Sessão de Actualização Técnica O NOVO REGULAMENTO GERAL DAS EDIFICAÇÕES Fernando Branco Vítor Abrantes Instituto Superior Técnico Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
CONSTRUÇÃO 2004 REVISÃO DO RGEU O NOVO RGE PROF. VITOR ABRANTES PROF. FERNANDO BRANCO HISTÓRIA DA REVISÃO DO RGEU 07 de Agosto de 151 Dec. Lei nº 38382 aprova o RGEU. 16 de Dezembro de 175 Portaria nº 748/75 cria uma subcomissão destinada à revisão, elaboração e permanente actualização da Regulamentação no domínio das Edificações. 30 de Maio de 180 Portaria nº 310/80 revê a composição da Subcomissão da Regulamentação de Edifícios. Em 10 Subcomissão submeteu à consideração do XI Governo Constitucional a proposta de RGE, a qual nunca foi aprovada. 30 de Agosto de 16 Despacho 117/MEPAT/6 criou um grupo de trabalho para o enquadramento jurídico do processo de edificação. 03 de Agosto de 1 Lei nº 110/ estabelece o RJUE - novo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. 16 de Dezembro de 1 É promulgado o Dec. Lei nº 555/, alterado em 04 de Junho de 2001 pelo Dec. Lei nº 177/2001. 16 de Janeiro de 2003 Portaria nº 62/2003 cria a Subcomissão para a Revisão do RGEU.
Cons. Arq. Vasco Massapina (CSOPT) Eng. António de Oliveira Braz (LNEC) Arq. Vasco Folha (INH) Arq. Luís Rivera (DGEMN) Arq.ª Maria Cristina Gusmão (DGOTDU) Prof. Dr. Eng. Eduardo Maldonado (DGE) Arq.ª Rosa Bela Costa (ME) Arq. José Francisco Teves (DGIES) Arq. Veríssimo Paulo (ANMP) Prof. Dr. Eng. Victor Abrantes Almeida (UP-FE) Prof. Dr. Eng. Fernando Branco (UTL-IST) TÍTULO I ÍNDICE DISPOSIÇÕES GERAIS TÍTULO II MEIO AMBIENTE TÍTULO III QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO TÍTULO VI INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO TÍTULO VIII SANÇÕES TÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
TÍTULO I CAPITULO ÚNICO Artigo 1º Artigo 2º Artigo 4º Artigo 3º Artigo 5º DISPOSIÇÕES GERAIS Âmbito de aplicação Intervenções em edificações Projecto de execução Obras impostas por serviços públicos Definições TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CAPITULO ÚNICO Artigo 1º Artigo 2º Artigo 4º Artigo 3º Artigo 5º Âmbito de aplicação Intervenções em edificações Projecto de execução Obras impostas por serviços públicos Definições. O RGE, aplica-se a novas edificações, a obras de intervenção em edificações existentes e a obras que impliquem alteração da topografia local.. Exceptuam-se as obras de intervenção em edificações classificadas ou localizadas em áreas classificadas como históricas, salvaguardadas as exigências de segurança e de salubridade estabelecidas neste regulamento..
TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CAPITULO ÚNICO Artigo 1º Artigo 2º Artigo 4º Artigo 3º Artigo 5º Âmbito de aplicação Intervenções em edificações Projecto de execução Obras impostas por serviços públicos Definições As intervenções em edificações existentes são classificadas nas seguintes categorias: Nivel I : Q 5% Nivel II : 5% < Q 25% Nivel III : 25% < Q 50% Nivel IV : Q > 50% Q é a percentagem do custo Ci, da intervenção relativamente ao custo Cn, da construção de um edifício novo com uma área bruta idêntica à do edifício original, calculado com base nos preços por m2 de área bruta de construção legalmente definidos, ou seja: Q = Ci /Cn * 100 TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CAPITULO ÚNICO Artigo 1º Artigo 2º Artigo 4º Artigo 3º Artigo 5º Âmbito de aplicação Intervenções em edificações Projecto de execução Obras impostas por serviços públicos Definições A execução de novas edificações ou de intervenções do nível III ou IV em edificações existentes, exigem a prévia apresentação do respectivo projecto de execução à entidade licenciadora.
TÍTULO II MEIO AMBIENTE CAPÍTULO 1 INTEGRAÇÃO NO MEIO FÍSICO Artigo 6º Edificações e os respectivos espaços livres Artigo 7º Intervenções em edificações e em elementos naturais classificados Artigo 8º Espaços livres públicos Artigo º Espaços livres e logradouros privados Artigo 10º Árvores e maciços arbóreos Artigo 11º Integração urbana das edificações CAPITULO 2 SALUBRIDADE DO MEIO FÍSICO Artigo 12º Artigo 13º Artigo 14º Saneamento dos terrenos Actividades industriais e agrícolas Instalações para animais TÍTULO II CAPÍTULO 1 MEIO AMBIENTE INTEGRAÇÃO NO MEIO FÍSICO Artigo 6º Artigo 7º Artigo 8º Artigo º Artigo 10º Artigo 11º Edificações e os respectivos espaços livres Intervenções em edificações e em elementos naturais classificados Espaços livres públicos Espaços livres e logradouros privados Árvores e maciços arbóreos Integração urbana das edificações Nas edificações e nos elementos naturais classificados que tenham sofrido alterações prejudiciais, a licença para trabalhos de intervenção deve ser condicionada à execução simultânea do que for necessário para a compatibilização com as características iniciais.
TÍTULO III CAPÍTULO 1 QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO RELAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES Artigo 15º Artigo 16º Artigo 17º Artigo 18º Artigo 1º Artigo 20º Parâmetros urbanísticos para as edificações Alturas de fachada Afastamento mínimo entre fachadas Pátios interiores Corpos e elementos localizados sobre espaços de utilização pública CAPÍTULO 2 Artigo 21º ESPAÇOS INTERIORES DAS EDIFICAÇÕES Âmbito de aplicação SECÇÃO I Artigo 22º Artigo 23º Artigo 24º Artigo 25º Artigo 26º Artigo 27º Artigo 28º Artigo 2º Artigo 30º Artigo 31º Artigo 32º Disposições gerais Pé-direito Caves Desvãos das coberturas Dimensões de vãos de acesso Espaços para estacionamento de viaturas Sistemas alternativos de estacionamento de veículos Compartimentos para resíduos sólidos e para limpeza Comunicações verticais Características das escadas Características das rampas Dispositivos mecânicos de comunicação vertical TÍTULO III (continuação) SECÇÃO II Artigo 33º Artigo 34º Artigo 35º Artigo 36º Artigo 37º Artigo 38º Artigo 3º SECÇÃO III Artigo 40º Artigo 41º Artigo 42º Artigo 43º Artigo 44º Artigo 45º Artigo 46º Habitação Tipologias, áreas e organização dos fogos Dimensões dos compartimentos habitáveis Equipamento das cozinhas Características e dimensionamento das instalações sanitárias Espaços de entrada e de circulação Arrumos Espaços para sala de condomínio Comércio e serviços Disposições genéricas e especificas Condições de habitabilidade Disposições genéricas sobre instalações sanitárias Instalações sanitárias em serviços em espaços autónomos Instalações sanitárias em comércio em espaços autónomos Instalações sanitárias em conjunto de unidades comerciais Acessos e circulações
TÍTULO III Artigo 1º Artigo 32º Artigo 35º QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO Pátios interiores Pé direito Dimensões de vãos de acesso Em edifícios destinados a serviços ou a habitação multifamiliar, só devem existir pátios no interior do lote, se forem cumpridas as seguintes disposições: a) O afastamento mínimo entre as fachadas que definem o pátio deve permitir inscrever um cilindro com o diâmetro igual ou superior a metade da altura da fachada mais alta, com um mínimo de 4,00 m; b) Deve existir um acesso directo ao exterior do lote a partir do pátio com a largura mínima de 3,00 m; TÍTULO III Artigo 1º Artigo 32º Artigo 35º QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO Pátios interiores Pé direito Dimensões de vãos de acesso Nos espaços destinados a habitação, o pé-direito mínimo é de 2,60 m, dimensão que pode ser reduzida até 2,30 m nos vestíbulos, corredores, inst. sanitárias e arrumos. Nos espaços destinados a serviços administrativos e comércio, o pé-direito mínimo é de 3,20 m, salvo os casos sujeitos a regulamentação específica.
TÍTULO III Artigo 1º Artigo 32º Artigo 35º QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO Pátios interiores Pé direito Dimensões de vãos de acesso A largura útil de passagem nos vãos de acesso não pode ser inferior a: a) Acesso dos edifícios: 0,0 m; b) Outros vãos, incluindo os dos ascensores, exceptuando as arrecadações, arrumos e inst. sanitária secundária da habitação: 0,80 m; TÍTULO III SECÇÃO II Artigo 33º Artigo 34º Artigo 35º Artigo 36º Artigo 37º Artigo 38º Artigo 3º QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO Habitação Tipologias, áreas e organização dos fogos Dimensões dos compartimentos habitáveis Equipamento das cozinhas Características e dimensionamento das instalações sanitárias Espaços de entrada e de circulação Arrumos Espaços para sala de condomínio Compartimentos (m 2 ) Suplementos de área (m 2 ) Tn Sal Cozi Qua Tr.Rou Refeiç To 12 6,5 --- 2 4 T1 12 6,5 10,5 2 4 T2 14 6,5 10,5 3 4 T3 16 6,5 10,5 4 6 T4 16 6,5 10,5 10,5 4 6 T5 18 6,5 10,5 10,5 5 8 T6 18 6,5 10,5 10,5 5 10
TÍTULO III SECÇÃO II Artigo 33º Artigo 34º Artigo 35º Artigo 36º Artigo 37º Artigo 38º Artigo 3º QUALIDADE DO ESPAÇO EDIFICADO Habitação Tipologias, áreas e organização dos fogos Dimensões dos compartimentos habitáveis Equipamento das cozinhas Características e dimensionamento das instalações sanitárias Espaços de entrada e de circulação Arrumos Espaços para sala de condomínio As áreas brutas dos fogos devem ter os seguintes valores mínimos: a) Fogos de tipologia T0 : 38 m²; b) Fogos de tipologia T1 : 57 m²; c) Fogos de tipologia T2 : 75 m²; d) Fogos de tipologia T3 :-100 m²; e) Fogos de tipologia T4 : 115 m² ; f) Fogos de tipologia T5 : 136 m² ; g) Fogos de tipologia T6: 150 m² ; h) Fogos de tipologia Tn: área correspondente a 160 % da área habitável. TÍTULO IV CAPITULO 1 SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO GENERALIDADES Artigo 47º Disposições gerais CAPÍTULO 2 SEGURANÇA ESTRUTURAL Artigo 48º Exigências de segurança Artigo 4º Intervenções em edificações CAPÍTULO 3 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO Artigo 50º Artigo 51º Artigo 52º de segurança Exigências específicas de segurança Exigências para intervenções CAPÍTULO 4 Artigo 53º CAPÍTULO 5 SEGURANÇA E SAÚDE de segurança SALUBRIDADE Artigo 54º Artigo 55º Artigo 56º Artigo 57º Artigo 58º Artigo 5º Artigo 60º Artigo 61º Artigo 62º Estanqueidade à água Exigências de distribuição e drenagem de água Qualidade do ar interior Materiais de construção não poluentes Renovação do ar Iluminação e ventilação naturais Desobstrução dos vãos de iluminação Insolação de espaços habitáveis CAPITULO 6 EXIGÊNCIAS DE CONFORTO Artigo 63º Artigo 64º Artigo 65º Artigo 66º Conforto termo-higrométrico Conforto acústico Limitação das vibrações Conforto visual
TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO CAPÍTULO 6 SALUBRIDADE Artigo 60º Artigo 64º Renovação do Ar Insolação de Espaços Habitáveis As taxas mínimas de renovação do ar são as fixadas em regulamentação específica, devendo ser instaladas, em cada compartimento habitável, uma das duas seguintes opções: a) Tomadas de ar exterior permanentes ou reguláveis automaticamente, alimentando, quer directamente o espaço a ventilar, quer indirectamente através de condutas; b) Grelhas alimentadas por sistema de ventilação mecânica. TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO CAPÍTULO 6 SALUBRIDADE Artigo 60º Artigo 64º Renovação do Ar Insolação de Espaços Habitáveis As edificações com habitações devem ser localizadas, orientadas e concebidas de modo a que em cada fogo, pelo menos um dos compartimentos habitáveis, de preferência o de maior área, tenha exposição suficiente à radiação solar directa. Para cumprimento do disposto do número anterior, devese observar o seguinte: a) O período de tempo durante o qual as superfícies envidraçadas daquele compartimento estão expostas à radiação solar directa não deve ser inferior a duas horas diárias, contadas no dia 21 de Fevereiro; b) A contagem desde período deve ser feita entre as 7 e as 17 horas solares e quando os raios solares que incidem nos envidraçados estejam contidos no diedro vertical de 140º cujo plano bissector inclua o eixo desses envidraçados.
TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO CAPÍTULO 2 SEGURANÇA ESTRUTURAL Artigo 48º Artigo 4º Exigências de segurança Intervenções em edificações As edificações devem ser projectadas, construídas e mantidas de modo que seja garantida a segurança estrutural ao longo da vida útil do edifício (VUE). Na construção de novos edifícios deve sempre existir uma junta de separação com os edifícios adjacentes. Sempre que entre edifícios adjacentes ou entre corpos do mesmo edifício, existam diferenças de altura superiores ao dobro da altura de um deles, e que o de menor altura tenha pelo menos quatro pisos, a junta de separação referida no n.º anterior deve ser dimensionada de modo a absorver os deslocamentos sísmicos TÍTULO IV SEGURANÇA, SALUBRIDADE E CONFORTO CAPÍTULO 2 SEGURANÇA ESTRUTURAL Artigo 48º Artigo 4º Exigências de segurança Intervenções em edificações Nas intervenções do nível I, as condições de segurança estrutural aplicáveis não sejam inferiores às existentes antes da intervenção. Nas intervenções dos níveis II e III devem ser garantidas, para as acções permanentes e sobrecargas, as condições segurança estrutural das edificações novas, mas combinando-as com as restantes acções variáveis com um coeficiente de segurança unitário. Nas intervenções do nível IV devem ser garantidas as condições de segurança estrutural aplicáveis às edificações novas. Nas intervenções em edifícios classificados, ou em edifícios incluídos em zonas de protecção, o nível de segurança a adoptar deve ser definido pela entidade tutelar da classificação,
TÍTULO V CAPÍTULO 1 CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO QUALIDADE E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO Artigo 67º Artigo 68º Artigo 6º Artigo 70º Artigo 71º Disposições gerais Qualidade do projecto Qualidade da execução Certificação da qualidade das edificações Economia da construção CAPÍTULO 2 CONSTRUÇÃO SECÇÃO I Artigo 72º Artigo 73º SECÇÃO II Artigo 74º Artigo 75º SECÇÃO III Artigo 76º Artigo 77º SECÇÃO IV Artigo 78º Artigo 7º Artigo 80º Artigo 81º Fundações e estrutura das fundações da estrutura Paredes Acabamentos Pavimentos Acabamentos Coberturas Acabamentos Instalação de equipamentos Acesso, circulação e protecção TÍTULO V (continuação) SECÇÃO V Artigo 82º Artigo 83º SECÇÃO VI Artigo 84º Artigo 85º SECÇÃO VII Artigo 86º Artigo 87º SECÇÃO VIII Artigo 88º Artigo 8º Tectos Acabamentos Acessos e circulações Acabamentos Componentes dos vãos Acabamentos Guardas Acabamentos CAPÍTULO 3 DEMOLIÇÃO Artigo 0º Artigo 1º Artigo 2º Projecto de demolição Demolição selectiva
TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO CAPÍTULO 1 QUALIDADE E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO Artigo 67º Disposições gerais Artigo 68º Qualidade do projecto Artigo 6º Qualidade da execução Artigo 70º Certificação da qualidade das edificações Artigo 71º Economia da construção Os projectos de execução devem ser elaborados, de acordo com o especificado na legislação aplicável para os projectos das obras públicas, A revisão de projecto de edificações novas e de intervenções do nível IV é obrigatória em obras correspondentes a área bruta de construção igual ou superior a 3000 m2. TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO CAPÍTULO 1 QUALIDADE E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO Artigo 67º Disposições gerais Artigo 68º Qualidade do projecto Artigo 6º Qualidade da execução Artigo 70º Certificação da qualidade das edificações Artigo 71º Economia da construção A garantia da qualidade da execução das edificações deve ser comprovada pela concretização de um plano de qualidade da edificação A concretização dos planos de qualidade e de monitorização e ensaio referidos no número anterior é obrigatória na execução de edificações novas e nas intervenções do nível IV, desde que a área bruta de construção seja igual ou superior a 3000 m².
TÍTULO V CAPÍTULO 2 CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO CONSTRUÇÃO SECÇÃO I Artigo 72º Artigo 73º Fundações e estrutura das fundações da estrutura Com vista a identificar as características relevantes para as fundações, deve ser realizado o estudo geotécnico do local de construção, a inserir no projecto de execução. Sempre que a edificação tenha quatro ou mais pisos acima do solo, deve ser também realizada uma prospecção geotécnica do terreno TÍTULO V CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO CAPÍTULO 3 DEMOLIÇÃO Artigo 0º Artigo 1º Projecto de demolição Artigo 2º Demolição selectiva As demolições que envolvam elementos estruturais ou estejam associadas a intervenções de nível III ou IV devem ser objecto de projecto específico As operações de demolição devem privilegiar uma demolição selectiva, e encaminhamento para situações de reutilização e reciclagem dos materiais
TÍTULO VI CAPÍTULO 1 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DUCTOS, PISOS E ESPAÇOS TÉCNICOS Artigo 3º Artigo 4º CAPÍTULO 2 Ductos Pisos e espaços técnicos ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Artigo 5º Artigo 6º Artigo 7º Artigo 8º Sistemas prediais de distribuição de água não potável Zonas sem sistemas de distribuição pública de água potável Instalações de água quente sanitária CAPÍTULO 3 DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS Artigo º Artigo 100º Zonas sem sistemas de drenagem pública de águas residuais CAPÍTULO 4 Artigo 101º CAPÍTULO 5 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Recolha de resíduos sólidos COMBUSTÍVEIS GASOSOS Artigo 102º Artigo 103º Instalações de gás combustível nas edificações CAPÍTULO 6 Artigo 104º CAPÍTULO 7 COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS OU LÍQUIDOS EVACUAÇÃO DE PRODUTOS DE COMBUSTÃO Artigo 105º Artigo 106º Artigo 107º Artigo 108º Evacuação dos produtos de combustão Evacuação dos efluentes dos equipamentos de cozinhas e similares Alturas das chaminés TÍTULO VI CAPÍTULO 8 Artigo 10º CAPÍTULO (continuação) DISSIPAÇÃO DO CALOR OU DA POLUIÇÃO PRODUZIDOS POR FONTES CONCENTRADAS ELECTRICIDADE Artigo 110º Artigo 111º Instalações colectivas, entradas e instalações eléctricas de utilização CAPÍTULO 10 TELECOMUNICAÇÕES Artigo 112º Artigo 113º Artigo 114º Redes prediais de telecomunicações Localização de antenas CAPÍTULO 11 Artigo 115º CAPÍTULO 12 Artigo 116º ASCENSORES, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES CORREIOS
TÍTULO VI CAPÍTULO 2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Artigo 5º Artigo 6º Artigo 7º Artigo 8º Sistemas prediais de distribuição de água não potável Zonas sem sistemas de distribuição pública de água potável Instalações de água quente sanitária A par do sistema de distribuição predial de água potável, pode ser instalada uma rede de água não potável para lavagens de pavimentos, regas, combate a incêndio e outros fins não alimentares, nomeadamente para aparelhos sanitários e equipamentos de lavagens, desde que salvaguardadas as condições de defesa da saúde pública. Os sistemas de distribuição de água potável e não potável devem ser totalmente independentes. Sempre que possível, deve ser feito o aproveitamento das águas das chuvas e de águas freáticas para utilização em sistemas prediais de distribuição de água não potável nas condições previstas nos números anteriores deste artigo. TÍTULO VII CAPITULO ÚNICO Artigo 117º Artigo 118º Artigo 11º Artigo 120º DURABILIDADE E MANUTENÇÃO Vida útil Concepção com durabilidade Manutenção Intervenção extraordinária
TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO CAPITULO ÚNICO Artigo 117º Artigo 118º Artigo 11º Artigo 120º Vida útil Concepção com durabilidade Manutenção Intervenção extraordinária. A vida útil de uma edificação, VUE, corresponde ao período em que a respectiva estrutura não apresenta degradação dos materiais.. A vida útil de cada componente da edificação deve ser definida pelo respectivo fabricante.. A VUE deve ser definida pelo dono de obra e caso tal não seja feito considera-se por defeito o valor de 50 anos.. Numa intervenção do nível IV, a VUE após a intervenção deve ser definida pelo dono de obra. TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO CAPITULO ÚNICO Artigo 117º Artigo 118º Artigo 11º Artigo 120º Vida útil Concepção com durabilidade Manutenção Intervenção extraordinária. A concepção com durabilidade implica: a) Concepção da estrutura para a vida útil da edificação. b) Concepção para reduzir os efeitos de degradação pelos agentes agressivos, nomeadamente os atmosféricos; c) Adopção de concepções flexíveis que permitam a substituição fácil dos componentes; d) Adopção de dispositivos de acesso que permitam realizar inspecções periódicas.. No âmbito do projecto de execução deve ser elaborado o Manual de Inspecção e Manutenção da Edificação (MIME): a) Inspecções correntes e especiais, b) Eventuais trabalhos de manutenção c) Eventuais peritagens técnicas e trabalhos de reparação.. Compete à entidade licenciadora a verificação da existência do MIME como peça do projecto de execução.
TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO CAPITULO ÚNICO Artigo 117º Artigo 118º Artigo 11º Artigo 120º Vida útil Concepção com durabilidade Manutenção Intervenção extraordinária Os proprietários devem assegurar a realização de inspecções periódicas correntes e especiais de acordo com o MIME. As inspecções periódicas correntes devem ser realizadas de 15 em 15 meses e, podem ser realizadas por pessoas sem formação específica. As inspecções especiais, devem ser entregues a entidades habilitadas para o efeito. As edificações sem MIME devem ser objecto de inspecções periciais pelo menos uma vez em cada período de oito anos. As inspecções periciais do número anterior são efectuadas por iniciativa do proprietário, devendo ser realizadas pelo município ou por entidades habilitadas para o efeito. Constitui requisito de validade para a licença de utilização o cumprimento do disposto nos números anteriores. Os resultados das inspecções devem ser arquivados pelo proprietário das edificações. TÍTULO VII DURABILIDADE E MANUTENÇÃO CAPITULO ÚNICO Artigo 117º Artigo 118º Artigo 11º Artigo 120º Vida útil Concepção com durabilidade Manutenção Intervenção extraordinária Os municípios podem determinar a execução das obras necessárias para corrigir condições deficientes de salubridade, segurança e anomalias decorrentes de intervenções que tenham alterado de forma inconveniente a configuração da edificação. Os municípios poderão determinar após inspecção pericial, a demolição total ou parcial das construções que ameacem ruína ou perigo público.
TÍTULO VIII CAPITULO ÚNICO SANÇÕES Artigo 121º Artigo 122º Artigo 123º Artigo 124º Artigo 125º Competência Contra-ordenações Montantes Sanções acessórias Dever de informação TÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 126º Artigo 127º Norma revogatória Entrada em vigor CONCLUSÕES 1. O RGEU ESTÁ COMPLETAMENTE DESACTUALIZADO 2. O RGE NÃO REVÊ MAS SUBSTITUI O RGEU 3. O ENQUADRAMENTO ORDENAMENTO DE TODA A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À CONSTRUÇÃO É URGENTE!