendo vaga, mediante aprovação no processo seletivo. A matrícula será requerida pelo interessado, junto à secretaria acadêmica no prazo estabelecido conforme edital do processo seletivo. O regime de matrícula, trancamento e retorno após o trancamento acontecerá conforme previsto no Regimento Interno. 10. Atividades Curriculares Obrigatórias 10.1. Estágio Curricular Supervisionado O estágio supervisionado, realizado n 5º módulo, com carga horária de 600 horas obrigatória, extracurricular, tem por finalidade proporcionar ao aluno oportunidade de complementar a sua formação, em situações reais de 24

trabalho, em instituições públicas ou privadas que desenvolvam atividades profissionais relacionadas ao curso. Informações detalhadas em ANEXO-A. O acompanhamento do Estágio Curricular Obrigatório será feito através da disciplina de Acompanhamento de Estágio. Cujo professor terá a função de orientação dos acadêmicos no registro das atividades desenvolvidas no estágio e fiscalização dos documentos e formulários de formalização. A FAC FUNAM, por meio do DIEE Departamento de Integração Empresa/Escola, encaminha e acompanha o aluno no estágio curricular obrigatório, bem como promove oportunidades de desenvolvimento social e profissional do mesmo. Informações detalhadas em ANEXO-B. 10.2. Trabalho de Conclusão de Curso TCC O Trabalho de Conclusão de Curso é parte integrante do currículo, sendo concebido como lócus privilegiado de integração teoria-prática e de inserção do acadêmico no mercado de trabalho com a finalidade de proporcionar oportunidades para o desenvolvimento das competências, conhecimentos, habilidades, e atitudes do aluno no campo profissional, de acordo com projeto específico de cada curso. 1º - É obrigatória a integralização da carga horária total do Trabalho de Conclusão de Curso prevista na organização curricular do curso, podendo ser incluídas as horas destinadas ao planejamento, orientação e avaliação das atividades. 2º - O Trabalho de conclusão de curso constitui atividade curricular de base eminentemente pedagógica, com os seguintes objetivos: I - proporcionar complementação da formação pessoal e profissional do estudante, considerando-se esta formação em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural e de relacionamento humano; 25

II - propiciar vivência profissional, ampliando oportunidades de integrar dinamicamente teoria e prática; III - desenvolver a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade; IV - proporcionar oportunidade de questionamento, reavaliação e atualização curricular. 3º - O Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolvido sob a coordenação de um docente, designado especialmente para este fim. 4º - Observadas as normas gerais previstas neste Regimento, o Trabalho de Conclusão de Curso obedece a regulamento específico. Durante o Trabalho de Conclusão de Curso TCC, o aluno terá à sua disposição informações e instrumentos que lhe possibilitarão adquirir conhecimentos básicos de planejamento, marketing, finanças, custos, vendas e recursos humanos, para a elaboração de Plano de Negócios, se for o caso, e aprenderá a identificar as potencialidades e oportunidades de negócios, bem como as características do comportamento empreendedor. Informações detalhadas em ANEXO-C. Essas informações serão disponibilizadas aos alunos por meio de palestras, seminários e workshops. 26

11. Atividades Complementares Para que a formação do graduando seja plenamente realizada, é necessária a realização de atividades complementares. Portanto, a FAC FUNAM oferece aos seus alunos a oportunidade de exercerem uma série de atividades que, apesar de não serem obrigatórias, significam um importante complemento à sua formação. Essas atividades constarão do seu histórico escolar: cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas técnicas, estágios extracurriculares em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser adequadas à formação complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de participante ou palestrante/ instrutor/ apresentador. Dentre as atividades complementares oferecidas pela IES, destacam-se: 11.1. Monitoria A FAC FUNAM possui o sistema de monitoria, com admissão de alunos regularmente matriculados, selecionados através de Edital de processo seletivo e/ou designados pelo coordenador de curso, dentre estudantes que além de demonstrarem aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa, tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da monitoria. O exercício da monitoria, que se resume no auxílio às atividades docentes, não implica vínculo empregatício e segue orientação de um professor, sendo vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária regular de disciplina curricular. Os monitores, mensalmente, recebem bolsa de estudos, valor este estabelecido pela mantenedora. A monitoria será exercida por um período letivo e, ao final, os alunos apresentarão relatório e obterão o certificado da 27

IES. A monitoria segue regulamentação própria, conforme documento em ANEXOS. 11.2. Iniciação Científica O programa de Iniciação Científica promove a iniciação do acadêmico na produção de conhecimento e estimula o aprendizado do método científico, sob a orientação de professores, proporcionando formação científica e tecnológica. Os alunos envolvidos nessas atividades auxiliarão o pesquisador coordenador do curso e/ou professor em um projeto de pesquisa, recebendo orientações e tarefas específicas para o desenvolvimento do mesmo. A seleção será realizada por meio da Coordenadoria de Ensino, Coordenação de Cursos e acompanhada pelo NAE (Núcleo de Apoio ao Estudante). A FAC FUNAM promove, anualmente, o Seminário de Ciência Tecnologia e Gestão SECITEG, que proporciona aos alunos, professores e comunidade, o aprimoramento científico e tecnológico nas áreas de estudo dos cursos. Além de palestras e minicursos os participantes tem espaço para apresentação de trabalhos acadêmicos de cunho científico e tecnológico. 11.3. Projeto cultural O aluno executa projetos em que demonstrará suas habilidades, conhecimentos e sensibilidade, ampliando seu universo cultural, participando de feiras de tecnologia e exposições de trabalhos artesanais, apresentações artísticas em fóruns e seminários, ressaltando e valorizando a cultura da região. 28

12. AVALIAÇÃO A avaliação, entendida como um processo contínuo de obtenção de informações, análise e interpretação da ação educativa, deverá subsidiar as ações de orientação ao aluno, visando à melhoria de seus desempenhos e à certificação de estudos. 12.1. Avaliação da Aprendizagem A avaliação do processo de ensino-aprendizagem compreenderá pelas etapas e normas contidas no Regimento Interno da FAC FUNAM. Coforme corte apresentado abaixo: Artigo 81 - A avaliação, parte integrante dos processos de ensino e aprendizagem, compreenderá funções destinadas a: I - apurar competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) do aluno; II - verificar os avanços e dificuldades do acadêmico no processo de apropriação e recriação do conhecimento; III - conscientizar o acadêmico sobre seus avanços e dificuldades; IV - verificar o desempenho final do acadêmico, com vistas à certificação de estudos. Artigo 82 A avaliação do desempenho acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e aproveitamento. Artigo 83 A frequência às aulas e demais atividades programadas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, sendo vedado o abono de faltas. 1 o - Independentemente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na disciplina o acadêmico que não tenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades previstas. 2 o A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do professor. Artigo 84 O aproveitamento acadêmico é avaliado mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas atividades acadêmicas. 29

Artigo 85 - Será atribuída a escala numérica de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, por semestre letivo, para cada componente curricular. Artigo 86 - A avaliação de cada semestre obedecerá a seguinte modalidade: I - 70% provas teóricas e práticas; II - 30% trabalhos e participação. Artigo 87 Para que o aluno seja aprovado deverá obter aproveitamento semestral equivalente a 70% do total de pontos distribuídos. Artigo 88 - Será cobrada a taxa de 5% do valor da mensalidade para aplicação de provas em segunda chamada. Parágrafo Único Os critérios para segunda chamada de prova serão estabelecidos e divulgados no site da faculdade e manuais acadêmicos. Os casos omissos ou duvidosos serão decididos pelo Conselho Superior da FAC FUNAM, mediante requerimento do acadêmico protocolado na secretaria acadêmica. Artigo 89 - O trabalho entregue fora da data marcada pelo professor, terá avaliação máxima de 70% do valor atribuído. Artigo 90 - Toda pendência de avaliação deverá ser regularizada dentro do semestre em questão, mediante requerimento próprio da instituição. Artigo 91 As verificações de aprendizagem, de acordo com a natureza da disciplina, poderão compreender: I - provas escritas, gráficas, orais, seminários e argüições; II - trabalhos práticos, inclusive extraclasse; III - pesquisa ou estágio, desde que sob orientação, supervisão e controle do professor; IV - relatórios de aulas práticas ou trabalhos equivalentes; V - elaboração de projetos, monografias, dissertações, tese e sua defesa; VI - outras formas que atendam às peculiaridades didático-pedagógicas de cada disciplina. 1. o É obrigatória a atribuição de notas semestrais. 2. o É assegurado ao acadêmico, desde que devidamente fundamentado, o direito de requerer a revisão das avaliações, solicitadas no prazo de 8 (oito) dias letivos, a contar da data da divulgação da respectiva nota. 30

Artigo 92 Estará reprovado o acadêmico que, mesmo obtendo frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) obtiver média semestral menor que 70 pontos. Artigo 93 É permitido a matrícula nas disciplinas do ano seguinte, a acadêmico que tenha obtido aprovação em todas as disciplinas do período anterior. 1º É permitido, também, a promoção com até quatro (4) disciplinas em regime de dependência. Os critérios para regime de dependência consta em regulamento próprios e deverá ser amplamente divulgado aos acadêmicos sempre ao inicio de cada período letivo. 2º O acadêmico, promovido para o período seguinte com disciplina(s) em regime de dependência ou adaptação, poderá matricular-se na(s) disciplina(s) pendentes, desde que observada a compatibilidade de horários. Artigos 94 Poderão ser ministradas aulas de disciplinas para acadêmicos com dependência ou adaptação em horário ou período especial, a critério de cada Coordenação do Curso, acarretando neste caso, ônus financeiro ao acadêmico. Artigo 95 O acadêmico que ingressar na Instituição por outra forma que não a de matrícula inicial pela via do processo seletivo ficará sujeito ao mesmo sistema de avaliação e desempenho acadêmico apontado neste Regimento. Artigo 96 Os acadêmicos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviado a duração dos seus cursos de acordo com as normas dos sistemas de ensino (Art. 47, 2 da LDB). 13. APROVEITAMENTO DAS COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS Os conhecimentos profissionais adquiridos em cursos superiores e no trabalho, comprovadamente certificados, em áreas compatíveis com as competências a serem desenvolvidas neste curso poderão ser aproveitadas, sendo de iniciativa do aluno. 31

A solicitação de aproveitamento, é concedido pela coordenação de curso, será objeto de detalhada análise dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de conclusão do curso. 14. FREQÜÊNCIA Freqüência/Assiduidade: Será exigido o mínimo de 75% de freqüência por Unidade Curricular. As questões de tratamento especial, conforme legislação vigente serão dirimidas em Regulamento Interno. 15. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 15.1. Fundamentação Geral A estrutura curricular tem sua essência referenciada na pesquisa de mercado identificando a demanda para a qualificação profissional. Contempla a interdisciplinaridade das áreas do conhecimento por meio de projetos multidisciplinares que visam atualização com o mundo do trabalho e a articulação da teoria com a prática, possibilitando a aquisisão de competências profissionais, a compreensão do processo tecnológico e incentivando o desenvolvimento da capacidade empreendedora. Para dar atendimento à demanda do mercado de um profissional com um perfil diferenciado, não só em tecnologia, mas também voltado para o desenvolvimento social, a organização do curso apresenta bases científicas e de gestão de nível superior dimensionadas e direcionada a terminalidade da formação do tecnólogo. 15.2. Estrutura Curricular O desenho da matriz curricular apresenta-se na direção horizontal e vertical e, em alguns casos, contempla ainda a direção transversal, exigindo do coletivo de profissionais envolvidos maior empenho na organização do trabalho metodológico. 32

O sentido vertical é concebido como um sistema estruturado por módulos e disciplinas. Nesta direção se garante o trânsito ascendente do estudante. No sentido horizontal prima-se pela lógica da coordenação dos vários conteúdos, o que permite o desenvolvimento da interdisciplinaridade. A direção transversal, por sua vez, atravessa todo o curso, onde estão presentes, principalmente, os conteúdos voltados aos valores, atitudes, interesses profissionais e outros. 33

15.2.1. Matriz Curricular 2010 Estrutura Curricular 2010-2012 Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Semestre CD Disciplina CHS AS Pré-requisitos 1 Comunicação e Linguística 50:00 3 3 Inglês Instrumental I 66:40 4 5 Matemática I 66:40 4 7 Lógica Aplicada I 66:40 4 1º 2 Métodos e técnicas de Estudo e pesquisa 33:20 2 25 Arquitetura de Computadores 50:00 3 17 Informática Aplicada(Introdução) 33:20 2 38 Informática e Sociedade 33:20 2 2º 3º 4º 5º TOTAL 400:00 24 CD Disciplina CHS AS Pré-requisitos 4 Inglês Instrumental II 66:40 4 3 6 Matemática II 66:40 4 5 8 Lógica Aplicada II 66:40 4 7 12 Teoria de sistemas de informação 66:40 4 37 Introdução à Banco de Dados 33:20 2 19 Teorias da Administração 33:20 2 29 Estatística e Probabilidade 66:40 4 5 TOTAL 400:00 24 CD Disciplina CHS AS Pré-requisitos 9 Programação de Computadores I 100:00 6 8 23 Contabilidade Geral 33:20 2 6 15 Estrutura de Dados e Arquivos 66:40 4 8 18 Sistemas Operacionais 66:40 4 17 16 Banco de Dados 66:40 4 12 26 Redes de computadores 66:40 4 25 TOTAL 400:00 24 CD Disciplina CHS AS Pré-requisitos 39 Sistemas Distribuídos 66:40 4 16 10 Programação de Computadores II - Web 66:40 4 9 40 Inteligência Artificial 66:40 4 20 Administração em Informática 66:40 4 19, 12 13 Engenharia de Software I 66:40 4 12 42 Serviços e Servidores de Rede 66:40 4 TOTAL 400:00 24 CD Disciplina CHS AS Pré-requisitos 21 Gerência de Projetos 66:40 4 10, 20 22 Empreendedorismo 33:20 2 19 14 Engenharia de Software II 66:40 4 13 33 Acompanhamento de Estágio 33:20 2 Todas até o 3º Sem. 11 Programação de Computadores III 66:40 4 8 28 Interface Homem-Computador 66:40 4 34

6º 36 Projetos Experimentais em Informática I 66:40 4 10, 11, 14, 15, 16, 21, 22, 29, 30 TOTAL 400:00 24 CD Disciplina CHS AS Pré-requisitos 31 Instituições de Direito Público e Privado 66:40 4 30 Engenharia de Software III 66:40 4 13 Todas até o 4º Sem. 34 Projeto de Graduação 16:40 1 e 33 24 Organização de Empresas 33:20 2 19, 22 32 Auditoria e segurança de sistemas 66:40 4 25, 10, 26, 20 25, 14, 21, 26, 10, 35 Automação das Organizações 66:40 4 18 43 Introdução à Economia e Finanças 33:20 2 Optativa 44 Libras 33:20 2 Optativa 41 Projetos Experimentais em Informática II 66:40 4 TOTAL 416:40 25 Carga Horária 2416:40 Estágio Curricular Obrigatório 600:00 Carga Horária Total 3016:40 Legenda CHS Carga Horária Semestral AS Aulas Semanais CD Código da Disciplina 35