Universidade Estadual de Goiás Pró-reitoria de Graduação Unidade Universitária de Itaberaí PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO



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Transcrição:

Universidade Estadual de Goiás Pró-reitoria de Graduação Unidade Universitária de Itaberaí PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Itaberaí/GO Atualizado em 2012 1

2 Universidade Estadual de Goiás Pró-reitoria de Graduação Unidade Universitária de Itaberaí PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação, modalidade bacharelado, atualizado no ano de 2012. Itaberaí/GO 2012

3 Governador Marconi Ferreira Perillo Júnior Secretário de Estado de Ciências e Tecnologia de Goiás Mauro Netto Faiad Reitor da Universidade Estadual de Goiás Haroldo Reimer Vice-Reitora da Universidade Estadual de Goiás Eliana Maria França Carneiro Pró-Reitora de Graduação Maria Elizete de Azevedo Fayad Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Harlen Inácio dos Santos Pró-Reitora de Administração Sueli Martins de Freitas Alves Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Danúsia Arantes F. Batista Oliveira Diretor Educacional da Unidade Universitária de Itaberaí Sebastião Alonso Júnior Coordenador do Curso Sistemas de Informação Sidney Benedito da Silva

4 EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO Sebastião Alonso Júnior (Diretor Educacional) Sidney Benedito da Silva (Coordenador do Curso de Sistemas de Informação) Neusimar do Couto Freitas (Coordenadora Adjunta de Extensão) Rogéria Luzia Wolpp Gonçalves (Coordenadora Adjunta de TC do Curso de Sistemas de Informação) Rogério Alexandre Leite Pereira (Coordenador Adjunto de Laboratórios de Informática do Curso de Sistemas de Informação) Professores (as): Ana Maria Fagundes Danilo Borges Caetano Josiane Bailão de Morais Lêda Carolina Zago Lima Liliane Balduino Medrado Odiney Cândido Jacomini Rogéria Luzia Wolpp Gonçalves Rogério Alexandre Leite Pereira Rogério Sousa e Silva Sheila Araujo da Silva Sidney Benedito da Silva Walison Honório de Oliveira

5 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 08 2 CONCEPÇÃO DO CURSO 10 3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 13 4 HISTÓRICO DA UEG 14 4.1 Perfil Institucional 15 4.1.1 Da Missão Institucional da UEG 15 4.2 Finalidades 16 4.3 Área de Atuação 16 4.4 Órgãos de Administração Superior da UEG 16 4.4.1 Pró-Reitoria de Graduação PrG 17 4.4.2 Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis PrE 19 4.4.3 Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PrP 20 4.4.5 Pró-Reitoria de Administração, Planejamento e Finança PrA 21 4.5 Programa Universidade para os Trabalhadores da Educação 21 5 HISTÓRICO DA UNIDADE 23 6 JUSTIFICATIVA DO CURSO 26 7 OBJETIVOS DO CURSO 32 7.1 Objetivo Geral 32 7.2 Objetivos Específicos 32 8 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 34 8.1 Habilidades e Competência 34 9 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA 37 9.1 Administração Acadêmica 37 9.2 Coordenação do Curso 37 9.3 Colegiado do Curso 38 9.4 Registro Acadêmico 37 10 METODOLOGIA DE ENSINO 40 11 INTERDISCIPLINARIDADE 42

6 12 ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR 44 13 ARTICULAÇÃO ENTRE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO 46 13.1 Pesquisa 46 13.1.1 Programas e Atividades de Pesquisa da Unidade de Itaberaí 47 13.2 Extensão 47 13.2.1 Programas e Atividades de Extensão da Unidade de Itaberaí 49 14 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 55 15 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 57 16 TRABALHO DE CURSO 64 17 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM 66 18 ESTRUTURA CURRICULAR 68 18.1 Matrizes Curriculares 71 18.1.1 Matriz Curricular de 2002 71 18.1.2 Matriz Curricular de 2009 72 18.2 Dimensionamento da Carga Horária das Áreas e Atividades 73 18.3 Ementas e Bibliografias 74 18.3.1 Curso de Bacharelado em SI: Ementário e Bibliografia Básica e Complementar do Currículo de 2002 74 18.3.2Curso de Bacharelado em SI: Ementário e Bibliografia Básica e Complementar do Currículo de 2009 95 18.4 Tabela de Equivalência 116 19 RECURSOS HUMANOS 118 19.1 Corpo Docente 118 19.2 Corpo Discente 128 19.3 Corpo Técnico-Administrativo que atende ao Curso 130 20 INSTALAÇÕES 132 20.1 Biblioteca 133 20.1.1 Bibliografia de Formação Geral 135 20.1.1 Bibliografia de Formação Específica 139 20.2 Laboratórios que atendem ao Curso 146 20.3 Sala de Recursos Multimídia 147

7 21 SISTEMA DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA DO CURSO 148 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 150

8 1 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação da Universidade Estadual de Goiás UEG, Unidade de Itaberaí, elaborado conforme as Diretrizes Curriculares de Cursos da Área de Computação e Informática definidas pelo MEC (Ministério da Educação) e de acordo com o Caderno de Orientações da PrG. Sua atualização se dá no ano de 2012 pela atual gestão, Coordenação e corpo docente do Curso de Sistemas de Informação da Unidade de Itaberaí. A UEG de Itaberaí oferecia o curso de Tecnologia em Processamento de Dados, manteve sua matriz curricular do início do curso em 2000 até seu fim em 2003. Desde a sua criação, continha itens que deveriam ser melhorados para maior aproveitamento dos alunos ao longo do curso como a matriz curricular e a estrutura do curso. Devido a essas necessidades e as demais que vinham sendo verificadas pelos professores e alunos, além de orientações do MEC de substituição dos cursos de natureza técnica para outros da área de computação e para a adequação à nova realidade dos cursos de Informática e acabar com as deficiências da estrutura do curso de Tecnologia em Processamento de Dados, o Departamento de Informática junto com a direção decidiu por fim ao curso de Tecnologia em Processamento de Dados e ofertar o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação. Assim, a Unidade de Itaberaí a partir do ano de 2002 começou a ofertar o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação. Além de discussões do Colegiado do curso em relação a algumas fragilidades que a Matriz Curricular de 2002 apresentava, e das orientações dos professores pareceristas do CEE que, no ato do reconhecimento do curso, indicaram algumas disciplinas que deveriam ser inseridas, remanejadas ou mesmo excluídas da matriz curricular, foi desenvolvido pelo colegiado do Curso de Sistemas de Informação da Unidade e, também, por Coordenadores dos Cursos de Sistemas de Informação da UEG a Matriz Curricular 2009, que continua vigorando atualmente. Este Projeto apresenta as mudanças ocorridas com essa nova Matriz Curricular; as informações pertinentes à Universidade em geral e especificamente da Unidade Universitária de Itaberaí e do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação. A construção dessa proposta curricular se deu a partir da busca da integração das diversas áreas do conhecimento, por meio de uma metodologia interdisciplinar e contextualizada, de modo a atender as exigências da modalidade da vida social e do processo de desenvolvimento de software, que incluem diversos

9 campos do conhecimento como: ciência da computação, ciência comportamental, ciência da decisão, ciências gerenciais, ciências políticas, pesquisa operacional, contabilidade e outros.

10 2 CONCEPÇÃO DO CURSO O mundo do trabalho vive de uma dinâmica própria de constantes avanços que requer das instituições educacionais capacidade de resposta e atualização conforme o dinamismo e novas necessidades do mercado, contudo sem cair na postura pragmática e utilitarista das efemeridades e imposições meramente mercantilistas. A Educação Superior, neste contexto, deve pautar-se por princípios claros, que coloquem em primeiro lugar o ser humano, o meio em que vive, as relações que estabelece, com vistas a um homem crítico, questionador e capaz de propor e articular conhecimentos com as tecnologias e fazer o seu uso no ambiente social, laboral, público e privado (LIMA, 2003, p. 15). As propostas e estudos educacionais contemporâneos que tratam da complexa relação entre formação superior e mundo do trabalho apresentam aspectos que valorizam o processo de desenvolvimento pessoal e interpessoal, integrando os fatores cognitivos, motores, afetivos e sociais. Mais importante do que aprender a fazer, é fundamental que as instituições educacionais deem conta de desenvolver no aluno as atitudes referentes aos quatro pilares da educação conforme colocado por Delors (1996): aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. DEMO (1997, p. 18-21) acrescenta que a Educação Superior deve ser balizadora para o exercício consciente da cidadania, permitindo a compreensão da complexidade do mundo globalizado, ao mesmo tempo em que valoriza e vivencia as características e culturas locais, com adequada qualidade formal e política, entendendo-se pela última a capacidade de se posicionar, intervir e provocar mudanças no ambiente social que vive e agir como sujeito ativo do processo histórico. No curso de bacharelado, ainda deve-se ter em mente os processos de iniciação científica, que deve permear toda a formação, procurando desenvolver no aluno a percepção de que a realidade é mutante e os conhecimentos nunca estão prontos e acabados, surgindo daí, a necessidade não de reprodução do saber, mas de investigação e proposição de questionamentos e indagações que conduzam a estudos para o aprimoramento das técnicas, métodos, processos, instrumentos, softwares, hardware e metodologias na área de SI. O processo ensino aprendizagem trata da dinâmica e a interação entre professores e alunos nos processos de construção, desconstrução e reconstrução do conhecimento, devendo ser

11 balizado pelos princípios previamente discutidos. Consequentemente, para o processo ensino aprendizagem do curso de Sistemas de Informação optou-se, como referencial norteador, os elementos de intersecção que envolve a abordagem cognitivista e o sócio-interacionista para alcançar os desafios de educar para um contexto social em constante mutação e em uma sociedade complexa. Nesta abordagem, o professor se desloca do papel de repassador de conteúdo para uma atuação de orientador do processo de aprendizagem do aluno e arquiteto de estratégias cognitivas, buscando desenvolver no discente uma postura ativa e colaborativa que possibilite a construção e reconstrução do conhecimento e a capacidade de aprendizagem ao longo da vida, a tão propalada educação continuada. A aprendizagem, neste contexto, se desenvolve em um contexto rico de interação onde o conhecimento se constrói através da rede de interação entre professores e alunos por intermédio de uma teia colaborativa onde o desenvolvimento e a sistematização do conhecimento é o foco. Consequentemente, para dar conta deste contexto, o professor precisa estar preparado, tanto com conhecimento especializado da área de Sistemas de Informação, como também buscar desenvolver e aprimorar os aspectos pedagógicos para atuação como educador. Este desenvolvimento do docente deve ser contínuo e uma meta constantemente a ser perseguida pelos colegiados do curso, desenvolvendo também entre os professores uma postura colaborativa tendo como foco a prática da inter e transdisciplinaridade, com vistas a auxiliar o aluno na compreensão das partes (conteúdos das disciplinas) em interrelação com todo o conteúdo do curso e da formação, recompondo um todo complexo, holístico e sistêmico. Logo, a recomposição e visualização das partes (visão analítica e especializada) deve remeter à compreensão do todo (visão sintética e generalista), possibilitando o entendimento dos saberes de forma articulada, integrada e interdependente. No que se refere ao universo específico de Sistemas de Informação, a nossa sociedade está a cada dia mais dependente de softwares para execução de tarefas nas mais diversas áreas. Os programas de computador afetam direta ou indiretamente a vida de todos, pois manipulam dados relativos às vidas dos cidadãos e o resultado de seu processamento provê serviços à sociedade que podem causar grandes benefícios ou enormes prejuízos. Neste contexto, o curso de Sistemas de Informação foi concebido para levar conteúdos que propiciam aos alunos os conhecimentos necessários para utilizar as tecnologias da informação no desenvolvimento de soluções que

12 tragam grandes benefícios à sociedade, se preocupando não só com a qualidade técnica, mas também com os aspectos éticos e humanos que devem nortear tanto o desenvolvimento quanto a aplicação destas soluções. As linhas mestras do curso são o trabalho das competências técnicas, cognitivas, humanas e sociais necessárias para a informatização de sistemas de informação, o desenvolvimento de pesquisa no sentido de aumentar a qualidade dos softwares produzidos e a utilização destes conhecimentos para propor novas soluções para problemas de nossa sociedade. Transversalmente a todas as disciplinas serão trabalhados os aspectos humanos e éticos envolvidos na aplicação das técnicas assimiladas e desenvolvidas.

13 3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Curso: Sistemas de Informação Modalidade: Bacharelado Regime: Seriado Anual Forma de Ingresso: Anual Tempo de Integralização (conforme Matriz Curricular): Matriz de 2002 - mínimo de 4 (quatro) e máximo de 7 (sete) anos Matriz de 2009 - mínimo de 4 (quatro) e máximo de 6 (seis) anos Carga Horária Total (conforme cada Matriz Curricular): Matriz Curricular de 2002 3.280 horas/aula (Três mil e duzentos e oitenta horas/aula) Matriz Curricular de 2009 3030 horas (Três mil e trinta horas) Período de Funcionamento: Noturno e aos sábados no período matutino Aulas de segunda a sexta-feira: 04 aulas de 50 minutos com intervalo de 15 minutos - das 19h às 22h35min, assim distribuídas: - 1ª aula: das 19h às 19h50min - 2ª aula: das 19h50min às 20h40min - Intervalo (15 minutos): das 20h40min às 20h55min - 3ª aula: das 20h55min às 21h45min - 4ª aula: das 21h45min às 22h35min Aulas aos sábados: - 1ª aula: das 7h30min às 8h20min - 2ª aula: das 8h20min às 9h10min - Intervalo (20 minutos): das 9h10min às 9h25min - 3ª aula: das 9h25min às 10h15min - 4ª aula: das 10h15min às 11h05min Número de vagas oferecidas no processo seletivo: 40 (quarenta). Início da Vigência das Matrizes Curriculares: Matriz Curricular de 2002: início em 2002/1 à 2008/1; Matriz Curricular de 2009: início em 2009/1.

14 4 HISTÓRICO DA UEG A proposta de criação da UEG não é recente. A mobilização entre diversos segmentos da sociedade para implantação de uma Instituição de Ensino Superior pública, gratuita e de qualidade, no Estado de Goiás, tem seus primeiros registros datados da década de 1950. A Reforma Universitária, ocorrida em 02 de novembro de 1968, através da Lei Nº. 5.540, facilitou a disseminação do Ensino Superior e, em Goiás, foram criadas as Faculdades Isoladas. Nos anos de 1968 e 1987 foram organizados, pela Delegacia Regional do Ministério da Educação e Cultura em Goiás (DEMEC), o I e II Seminários sobre a Expansão do Ensino de 3º Grau, e, durante os mesmos, os movimentos sociais, tanto de professores quanto de alunos, evidenciaram o desejo de interiorização do Ensino Superior. A década de 1980 também foi marcada por uma série de mobilizações da União Estadual dos Estudantes (UEE) para a estruturação de uma Universidade Multi-Campi em Goiás. Até o ano de 1986, o Estado de Goiás, em termos de Ensino Superior, dispunha de 10 autarquias em funcionamento nos seguintes municípios: Goiânia, Anápolis, Goiás, Porto Nacional, Porangatu, Araguaína, Morrinhos, Iporá, Itapuranga e Quirinópolis. Através de outras treze leis autorizativas, o Chefe do Poder Executivo dispunha do poder de criá-las, mas algumas ficaram no papel, inclusive a Lei Nº. 10.018, de 22 de maio de 1985,... Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a criar a Universidade Estadual de Anápolis - UNIANA. A Lei Nº. 11.655/91 criou a Universidade Estadual de Goiás com sede em Anápolis, originada a partir da Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis (FACEA) e a incorporação das treze demais IES existentes, mantidas pelo Estado, o que veio fortalecer a luta de diversos segmentos interessados na criação de uma Universidade Pública Estadual em Goiás. Um projeto de Universidade Estadual, elaborado pela Assembleia Legislativa, ainda no governo de Ary Ribeiro Valadão, através da Lei de nº 8772, de 15 de janeiro de 1980, delegava ao Poder Executivo autorização para criar a Universidade do Estado de Goiás com sede em Anápolis, sob a forma de Fundação; porém, o Decreto somente foi assinado pelo governador Dr. Henrique Antônio Santillo, que instituiu a Fundação Estadual de Anápolis, mantenedora da UNIANA, sob nº 3355, de 9 de fevereiro de 1990. A partir do sonho de se construir um projeto de Universidade democrática, solidamente enraizada em todas as regiões em que estivesse presente como instrumento de transformação

15 regional e de inclusão social, nasce a Universidade Estadual de Goiás UEG. Resultado do processo de transformação da UNIANA e da incorporação das Instituições de Ensino Superior (IES) isoladas, mantidas pelo Poder Público Estadual, pelo Governador Marconi Ferreira Perillo Júnior, por força da Lei Estadual nº 13.456, de 16 de abril de 1999, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Goiás. A UEG foi organizada como uma Universidade Multi- Campi, tendo como sede central o campus da anteriormente denominada UNIANA. O artigo 2º da Lei Estadual Nº. 13.456, de 16 de abril de 1999, ao transformar a UNIANA e as demais faculdades na Universidade Estadual de Goiás, com sede em Anápolis, procedeu também à transformação da Fundação Universidade Estadual de Anápolis na Fundação Universidade Estadual de Goiás. As Unidades Universitárias, localizadas nas várias regiões do Estado, oferecendo cursos à distância, tecnológicos, sequenciais e programas emergenciais de formação superior, além dos cursos regulares, integrados numa organização maior, conforme as peculiaridades regionais, cumprem suas finalidades estratégicas, oportunizando o acesso da juventude ao Ensino Superior público e gratuito, elevando o nível de formação técnico-profissional e cultural do povo goiano, contribuindo para o processo de modernização e desenvolvimento, colocando o Estado de Goiás a patamares respeitáveis de competitividade econômica e política, seja em níveis regionais, seja em níveis nacionais. Com a publicação da Lei Nº. 16.272, de 30 de maio de 2008, a UEG é transformada em autarquia, com a denominação de Universidade Estadual de Goiás. 4.1 Perfil Institucional 4.1.1 Da Missão Institucional da UEG Missão original constante do Estatuto da Fundação Universidade Estadual de Goiás: pesquisar, desenvolver, organizar, divulgar e partilhar conhecimentos, ciências e percepções, ampliando o saber e a formação do ser humano para a atuação sócio-profissional solidária e coerente com as necessidades e a cultura regionais, com o objetivo de que homens e mulheres conquistem sua cidadania num projeto de sociedade equilibrada, nos parâmetros da equidade. Por ocasião da elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Institucional (2001 a 2004), a missão da UEG passou a ser:

16 Produzir e socializar o conhecimento científico e o saber, desenvolver a cultura e a formação integral de profissionais e indivíduos capazes de inserirem-se criticamente na sociedade e promoverem a transformação da realidade sócio-econômica do Estado de Goiás e do Brasil. (PDI, 2003, v. 1, p. 26). 4.2 Finalidades As finalidades da UEG constam do artigo 5º do Estatuto da Instituição, homologado pelo Decreto N 5.130, de 03/11/1999. 4.3 Área de Atuação A UEG, através de suas Unidades Universitárias, atua em todas as áreas do conhecimento, segundo a classificação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq, com 35 cursos regulares que se desdobram em 131, 3 cursos de ensino à distância, desdobrados em 12 e 10 cursos de graduação tecnológica, desdobrados em 19. Oferece, ainda, cursos de graduação para formação de professores, por meio de programas especiais de valorização dos Profissionais de Educação, além de prestar outros serviços relevantes à sociedade. 4.4 Órgãos de Administração Superior da UEG 1 - Conselho Universitário O Conselho Universitário é o órgão normativo e deliberativo supremo da Instituição, com atribuições definidas no Estatuto da UEG, sendo a última instância de recurso da Instituição. 2 - Reitoria A Reitoria, composta pelo Reitor, Vice-Reitor e Pró-Reitores, é o órgão executivo superior da UEG, cabendo-lhe representá-la, coordená-la, fiscalizá-la, bem como acompanhar e supervisionar o desenvolvimento dos trabalhos de suas Unidades Universitárias, prover meios e recursos para Ensino, Pesquisa e Extensão, implementar políticas e estratégias de desenvolvimento e avaliar os resultados das atividades acadêmicas, em todos os níveis e em todas

17 as Unidades Universitárias, executando as deliberações do Conselho Universitário e do Conselho Acadêmico da Universidade. 3 - Conselho Acadêmico O Conselho Acadêmico da Universidade supervisiona e delibera, técnica e administrativamente, sobre Graduação, Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão, Cultura, Assuntos Estudantis e Cursos Seqüenciais. O Conselho Acadêmico da Universidade é composto pelas Câmaras de Graduação, de Pesquisa e de Pós-Graduação, as quais, dentre as competências específicas da sua área de atuação, instruem processos a serem deliberados pelo CsA. As Pró-Reitorias são órgãos executivos responsáveis pelo planejamento, coordenação, execução, controle, supervisão e avaliação das atividades de Graduação, Pesquisa, Pós- Graduação, Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis. 4.4.1 Pró-Reitoria de Graduação PrG A Pró-Reitoria de Graduação, parte integrante da Reitoria, tem como papel principal implementar, no âmbito da graduação, ações que viabilizem o cumprimento da missão institucional da UEG, no que diz respeito à produção e socialização do conhecimento científico e do saber, realizando ações e procedimentos que busquem desenvolver a cultura e a formação integral dos alunos, para que se tornem capazes de inserção crítica na sociedade, buscando assegurar novos horizontes sócio-culturais, científicos, tecnológicos e econômicos, além de valorizar e implementar as diferentes vocações e potencialidades da cada uma das regiões que integram nosso Estado. A principal responsabilidade desta Pró-Reitoria é gerir o ensino de graduação, primando pela excelência de seus cursos, dando ênfase à construção do conhecimento e contribuição com a transformação dos sujeitos e da sociedade. Essa tarefa dá-se através de ações que buscam o aprimoramento científico-cultural e humanístico do corpo discente, docente e administrativo da UEG e também de procedimentos acadêmicos, integradores de nossos alunos, desde o ingresso até a conclusão de curso de graduação ou de curso superior de formação específica.

18 Para tal, guia-se pelo princípio de que a formação é um processo contínuo e deve ser pautado pelo desenvolvimento da capacidade de ação crítica dos cidadãos, que deverá refletir-se numa atuação profissional, ética, competente e de participação nos processos de desenvolvimento e transformação da sociedade. Compõe a Pró-Reitoria de Graduação: Coordenação Geral de Legislação e Normas, Coordenação Geral de Acompanhamento e Registro Acadêmico e Coordenação Geral de Gestão Curricular e Acadêmica. Compõem, ainda, a PrG: 1º Câmara de Graduação A Câmara de Graduação é um órgão deliberativo, com espaços de participação e representatividade estudantil na discussão dos rumos acadêmicos da UEG. A implantação e consolidação de uma política estudantil, em consonância com os objetivos e missão institucional é uma das suas obrigações, pois, o ensino de graduação da UEG deve estimular e promover a participação dos acadêmicos em projetos de investigação científica e comunitária, que contextualizem com a realidade e o conhecimento científico adquirido durante o desenvolvimento do curso. A Câmara de Graduação destina-se ao acompanhamento, deliberação, orientação de todos os processos necessários ao desenvolvimento do ensino aprendizagem conforme a legislação vigente em todas as instâncias e as estabelecidas no Estatuto e Regimento Geral da UEG. 2º - Sistema de Gestão Acadêmico Desenvolvido pelo departamento de Gerência de Inovação Tecnológica o FÊNIX (Sistema de Gestão Acadêmico) que junto com o sistema VERITAS (www.adms.ueg.br/veritas), conecta os acadêmicos aos registros de notas e frequência. O Sistema de Gestão Acadêmico foi concebido para produzir informação e garantir acesso a ela de maneira ordenada, rápida, fácil e confiável. Com isso, favoreceu a união entre os docentes, acadêmicos e secretarias da UEG, promovendo um ambiente organizacional mais integrado, flexível e atento. Contudo, o sistema FÊNIX é integrado em todas as Unidade Universitárias da UEG que permite o gerenciamento otimizado de todos os recursos envolvidos, de forma unificada, padronizando os documentos, como: históricos, declarações, certidão, possibilitando a interligação direta com outros sistemas como VERITAS (sistema onde os

19 professores também podem cadastrar notas, frequência, e os alunos acessarem as mesmas) e o Gnuteca (sistema de automação das bibliotecas). O sistema FÊNIX funciona em parceria com a comunidade docente que diariamente entra no sistema para registrar a frequência e conteúdo ministrado nas aulas. Ao final do bimestre o docente registra as notas obtidas pelos acadêmicos. As secretarias em parceria com a coordenação de curso verificam as atualizações encaminhadas pelos docentes. O sistema VERITAS ainda disponibiliza para os acadêmicos as matrizes curriculares, calendário do ano letivo da Unidade, horário de aulas e consulta ao histórico acadêmico. Além do VERITAS ser disponível para professores e alunos, os Coordenadores de Curso também possuem seu acesso que possui funcionalidades específicas de suas atribuições. 3º - Sistema Integrado de Bibliotecas Regionais - SIBRE O Sistema Integrado de Bibliotecas Regionais SIBRE, implantado em janeiro de 2001, integra 42 bibliotecas das Unidades Universitárias da UEG. Os acervos bibliográficos estão sendo automatizados no Software GNUTECA e são interligados por redes, oferecendo acesso à informação a toda a comunidade acadêmica. O SIBRE tem como objetivo dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão, a fim de estimular a produção técnico-científica, acadêmica e cultural da UEG. 4º - Laboratórios Os laboratórios, implantados na UEG, têm por fim a qualificação dos acadêmicos, por meio do treinamento profissional, da cooperação, do intercâmbio técnico e do desenvolvimento de ações sociais. São ambientes que promovem a integração, a formação profissional do aluno e a operacionalização da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão em atividades de cunho acadêmico com reflexos sociais por meio, inclusive, da prestação de serviços à comunidade. 4.4.2 Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis PrE A Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis PrE, órgão executivo da UEG, tem a atribuição de coordenar e superintender as atividades de extensão, cultura e assuntos estudantis, enfatizando a missão e os objetivos da UEG, bem como as políticas regionais e

20 nacionais nessas áreas. Responsabiliza-se, também, pelo desenvolvimento e implementação de uma política de acompanhamento e apoio estudantil. As atividades extensionistas são pautadas em seu desenvolvimento pela relação social de impacto, a bilateralidade, a interdisciplinaridade e a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão. 4.4.3 Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PrP A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PrP tem como atribuição coordenar o ensino de pós-graduação stricto e lato sensu e as atividades de pesquisa na UEG. A pesquisa desenvolvida na Universidade é pautada nos princípios e elementos do método científico, salvaguardando as peculiaridades das ciências não-empíricas e das ciências naturais e sociais, praticadas e ensinadas na Universidade, objetivando a produção do saber e tendo a investigação científica como suporte, para a resolução de questões pertinentes à melhoria da qualidade de vida da sociedade. A Pós-Graduação é o processo de formação continuada para a superação no confronto de problemas, visando atender aos anseios da sociedade, contribuindo para a formação e a qualificação de cidadãos com consciência crítica, sob os critérios de equidade e democratização sociais. Sendo indissociáveis da Pesquisa, os Programas de Pós-Graduação orientam-se por eixos temáticos e grupos de pesquisa emergentes da Universidade, contribuindo para a consolidação dos mesmos, buscando a integração das atividades inerentes ao ensino, à pesquisa e à extensão. São metas prioritárias da PrP a elevação da qualidade, por meio da qualificação do corpo decente, a inovação pela utilização de recursos tecnológicos na pesquisa e programas de formação continuada e a expansão pela busca de novas formas de financiamento e parcerias para as atividades programadas. 1 Iniciação Científica A Iniciação Científica é um instrumento de formação do aluno e tem por objetivo despertar a vocação científica, incentivar potenciais de novos talentos, estimular o pensamento científico e a criatividade nos estudantes de graduação. O aluno de iniciação científica participa de atividades de pesquisa sob a orientação de um pesquisador qualificado, tendo a possibilidade de aprender técnicas, métodos de pesquisa e de se qualificar para os programas de pós-graduação.

21 2 Pós-Graduação A Coordenação de Pós-Graduação Stricto Sensu é responsável pelos cursos de pósgraduação, oferecidos pela UEG e, ainda, pelo levantamento de demanda e tramitação junto à CAPES de propostas de cursos stricto-sensu de mestrado e doutorado assim como pela análise de solicitação de afastamento para qualificação docente, em programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, consolidados e reconhecidos pelo Sistema Federal de Educação. 4.4.4 Pró-Reitoria de Administração, Planejamento e Finanças PrA Além das atividades rotineiras das Pró-Reitorias existentes, são realizados alguns Programas que colaboram com a UEG no processo do desenvolvimento educacional, tanto regional como nacional, inserindo o cidadão no verdadeiro contexto do exercício da cidadania. 4.4.5 Programa Universidade para os Trabalhadores da Educação Ministrado em todas as unidades universitárias e nos 9 pólos localizados em: Águas Lindas, Anápolis, Aruanã, Cristalina, Itapaci, Piranhas, Planaltina, Pontalina e Santo Antônio do Descoberto. A Universidade Estadual de Goiás implantou, em 1999, o Programa Universidade para Trabalhadores da Educação, encampando o maior Projeto de Formação de Professores do país: a Licenciatura Plena Parcelada. O programa, hoje, com nova denominação: Cursos Especiais de Formação em Licenciatura tem o objetivo de promover a graduação de professores das redes: pública, municipal e estadual, e da rede particular de ensino, para atender à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.294/96 a qual estabeleceu prazo, para que todos os professores em sala de aula fossem licenciados para tal, proporcionando melhores condições para o exercício profissional no campo da docência e da gestão escolar, contribuindo para o desenvolvimento educacional na região e a formação continuada dos profissionais. O Programa Universidade Para os Trabalhadores da Educação - uma experiência de sucesso na formação de professores, por meio dos Cursos Especiais de Formação em Licenciatura concretiza-se através de parcerias com a Secretaria de Estado da Educação,

22 Associação Goiana de Municípios AGM, com adesão das prefeituras, sindicatos e associações de professores da rede particular de ensino. Atualmente, nenhuma Unidade da UEG possui o referido programa em andamento.

23 5 HISTÓRICO DA UNIDADE A Faculdade Estadual de Ciências Agrárias, Humanas e Letras de Itaberaí Faculdade Estadual Rio das Pedras FAERPI, transformou-se em Unidade Universitária da Universidade Estadual de Goiás, hoje denominada Unidade Universitária de Itaberaí, pela Lei Nº. 13.456, de 16 de abril de 1999. A entidade encontra-se em pleno funcionamento, situa-se na Rua 05, esquina com Rua 11, Quadra A, Bairro: Jardim Cabral na cidade de Itaberaí, Estado de Goiás, constituindo-se democraticamente através da Assembleia Estatuinte, onde foram criados o Estatuto e o Regimento Geral. A Instituição está instalada em edificação pública que foi ampliado e reformado para adaptar-se ao programa de necessidade básico funcional de uma faculdade (edifício institucional). Está funcionando em regime de comodato com a Prefeitura Municipal de Itaberaí, em prédio cedido pela municipalidade local, conforme contrato celebrado entre as partes. O seu patrimônio é constituído de bens móveis, imóveis e equipamentos. Para dirigir a Faculdade Estadual de Ciências Agrárias, Humanas e Letras de Itaberaí Faculdade Estadual Rio das Pedras FAERPI, foi designado o servidor Dr. Sebastião Augusto Barbosa Filho conforme Portaria nº 1.127 de 18 de março de 1996 da Secretaria da Educação de Goiás. O primeiro diretor da Faculdade Estadual de Ciências Agrárias, Humanas e Letras de Itaberaí Faculdade Estadual Rio das Pedras FAERPI, foi encarregado de elaborar o projeto de autorização e funcionamento da referida Faculdade segundo o Decreto nº 4.035 de 12, de fevereiro de 1993. Pelo Decreto Governamental de 30 de julho de 1998, fica autorizado o funcionamento do Curso de Pedagogia Licenciatura Plena, a ser ministrado pela FAERPI, mantida pelo Estado de Goiás. Sendo que no dia 12 de agosto de 1998 o então Governador autorizou a realização do primeiro vestibular para o referido curso. Uma vez autorizado o vestibular, inscreveram-se 396 (trezentos e noventa e seis) candidatos, no período de 1º a 16 de setembro 1998 na Secretaria da FAERPI para as 50 (cinquenta) vagas oferecidas com a realização das provas nos dias 26 e 27 de setembro 1998 e a consequente divulgação do resultado final no dia 17 de outubro de 1998. A Portaria nº 1.897, de 04 de março de 1999 resolve designar a Senhora Joanna Baptista de Amaral para, a partir de 04 de janeiro de 1999, responder pela direção da Faculdade.

24 Por força de Lei Nº. 13.456, de 16 de abril de 1999, a Universidade Estadual de Anápolis, autorizada pela Lei Nº. 10.018, de 22 de maio de 1986, foi transformada em Universidade Estadual de Goiás UEG, com sede em Anápolis, ficando as unidades administrativas, as autarquias, dentre elas a Faculdade Estadual Rio das Pedras de Itaberaí FAERPI, subordinadas a ela. A Unidade Universitária de Itaberaí ofereceu os seguintes cursos: Tecnologia em Processamento de Dados, Cursos Sequenciais em Gestão Pública, Gestão em Agronegócios e Gestão Empresarial e Licenciatura em Pedagogia pelo programa Cursos Especiais de Formação em Licenciatura, antiga LPP. Atualmente, oferece Licenciatura em Pedagogia e Bacharelado em Sistemas de Informação. Além dos cursos de graduação, a Unidade ofereceu em 2003, o curso de Pós-Graduação em Docência Universitária. Houve, ainda, no ano de 2002, 389 (trezentos e oitenta e nove) alunos que se formaram através do Projeto Vaga-Lume, e utilizando o Laboratório de Informática foi oferecida à comunidade local o curso de Iniciação à Informática para alunos de baixa renda, onde mais uma vez a UEG - Unidade de Itaberaí cumpriu com a sua função precípua que é a formação integral do ser humano para atuação sócio-profissional, solidária e coerente com a missão proposta pela Universidade. Esta realidade educacional é importante, considerando que não só a comunidade local é beneficiada, mas também, os municípios circunvizinhos tais como: Heitoraí, Mossâmedes, Americano do Brasil, Araçu, Taquaral de Goiás, Itauçu, Cidade de Goiás, Itapuranga, Inhumas, Mozarlândia, Itaguari, Itaguaru e Goiânia. Durante o seu percurso na área do conhecimento, a UEG Unidade de Itaberaí realizou também Semanas Pedagógicas, Ciclos de Palestras, Encontros de Informática, Seminários, Projetos, Workshop, entre outros, através da Coordenação de Extensão. Importante ressaltar que as instalações desta Unidade são cedidas, quando solicitadas, a vários órgãos como SEBRAE, ACIAPI, Secretaria Regional de Educação de Goiás, Secretaria Municipal de Educação de Itaberaí, Banco do Povo, Polícia Militar, IBGE e outros para a realização de diversos cursos e palestras. Enfim, desde o nascimento desta grande Universidade, aberta e democrática, a Universidade Estadual de Goiás, vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia, foi realizado um sonho acalentado por várias gerações, abrindo novas perspectivas para a educação universitária

em todo o Centro-Oeste e, principalmente, para a comunidade itaberina. 25

26 6 JUSTIFICATIVA DO CURSO A continuidade de estudos após o Ensino Médio, para o jovem interiorano representou, até então, um obstáculo de difícil transposição, pois se defrontavam com inúmeras barreiras como: o deslocamento para outros centros em busca de estudo; alto custo financeiro para sua subsistência, sendo que geralmente, ante tal obstáculo, o jovem passa a trabalhar esquecendo de vez o seu objetivo maior. O Estado de Goiás, ao interiorizar o Ensino Superior, buscou manter os alunos em suas cidades ou centros regionais mais próximos do berço familiar, já que esta foi a filosofia do Governo quando elegeu, com meta prioritária, levar o Ensino Superior até as cidades pólos de desenvolvimento. Nesse cenário que se constituiu a UEG, bem como a UnU Itaberaí com a proposta de fomentar a cultura, o ensino e a pesquisa em Itaberaí e região, bem como otimizar a formação superior do jovem itaberino e dos municípios vizinhos. Optando pelo estudo em seu próprio meio, o nosso aluno se fixará ao município onde poderá exercer um emprego condigno e uma profissão que lhe permita no futuro, aumentar de per si o conhecimento. Além disso, contribui com o desenvolvimento da região em que está em funcionamento, uma vez que o conhecimento extrapola os limites acadêmicos e, consequentemente, se difunde nas diversas instituições e, sobretudo, nas empresas que funcionam na região. A absorção da mão de obra pelos acadêmicos do curso de Sistemas de Informação é creditada por fatores positivos existentes no mercado de trabalhado do município e região, onde encontramos hoje, um pólo industrial em pleno crescimento e a crescente evolução da agropecuária em meios tecnológicos. O Bacharel em Sistemas de Informação encontra um mercado aberto às suas necessidades, uma vez que a demanda pela informatização é uma prioridade mundial e cada vez mais cresce a necessidade de estar contextualizado com os avanços tecnológicos em todos os ramos do mercado, estimulado pela globalização. Considera-se como positivo o preparo acadêmico e prático do bacharel em Sistemas de Informação, permitindo-lhe uma formação acadêmica capaz de ajustá-lo a qualquer função nos diversos setores da prestação de serviços que o mercado de trabalho tende a exigir nos tempos modernos. É também relevante destacar, o impacto que promove no mercado do município e região o ingresso desses profissionais com uma formação sólida e visão crítica dos processos

27 tecnológicos em suas várias dimensões. O curso de Bacharel em Sistemas de Informação, objeto deste projeto, foi concebido de conformidade com os anseios da comunidade, principalmente dos jovens itaberinos e de regiões circunvizinhas aliado ainda ao grande avanço tecnológico que passa a sociedade mundial. A finalidade precípua do curso é formar profissionais na área de informática, aprimorando seus conhecimentos tecnológicos, sociais, humanos e éticos, permitindo-lhes conquistar sua identidade como analista, desenvolvedor, projetista, administrador de software, passando pelos princípios da compreensão do universo social, do domínio de saberes, de atitudes interdisciplinares, da dialética entre a teoria e a prática, da ação-reflexão-ação, do trabalho cooperativo e da ética profissional. Para tanto, os candidatos que interessarem em fazer o curso de Sistemas de Informação da UEG deverá passar por um processo seletivo, denominado Vestibular, onde estes devem ter concluído ou concluirá o Ensino Médio até o ato da matrícula. No ato da inscrição para o processo seletivo o candidato deve optar por qual Unidade concorrer. Sendo assim, os candidatos que escolherem a Unidade de Itaberaí concorrerá a 40 vagas pré-estabelecidas pelo Núcleo de Seleção da UEG. Os candidatos do curso de Sistemas de informação passarão por duas fases no processo seletivo. A primeira fase é de conhecimentos gerais e a segunda de provas discursivas específicas e prova de redação. Caso o candidato seja classificado e, por algum motivo no ato da matricula não possuir o certificado de conclusão de segundo grau ou declaração de sua conclusão, que tem validade por 30 dias, sua classificação será considerada como nula e outro candidato deverá ser classificado conforme previsto no edital. Qualquer dúvida poderá ser esclarecida na página de processo seletivo da UEG pelo site www.vestibular.ueg.br. O Curso de Sistemas de Informação teve início, nesta unidade em 18/02/2002, com a Matriz Curricular de 2002, com modalidade em Bacharel em Sistemas de Informação que habilitava os acadêmicos em Bacharéis ministrados pela, então, Faculdade Estadual de Ciências Agrárias, Humanas e Letras Faculdade Estadual Rio das Pedras, unidade administrativa da Universidade Estadual de Goiás, em regime de funcionamento seriado anual, ofertando 40 vagas anual, com carga horária total do curso de 3280 horas/aula, turno noturno e integralização mínima de 04 (quatro) anos e máxima 07 (sete) anos, de acordo com a autorização do funcionamento através da resolução do CsU de Nº 28, de 23 de setembro de 2005, retroagem seus

28 efeitos a 2001. As turmas que ingressaram nos anos 2002, 2003, 2004 e 2005 e formaram nos anos 2005, 2006, 2007 e 2008, respectivamente, foram reconhecidas pela Portaria N. 133, de 21/02/2007, publicado no DOE em 26/02/2007 com prazo de validade 26/02/2007, prorrogado pela portaria N 976 de 09/07/2008 publicada do DOE de 14/072008 com prazo de validade de 31/12/2008. As turmas que ingressaram nos anos 2006 e 2007 e formaram nos anos 2009 e 2010, respectivamente, foram reconhecidas pelo Parecer CEE/CES Nº. 17/2010 e Resolução CEE/CES Nº. 01/2010 de 26/02/2010, alterada pela resolução CEE/CES Nº. 02/2010 de 16/04/2010. A turma que ingressou no ano de 2008 e formou no ano de 2011 foi autorizada pelo Parecer CEE/CLN Nº. 1710, de 18/08/2011 e Resolução CEE/CES Nº. 01, de 26/02/2010. Atendidas pela Matriz Curricular (2002), formaram-se 07 (sete) turmas: Processo Seletivo (2002 2005) concorrência 8,55 - com 26 formandos; Processo Seletivo (2003 2006) concorrência 6,4 - com 32 alunos formados; Processo Seletivo (2004 2007) concorrência 7,4 - com 28 alunos formados; Processo Seletivo (2005 2008) concorrência 6,3 - com 22 alunos formados; Processo Seletivo (2006 2009) concorrência 5,28 com 20 alunos formados; Processo Seletivo (2007 2010) concorrência 5,35 - com 32 alunos formados; Processo Seletivo (2008 2011) concorrência 5,22 - com 21 alunos formados. Para o ano de 2009 se propôs uma nova Matriz Curricular na modalidade de bacharel em Sistemas de Informação, atendendo a Resolução 03/2007 em seu Artigo 3º a carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas (60 minutos) [...].Seu regime de funcionamento é Seriado Anual com Processo Seletivo e Matrícula Anual, com duração de, no mínimo, 04 (quatro) anos e de, no máximo, 06 (seis) anos, compondo uma carga horária total do curso de 3.030 horas. Processo Seletivo (2009 2012) Concorrência 4,66 atualmente com 34 alunos matriculados;

29 Processo Seletivo (2010 2013) concorrência 5,00 atualmente com 25 alunos alunos matriculados; Processo Seletivo (2011 2014) concorrência 3,94 atualmente com 42 alunos matriculados; Processo Seletivo (2012 2015) concorrência 2,67 atualmente com 47 alunos matriculados; No ano de 2012, matricularam-se 14 alunos pertencentes à Matriz de 2002, com perspectiva de se formarem no corrente ano. Caso atendam o estabelecido em sua Matriz Curricular, a mesma será extinta e o Curso atenderá somente aos alunos pertencentes à Matriz Curricular de 2009. Em virtude das recomendações do Conselho Estadual de Educação, da nova concepção sobre as horas das atividades acadêmicas e discussões iniciadas no colegiado sobre as adequações necessárias ao curso, em 2008, a matriz curricular do curso começou a ser discutida. Após discussão com coordenadores do Curso de Sistemas de Informação de outras unidades da UEG, foram propostas alterações apenas na primeira série do curso, já para os ingressantes de 2009, após a autorização pela Câmara de Graduação da UEG, através do parecer 89/2008. Na primeira série foi incluída uma disciplina matemática, Fundamentos de Matemática para a Computação, visando atender a recomendação do Conselho Estadual de Educação em cobrir conteúdos de lógica matemática e matemática discreta. Outras alterações foram: - Extinção da disciplina Introdução a Computação : Quando o curso foi criado, havia uma necessidade de nivelamento dos ingressantes em relação à utilização de sistemas operacionais e pacotes de escritório. O que observamos nos últimos anos, é que o ingressante deste curso já possui conhecimento básico nestes softwares. Estas habilidades são exploradas em outras disciplinas do curso através de trabalhos práticos. - Alteração do nome da disciplina Organização Sistemas e Métodos para Princípios da administração com a finalidade de adequar o conteúdo programático ao nome da disciplina, visto que o segundo é mais abrangente. Não houve alteração na ementa. - A disciplina Princípios de Sistemas de Informação e Teoria da Computação foi desmembrada. O conteúdo de teoria da computação será ministrado na segunda série do curso

30 sob a denominação Teoria da Computação. O conteúdo de princípios de sistemas de informação foi agregado ao conteúdo da disciplina O profissional de informática e a sociedade, a ser ministrada na primeira série, sob a nova denominação Sistemas de Informação, a Profissão e a Sociedade. Justifica-se esta adequação, ao fato de que estes conteúdos estão mais diretamente relacionados do que os anteriores. No início de 2009, dando continuidade às discussões, as demais séries do curso foram avaliadas. Após reuniões com o colegiado do curso e coordenadores das outras unidades da UEG que oferecem o curso de Sistemas de Informação, chegou-se a uma nova proposta de matriz curricular que está sendo apresentada neste projeto. As principais alterações foram: - Inclusão da disciplina Auditoria e Segurança em Sistemas de Informação. Aspectos de segurança e auditoria sistemas eram abordados superficialmente na disciplina Planejamento e Gestão de Sistemas de Informação. Justifica-se a criação de uma disciplina que trata exclusivamente destes conteúdos devido à necessidade do conhecimento das técnicas de Auditoria em Sistemas de Informação e aspectos de segurança de forma mais efetiva. Estes conteúdos foram excluídos, portanto, da ementa da disciplina Planejamento e Gestão de Sistemas de Informação. - Exclusão da disciplina Conceitos de Inteligência Artificial, sendo que o seu conteúdo será contemplado de forma abrangente na disciplina Novas Aplicações em Sistemas de Informação, oferecida no terceiro ano. - Substituição da disciplina Contabilidade e Economia para Computação por Gestão Organizacional e Financeira, acrescentando ao conteúdo da primeira, noções sobre mercado, marketing e administração financeira, para fornecer ao aluno uma visão mais abrangente sobre aspectos organizacionais e financeiros das empresas. A disciplina será ofertada no quarto ano do curso; - Inclusão da disciplina Interação Homem-Máquina para que o aluno possa relacionar ferramentas e ambientes computacionais aos usuários, às suas tarefas e às aspirações sociais, conforme recomendação das DCN's da área. O conteúdo era oferecido superficialmente na disciplina Engenharia de Software, que teve sua ementa atualizada. - Alteração do nome da disciplina Projeto de Graduação I para Prática Interdisciplinar em Desenvolvimento de Software, com a finalidade de adequar o conteúdo ao nome da

31 disciplina. A ementa também foi alterada dando ênfase à interdisciplinaridade que deve ocorrer no desenvolvimento de um Sistema de Informação, utilizando as boas práticas do desenvolvimento de software, sem definir técnicas específicas e modelos, como na ementa anterior. - As disciplinas Programação II, Novas Aplicações em Sistemas de Informação, Inglês Instrumental e Direito e Ética em Informática sofreram pequenas adequações em suas ementas, sem descaracterizar a proposta anterior. - A disciplina Probabilidade e Estatística, por recomendação dos avaliadores do CEE, foi direcionada do quarto ano para o terceiro ano. Justificando-se também pela contribuição no desenvolvimento de TC no quarto ano. O curso de Sistemas de Informação, na UnU de Itaberaí, sempre trabalhou e trabalha em parceria com a Coordenação de Extensão e com atividades de Pesquisa, no intuito de enriquecer e compartilhar conhecimentos, contando sempre com participação efetiva da comunidade acadêmica da Unidade e da comunidade em geral.

32 7 OBJETIVO DO CURSO 7.1 Objetivo Geral O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação tem por objetivo a formação de profissionais empreendedores, ativos e éticos para o desenvolvimento, implantação e gestão de sistemas de informação, de modo a atender às demandas das organizações e da sociedade, utilizando as modernas tecnologias de informação. Conforme recomenda a Sociedade Brasileira de Computação, para atingir este objetivo, o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação irá propiciar formação sólida em Ciência da Computação, básica em Administração de Empresas e abrangente em Sistemas de Informação, enfatizando aspectos teóricos e práticos, visando à formação de profissionais para atuação em desenvolvimento tecnológico em Ciência da Computação. 7.2 Objetivos Específicos Desenvolver as bases teóricas e práticas no âmbito de sistemas de informações; Promover o uso de inovações tecnológicas de sistemas de informação nas organizações e sociedade; Desenvolver a capacidade de auto-aprendizado do aluno e instaurar a necessidade da busca de novos conhecimentos de forma crítica e constante; Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico da área de sistemas de informação; Incentivar a pesquisa e a investigação científica; Estimular a busca pela educação continuada; Fomentar a integração da Universidade com a sociedade na solução de problemas na área de sistemas de informação; Contribuir na preparação do aluno para o exercício da cidadania e da ética através da formação humanística;