Alta do dólar fará CBF ter recorde de faturamento em 2015

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Transcrição:

B O L E T I M OFERECIMENTO NÚMERO DO DIA 17/03/2015 US$ 400 mi é o valor do contrato da Adidas com a NBA, válido até 2017; a fabricante não vai renovar Alta do dólar fará CBF ter recorde de faturamento em 2015 216 POR ERICH BETING A disparada do dólar, que de acordo com especialistas não deve baixar dos R$ 3 até o fim do ano, deve fazer com que a Confederação Brasileira de Futebol tenha um ano de 2015 melhor em suas finanças. Com a maior parte dos seus contratos de patrocínio atrelada a moedas estrangeiras, a CBF deve romper a barreira dos R$ 300 milhões em receita com patrocinadores neste ano. Dos 13 acordos de patrocínio mantidos pela entidade, pelo menos oito são em moeda estrangeira: desde o maior deles, firmado com a Nike, até o mais recente, renovado com a Vivo. Segundo levantamento exclusivo da Máquina do Esporte, o total arrecadado anualmente com patrocínios em moeda estrangeira é de US$ 92,5 milhões. Além disso, o Itaú gera outros 12 milhões de euros à entidade. Apenas cinco patrocínios da CBF são vinculados ao real: Gol, MasterCard, Chevrolet, Englishtown/EF e Seguros Unimed. Esses contratos representam cerca de R$ 50 milhões. Caso o dólar termine o ano a R$ 3, a CBF poderá, pela primeira vez, romper até mesmo a barreira dos R$ 400 milhões de arrecadação com patrocínio, o que ajudará a entidade a bater a marca inédita de meio bilhão de reais em faturamento anual. Segundo o balanço financeiro da entidade, em 2013 a arrecadação total foi de R$ 436,5 milhões, dos quais R$ 278,1 mi provenientes dos patrocínios. O balanço de 2014 ainda não foi divulgado. Ele deverá ter uma arrecadação ainda maior em patrocínios, já que a conta foi turbinada pela realização da Copa do Mundo e pelos pagamentos integrais dos acordos de Samsung, EF, Seguros Unimed, GOL, MasterCard e Sadia, firmados em 2013, além da entrada da Chevrolet, que dobrou o valor pago pela Volks. A alta do dólar, no fim, fará bem pelo menos para a CBF.

Globo altera formato de transmissão da Fórmula 1 e vê audiência subir POR DUDA LOPES Preocupada com a audiência em queda nas transmissões da Fórmula 1, a Globo resolveu inovar nesta temporada de 2015. Na madrugada de sábado para domingo, a emissora apresentou um novo formato, com um lounge comandado por Galvão Bueno, em atração que entrou na programação meia hora antes da corrida. A estratégia deu certo. O programa criado foi gravado no mesmo estúdio do Encontro com Fátima Bernardes. Além da equipe padrão para a Fórmula 1, com Galvão, Reginaldo Leme e Luciano Burti, foram chamados convidados, entre atores globais e atletas do vôlei. Durante a corrida, a tela foi dividida em algumas ocasiões, exibindo a pista e a sala. Em São Paulo, a soma da corrida com a pré-transmissão teve cinco pontos de média. Foi a mesma pontuação registrada em 2014 para o GP da Austrália, que também abriu a temporada naquele ano. Mas, considerando o ajuste do Ibope, na prática isso significa 10 mil domicílios a mais ligado. Já no Rio, o ganho de audiência foi maior. Em 2014, a corrida teve só três pontos de média. Neste ano, com o programa pré-prova, foi para cinco pontos de média. A Globo não indicou se o for- GLOBO MODIFICOU FORMATO DE TRANSMISSÃO DA FÓRMULA 1 E GANHOU AUDIÊNCIA mato valerá para a temporada. Na madrugada, o ajuste é mais simples pela ausência de uma programação fixa, mas durante o ano haverá provas na manhã e na tarde de domingo. Nas próximas corridas, a emissora contará com o horário propício a continuar seu teste; provas na Malásia e China. Um ponto vale 42.292 domicílios no Rio e 67.113 em São Paulo. 2

DA REDAÇÃO Equilíbrio nas transmissões é o desafio para a televisão aberta Duda Lopes é gerente de novos negócios da Máquina do Esporte A Globo abusou, com algum sucesso, da descontração na transmissão da Fórmula 1. Chamou convidados de diversas áreas, entre atores e atletas. E apostou em um formato que chama mais a atenção do público não apaixonado pelo esporte. Há uma razão para isso: a audiência da Fórmula 1 não anda boa. A Globo caiu em um buraco que ela mesma cavou, ao exaltar em demasia os ídolos na competição. Quando eles cessaram, o êxodo de telespectadores foi inevitável. Sobraram os fanáticos, e eles não são suficientes. Para ampliar o alcance da Fórmula 1, e de qualquer outra modalidade, é preciso ser mais universal, e a irreverência é um passo certo. Mas agradar a todos não é nada fácil. Durante a corrida da madrugada de sábado para domingo, foram diversos os comentários pelas redes sociais que criticavam a nova estratégia da Globo. Ainda que esse não seja um universo concreto para uma avaliação, qualitativamente a análise é válida. E, nela, havia irritação com comentários de quem não entendia de fato de Fórmula 1 e com a ausência de informações em momentos importantes da corrida. A própria Globo já teve boas e más experiências com um formato mais descontraído. Em São Paulo, o programa Globo Esporte se transformou com o apresentador Tiago Leifert, que o tornou muito mais leve e informal. Entre acertos e vezes em que o limite foi acintosamente ultrapassado, houve ganho de audiência. Na transmissão do futebol, por outro lado, a emissora abandonou a presença de um convidado, o que aconteceu em 2013. Em uma partida do Corinthians, o despreparo da cantora Luiza Possi virou piada na internet e irritou os torcedores. Na Copa do Mundo, com público mais diversificado, a fórmula é bastante usada. Com mais sucesso. Ativação na Copa América cria situação inusitada e põe patrocínios em choque POR REDAÇÃO A Copa América terá um bom exemplo das diferenças entre patrocinar uma seleção e um torneio. O Santander, um dos três parceiros principais do evento, colocará clientes para entrar em campo com os times. No caso da seleção brasileira, isso causará uma situação inusitada de conflito entre patrocínios, já que o Itaú é o banco oficial da CBF. A ativação do Santander consiste num sorteio que levará 30 clientes para assistir aos jogos no Chile. E cada sorteado poderá levar uma criança, que entrará em campo com os jogadores, no início das partidas. Para participar, o cliente precisa gastar R$ 500 com o cartão de crédito ou fazer um investimento de R$ 200 na poupança até o dia 30 de abril. Haverá ainda sorteios de R$ 50 mil. A experiência de entrar com um time em campo costuma ser uma propriedade do patrocinador de grandes torneios. A Copa do Mundo foi pioneira na ação, dando esse direito ao McDonald s. Como na CBF não há uma empresa do ramo, não houve esse desconforto. No Mundial por sinal, o Itaú fez ações de relacionamento sem grandes entraves, já que também patrocinava o torneio da Fifa.

Adidas anuncia que não vai renovar acordo de patrocínio com a NBA POR REDAÇÃO A Adidas desistiu de renovar o contrato de fornecimento de uniformes com a NBA. O atual compromisso termina em 2017, e a empresa alemã discutia um novo contrato com a direção da liga americana de basquete. A companhia alemã soltou um comunicado oficializando a decisão. Com a Adidas fora da disputa, Nike e Under Armour, ambas marcas americanas, surgem como as favoritas para ocupar seu lugar. Para que houvesse a renovação, a multinacional alemã havia oferecido um contrato menor do que o atual, assinado em 2006. Pelo acordo em vigor, a empresa pagou US$ 400 milhões por 11 anos de compromisso. A liga endureceu na negociação, o que fez o negócio esfriar. Na avaliação de executivos da Adidas, o contrato com a NBA não rendeu o retorno esperado. Por isso, a empresa deve concentrar a verba no desenvolvimento de produtos e no investimento no patrocínio de atletas da NBA. Mesmo com o contrato em vigor, a Adidas não foi capaz, no basquete, de fazer frente à Nike e sua linha Air Jordan, que hoje representam 96% do mercado de calçados da modalidade. Não conseguimos elevar nossa marca para o consumidor de basquete, o que era nosso alvo. Em última análise, decidimos mudar nossa estratégia de investimento e priorizar mais os jogadores, disse o gerente-geral de basquete da Adidas, Chris Grancio, ao Portland Business Journal. O contrato com a NBA havia sido herdado pela Adidas após a compra da Reebok, em 2005. Para a liga, o acordo com a marca representava a chance de ampliar os negócios para fora dos EUA, em especial no mercado chinês. Com a Nike apostando na NFL, a tendência é que a Under Armour pague alto para ter a NBA. Futebol no Rio-2016 será em cinco diferentes cidades A Fifa divulgou os seis locais que vão abrigar os jogos de futebol nas Olimpíadas do Rio 2016. Os estádios do Marcanã e Nilton Santos serão as sedes da cidade que abriga o evento. Já os demais jogos serão em estádios da Copa do Mundo. A Arena Corinthians (São Paulo), o Mineirão (Belo Horizonte), a Arena Amazônia (Manaus), o Mané Garrincha (Brasília) e a Itaipava Arena Fonte Nova (Salvador) foram escolhidos pela Fifa. Entre 3 e 20 de agosto serão disputada 58 partidas nos estádios de futebol. A tabela de jogos ainda não foi determinada pela organização. Será uma oportunidade de reviver o clima da Copa, disse Marco Polo del Nero, vice da CBF. 5