Internato de Anestesiologia

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Internato de Anestesiologia Serviço de Anestesiologia do C.H.S. João, EPE Estágio opcional em Dor Crónica (Portaria nº 49/2011 de 26 de janeiro de 2011) O tratamento da dor crónica deve ser encarado como uma prioridade no âmbito da prestação dos cuidados de saúde de elevada qualidade. 1- Definição da área de estágio - Dor Crónica 2- Duração - 3 meses 3- Local para a sua realização - Unidade de Dor Crónica do CHSJoão - Horário de funcionamento, 2ª a 6ª feira das 8 às 14 horas Diferenciação da Unidade A Unidade de Dor Crónica assume elevada diferenciação clinica em múltiplas áreas: a)neuromodulação A Unidade de Dor Crónica constitui o centro de referência na região Norte em técnicas de neuromodulação. No contexto nacional somos o maior centro de atividade neste domínio.

a.1 Bombas de perfusão intratecal contínua para o tratamento da dor e da espasticidade. a.2. Estimuladores eléctricos medulares (EEM), no tratamento da dor. b) Colaboração com a Neurocirurgia/Estimulação Cerebral Profunda A Unidade participa na avaliação e seleção dos doentes para estimulação cerebral profunda. O Serviço de Neurocirurgia é um centro de referência na estimulação cerebral profunda, em doentes com dor de membro fantasma, dor pós ablação do plexo e dor central pós AVC. c) Uso de toxina botulínica A toxina botulínica é utilizada, na Unidade, para tratamento de espasticidade e dor. Inclui-se também o tratamento de fissuras anais, em doentes referenciados pelo Serviço de Cirurgia. d) Acupunctura A Unidade recorre ao uso da acupunctura para tratamento da dor desde maio de 2008. e) Participação de outras especialidades Colaboram na Unidade de Dor especialistas em medicina física e reabilitação, neurologia, neurocirurgia, ortopedia, reumatologia, psiquiatria e psicologia. Este envolvimento interdisciplinar faz parte da natureza diferenciada da Unidade de Dor, existindo várias consultas multidisciplinares: e.1 Consulta de Psicologia (diária) e.2 Consulta de MFR (semanal) e.3 Consulta de Neurologia (semanal)

e.4 Consulta de Psiquiatria (semanal) e.5 Consulta de Reumatologia (quinzenal) e.6 Consulta de Coluna (mensal) e.7 Consulta de Acupunctura (semanal) 4- Capacidade máxima de formação -1 interno em cada período 5- Objetivos que o interno deve atingir no final do estágio quanto a conhecimentos, atitudes e competências - Caracterização, abordagem fisiopatológica e clínica dos diversos tipos de dor crónica, oncológica e não oncológica. - Follow-up de doentes em regime de ambulatório, assim como de internamento hospitalar. - Conhecimento dos protocolos de intervenção nos diversos tipos de dor: a) Particular importância no manuseamento dos opióides em dor crónica oncológica e não oncológica, vias de administração, formas de libertação e conhecimento das tabelas de conversão. b) Avaliação, diagnóstico e tratamento da dor neuropática. - Abordagem e tratamento da dor crónica em pediatria. - Aplicação de Escalas da Dor (VAS, DN4, LANSS, MMSI e outras). - Conhecimento do estado da arte nos procedimentos invasivos na área da dor crónica. a) Conhecimento das indicações para os diferentes tipos de neuromodulação, dos protocolos implementados pela Unidade e panfletos de informação aos doentes. b) Colaboração na realização de técnicas de neuromodulação, em regime de internamento (testes intratecais de baclofeno e/ou morfina) e bloco operatório, para implantação cirúrgica de estimuladores eléctricos medulares (EEM) por via percutânea ou sistemas de perfusão intratecal.

c) Conhecimento da técnica de re-preenchimento e programação de bombas de perfusão intratecal. d) Colaboração na programação de EEM. e) Diagnóstico e tratamento de complicações relacionadas com as técnicas de neuromodulação. f) Indicações e aplicação de toxina botulínica. g) Colaboração na realização de bloqueios periféricos. h) Manuseamento de capsaícina tópica (emplastro) a 8 % no tratamento da dor neuropática. Indicações, contraindicações e cuidados específicos na sua aplicação. i) Participação nas diversas consultas multidisciplinares. 6- Estruturação do estágio para o tempo previsto com atividade planeada Avaliação de doentes com dor crónica oncológica e não oncológica em regime de ambulatório e de internamento. Participação nas consultas multidisciplinares referidas e no bloco mensal de neuromodulação. Avaliação de desempenho será realizada de forma contínua, por todos os especialistas da unidade e de acordo com os parâmetros definidos pelo regulamento do internato da especialidade. Apresentação de tema em reunião na Unidade de Dor Crónica. Prova final de avaliação de conhecimentos: através da discussão de relatório de actividades. Classificação aprovado com distinção, aprovado, não aprovado, de acordo com programa de formação do Internato Médico da área profissional de especialização de Anestesiologia portaria 49/2011 de 16 janeiro.

7- Critérios de seleção e data de candidatura para admissão ao estágio Curriculum vitae em formato europeu e carta de motivação, até ao último dia de fevereiro. 8- Endereços/contactos para esclarecimentos e candidaturas Armanda Gomes, Coordenadora da Unidade de Dor Crónica E-mail: m.armandagomes@gmail.com TLM: 964027739 Paula Barbosa E-mail: p.trigobarbosa@gmail.com TLM: 964027648 Margarida Barbosa E-mail: kika_barbosa@mail.com TLM: 964308451